Olá meus pimpolhos!
Olha eu de volta, dessa vez vim mais rápido, não foi? Era para eu ter postado ontem a noite, mas como eu estava MUITO cansado, resolvi deixar para hoje de tarde mesmo, mas estou aqui todinho para vocês HAHAHA.
Vamos aos comentários que eu tanto amo,
- Coelhinho querido, AMO a Paraíba! Se João Pessoa e Campina Grande falasse, eu estava lindamente lascado, mas enfim, adoro a Paraíba e a considero um bairro do Recife (Não desmerecendo, mas no sentido de ser muito perto de Pernambuco). Ah, e obrigado pelos elogios. Beijos!
- Vitinho, na verdade eu estou no QUINTO PERÍODO, me equivoquei no "Segundo Semestre", mas realmente estamos no segundo semestre do ano e mal começou, já estou com um seminário para fazer super complicado e já estou quase me jogando na frente de um ônibus, mas estou bem, fora a parte que estou percebendo que meu cabelo tá caindo (Sério), espero que não fique careca. Beijos!
- Vai ficar com mais raiva ainda do Yago, fofo. Beijos Tourinho!
- Prireis, muito bom que você acertou, espertinho hein? HAHAHA. Vem mais treta ainda. Beijos!
- Valeu Ru! :D
- JURO POR DEUS que eu faria isso HAHAHAHAHA, tipo: "Poxa pai, eu pensava que era um Unicórnio, por isso beijei" Sóquenão. Beijos Senpai!
- Morto com seus comentários Gabs, é muito babado, confusão e gritaria. Segura a peruca. Beijos!
- Marcelo viado, você é destruidor mesmo. Gostei da sua defesa em relação ao Yago, mas creio que essa defesa já está com horas contadas HAHAHA. Beijos!
- Ramom querido, fico muito grato pelos seus elogios, fico muito feliz por você ter gostado da história que ainda estou escrevendo. Todo mundo quer que o Yego seja psicopata, coitado HAHAHA. Espero que você ainda continue com a gente. Beijos!
- Tiago querido, acho que você vai entrar na história e matar um por um quando ler este capítulo, mas tudo bem, espero que você goste do rumo que essa história vai tomar. Agradeço imensamente o apoio que você está me dando. Beijão!
- Obrigado Chele! Beijos querida!
- Oi Isztvan. Calma que os mistérios estão acabando. Beijos!
Gente, acredito que na próxima semana estarei postando apenas UM capítulo, estou muito atarefado na faculdade como vocês sabem, mas sempre arrumo um tempinho para vocês meus queridos leitores.
.
Era exatamente 01h15 da manhã e assim que entrei pela porta do meu apartamento, encontrei o meu pai sentado no sofá com seu iPad na mão.
— Pai? – Falei.
— Filho! – Respondeu não tirando seus olhos do tablet.
Meu irmão fechou a porta atrás de mim também estranhando o meu pai ali, já que ele dormia cedo.
— Yego, vem até o escritório comigo, eu quero tirar uma dúvida sobre uma coisa.
Meu pai continuava sem me olhar nos olhos e foi em direção ao escritório, olhei para o meu irmão e ele também não sabia o que estava acontecendo. Fui até o escritório e encontrei meu pai em pé no meio do mesmo olhando para o Tablet.
— Yego, me explica isso. – Falou me entregando o aparelho.
Difícil! Sim, muito difícil descrever o que eu senti na hora que meu pai entregou o tablet e me deparei com uma foto um pouco escura, mas dava para ver perfeitamente duas pessoas se beijando, e quem eram essas pessoas? Sim, Rodrigo e eu.
Sinceramente, eu não sabia o que falar!
— Hein Yego? Explica-me que porra é essa.
— Pai... – Tentei falar, mas simplesmente não saia nada.
— Você é gay? É isso? – Perguntou.
Decidi colocar tudo para fora, não iria inventar que aquilo foi um engano, ou foi a bebida e entre milhares de outros motivos, do mesmo jeito ele iria desconfiar e aquilo iria ficar na cabeça dele matutando pelo resto da vida. Então se era para não restar mais dúvidas sobre minha sexualidade, resolvi "tomar" coragem e jogar as cartas na mesa.
— Pai...
Puta que pariu! Eu não consigo falar.
— Eu estou ouvindo Yego – Falou olhando dentro dos meus olhos.
> LONGE DALI...
- Narrado pelo AUTOR -
— O que você está fazendo cara?
— Tirando uma pessoa do armário – Stênio respondeu.
— Como é? – Perguntou gargalhando.
— Isso mesmo que você ouviu, estou fazendo um favor para o meu irmão.
— Irmão? Desde quando você tem irmão? – Perguntou confuso.
— Desde quando eu descobri que tenho um pai que não está nem aí para mim – Falei.
— Cara, que loucura. Você está muito bêbado – Zombou.
— Eu tenho uma merda de uma vida, custa nada estragar a dos outros – Stênio esbravejou.
O rapaz que estudava na mesma sala saiu de perto dele.
