O que é o amor! 9ª Parte

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Heterossexual
Data: 16/08/2015 01:54:20
Nota 9.88

Durante os trinta minutos que se seguira eu estava em estado de choque diante a realidade que se pusera diante de mim. Acredito ter levado umas chacoalhadas de um dos seguranças quando voltei a dominar minhas ações, porque ele comentou com o seu colega que eu estava de volta. Estávamos no interior de carro preto que, pela intensidade do filtro nos vidros deduzi que fosse o mesmo que sempre via por perto quando estava em companhia de Bruna nos últimos dias. Fiquei imaginando o imponderável de tudo isso: Bruna passou a ser seguida por seguranças depois de ameaçada por meu tio e fora sequestrada, coisa que jamais estivera sequer próximo de acontecer antes de ter segurança.

... Ameaçada por meu tio... Meu cérebro registrou essa informação, mas deixou em segundo plano.

O segurança me informou que um de seus colegas nos seguia dirigindo meu carro, se desculpando por ter tomado a iniciativa, já que eu não estava em condições de tomar uma decisão. Concordei com ele quanto a isso e perguntei onde íamos?

– Estamos voltando para a faculdade, vamos fazer perguntas para as pessoas que conseguirmos conversar. – Em seguida, me olhando fixamente, completou, – espero contar com sua cooperação para isso.

– Lógico coopero. E estamos voltando de onde?

– Da delegacia. E antes que você pergunte, não puderam ajudar em muito, eles só poderão agir depois e se houver contato por parte dos sequestradores ou passado vinte e quatro horas sem nenhuma notícia da menina.

– E vocês vão investigar por conta própria?

– Entre nós há policiais que fazem bico e eu sou ex policial, então vamos ver se dá para usar essa experiência para ajudar, afinal, nosso emprego está em risco e nossa reputação também. Não é nada bom ter um cliente sequestrado quando se é segurança. – Depois de uma breve pausa, olhando para mim, decretou: – Mas a sua situação também não é das melhores. Afinal, você foi namorado da vítima, se separou nela e no dia que se reaproximou deu uma tremenda surra nela.

– Eu não dei surra nela não.

– É, já que foi uma surra consensual, – parou de falar quando seu parceiro que estava ao volante começou a rir, olhou sério para ele e depois se voltou para mim, – mas qualquer policial vai ter colocar como suspeito assim que começar a investigação.

– Eu não sabia de nada e você sabe disso. Estávamos juntos no estacionamento.

– Sei que você não sabe de nada. Mas, acredite em mim, você não está na situação de simples observador, então, trate de cooperar.

– Cara, a primeira coisa que eu desejo agora é que você esteja enganado e a Bruna apareça e a segunda é que, se ela for mesmo sequestrada, que a encontremos antes que algo grave aconteça.

Ele deve ter acreditado em mim, pois apenas explicou que minha cooperação era essencial e pediu para que eu contasse tudo que lembrava. Comecei a falar de ter ido à faculdade dois dias atrás apenas para encontrar Bruna e iniciarmos as pesquisas, mas ele me interrompeu que isso eles já sabiam, incentivando-me a retornar ao tempo que namorávamos. Se tinha alguém que não gostava dela, ou se gostava e foi colocado de lado.

... Alguém que gostava e foi colocado de lado... Aline! “Mãe, por que você pagou à Aline para viajar comigo...” Pergunta que fiz a minha mãe, “... não penso que aquela Aline seja de confiança...”, dito para mim por Edna.

Esses fatos foram tomando forma na minha cabeça e foram se juntar à informação arquivada antes: ... Ameaçada por meu tio... Como por um passe de mágica, uma idéia se formou em minha mente. O segurança, acostumado que era a interrogar aos outros, prestava atenção em mim e notou alto, tanto é que, quando olhei para ele, disse esperançoso:

– Se não estiver enganado, você acabou de formar uma teoria. Vamos lá, vomite tudo.

– Mas pode ser um absurdo.

– Deixe que eu decida isso. Apenas me fale o que está se passando em sua cabeça.

Contei então para ele o que acabara de pensar. Ele não se surpreendeu com as informações que dei sobre Aline e nem do meu tio, porém, o fato de minha mãe poder estar envolvida com o sumiço de Bruna era a novidade.

– Vamos por parte. Onde estão essas pessoas que você falou?

– Meu tio na empresa dele. A Aline não foi à faculdade hoje, a Edna foi e ainda deve estar por lá e minha mãe deve estar na casa dela.

– Repita isso, a Aline o que?

– Não foi na faculdade hoje.

– Como falar com ela, você tem o número do celular dela?

– Não. Tinha, mas apaguei. Mas sei onde ela mora.

