A funcionária (parte 1)
Olá. Nunca imaginei escrever um conto neste espaço. Más, já a bastante tempo venho amadurecendo a ideia de contar aqui uma história que começou a acontecer comigo a cerca de 3 anos. Vou dividir este texto em mais de uma parte para que ele não fique tão longo (duas ou três). Na verdade, vou escrever a primeira e se houver receptividade continuo.
Claro, como se costuma fazer aqui, vou usar nomes fictícios afim de preservar a identidade dos envolvidos. Pois bem. Tudo começa quando na praça central da cidade onde moro e trabalho, dividindo um escritório de advocacia com dois outros colegas, depois de muitas idas e vindas nos arredores do local, um olhar despretencioso me chama a atenção.
Em uma pequena e acanhada portinha a uns 200 metros do escritório funciona uma pequena loja, uma financeira na verdade, onde se faz empréstimos em geral. Em uma manhã comum, paro para cumprimentar um amigo em frente a esta loja e ao olhar na sua direção, me deparo com uma morena clara,de cabelo castanho, parecia ter uns 25 anos, sentada atrás da mesa. Era a atendente,que nesse momento .não tinha nenhum cliente.
Como podólatra que sou rapidamente desviei discretamente os olhos para baixo para ver seus pés. Foi aí que até perdi o fõlego ao notar que ela estava descalça. Embaixo da mesa, ao lado seus pés, um tênis branco com as meias guardadas dentro. Seus pés eram do tipo daqueles que eu considero ideais, perfeitos. Finos, com dedos longos, relativamente grandes e branquinhos.
Depois de ficar uns 30 segundos paralisado, voltei a me concentrar no que meu amigo falava e procurei não olhar de novo a moça e dar mais bandeira. No dia seguinte passei novamente e outra vez estava ela descalça. Derta vez de um sapato de salto marrom. Assim foram passando os dias e os calçados ao lado dos seus pés, cada dia um diferente, mas sempre descalça. Eram visões rápidas que para mim valiam como um século.
Não teve jeito. Inventei uma história de que estava precisando de um empréstimo para ser atendido e estar mais perto de seus pés. Ela me atendia com a maior naturalidade.descalça. Ao fim da conversa, disse que voltaria depois para fechar contrato. Antes de sair, perguntei: Você trabalha sempre assim, descalça? Ela respondeu que sim, que a dona do comércio era sua tia que permitia que ela trabalhasse bem a vontade. Então, ela preferia assim.
Se vcs gostarem e comentarem eu continuo