Amiga da Mamãe: A Oportunidade
- Aconteceu alguma coisa? – Perguntei quando ela apareceu toda pronta.
- Ainda bem! Estava te procurando na casa toda! – Ela disse enquanto vasculhava a jarrinha sobre mesa de canto, onde guardávamos as chaves. Finalmente achou a do carro.
- Estive aqui a manhã toda... Na verdade, a senhora passou da porta para o corredor duas vezes, faz cinco minutos. Estava tão apressada que nem me viu. – Indiquei o trajeto com o dedo.
Ela deu de ombros.
- Preciso que você cuide da casa, Edu. Tenho uma emergência chegando daqui a pouco no hospital e provavelmente só volto amanhã. –
Foi minha vez de dar de ombros. Não era atípico que as emergências roubassem as folgas da minha mãe, mesmo que as de domingo. As pessoas não escolhem o dia de ficar doentes do coração, afinal.
- Caso grave? – Me permiti perguntar, enquanto ela conferia se tinha tudo que precisava na bolsa.
- Um politico, foi só o que me disseram. Não sei qual, mas a família me pediu pessoalmente para acompanhar. Provavelmente vou passar a noite em claro e vai ter cobertura da mídia. – Ela suspirou, fechando a bolsa. – Declarações, relatórios... Aquele inferno todo. –
Me deu um beijo no rosto, algumas recomendações e saiu em disparada pela porta.
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Quando ouvi o som do portão da garagem fechando e me vi finalmente sozinho, parei para replanejar o dia.
Um delivery de almoço, alguns filmes e talvez...
O interfone tocou. Uma, duas, três vezes... Na quarta, eu já estava na porta para saber do que se tratava.
- Quem é? – Perguntei pelo aparelho.
- É a Sandra. – A voz meio distorcida pelo fone retornou.
Sandra. Que agradável surpresa!
Abri a porta e ela estava lá, de calça legging e blusa solta. Deduzi que vinha da academia.
- Cheguei de táxi. – Ela informou, sem que eu perguntasse. – Pode me ajudar com a bolsa, bebê? –
Bebê. Ela frequentemente me chamava daquele jeito. Normalmente não gostava que menosprezassem meus 19 anos sendo chamado de bebê, mas para Sandra eu alegremente abria uma exceção. Na sua vozinha sensual a palavra tomava uma maravilhosa conotação erótica.
Mas havia uma grande bolsa na calçada, de fato. Sinal de que ela havia chegado para passar dois ou três dias, como fazia de vez em quando. Sandra e minha mãe eram muito amigas, embora diferissem em idade por mais de 10 anos, em especial pelo fato de as duas terem se divorciado praticamente na mesma época e por isso, criado uma espécie de vinculo por afinidade. Desde então viraram irmãs siamesas.
- Liguei para sua mãe no caminho, mas ela não atendeu. Ainda está dormindo? – Me perguntou enquanto eu ajudava-a com a bagagem.
- Ela saiu faz 15 minutos. Problemas no hospital. – Respondi.
Sandra estancou a meio caminho.
- Se eu soubesse, não teria vindo... Você está sozinho? –
Balancei a cabeça afirmativamente.
- Sei... – Soou estranhamente vaga.
- Mas não tem problema, acho que ela chega logo. – A mentira simplesmente brotou da minha cabeça. – Eu te ajudo a colocar a bolsa lá no quarto. –
Aqui vale ressaltar duas coisas. A primeira é que não acredito em coincidências, de modo que tudo que acontece apresenta uma gama de possibilidades para um sujeito atento e corajoso o suficiente para aproveita-las. A segunda é que de todas as amigas que frequentavam nossa casa, Sandra era de longe a que eu achava mais bonita. Talvez por estar bem abaixo da média de idade ou por causa do tesão acumulado que eu tinha por vê-la, vez ou outra, com pouca roupa. Eram camisolinhas curtas de dormir, decotes generosos das blusas que usava quando estava mais à vontade e até biquínis minúsculos na nossa piscina durante as tardes de calor. Não importa se uma ou outra. O fato é que eu frequentemente a homenageava durante meus banhos mais demorados.