Ele pediu que eu desse o endereço e ordenou ao seu colega que dirigia que nos levasse até lá. O trânsito estava carregado e levou mais de quarenta minutos para chegarmos. Ester me atendeu, pois o segurança achou que seria melhor eles só se mostrarem se fossem preciso ‘espremer’ a moça. Não gostei do termo que ele usou e fiquei aliviado quando a mãe de Aline disse que ela não estava, porém, quando ela informou que eu deveria saber disso, pois sua filha tinha ido, como fazia todos os dias, para a faculdade. Agradeci e voltei rapidamente para junto aos seguranças que haviam estacionado o carro em uma rua transversal. A informação de Aline ter ido à faculdade e não ter chegado lá era sintomático.

– Vamos para a empresa do seu tio. – disse o segurança.

Perguntei os nomes deles e ele disse laconicamente: Eu sou o João Carlos, esse aí é o Luiz Carlos e o que está dirigindo seu carro é o José Carlos. Olhei para ele com expressão de dúvida e ele sorriu e disse que, como não sabiam que ações seriam obrigados a empreender naquele dia, seria melhor eu não saber o nome verdadeiro deles.

Não foi surpresa nenhuma a informação que recebemos da secretária de meu tio que ele não havia ido trabalhar naquele dia, negando-se a acrescentar qualquer outra. A pedido do segurança, contei que tínhamos a casa de praia e meu tio possuía um sítio. Eles perguntaram sobre os caseiros e descartaram a casa de praia, pois lá havia um casal que dia sim, dia não, iam até a propriedade verificar se estava tudo certo e fazerem a faxina quando necessário. Meu tio não arriscaria a levar alguém para lá contra a vontade da pessoa. O sítio era pior ainda, pois lá morava um caseiro, entretanto, poderia ser o caseiro cúmplice de meu tio e, como não era longe, fomos até lá. O caseiro nos atendeu sem demonstrar surpresa nenhuma, deixou que entrássemos na casa vazia, sem o indício de ter tido qualquer visitante nos últimos dias. João Carlos fez uma ligação pra Bertioga e conseguiu convencer a um colega que fosse até a casa de praia. Enquanto voltávamos para a faculdade, o amigo ligou dizendo que a casa estava vazia, mas que ele iria ficar de olho.

As conversas que tivemos na faculdade não ajudaram em nada. A moça que vira Bruna ir em direção ao meu carro não prestara atenção em mais nada e não pode acrescentar nenhuma informação a mais. De resto, ninguém havia notado nada de anormal até que, falando com o encarregado do estacionamento, ele afirmou ter visto Aline dirigindo um carro chique, segundo ele, antes do início da aula e ter saído meia hora depois, ainda na direção. Ele disse que estranhou, pois sempre a via chegar de carona com alguém e nem sabia se ela teria seu próprio carro. Como eu sabia que ela não tinha, a informação ganhou uma importância maior, pena que o funcionário não tinha anotado a placa e só pode dizer que era um carro prata, importado e grande.

De posse a essa informação, recorremos à segurança da faculdade para olharmos as imagens das diversas câmeras esparramadas por toda a faculdade. Eu achava que nosso interesse ficaria restrito aos aparelhos do circuito que cobria o estacionamento, mas João Carlos disse que todos eles deveriam ser examinados, pois alguma outra poderia ter filmado alguém mais se aproximando de Bruna ou ao lado de Aline. Com isso, se passaram mais duas horas que foram consumidas em consultar imagens de câmeras, entre lanches e cafezinhos. O carro ao qual o segurança se referia logo foi visto e identificado por ele. Tratava-se de um Citroen C4 Lounge, prata e, para a alegria dos Carlos, a placa bem visível. Um telefonema para um “conhecido” da Delegacia, uma promessa de um presentinho e a ficha completa do proprietário do carro. Meu mundo caiu quando vi o nome, endereço e até a foto da Jane. Sim, ela própria, minha mãe. Perdi o chão e João Carlos percebe que tinha que tomar uma atitude drástica, pois agora estava claro que não era um sequestro visando dinheiro, mas sim a ação de um psicopata. Assim, ele fez que eu voltasse ao mundo real com uma simples pergunta, a quem eu desejava proteger naquele instante, minha mãe ou Bruna.

Não tive um segundo de dúvidas e perguntei para ele.

– O que eu devo fazer?

– Não há mais dúvidas sobre duas coisas. Sua mãe não vai querer te ajudar, pois o que você me contou coloca a ela sobre o domínio completo de seu tio. A outra é que ela tem as informações que precisamos.

– Então vamos falar com ela?

– Você tem certeza que quer ir? Pode ser que ocorra algo que você não queira ver.

Fiquei imaginando o que aqueles brutamontes poderiam fazer com minha mãe, porém, ao mesmo tempo, me veio a lembrança de Bruna em poder de meu tio. Então falei para ele que estava disposto a colaborar.

– Mesmo assim, é melhor que você fique longe disto.

– Nada feito. Eu ainda tenho acesso à garagem e as chaves do apartamento. Eu indo junto, não será preciso que vocês apareçam. Afinal, a polícia ainda não está agindo oficialmente.

– Isso é verdade. Se as circunstâncias fossem outras, eu não aceitaria sua oferta, mas do jeito que está, vamos logo. Aonde se encontram as chaves?

– Junto com as chaves do meu carro. No carro também está o controle do portão que dá acesso à garagem.

