LIBERDADE 4EVER - CAPÍTULO 1

Um conto erótico de Rocio
Categoria: Homossexual
Contém 2108 palavras
Data: 12/06/2015 10:34:07

LIBERDADE 4EVER – CAPÍTULO 1

"A história a seguir retrata a vida cotidiana de alguns jovens gays e héteros, em especial de Jéssica e Suzan, duas lésbicas que se apaixonam".

Hoje era o dia dos namorados, mas no caso de Jéssica e Karol era dia das namoradas.

Jéssica:- amor, o que é isso? - ela perguntou segurando uma caixa pequena e leve

Karol:- vai ter que abrir né

Jéssica:- não é um bicho?

Karol:- abre logo Jéssica

A caixa se mexeu.

Jéssica:- ai meu Deus, é um bicho – ela abriu rapidamente

Karol:- que lindo né?

Jéssica:- um hamster ou será que uma hamster?

Karol:- uma hamster, gostou?

Jéssica:- adorei, eu queria mesmo

Karol:- e o que você comprou pra mim

Jéssica:- não comprei nada

Karol:- não tem problema

Jéssica:- mentira guria, acha mesmo que eu não ia te dar nada?

Karol:- não queria que você gastasse dinheiro

Jéssica:- nada a ver, nem foi caro, abre, como será que ela vai se chamar?

Karol:- Peppa

Jéssica:- capaz que vou colocar Peppa, Karol abre

Karol:- chocolates da Cacau Show? Ai que delicia – ela começou a comer

Jéssica:- posso comer também?

Karol:- claro que pode

Jéssica:- preciso ir embora sabe – ela começou a comer

Karol:- porque já tão cedo?

Jéssica:- minha mãe tá cada vez mais desconfiada de mim

Karol:- minha nossa, que ruim

Jéssica:- vou esperar mais um tempo pra contar

Karol:- tem que ser na hora certa mesmo

Jéssica:- eu já vou então, vi que tem um ônibus agora 21:15

Karol:- aham, vou até o portão com você

Jéssica:- esse frio tá muito gostoso – ela disse abraçando a namorada

Depois de se despedirem, Jéssica e Karol se beijaram. A mãe de Jéssica tinha seguido a filha para descobrir o que ela estava escondendo, e ficou chocada com o que viu.

Daiane:- minha filha beijando outra menina? É isso mesmo Deus? O que eu fiz pra merecer esse castigo – ela disse com nojo

Daiane era uma mulher de 43 anos, loira que se achava acima de qualquer um. Ela estava no seu carro e seguiu o ônibus que a filha pegou para ir embora.

CASA DE JÉSSICA

Daiane estacionou o carro na garagem e entrou em casa, seu filho estava jogando X-box na sala. Marcelo tinha 18 anos, mas ainda se comportava como se tivesse 15.

Marcelo:- mãe, cadê a Jéssica? A senhora não foi atrás dela?

Daiane:- daqui a pouco ela chega

Marcelo:- por que essa cara?

Daiane:- me deixa em paz Marcelo

Daiane abriu a geladeira e pegou uma cerveja para tentar relaxar, minutos depois, Jéssica chegou.

Jéssica:- oi mãe, oi Marcelo

Marcelo:- Jéssica olha só que massa esse jogo

Jéssica:- depois eu vejo, vou tomar um banho

Daiane:- onde você estava?

Jéssica:- na casa da Karol mãe, eu disse que ia lá

Daiane:- o que a Karol é sua? Sua amiga? Ou sua namorada?

Jéssica ficou muda, sem saber o que responder. Ela não esperava essa pergunta da mãe.

Daiane:- RESPONDA JÉSSICA!!! - ela gritou

Jéssica:- calma mãe, se acalme

Daiane:- eu não quero me acalmar coisa nenhuma, eu vi você beijando aquela Karol, sua nojenta, como você pode fazer uma coisa dessas? Como você pode mentir descaradamente para sua própria mãe?

Jéssica estava tensa e com medo de Daiane.

Jéssica:- mãe, a senhora precisa me entender

Daiane:- não entendo bosta nenhuma, eu não acredito que a minha própria filha é uma sapatão

Marcelo:- sapatão? Você Jéssica? - o garoto até parou de jogar.

Jéssica:- é isso mesmo mãe, eu sou assim mesmo, quer a senhora queira ou não

Daiane deu um tapa na cara da filha que ardeu.

Daiane:- os outros podem aceitar, mas eu não, filha lésbica EU NÃO ADMITO

Jéssica:- a senhora não pode controlar a minha vida, eu amo a Karol e não vou largar dela

Daiane:- enquanto você estiver debaixo desse teto, eu mando na sua vida sim, eu sua mãe

Jéssica:- a senhora precisa entender, que eu nasci assim desse jeito, nada vai mudar

Daiane:- isso é sua uma fase, uma falta de vergonha na cara, você não nasceu assim, eu não te criei para você ficar colando velcro por aí

Jéssica:- eu vou sair dessa casa amanhã de manhã, eu não vou ficar aqui senão você vai tranformar a minha vida num inferno

Jéssica se trancou no quarto com raiva e ao mesmo chorando, ela pegou sua mala de viagem e começou a colocar as roupas ali dentro.

Jéssica:- acho melhor deixar pra ir pra casa da Karol amanhã de manhã

Jéssica tentava ligar para a namorada, mas ela não atendia.

Jéssica:- será que aconteceu alguma coisa? - ela disse observando a noite fria.

CASA DE KAROL

No quarto, Karol estava abraçada com Suelen vendo um filme romântico.

