Muito Além de Crepúsculo - III

Um conto erótico de Panaiotis Stepanaiopoulos
Categoria: Homossexual
Contém 2311 palavras
Data: 14/10/2015 20:06:15

Docinho foi até aos dois para saber o que estava acontecendo. Marcel deu uma desculpa a tua amiga de que não aconteceu nada e que, de repente, havia perdido a motivação e não estava mais afim.

O rapaz, logo, saiu rapidamente da casa com Docinho não entendendo o que estava acontecendo. Fábio presenciou o “barraco” do amigo e foi correndo atrás de Marcel.

- Marcel. Espera!

- Você falou pra ele? Perguntou Marcel a Fábio

- Não! Claro que não.

Marcel acreditou que Fábio não tinha contado pra ele que eles estariam naquele lugar, pois olhava em teus olhos e o olhar do amigo contava a verdade.

- Mas... Como foi que ele descobriu? Indagava Marcel.

Os dois estavam encostados no carro de Marcel quando Bóris chegou até a eles para tentar explicar o porquê dele estar, coincidentemente, naquele lugar. Fábio deixou os dois conversarem a sós e tentarem lavar a roupa suja.

- Foi mal. Marcel. Eu juro que realmente não sabia que você tava aqui. Eu nunca tive intenção de estragar teu dia. Eu tava indo pra Curitiba, mas eu não queria pegar a Régis Bittencourt por causa do transito aí eu vim pela praia...Mas quando passei de Peruíbe, anoiteceu e resolvi esticar até aqui em Cananeia pra passar a noite.

Mesmo contando essa história que poderia ser convincente, Marcel não havia engolido a seco aquela história. Entrou no carro onde Fábio já estava no volante. Bóris pediu para que se fosse possível os dois conversarem e colocar tudo nos eixos. Mas Marcel foi muito convincente e ordenou que Bóris não o procurasse mais.

Na estrada Marcel, sequer, deu uma palavra. Nem para desabafar com teu parça. O garoto ficava olhando para o horizonte e pensando sobre a presença de Bóris na casa de Docinho. De volta a casa, Fábio perguntou ao amigo se ele não havia sido muito duro com o rapaz. Marcel dizia que não:

- Eu ainda acredito que foi coincidência, Marcel. Eu mesmo não gosto de pegar a rodovia...

- Com tanto boteco, bar... Ele justamente precisava ir lá a casa dela.

- Não sei. Vai ver que... Ele gosta daquilo e. Falaram que tinha uma casa assim e...

-Alguém vai sair de São Paulo e vir pra cá, sabendo que lá tem uma porrada de casas assim? Eu não aceito aquela desculpa. Tem alguma coisa nele.

Fábio sentou no sofá e foi logo perguntando coisas esquisitas sobre Bóris.

- Marcel. Você já viu o Bóris durante o dia?

- Agora que você falou disso... Eu nunca vi ele durante o dia, só na faculdade...e depois que ele me salvou do assalto.

- Eu o acho um pouco pálido, não acha?

- Você... Tá achando que ele é um vampiro?

- Não. É que... Ele é meio esquisito...Tava perto de onde você foi assaltado, agora isso...

- Não sei. Acho que vou dormir e pra gente voltar amanhã pra Sampa.

- Vai lá. Boa noite. Já vou também deitar.

Dias após o ocorrido, Marcel foi até a casa de Docinho para pedir desculpas sobre o que tinha ocorrido na praia. A amiga do rapaz disse que não precisava pedir desculpas, pois entendia o lado dele. Entretanto, a dona da casa queria saber quem era essa pessoa que tanto afligia teu amigo.

- Onde você o conheceu? Perguntou Docinho

Marcel contou desde o teu sonho que teve, na primeira noite. Das coincidências de após, esse sonho ele aparecer na faculdade e na hora em que ele foi assaltado. Curiosa, Docinho pediu para que o amigo pensasse o que ele achava dos sonhos que ele teve com Bóris.

Marcel acreditava que alguma ideia da tua cabeça que fizera com que ele se fixasse tanto em Bóris. Mas Docinho disse que, pela primeira vez, desde que havia sido traído por Irene, ele poderia estar apaixonado por aquele príncipe encantado. No inicio, o garoto havia retrucado sobre o que a transexual havia dito. Mas, depois Marcel pensou que aquilo não poderia ser uma extrema coincidência. Mais ainda, seria uma afirmação que a amiga do rapaz faria a ele:

- Você ainda vai procurar ele. E quando você for atrás dele, vai ver que ele será o amor da tua vida.

Marcel achou esquisita a frase de Docinho, mas ainda retrucou que ele não irá se apaixonar por ninguém e que sexo para ele será só pra lhe satisfazer e não como fruto brotado do amor entre duas pessoas.