— Perfeito! Já mandei a foto inbox para o Facebook do Senhor Ricardo, agora só falta postar no grupo lá da sala e assim espalhará pela faculdade toda. – Disse rindo.
AINDA NO APARTAMENTO...
— Eu estou ouvindo Yego – Falou olhando dentro dos meus olhos.
Suspirei profundamente e falei de uma vez só.
— Pai, eu sei que isso não era o que o senhor queria, mas desde pequeno eu sinto atração por pessoas do mesmo sexo, e...
Nem terminei de responder e já senti um lado do meu rosto esquentando muito, sim, eu tinha acabado de levar uma bela de uma tapa do meu genitor.
— Puta merda! Olha o que você me induziu a fazer, eu não queria fazer isso...
— Você me deu uma tapa por que eu assumi ser Gay? – Interrompi.
— Você não é gay! Você apenas está confuso, é isso. – Falou.
— Pai... EU SOU GAY – Exclamei palavra por palavra.
Mais um tapa.
— VOCÊ NÃO É VIADO! EU ACABO COM VOCÊ! – Ricardo gritou.
— Você não é para esse mundo promíscuo, você não faz a mínima idéia do que este mundo te aguarda Yego, você vai morrer – Continuou.
Tentei, mas não consegui segurar as lágrimas diante de um homem que jamais tinha visto. Um Ser Humano altamente preconceituoso e ignorante estava na minha frente.
— Eu nunca pensei que você fosse esse monstro... PAI – Dei ênfase no "PAI".
— Entenda Yego, eu estou te dizendo isso para o seu bem – Falou.
— E você acha que jogando essas palavras em forma de lâminas na minha cara é querer o BEM para o seu filho? – Rebati.
— Eu tenho certeza que isso tudo é culpa daquele seu amigo gay, Joabson, algo me dizia que ele era uma má influência, eu desconfiava e comecei a desconfiar desde aquele dia que fui lá no apartamento dele por que você sumiu no dia de sua festa de aniversário.
Disse me fazendo lembrar daquele dia que meu pai bateu no apartamento do Joabson me procurando, lembro que ele até me perguntou se eu e ele tínhamos alguma coisa e claro que neguei tudo na época.
> FLASH BACK:
Estávamos saindo do apartamento do Joabson e indo na direção do carro, assim que eu entrei no carro, meu pai não girou a chave de ignição e ficou apenas me encarando, mas depois ele resolveu perguntar;
O que você dois têm? — Fez uma cara indecifrável.
Oi? — Comecei a rir
Eu estou falando sério, filho. — Disse sério.
Pai, eu bebo e o senhor é que está delirando? Só pode! Nós não temos nada e eu não sou gay se é o que o senhor está pensando. — Falei sério.
Meu pai me analisou por alguns segundos, ligou o carro e saiu. Senti medo, MUITO MEDO, mas acho que soube disfarçar bem.
Merda! Ele começou a desconfiar. — Pensei.
FIM DO FLASH BACK
.
E realmente não tínhamos nada, nós tentamos até nos pegar, mas não deu certo.
— Você só pode estar maluco! – Balancei a cabeça.
— ME RESPEITE! – Disse me dando mais um tapa – Eu tolerava aquele seu amigo por que jamais eu imaginaria que meu filho fosse virar gay.
— O que está acontecendo aqui? – Minha mãe abriu a porta do escritório com meu gêmeo atrás.
— Eu não quero saber, seja que nem seu irmão, mulherengo, gosta de mulher e não é fruta como você. – Falou olhando para o Yago que baixava a cabeça de culpa.
Eu juro que fiquei com vontade de jogar tudo na cara dele o que estava acontecendo, mas eu não tenho esse direito, eu não sou assim.
— SEJA HOMEM, se não é o seu desejo, eu prefiro que você morra, vá para o inferno, mas filho frutinha na minha casa eu não quero – Falou com os olhos vermelhos.
— O QUE É ISSO RICARDO? VOCÊ ESTÁ BÊBADO? – Dona Ruth gritou.
— Então o senhor está me expulsando de casa? É isso? – Perguntei espantado.
— Entenda como quiser! – Falou.
— Ok!
Respondi passando por ele feito um furacão e parei antes de atravessar a porta.
— Eu espero que o senhor ENGULA tudo que falou para mim, e se arrependa amargamente – Falei de costas para ele.
Dito isso, atravessei a porta encarando meu gêmeo que não fazia absolutamente NADA, como eu imaginava, ele estava tirando o seu da reta e deixando me foder sozinho.
— Filho, não vai, por favor – Implorou minha mãe.
A vida está dando uma tapa na minha cara, literalmente. Quando eu achava que era a minha mãe que teria uma reação parecida com a do meu pai por ser mais exigente com seus filhos, foi totalmente ao contrário. Enquanto meu pai teve uma reação totalmente preconceituosa e me disse coisas horríveis, minha mãe é que tentava contornar tudo. Eu via preocupação nos seus olhos.