Então vamos rápido. Pelo celular João Carlos solicitou que o segurança que ainda cuidava do meu carro ou trouxesse até nós e depois orientou ao outro que pegasse o seu colega depois que esse me entregasse o carro e nos seguisse. Ele iria comigo. Em poucos minutos já seguia rumo a minha casa enquanto o agora investigador João Carlos, pois diante das evidências encontradas ele conseguira envolver a polícia civil no caso e passara a agir como um agente da lei em vez de um simples segurança. Durante todo o percurso, deu ordens, solicitou informações e, quando chegamos à entrada do prédio onde meus pais moravam, três jovens se posicionavam próximo ao portão de acesso à garagem como se estivessem encontrado ali por acaso, porém, assim que acionei o controle remoto e o portão começou a abrir, eles andaram rapidamente em direção ao prédio e sumiram dentro do estacionamento. Quando cheguei à vaga que sempre usava, não pude estacionar, pois outro veículo já ocupava o espaço:

– De quem é esse carro, você sabe? – Perguntou João Carlos.

– É do meu tio, disse eu apreensivo ao ver que teríamos que o encontro com tio Arnaldo seria antecipado.

– Mas que ótimo. Hoje é meu dia de sorte. Não poderia ser melhor.

Nisso, os três homens chegaram até onde estávamos. Abandonei o carro na primeira vaga que achei livre e voltei para junto deles que recebiam instruções o chefe das investigações. Em questão de segundos o carro do tio Arnaldo estava com as quatro portas e o porta malas aberto e foi totalmente vasculhado. Não havia ali nenhum indício que pudesse levar a localização de Bruna. Mas ninguém, a não ser eu se abalou com isso. Um dos dois investigadores foi em direção à escada com ordens diferentes. O primeiro era para ficar ao lado do porteiro, impedindo que esse mantivesse qualquer contato com meus parentes enquanto o outro ia buscar alguma coisa no carro dele. Esse último logo voltou e percebi que iam colocar um rastreador no carro do meu tio. Nessa altura, eu já recebia instruções do policial:

– Nós vamos mudar a estratégia. Você sobe sozinho e veja se consegue falar com sua mãe sem seu tio estar presente, perguntando, aliás, perguntando não, exigindo que ela te diga para onde seu tio levou a moça. Mas preste atenção. É muito importante que seu tio ouça essa conversa, nós queremos deixá-lo preocupado, assim ele vai se por em movimento.

Quando o policial encarregado de esconder o rastreador no carro de Arnaldo informou que o serviço estava pronto fomos instados a entrar em ação. Tive a companhia de um policial enquanto o elevador subia até o andar do apartamento de minha mãe. Ele repetia as orientações e me tranqüilizou para o caso do meu tio se tornar violento ao me ver, pois estaria parado próximo a porta. Desci do elevador e ele ainda permaneceu lá dentro, segurando a porta para mantê-lo parado.

Usei minha própria chave e entrei no apartamento. A sala estava vazia e avancei em direção à cozinha onde minha mãe e meu tio falavam em voz baixa. Ambos se assustaram ao me ver, porém, minha mãe se recompôs e veio ao meu encontro tentando demonstrar alegria ao me ver, o que seus olhos desmentiam. Fui direto ao assunto e, puxando-a pelo braço dizendo que desejava falar com ela.

– Mãe, preciso de sua ajuda!

– O que foi meu filho, algum problema com dinheiro?

– Não mãe, trata-se de Bruna. Ela sumiu e estou desconfiado que foi sequestrada. Queria que a você me dissesse se, no caso de ter sido o tio Arnaldo que a sequestrou, para onde ele a levaria? A você conhece algum lugar assim?

– Que maluquice é essa, Renato? Como você pode achar que seu tio estaria envolvido em algo assim?

Já ia argumentar com minha mãe quando vi meu tio passar por trás de mim. Quando já estava no final do corredor, quase chegando à sala, virou-se e disse que acabara de se lembrar de algo e foi em frente. Meu primeiro impulso foi descer e ir ao encontro dos policiais, porém, me ocorreu que, se eu agisse assim, minha mãe suspeitaria de algo e entraria em contato com ele pelo celular. Então continuei insistindo e ela negando:

– Depois, como eu poderia saber? Pelo que me consta seu tio tem o sítio e a casa de praia.

– Ele tem? Pensei que era sociedade com meu pai.

– Seu pai não é dono de nada, nem... – A interrupção dela foi desnecessária, eu já imaginava que ela ia dizer que ele não era dono nem da esposa dele. Porém, discutir isso com minha mãe era a última coisa que eu pretendia nesse minuto.