Marcel e Docinho ficaram a tarde inteira conversando até que a noite chegara e ela teria que abrir a casa para mais uma noite de diversão. No inicio, perguntou a Marcel se ele não queria ficar na casa como teu convidado. Mesmo com uma proposta irrecusável, não a aceitou, pois queria voltar, logo, para casa e tua mãe deveria estar preocupada.

Chegando a casa, Marcel foi até o teu quarto e se trancou por lá. Deitado e olhando para o teto, pensava no que Docinho dissera e, principalmente, sobre o fato de que ele ainda ira procurá-lo. Enquanto isso, tua mãe bateu na porta e perguntou se ela poderia entrar e conversar com o filho. Marcel autorizou e ela, como qualquer mãe, perguntou a Marcel o que estava acontecendo e qual era o motivo dele estar tão apreensivo nesses últimos dias.

Assim como falou com Docinho, Marcel contou a mãe tudo que aconteceu entre ele e Bóris. Sem mencionar Docinho, o rapaz disse a mãe que aquele garoto poderia ser o novo amor da vida dele. Dona Célia, a mãe de Marcel, era uma leoa com teu filho. E se, ele sofresse, ela também sofreria.

Dona Célia acreditava em que o destino poderia ter unido aqueles dois e que poderia ser até que Deus o enviasse para que o rapaz se recuperasse da melancolia que ele sofreria desde o conturbado fim do relacionamento com tua ex-namorada.

Após a mãe sair do quarto, Marcel pensou um pouco e quando a mãe estava arrumando a sala, Dona Célia viu teu filho saindo em direção a porta.

- Vai aonde?

- Vou atrás dele. Quero falar com ele.

- Espera Marcel...

O filho nem esperou a mãe lhe dizer que o tempo havia virado e que estava para chover e que levasse, pelo menos, um guarda-chuva.

Assim que chegou na casa de Bóris. Marcel apertou a campainha da casa do rapaz. Demorou nem 15 segundos e o próprio abriu a porta para o rapaz.

Bóris estava pronto para dormir. Usava uma calça de pijama comprida da cor cinza escuro e uma camisa sem manga de botão, cujos estavam desabotoados até o segundo de cima para baixo. O garoto deu um pequeno sorriso assim que Marcel apareceu em sua casa. O convidou para entrar liberando a passagem da porta. Marcel entrou rapidamente e disse que precisava conversar com ele.

De inicio, Marcel se encantou com a casa em que Boris morava. Era um sobrado de dois andares. A sala parecia uma sala digna dos salões reais dos castelos europeus. Aliás toda a decoração interior tinha uma sensação de que você estaria em um castelo europeu do inicio do século XIX. As luzes da lâmpada foram instaladas como se fossem candelabros iluminados por velas, mas com uma potência mais fraca para dar a iluminação igual de velas.

Bóris convidou Marcel para sentar em sua sala. Ofereceu uma dose de uísque. O convidado aceitou numa boa e o anfitrião deu-lhe uma dose de uísque duplo para beber.

Enquanto os dois se acertavam para que episódios como esses não acontecessem mais, o céu começou a romper seu silêncio. Os trovões anunciavam o choro dos céus. A chuva começou de forma forte e isso impediu que Marcel pudesse retornar para casa.

O pai de Bóris havia, anteriormente, levado o carro para o conserto e por isso não podia levar o amigo de volta a sua casa.

- Minha mãe vai ficar preocupada comigo. Disse Marcel

- Quer que eu ligue pra ela pra dizer que você tá aqui?

- Não precisa. Ela sabe que eu tô aqui.

- Pra quê se preocupar? Fique aqui até a chuva passar.

Sem alternativa, Marcel decidiu ficar na casa de Bóris. Para animar um pouco o convidado, o anfitrião resolveu colocar uma música para que o garoto se acalmasse. Perguntou se Marcel tinha alguma preferência musical. Respondeu que era eclético e qualquer música ele curtitria. De repente, Bóris colocou uma música clássica para acalmar e relaxar o amigo.

Marcel, estranhamente, lembrou do som que saia da vitrola personalizada (Um aparelho eletrônico que se assemelhava as antigas vitrolas musicais). Era um som familiar mas não se lembrava de onde escutara aquela música.

- Desculpe Bóris. Mas...Essa é...

Bóris logo respondeu

- Minha favorita. A sinfonia noturna de Chopin.

Marcel quando descobriu que era a canção que embalava o amor entre ele e Bóris nos sonhos logo se assustou e deixou cair o copo de uísque que segurava em uma de suas mãos. O copo se espatifou no chão. O garoto foi se abaixando e se lamentando pelo ocorrido.

- Me desculpe Bóris. Eu me distrai....

- Não! pode deixar. Dizia Bóris abaixando até o copo quebrado.