— Mãe, eu vou sim, não vou ficar num clima horrível desses, não tem condição – Falei.
Meu irmão me olhava à distância e depois entrou no escritório onde meu pai está.
— Mas pelo menos me fale para onde você vai - Disse
— Pior que eu não sei para onde eu vou – Falei sinceramente sentado no sofá.
— Então você não "arreda o pé" deste apartamento, não vou deixar você sair sem rumo. – Falou.
De repente sinto meu celular vibrar, era o Joabson.
"Yego, eu sei que você não está nada bom comigo e também sei que é por um motivo muito verdadeiro, mas eu estou te avisando que tiraram uma foto de você com o Rodrigo na boate e estão espalhando pela internet, já postaram num grupo da faculdade e já espalharam. Antes pensavam que era o Yago, mas deixaram claro que é você."
Li a mensagem, mas não respondi e não vou trocar palavras com o Joabson por um tempo, eu estava muito magoado.
— Mais essa! – Falei começando a chorar.
— O que foi? – Minha mãe perguntou.
— Mãe, eu vou dormir na casa do Joabson – Menti indo em direção ao meu quarto.
— Tem certeza que você vai ficar bem? – Perguntou.
— Vou sim! Quando chegar lá eu ligo para a senhora
Falei pegando minha mochila e colocando algumas roupas lá dentro, quando terminei de colocar a última peça de roupa, sinto uma mão sobre a minha.
— Filho, meu amor por você é incondicional.
PAUSA
— Eu já sabia antes mesmo de você saber, não esqueça que eu sou MÃE – Falou.
Depois disso, deitei no seu ombro e chorei, chorei de soluçar e dei um beijo na bochecha dela.
— Te amo, mãe. – Falei.
Quando eu estava saindo, Yago veio em minha direção e não falou nada, só me abraçou, retribui o abraço e ele falou;
— Não vai! – Falou.
— Depois a gente conversa Yago. Não estou disposto!
.
> NO DIA SEGUINTE...
— Yego, quando você precisar de alguma coisa, conte comigo. Eu já disse! – Falou.
— Obrigado Lu, você salvou minha vida, não tinha lugar para ir depois daquela confusão toda – Falei.
— E que confusão! Nunca imaginei que seu pai era daquele jeito, desculpa dizer isso Yego, mas ele foi um tremendo de um canalha – Falou.
Suspirei profundamente.
— Desculpa não ter aberto com você antes, é que eu...
— Yego, não vejo o porquê de eu deixar de falar com você, sendo gay ou não, para mim não muda em nada. Não vejo nada demais, não sei o por que desta sociedade nojenta abominar tanto esse assunto, tantas pessoas que fazem atrocidades pelo mundo a fora e as pessoas se preocupam mais com a sexualidade alheia, odeio isso. A vida é repleta de escolhas, cada um faz a sua e ninguém deve se meter. Já estou farta disso. – Falou uma Luíza revoltada.
— Por isso que eu te amo, Lu. – A abracei.
Meu celular tocava pela terceira vez naquela noite, era o Joabson.
— Não vai atender? – Luíza perguntou.
— Agora não! – Falei – Depois eu te explico, vamos que já estamos atrasados.
— Já estou ansiosa para saber – Falou esfregando as mãos.
— Por falar em ansiedade, olha teu EX ali só te espiando – Falei acenando para o Erick.
— Para de dar atenção! – Disse me dando um pequeno empurrão.
— Aff, que menina estressada, eu só falei com ele, pode não? – Perguntei.
— Pode, mas longe de mim, já não basta ter um fruto de nós dois aqui e ainda tenho que ver essa praga todo dia? AFF – Bufou.
— Sim, e quando você vai contar para seus pais? – Perguntei.
— Estou tomando coragem ainda – Falou.
Mas enquanto estava andando, notei que algumas pessoas me observaram com mais atenção, como se eu fosse um estranho ali. Até vi alguns grupinhos rindo e olhando para mim. Maldita foto!
— Não liga para essas pessas, agora eu MATO quando eu descobrir quem foi que fez isso – Falou.
Quando eu estava no corredor, vi o Rodrigo vindo à minha direção com uma cara nada boa, eu já sabia que vinha "chumbo grosso" por aí.
— Vou deixar vocês a sós – Luíza tentou sair.
— Pode ficar, não tem nada para esconder – Falou.
— Que merda foi aquela? – Rodrigo foi direto ao ponto.
— Não me pergunte, eu também não sei Rodrigo – Falei.
— Aquilo me deu foi uma dor de cabeça, acho que todo mundo tá pensando que eu sou bicha. – Falou.
Luíza bufou e começou a balançar a cabeça
— Yego? – Me chamou.
— Que foi? – Estranhei.
— Foi mal eu ter que dizer isso, mas se afaste de mim, isso tá sendo um pesadelo. – Falou na lata.
— Oi? – Falei sem acreditar no que estava ouvindo.
As coisas vão complicar para o lado do nosso querido YEGOContinuem acompanhando, comentando e claro, votando sempre. Amo vocês!