Continuei a insistir sem sucesso por mais alguns minutos e então, fingindo estar consolado com a falta de informação, perguntei se ela poderia pegar um pouco de água para mim. Ela foi e corri até a sala, tirei o conector do telefone fixo da tomada e arrebentei o fio, voltando a colocar no lugar, ia pegar a bolsa dela para ver se o aparelho celular dela estava lá, mas nessa hora ela entrou na sala com um copo de água. Bebi e agradeci e disse que iria buscar algo que deixara no meu quarto. Ela permitiu e lá repeti a operação para inutilizar a extensão telefônica, fui até o quarto dela sem ser visto e repeti a operação. Por sorte, seu celular estava sobre o criado mudo, desliguei o aparelho e enfiei no bolso, inutilizando a tomada da extensão do fixo que havia no quarto dela. Satisfeito, voltei para a sala e já ia saindo dizendo um tchau frio quando ela me interpelou:

– Você não ia pegar algo no seu quarto?

Não vacilei, enfiei a mão no bolso e retirei dali um Pen Drive que sempre levava comigo e mostrei a ela. Virei a costa e saí.

Chegando à garagem, João Carlos estava irado com minha demora, mas quando disse para ele o que tinha feito, ele comentou:

– Isso só vai servir para alertar sua mãe. Ela vai até um orelhão e vai ligar para ele.

Fiquei penalizado por ver meu esforço ter dado em nada, porém, ele me tranqüilizou dizendo que agora estava tudo bem, pois se ela fizesse isso, meu tio ficaria mais nervoso ainda e, quanto mais nervoso ele ficasse, mais fácil cometeria um erro.

O policial estava certo. Meu tio foi em direção à Raposo Tavares, percorreu mais de trinta quilômetros e entrou por uma saída de terra. Logo estávamos em uma estradinha difícil de acreditar que um carro que não fosse próprio para rodar, pudesse ir em frente, mas não precisamos rodar muito, pois logo o sinal que recebíamos do carro do meu tio parou de se deslocar. Imediatamente, João Carlos estava com um microfone que não sabia de onde ele tinha tirado e começou a se comunicar com o que, logo fui saber, era um helicóptero. Lembro-me dele ter repetido várias vezes que a aeronave só era para aparecer quando fosse solicitado.

Seguimos pé, pelo meio do mato até enxergarmos um telhado entre as folhagens. Era uma casa pequena, porém, dava para se notar que não era abandonada, pois a pintura era relativamente nova e havia uma grande área a sua volta totalmente livre de vegetação. Os demais policiais chegaram e João Carlos ordenou que eu esperasse ali e eles foram em frente. Cinco minutos depois ouvi gritos e alguns tiros. Meus nervos estavam a flor da pele e não aguentei ficar ali, correndo pelo mato até chegar a área limpa. A cena que me deparei quase que me leva a nocaute. Havia três pessoas no chão, uma imóvel e duas se mexendo. Aproximei-me e vi meu tio algemado, um policial com um ferimento na perna fazendo careta de dor enquanto um de seus amigos lhe prestava assistência. Caída, a poucos metros dali estava Aline, caída de bruços e imóvel, enquanto um policial se explicava para João Carlos.

– Ela surgiu do nada por trás de mim, não deu para ver quem era, apenas virei e atirei. Como eu iria saber se ela estava desarmada?

– Pare de arranjar desculpas e plante uma arma na mão dela para livrar sua cara.

O policial deixou sua arma no chão e saiu em direção ao mato, no sentido onde havíamos deixado os carros. Percebi que meu tio havia sido levantado por dois policiais quando ele se dirigiu a mim:

– Ah! Então você está aí garoto. Sua namorada está lá dentro, já fodi ela de novo hoje, aquela delícia.

O sangue subiu ao meu rosto e tive o ímpeto de avançar, não sei o que me manteve parado.

– E não adianta. Amanhã mesmo vou estar na rua e vou atrás dela de novo. E quando eu for condenado, não vou ficar nem dois anos na cadeia e vou sair e foder ela de novo. Vocês não vão se livrar de mim nunca mais.

De cabeça baixa, meus olhos se fixaram na arma que o policial deixara cair para providenciar outra para por nas mãos de Aline. Não sei o que me deu, só abaixei, peguei a arma e, agachado mesmo, apontei a arma para o meu tio enquanto falava apenas:

– Mas não vai mesmo!

Os tiros ecoaram por todo o matagal. Um, dois, três, talvez até mais, pois continuei a puxar o gatilho até que o gatilho martelasse cápsulas vazias. Na distância que eu estava era impossível errar. Vi meu tio se dobrar para frente e emborcar com a cara no chão, já que suas mãos estavam algemadas para trás. Logo em seguida, senti que alguém tirava a arma da minha mão e, como num sonho, vi o João Carlos falando ao telefone que era para se providenciar duas armas em vez de uma só.

– Vai ser difícil explicar porque apenas um de nós atirou e matou os dois, poderia ter sido outra arma.

Isso indicava que o policial não sentia em nada a morte do meu tio. Mas não foi possível pensar nisso, pois pela porta da casa saia Bruna acompanhada de um dos policiais. Ela estava normalmente vestida, apenas com um arranhão no rosto. Quando me viu, correu para mim e me abraçou começando a chorar copiosamente. Do outro lado da casa, um helicóptero procurava aterrissar. Quinze minutos depois estava na sala de espera do Hospital das Clínicas esperando por notícias de Bruna que era atendida por uma equipe médica. Logo chegaram os pais dela e a mãe dela veio me abraçar, agradecendo por eu ter salvo a vida da filha dela, o que não era verdade. Mas valeu a pena, pois foi a primeira vez, em quase três anos, que vi aquela distinta senhora demonstrar alguma emoção.