Finalmente instalada no antigo quarto do meu irmão mais velho, já casado, Sandra desceu para a sala de estar ainda secando os cabelos do banho tomado e informando que faria alguma coisa para comermos. Detive-a por um par de minutos para contar a historia do politico doente, fingindo que havia recebido-a há poucos segundos. Julguei que ela já devia estar acomodada demais para resolver voltar para casa.
- Seremos somente eu e você hoje, então. – Ela disse em tom de brincadeira.
Arrepiei-me todo ao ouvir aquilo.
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Já na cozinha ,enquanto ela procurava um pouco de inspiração para decidir o que cozinharia, desatamos numa conversa.
- E as namoradas, bebê? – Tentar me constranger era um de seus esportes favoritos.
- Estão todas bem, obrigado. – Era a minha resposta padrão. – E os seus? –
- Andam desaparecidos já há quase um ano. – Sandra soltou sem mais nem menos.
- Um ano de seca? – Interroguei-a com genuína surpresa.
- Os relacionamentos vão diminuindo conforme o tempo vai passando, bebê. –
- Até pra você? –
- Como assim? – Ela virou-se para mim, curiosa.
- Como assim o que? –
- Como assim, “Até pra você”? –
- Ahh. Quero dizer, uma mulher como você. – Tentei adequar a frase.
Sandra ficou calada, esperando que eu continuasse.
- Quero dizer, uma mulher tão bonita quanto você. – Disse da forma mais clara que consegui, dessa vez.
- Bonita, é? Não precisa me enganar, bebê. Devo parecer a mãe das suas novinhas. –
Uma oportunidade, finalmente.
- Está de brincadeira? Você é muito mais bonita que as meninas que eu conheço. – Retruquei, não sem alguma sinceridade. Sandra estava já com seus 31 ou 32 anos, não me recordo, e possuía ainda a beleza, embora fosse de um tipo mais mulherão, ao invés de ninfetinha. Seus olhos eram castanhos e o rostinho meio redondo, com traços suaves. O cabelo era um amontoado de cachos loiros agradavelmente desorganizados que minha mãe muitas vezes chamava de “cabelo de leoa”, embora eu desconheça se realmente é essa a nomenclatura dos salões. Seus seios, bem generosos e ainda firmes, e o corpo cheio de curvas, conservado contra os anos graças à academia, representavam perfeitamente a voluptuosidade da mulher brasileira. Barriguinha lisa, cintura fina, coxas grossas e bunda empinada.
Se ficou de alguma forma constrangida com o elogio, Sandra dissimulou bem.
- Um mentiroso. E ainda por cima, nem sequer dos bons. – Me acusou.
- Você não tem se olhado muito no espelho, não é? – Devolvi.
Rimos juntos.
- É brincadeira. Sei que sou gostosa. Só não ando tendo muito tempo para sair e caçar um namorado. – Ela disse, finalmente. – Pode me chamar de metida, vai lá. –
- Não é crime falar a verdade. Também te acho gostosa. –
Novas risadas. Mas dessa vez, percebi que ela me olhou um pouquinho mais.
- Vocês estão chamando de MILF hoje em dia, não? –
- Só se tiver filhos. – Retruquei.
- Nesse caso, não. Só faço para me divertir mesmo. -
- Gosto muito de me divertir, também. – Me apressei a acrescentar.
Ela só sorriu, sem ter o que responder. Bom sinal? Fique pensando nisso pelo resto da tarde, que se desenrolou desse jeito. Eu jogando verde e ela se esquivando o tempo todo. Ao menos não mostrava aborrecimento pelas minhas investidas, que cada vez mais ficavam contundentes.
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Quando caiu a noite optei por uma nova tática.
Ela estava na cozinha, comendo um pouco de chocolate.
- Baixei um filme, quer assistir comigo? –
- Que filme? De terror? – Sandra se apressou a perguntar. Eu sabia que ela morria de medo de filmes de terror, ou qualquer outra coisa sobrenatural.