Quando as mãos dos dois se tocaram, magneticamente seus olhares foram se estabilizando no foco de um do outro. Os olhares dos dois foram brilhando assim que ambos miravam um ao outro. Os olhos negros de Marcel, que pareciam pérolas negras, davam um brilho com o reflexo dos olhos azuis de Bóris que passou uma de suas mãos até o rosto do amigo.

Marcel acariciava teu rosto na quente e grande mão do rapaz que passava na alva e lisa pele do amigo. Marcel encostou sua cabeça no peito de Bóris que abraçava fortemente ao garoto.

Lentamente, ao som de Chopin, os dois começaram a dar passos lentos como se estivessem dançando. Assim que Marcel olhou novamente para os olhos de Bóris, o rapaz tomou a iniciativa de encostar seus lábios com a de Marcel. De inicio, ambos começaram a sentir o cheiro e o perfume de ambos. Marcel sempre se perfumava quando saia e para ir até a casa de Bóris não foi diferente. Já Bóris tinha um cheiro dos campos floridos do interior da França onde são produzidos os melhores perfumes.

Os lábios finalmente se tocaram e um beijo tímido, porém caloroso foi dado e a intensidade da paixão começou a semear no coração dos dois rapazes.

Após iniciarem com um tímido beijo, em seguida as bocas de ambos foram se acalorando e dando beijos mais ardentes e provocantes. Bóris começou a beijar o pescoço do amado que acariciava os alvos cabelos do príncipe. EM seguida, os dois voltaram a se beijar até que Bóris, rapidamente, pegou Marcel em teu colo e o levou até o teu quarto. No caminho, Marcel abraçava fortemente ao seu amado e Bóris carregava Marcel como se fosse um pai levando teu filho que dormira até a tua cama.

Assim que chegou ao seu quarto, Bóris sentou Marcel em tua cama e começou a tirar a tua camisa. Em seguida, rapidamente, desabotoou a camisa do pijama e ficou, somente, com a calça.

O amado de Bóris acariciava tuas mãos no corpo do príncipe que, enquanto beijavam calorosamente, retirou suas calças e permaneceu totalmente nu e deitou teu amado em sua cama consigo em cima do garoto.

As luzes do quarto pareciam estar iluminadas por velas começaram, de repente a dimunuirem a intensidade depois que Bóris abaixou o brilho das luzes. De cueca, Marcel voltava a beijar seu amado e permitir que o mesmo brincasse com teu corpo passando a língua no pescoço. Depois nos mamilos até fazer um caminho até o teu pau. Bóris brincava com a pica do rapaz colocando-a com a cueca ainda em Marcel. Depois de brincar um pouquinho com isso, retirou lentamente a única parte que vestia Marcel e começou a se deliciar com o pau do amado.

Marcel atingia o orgasmo assim que Bóris brincava com tua tora. Simultaneamente, Bóris mantinha a pica do amado em sua boca e passava uma de suas mãos no trabalhado corpo do garoto. Marcel aproveitava que os dedos do teu príncipe estava próximo a tua boca, pegava o dedo indicador e chupava intensivamente.

Depois de um bom tempo mamando e desejando aquela linda parte de Marcel, Bóris levantou as pernas do garoto e começou a lubrificar seu lindo, rosado e apertadinho cú. A língua quente do príncipe encantado deixava Marcel louco e Bóris parecia uma criança lambendo o fundo de uma panela de recheio de um bolo. A língua de Bóris se alternava entre enfiadas naquele rabo e uma lubrificação completa como se estivesse pincelando aquela parte lisinha e alva do rêgo de Marcel.

Depois de um delicioso cunete, Bóris deu um beijaço de língua no amado e Marcel resolver experimentar uma de suas posições preferidas, a de cowboy. Deu uma rápida mamada no pau de Bóris, que era exatamente igualzinha o que via nos sonhos, e o mesmo brincava com teu cuzinho massageando e apalpando.

Marcel montou em cima de Bóris e começou a cavalgar naquele garanhão dominador. Bóris ficava louco com tua vara sendo pressionada pelo apertado cu do amigo e Marcel se delirava e começava a gemer em cada movimento daquela deliciosa cavalgada.

Para não cair, Marcel segurava nos peitorais do loiro delicioso e Bóris passava suas mãos no corpo daquele garoto que parecia um peão de verdade domando uma fera.

Marcel intensificava mais a velocidade da cavalgada até que Bóris não aguentou mais e despejou teu jato de porra no rego do amado. Bóris, mais uma vez, enfiou tua linda boca no mastro de Marcel para beber aquele quente néctar que saía do pau do amado. O príncipe se lambuzou com aquele creme e Marcel resolveu “limpar” beijando aquela boquinha melada. Cansados, os dois acabaram se abraçando no final, com Bóris deitando embaixo e Marcel em cima. O príncipe fazia silêncio abraçando o garoto enquanto que o mesmo caira no sono no peito quente do amado.

FIM DA PARTE 3


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