Logo o médico apareceu e informou que Bruna estava bem, sendo a única preocupação o aspecto psicológico. Disse também que não existia nenhum indício de abuso sexual e que ela ficara amarrada o tempo todo, trazendo marcas no pulso e no tornozelo por tentar se livrar das cordas.

Os noticiários daquele dia informaram sobre a tentativa de sequestro da filha de uma família tradicional de São Paulo e sobre a morte de um bem sucedido empresário em uma tentativa de assalto na Rodovia Raposo Tavares, juntamente com a uma jovem que o acompanhava no momento.

Prometi a mim mesmo nunca mais acreditar em noticiários e, confesso, fiquei decepcionado quando vi que aquilo preservaria a reputação de meu tio. Porém, quando meu avô me explicou que isso também deixava minha mãe livre de qualquer acusação, acabei por concordar.

Dois meses depois terminávamos o ano na faculdade, onde Aline foi homenageada como vítima da violência urbana. Perguntei para Bruna se aquilo não a incomodava e ela disse:

– Imagine. Eu fico feliz. Para mim essa homenagem é para aquela menina que foi minha amiga desde o primeiro dia que fui para a escola. O fato de ela achar que o figurino de sua vida não lhe servia e, justo nesta hora foi ter contato com uma pessoa como seu tio, foi apenas um grande azar.

Fiquei pensando naquilo e resolvi que um dia iria perdoar Aline e que, perdoando Aline, perdoaria também minha mãe. Quanto ao meu pai, seria mais difícil. Logo após a morte de meu tio ele me procurou para descarregar todo seu ódio em mim, chegando até mesmo a jurar vingança.

Bruna e eu agora éramos inseparáveis e era comum ela passar a noite comigo na república, onde praticávamos sexo mais ameno. Quando o tesão aumentava muito, a gente ia para um motel e ficávamos horas por lá. Agora eu aprendera a provocar dor de uma forma mais contida. Não deixava marcas, quando batia em seu rosto eram tapas controlados para não deixar marcas e adorava apertar os bicos de seus seios até ela gemer. Nesses momentos, sentia sua bucetinha se derreter de prazer. Ela também tinha seus dias de desforra, principalmente quando estávamos em meu quarto na república e não podia fazer barulho e sentia suas unhas ferirem minha costa com vontade.

A conversa sobre sexo entre nós também passou a ser algo natural. Era comum ficarmos no motel assistindo a um filme pornô e darmos a nossa impressão do que era bom ou ruim e de como, se fossemos nós, agiríamos naquelas cenas. Quando era ela que fazia a descrição, eu não resistia e partia para cima dela, fodendo sua buceta com força e rapidez, a fazendoela gritar quando gozava.

No começo de janeiro resolvemos ficar noivo. Foi numa tarde enquanto estávamos no motel que o assunto surgiu. Logo concordamos e resolvemos sair dali em busca de uma joalheria, onde escolhemos o par de alianças que mais me agradou. Para nós, isso era o suficiente, porém, não contávamos com a reação da mãe dela que, ao saber disso, sem sequer nos consultar, providenciou uma festa para o primeiro final de semana, onde a nata da sociedade paulista compareceu. Porém, para concordar com a festa, exigi que todos os policiais envolvidos no resgate de Bruna fossem convidados. Conquistado a exigência, fomos eu e Bruna atrás de cada um deles, não só para entregar o convite, mas também para insistir pela presença deles. Edna, Álvaro e Kleyton, logicamente, foram os convidados de honra nossos. Eu já havia dito a Bruna que, quando casássemos, ia convidar o casal de amigos para ser meu padrinho. Isso causou uma pequena discussão entre nós quando ela informou que tinha a mesma intenção. Resolvemos deixar o assunto para depois.

Depois da festa, resolvemos ir para a praia. Surgiu então outro problema. Onde ficaríamos. Meus pais não aceitariam ceder a casa deles e tia Isaura passara a me odiar, me responsabilizando pela morte do marido. Sendo obrigada a manter segredo, não podia divulgar a minha responsabilidade na morte dele, uma vez que isso traria problema à memória do falecido. O problema de onde ficar na praia foi resolvido com facilidade quando Bruna pediu as chaves da mansão que os pais dela têm no Guarujá. Ficamos quinze dias tomando sol, cerveja, sendo paparicado por um batalhão de empregados que a mãe dela mandou para lá e, principalmente, transando.

Transávamos na piscina, sem se importar em sermos vistos. Na sala de estar quando, vendo televisão, começávamos a nos tocar e tudo o que passava na telinha perdia o interesse e assim por diante. Para melhorar nossa alegria, o pai de Bruna ligou uma tarde para informar que, quando voltássemos, começaríamos a trabalhar no escritório de advocacia de um conhecido dele.