- Suspense. Mas não tem nada de terror. – O filme era oportunamente a historia de uma mulher que tem relações com um cara bem mais novo. Não é meu tipo de filme preferido, mas na hora achei bastante adequado provocar.
- Então vou fazer pipoca e levo para a sala. –
- Na sala não. – Manobrei para longe dessa ideia. – Não é todo dia que tenho a oportunidade de ter o quarto da minha mãe disponível. A TV é do mesmo tamanho e tem o ar-condicionado. –
Sandra pensou um pouco, mas acabou concordando. Subiu junto comigo, mas foi primeiro para o seu quarto, enquanto eu preparava tudo. Quando voltou, estava usando só um baby doll rosa, de tecido finíssimo, que me deixou de barraca armada instantaneamente. Quase a ataquei quando entrou. Só não o fiz porque ela correu logo para baixo do edredom.
Vislumbrei um sorrisinho sacana no canto de sua boca, posso jurar.
Nem bem apaguei as luzes e iniciei o filme, ela pôs-se a reclamar.
- Está muito frio, bebê. –
- Chegue mais perto, então. – Disse brincando.
Qual foi minha surpresa, quando ela colou em mim! Acomodou-se numa posição em que eu praticamente a encoxava. Meu pau, que já estava duro, ficou a ponto de estourar cueca e calção.
E a safada, achando pouco, de vez em quando dava uma reboladinha e encaixava meu caralho ainda mais entre suas nádegas.
Quando começou uma cena de sexo e os gemidos da atriz tomaram conta do quarto, não aguentei e passei o braço por cima de Sandra, enchendo a mão num dos seus peitões deliciosos, que estavam muito acessíveis pelo decote da roupa. Senti a quentura e a maciez de sua pele.
Surpreendentemente, ela tratou logo de me deter. Afastou minha mão, levantou-se e foi ao banheiro. Trancou-se lá dentro, me deixando sem entender, e só saiu alguns minutos depois, mais recomposta. Ainda estava com o rosto afogueado, entretanto.
Ao menos me deu tempo de sacar a cueca e jogar por baixo da cama, ficando apenas com o calção para cobrir o sexo.
Sandra veio deitar-se outra vez, e para me confundir ainda mais, na mesma posição anterior.
- Volta o filme um pouquinho, bebê. – Disse como se nada tivesse acontecido. – Na parte em que eles estavam transando. –
Obedeci meio atordoado pelas mudanças bruscas de atitude, mas ao mesmo com mais tesão ainda.
Os gemidos recomeçaram.
- Ela é gostosa, né? – Sandra comentou. Por baixo do edredom, meu falo se acomodara outra vez bem no meio da sua bunda. – Geme igual a uma cadelinha no cio. –
- E você não? – Perguntei.
- Às vezes sou meio escandalosa... Depende muito do tamanho da ferramenta. –
Fiquei maluco ao ouvi-la falando daquele jeito.
- A minha é suficiente? –
- Como é que eu vou saber? – Ela fez vozinha de inocente.
- Não está sentindo? –
- Não sei do que você está falando. –
Empurrei meu corpo ainda mais contra o dela, mas Sandra afastou-se até retomar a distancia inicial e deu uma reboladinha, para recolocar-me na posição que queria. Uma brincadeira? Eu não conseguia entender o joguinho, porém resolvi me submeter por quanto tempo aguentasse. Estava uma delicia, de qualquer forma.
Mas o filme acabou, e quando começaram os créditos ela teve uma atitude diferente da que eu imaginava. Levantou-se, acendeu as luzes e anunciou que estava indo dormir.
- Até amanhã, bebê. – Disse, quando terminou de arrumar o lado que ocupara.
Pulei da cama nessa hora.
- Pera aí! Vai me deixar na mão? – Prrguntei desesperado. Pensei que iria me dar bem!
- Como assim? – Sandra fez-se de desentendida, me deixando ainda mais puto.