Nada melhor do que ser amado pela filha de uma fortuna. Principalmente se essa fortuna não descaracteriza essa filha que continua sendo doce e simples.

Foi na casa de praia, uma noite que acabáramos de transar, que Bruna me perguntou sobre as transas que eu tive durante o tempo em que estávamos separados.

– Bom, teve a Aline...

– Essa você pode deixar que ela vivia fazendo questão de me dizer como acontecia.

– Então, foi só.

– Mentiroso!

Ri do jeito que ela falou isso e percebi que ela não ficaria enciumada. Então passei a contar sobre as mulheres que conhecia através da internet. Ela se admirou, principalmente quando eu informei que algumas eram casadas. Mas chegou a hora que não consegui mais evitar falar de Telma e Marcelo. Ela me ouviu com interesse e pude perceber que a história lhe deu tesão. Para encerrar o assunto, parti para cima dela, beijando seus lábios, passando a língua em sua orelha para sentir ela erguer o quadril com o tesão que se apossou dela, o pescoço e desci para os seios que foram chupados e tiveram seus mamilos clarinhos mordiscados. Depois desci pela barriga e cheguei à buceta dela, de onde escorria o líquido de seu prazer que foi sugado por mim. Chupei aquela bucetinha até que ela gozasse em minha boca e eu engolisse o néctar de seu prazer. Quando me ajeitei para penetrar, ela pediu para que eu esperasse que queria me chupar.

Era chupando meu pau que eu percebia o tipo de relação que Bruna pretendia ter a cada transa. Se ela começasse sugando a cabeça e depois passava a língua em toda a extensão, até o saco, voltava e engolia todo meu pau suavemente, é porque ela queria fazer amor. Agora, quando ela já ia colocando meu pau todo na boca e chupando com volúpia, estava dando a entender que queria ser comida, usada, fodida e ainda queria levar uns tapinhas. Se por acaso ela começasse a agir assim e eu não fosse logo grudando nos seus cabelos e começasse a foder a sua boca, ela, de propósito, deixava que seus dentes toassem a glande de meu pau, pois todas as vezes que ela fazia isso eu lhe dava um tapa. Então, a foda se tornava selvagem e sempre terminava comigo gozando em seu cuzinho e dando tapas na sua bunda já vermelha de apanhar.

Não se trata de masoquismo. Já expliquei isso. São as fases do sexo. Como ela sempre dizia, há dias que deseja fazer sexo com amor e outros que está para o sexo mais selvagem onde ela é hora o objeto, outras vezes a proprietária. A diferença é que, quando eu sou o submisso, ela não ousa me dar tapa, porém, sofro com sua unha me ouriçando, seus dentes apertando meus mamilos e até mesmo com seu dedo procurando achar passagem para dentro do meu cu, sempre depois de passar ali sua língua macia e nunca indo além de uma falange. Já confessei a ela que sinto muito prazer com o toque, mas que quando passa disso, a dor acaba com o prazer, ao contrário das dores provocadas por suas unhas e dentes.

Ela chupou meu pau com sofreguidão nessa noite e eu fui enfiando o pau na boca dela, até a garganta, firmando sua cabeça pelos cabelos e socando sem parar, até gozar e mandá-laela engolir tudo. Então resolvi inovar. Disse a ela que já estava cansado e que iria dormir, pois já havíamos transado outras duas vezes naquele dia.

A mulher ficou irada. Pulo para cima de mim e foi dizendo?

– Se você pensa que vai me deixar na mão, seu filho da puta, você está muito enganado. Pode tratar de levantar esse pau senão eu o arranco a dentada.

Entramos numa luta corporal e, em dado momento em que eu tentava dominá-la, com ela deitada de costas e a perna aberta, usei o peso do meu corpo para imobilizar o tronco dela, livrei a mão direita e dei um tapa, com força, atingindo toda a região da sua buceta.

– Aiiiiiiiiiiii! – Foi o grito que ela deu.

Olhei para baixo e vi que ela tinha esguichado o líquido de seu prazer que atingira a coxa na altura do joelho. Então dei outro. Bruna gritou de novo e molhou o lençol. Aquilo me deu um prazer tão grande que não me contive. Agarrei suas duas pernas, colocando cada uma em um de meus ombros, untei a cabeça do meu pau na sua buceta melada e fui enfiando em seu cuzinho, sem preparação nem nada. Comecei a socar sem dó e Bruna, enquanto gritava, ia soltando mais néctar de seu prazer. Nunca tinha visto uma mulher capaz de soltar tanto líquido na hora do gozo. Aquela visão me deixava louco e não demorei a gozar novamente, desta vez no cuzinho da minha amada.

Minutos depois, quando nossa respiração atingia novamente o ritmo normal, ela me disse:

– Amor, você gostou muito de foder a tal de Telma junto com o marido dela?

– Ih! Esse assunto de novo?

– Não, só me conta isso. Você gostou ou não?

– Foi legal. É um prazer diferente.

Bruna permaneceu calada, alisando meu peito, porém, eu sabia que ela estava tomando coragem para continuar a perguntar. Até que a coragem chegou e ela falou:

– E se fosse eu? Você acha que iria gostar de me foder junto com outro?

– Que foi, está delirando é?

– Fala amor. O que você acha. Gostaria ou não?

Pensei bem no assunto e resolvi responder com outra pergunta só para testar minha noiva:

– Não sei. E se em vez de outro homem, fosse outra mulher, será que não seria melhor?

– Seu cretino, você está sonhando se pensa que vou deixar outra mulher transar você, seu safado! – Dizia isso rindo e se atirando sobre mim. Como estávamos nus, logo ela me cavalgava, subindo e descendo sobre o meu cacete, enquanto eu acariciava seus seios.

Bem depois, quando Bruna já dormia, pensei no que ela tinha me dito. Soube naquela hora que o que ela sugerira um dia seria possível, porém, teria que passar muito tempo para pode amadurecermos juntos.

Pois a entrega e o compartilhamento é o que contribui para que “ISSO SEJA O AMOR!”

FIM FIM FIM FIM

Amigos,

Essa não foi uma história que teve seu começo, meio e fim programados. Na verdade, eu tenho uma idéia e começo a escrever e, na medida que vou escrevendo, a idéia vai sofrendo alterações.

Essas alterações, muitas vezes, ocorrem em função da forma como eu narro um acontecimento que faz com que eu me enverede por caminhos diferentes daqueles que eu tenho em mente.

A princípio, eu tinha a intenção de contar a história de um carinha que viu seu tio comendo a namorada, gostou do que viu e passou a colaborar com a transa dos dois. Aí eu criei um estado psicológico na personagem que não deu para enveredar por aquele caminho. Então mudei e para isso levei sim em conta, algumas sugestões dos que me leram e se deram a esse trabalho.

Agradeço, portando, a todas as críticas que me fizeram e quero também deixar claro que a trama final da história fez com que o erótico ficasse em segundo plano, o que foge da característica deste site. Vocês não imaginam a dificuldade que tive para libertar Bruna em tão pouco tempo. Essa parte poderia ser aprofundada, mas estaria fora das especificações e dos desejos dos muitos que gostam de ler sobre o erotismo quando aqui entram. Isso não é uma crítica. Eu também gosto muito.

Diante da aceitação desse conto, pretendo em breve começar outro, onde a personagem é uma inocente mulher que, por força das circunstâncias, muda sua vida. Mas não é sobre isso o principal eixo, mas sim, a forma como ela depois, contribui para a mudança de conceitos de um homem que vem a conhecer.

Muito obrigado a todos mais uma vez e espero poder continuar também lendo excelentes contos aqui neste site, o que inspira a todos nós que gostamos de Contos Eróticos.

Até breve.