- Como assim? – Repeti sua pergunta. – Ficamos o filme todo nos esfregando, eu aqui de pau duro, e você fugindo de mim a noite toda. O que está acontecendo? –
Ela abriu a boca e fechou, sem emitir som.
- Olha só como eu estou. – Abaixei o calção e deixei meu pênis finalmente livre, apontando para o teto.
- Edu, guarda isso. – Sandra adotou uma postura mais séria. – Por favor. –
- Por quê? Você não estava gostando de sentir ele? –
- Era só brincadeira. – Sandra não tirava os olhos do meu membro. – Eu estava só... Você ficou o dia todo jogando umas indiretinhas e eu pensei que seria divertido se... Foi um erro, eu sei, mas... -
Ficou tentando se explicar, mas eu não estava nem aí para saber. Estava era morrendo de tesão e queria fazer alguma coisa a respeito.
- E agora? – Perguntei.
- Bate uma punheta...Sei lá. – Ela sugeriu, ainda me olhando.
- Bate pra mim, então. – Mandei a contraproposta.
- Nem pensar. –
- Vai dizer que não está com vontade? – Comecei a me masturbar devagarzinho. – Não conto pra ninguém, eu prometo. Só dessa vez. –
Podia sentir seu conflito interno. Só mais um pouquinho e ela cederia.
- Não posso. A sua mãe... –
- Nunca vai ficar sabendo. –
Ficamos trocando olhares por alguns segundos que mais pareceram horas.
- Só uma punheta. – Ela concordou, se aproximando para sentar na cama. Tratei de me livrar do calção, que estava preso a meio caminho, entre minhas pernas, e fiquei em pé, de frente para ela.
- É bem grandinho. – Sandra comentou, pegando no meu pau. Que delicia era sentir sua mãozinha macia envolvendo meu comprimento! Lambeu as mãos para lubrificar e então começou a fazer os movimentos de vai-e-vem. Hora por toda a base, hora concentrando só na glande. Fui à loucura quando ela usou a outra mão para acariciar meu saco, enquanto me masturbava daquela forma.
- Me deixa pegar os teus peitos. – Sugeri.
- Hã? –
- Deixa eu ficar acariciando eles um pouco, pra gozar mais rápido. –
- Não sei, não... –
- Que mal pode ter? – Argumentei
Ela estava sentindo um prazer absurdo, pude perceber. Não me negaria nada naquela noite.
Sandra tirou as alças da roupa para conseguir deixar os seios livres. Nem foi preciso muito esforço, eles praticamente pularam para fora do decote. Eram grandes, do tamanho de melões talvez, com pequenas auréolas claras e biquinhos já acesos. Agarrei-os e comecei a massageá-los enquanto recebia a punheta. Me segurava o máximo para não ceder.
- Que fogo hein! Pretende gozar ainda hoje? – Sandra brincou.
- Talvez se você... –
- Lá vem. – Ela deu um sorriso.
- Talvez com um boquete resolva. –
Dessa vez ela não se preocupou nem em fingir recato. Caiu de boca no meu pau, numa chupada fenomenal. Acariciou glande, base e bolas com vontade, sem deixar faltar em nenhum centímetro. Deu um banho de língua no meu falo, fez garganta profunda e de quebra ainda me incentivou a foder sua boquinha. A famosa completona.
Explodi finalmente, gozando até não poder mais. Ela, como boa puta, engoliu tudo.
- Dez minutinhos e estou pronto para... – Fui já dizendo enquanto me aproximava para iniciar um sexo oral nela, mas fui rechaçado.
Sandra pôs-se em pé, agarrou meu pau já desfalecendo e disse que aquele era nosso combinado. Desejou-me boa noite e saiu rebolando pela porta do quarto, deixando-me intrigante misto de satisfação e contrariedade.
Amanhã tem mais ou acabou por aqui? Foi a pergunta que ficou na minha cabeçaObrigado pela leitura. Esse conto consiste numa pequena trama que terá mais uma ou talvez duas partes para apresentar seu desfecho. Eles logo serão lançados e postarei aqui o link, para os que se interessarem por acompanhar.
Um abraço, Edu.