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Comentários

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16/04/2020 08:15:08
Amei
01/03/2020 06:53:17
Excelente
28/01/2020 11:46:38
Perfeito
13/10/2019 12:15:55
Sempre surpreendente
30/11/2018 17:19:10
Um conto muito bem escrito, com todos os elementos necessários pra uma boa história; Muito bom mesmo, nota 10 !
25/06/2018 16:45:36
Um final maravilhoso para um conto absolutamente perfeito....
03/07/2016 19:35:58
Gostei mesmo ainda mais que ele foi a forra com jaguara e ainda limpou a honra do seu pai
03/07/2016 19:34:58
Gostei muito do final pois pensei que ele iria ser enganado novamente mas ele foi a gloria e ainda limpando o nome do seu pai
15/11/2015 13:49:10
22/08/2015 15:16:37
Surpreendente!!!! Aguardando ansiosa a continuação, pois vc deixou bem claro o desejo de Aline de se aventurar por outros mundos. Parte BDSM perfeita, bem estilo Sr. Gray, dos 50 tons de cinza.....tudo na medida exata, e o suspense apenas apimentou mais esse lado do amor pervertido que ele sentia por ela.Narrativa clara, sem apelos ou desvios do sentido do conto, e terminou com um gostinho de quero mais. Quanto a ele ser corno, depende do ponto de vista. No menage a Trois, swing não existe esse tipo de censura ou preconceito.Tenho visto muitos homens ou mulheres com esse desejo sem sequer tentar realizar tal intuito. Parabéns, e obrigada por todo esse tesão em nove partes!!!! Que venham outros mais!!!!!!
18/08/2015 00:32:05
Primeiramente, tenho que falar que o seu conto é sensacional, poucas vezes li um que me prendeu tanto assim. Só acho que você levou muito em conta os comentários com gostos pessoais das primeiras partes. Na verdade eu acho muito interessante quando o escritor interage com os leitores e é capaz de alterar detalhes de acordo com o gosto "popular", mas a ponto de mudar significantemente o rumo do conto por conta disso não. Até mesmo porque o gosto é algo muito pessoal, enquanto uns não gostam, outros gostam. De qualquer forma, você soube contornar e construir uma bela estória. Estou ansioso pelos próximos.
17/08/2015 06:03:41
Tinha pensando em um final diferente. Com a Alínea participando de surubas com o casal e mais o pessoal da República. Mas acho que assim ficou excelente. Parabéns.
16/08/2015 16:45:31
gostei muito , voce ter seguido minha e opiniao e de outros foi otimo e o desfecho nao poderia ser outro parabens
16/08/2015 14:21:49
Dessa vez vou concordar com o Astrogildo Kabeça rsrsr, na realidade a Aline em nenhum momento demonstrou ter falta de caráter, ela tentou ajudar sua amiga e o Renato a resolverem seus problemas, ela tinha seu estilo de vida liberal e tentou abrir a mente do renato, concordo que ela fez isso de uma forma errada, só que suas intenções eram boas, foi forçado sua aliança com o babaca do tio, no mais o leque de opções para a série continuar e se tornar mais envolvente e empolgante era enorme, a Aline e sua família liberal, a mãe puta e o pai corno e fraco, o casal Alvaro e Edna, Kleyton, usar a atmosfera de uma republica, mais mesmo assim a série foi fantástica e envolvente do começo ao fim, com certeza entra no rol dos melhores contos, parabéns e nos brinde logo com outra história, você escreve muito, nota 1000
16/08/2015 10:27:14
Eu fui percebendo,Nassau,que nas ultimas partes vc foi aderindo ao desejo dos leitores em tornar o protagonista em um cidadão corajoso e homem contumaz em suas decisões.Normal,visto que seu conto foi totalmente interativo quanto às opiniões da galera aqui.Seria quase impossível não reconsiderar uma coisa aqui e ali quando não se tem uma coisa acabada e vc realmente passa a escrever com a cabeça fervilhando de reformulações. No entanto,não posso me furtar a dizer que vc agiu como autor de novela da Globo: foi chamado atenção pela "diretoria" de que a baixa audiência da programação poderia prejudicar o andamento da trama,tendo portanto que sofrer ajustes para recuperar o IBOPE.Uma analogia meio nefasta,é claro,visto que a popularidade do conto só crescia.Eu achei o sequestro um tanto fantasioso,assim como a aliança de Aline com o tio do protagonista.O desfecho ainda contou com a transformação do personagem principal num mártir.Apesar de seu conto ser fantástico,a pena para toda a série foi ter ficado cada vez menos erótico,visto que a fortaleza do caráter do protagonista prevaleceu perante àqueles que não o desejariam vê-lo enganado.Poderia haver a participação maior de todo o "elenco" envolvido em fodas e trepadas mutuas como num bom filme de Woody Allen,e no final o protagonista ainda sair de gostoso.Mas como não sou roteirista,não posso me estender muito,pois passo a ficar sem moralNo mais,vc inovou totalmente o conteúdo de um conto erótico e escreveu um seriado como NUNCA vi aqui na CCE. Parabéns pela sua metodologia,sua retórica,sua capacidade de envolver os leitores numa deliciosa narrativa.Sua autenticidade colabora pra que o site volte a ter bons relatos como o o seu.Magnifico.
16/08/2015 10:12:55
Sensacional, excelente, e o mais importante , com um ótimo final. Só faltou comerem o cu do titio babaca. Nota 10 em todos os pontos.
16/08/2015 08:54:47
Muito bom
16/08/2015 07:47:49
Gostei muito do final do tio mas acho que se ele fosse preso e tivesse q dar o cu pra um negão todos os dia também seria divertido kkkkk
16/08/2015 03:31:52
isso énormal acontcer, vou te dar uma dica de um livro: O Jogo da Detetive, é um romance policial,não tem erotismo, mas vai te dar idéia de como montar uma investigação policial. fora issoa história foi boa
16/08/2015 02:32:39
Sabe realmente levou muito tempo na parte investigativa, mas se era o que você queria então certo, agora tem uma coisa esse ultimo texto deixa mais duvidas do que revela algo, pq não sei se eu pulei, pq eu confesso que ao ler, eu pulei muita coisa que eu via que não condizia com o que eu tinha interesse, ai lia e via q ainda tava naquela mesma coisa ai foi quando você começou a falar da casa que eles estavam ai que finalmente eu disse "sim agora vamos ver", mas em resumo, seu tio diz que comeu, mas o medico diz que não, não ficou claro isso..., a bruna fala na hora da homenagem que a Aline num sei o que contexto bla bla bla se juntar com seu tio e fazer o babado, mas em que momento é que ela a Aline deixa claro isso que estava tipo se sentindo desmerecida na frente da Bruna ou algo desse tipo, simplesmente a Bruna diz isso no final e engulamos..., sabe realmente acho que ficaram varias perguntas sem resposta, outra no caso do pai também não entendi, ao invés de ficar satisfeito por ter sido livrado do monstro veio foi ameaçar o filho de morte, boie ai totalmente..., cara sei não muito longo exaustivo e muito louco, ta certo que todo mundo tem licença poética e tudo e o gosto também não se discuti, mas cara que viagem louca foi essa pelo amor...?


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