Suelen:- uma ótima noite de dia das namoradas

Karol:- pois é

Suelen:- mas se bem que nós não somos namoradas, somos?

Karol:- o que você acha?

Suelen:- ninguém fez o pedido ainda – ela sorriu

Karol:- e quem vai ter essa atitude?

Suelen:- tá preparada pra namorar sério?

Karol:- acho que sim, mas então vamos deixar isso pra outro dia?

Suelen:- pode ser, pra quando for a hora, mas agora eu posso dizer que gosto muito de você Karol

Karol:- eu também gosto muito de você Suelen

As duas se beijaram. Karol pensou em Jéssica, mas ela gostava das duas, apesar de Suelen ter entrado na sua vida bem depois de Jéssica.

CASA DE MARIA FERNANDA

Maria é uma adolescente de 17 anos, prestes a completar 18 que mora com a irmã lésbica Suzan. Maria tinha levado o ficante para sua casa, aproveitando que sua irmã não estava em casa.

Brian:- maneiro aqui

Maria:- que bom que gostou da minha casa, senta no sofá, quer beber alguma coisa?

Brian:- qualquer coisa, água pode ser – ele disse sentando

Maria:- dai decidiu se vai dormir aqui mesmo? - ela entregou um copo de coca cola

Brian:- pode ser, já que tua irmã não vem, não vou deixar você dormir sozinha né? - ele disse beijando ela

Maria:- não tenho medo

Brian:- a gente tem muito o que aproveitar, tua irmã também trás os meninos aqui?

Maria:- as meninas, porque minha irmã é lésbica

Brian:- ahh que ruim

Maria:- ruim por que seu preconceituoso? Se você não gosta, se retire – ela se afastou dele

Brian:- não, não, calma, eu aceito de boa, nem ligo pra isso, pensei que você não gostasse só

Maria:- eu nem ligo, ela pode pegar quem ela quiser

Brian:- ah então tudo bem

Brian e Maria Fernanda esquentaram a noite fria na cama.

CASA DE JÉSSICA

Daiane estava grudada na porta do quarto pensando se batia ou não.

Daiane:- Jéssica, está acordada?

Jéssica:- o que você quer?

Daiane:- só pra te avisar que seu pai chega amanhã e ele também não vai gostar dessa história

Jéssica:- eu vou embora amanhã, não quero saber de vocês

Daiane:- então tá bom – ela não estava nem aí e foi deitar, mas teve que levantar para brigar com Marcelo

Marcelo:- que foi mãe?

Daiane:- abaixa o volume dessa porra, é insuportável dormir assim

Marcelo:- a Jéssica vai embora?

Daiane:- deixa ela fazer o que ela quiser

Marcelo:- a senhora não gosta dos gays?

Daiane:- tenho preguiça de discutir uma coisa dessas, um absurdo desses, não suporto, não aceito, vou deitar filho

Marcelo:- ainda bem que eu gosto de mulher

DIA SEGUINTE

Jéssica acordou toda torta na cama, ela tinha dormido sem perceber.

Jéssica:- meu Deus, preciso ir para a casa da Karol

Ela terminou de arrumar as coisas, pegou as malas e foi comer alguma coisa na cozinha.

Daiane:- você prefere aquela vagabunda do que a sua própria família?

Jéssica:- eu não aguento ver a senhora me tratando mal

Daiane:- faça o que você quiser, mas a partir do momento que você sair por aquela porta, aqui você não entra mais, entendeu?

Jéssica:- eu to pouco me lixando, depois eu ligo pro pai

Daiane:- ele não vai aceitar isso

Jéssica:- talvez ele seja mais compreensível que você

Daiane:- não tem como compreender uma coisa dessas

Jéssica:- tchau mãe

Jéssica foi pegar um ônibus lotado naquele sábado de manhã, ela estava disposta a mudar de vida, viver a sua própria vida na verdade. Mas quando ela chegou na frente da casa de Karol, pensou em voltar pra casa de Daiane.

Suelen:- tchau Kah, até segunda-feira

Karol:- até – ela disse beijando Suelen pela janela do carro

Jéssica começou a sentir uma raiva tomando conta do seu corpo, como ela poderia ter sido enganada depois de tanto tempo? Ela se perguntava quem era aquela mulher do carro. Karol ficou em choque quando viu Jéssica parada com as malas.

Suelen:- quem é aquela garota?

Karol:- to ferrada

Jéssica:- o que está acontecendo entre vocês duas Karol?

Karol:- calma Jéssica

Jéssica:- eu to calma, eu to muito calma – ela terminou a frase dando um soco na cara de Karol

Suelen:- meu Deus do céu, sua louca – ela saiu do carro

Jéssica:- o que você tá fazendo com a minha namorada, sua vagabunda?

Suelen:- o que? Namorada? Eu não sabia que você tinha uma namorada

Jéssica:- tinha, não tem mais a partir de hoje

Karol não tinha coragem para abrir a boca. Ela estava com medo de ver as duas furiosas com ela.

Jéssica:- uma vagabunda, eu não sei como eu posso ter sido tão burra, eu acreditei que você me amava

Suelen:- nunca mais me procura Karol

Suelen entrou no carro e partiu. Jéssica viu um ônibus se aproximando e decidiu correr até o ponto,

Jéssica:- eu quero que você morra

TERMINAL DE ÔNIBUS

Jéssica:- Alô? Gisele?

Gisele:- oi, tudo bem?

Jéssica:- não tá tudo bem Gi – ela estava agoniada

Gisele:- to percebendo pelo seu tom de voz, o que aconteceu?

Jéssica:- desculpa te ligar assim, depois de tanto tempo

Gisele:- imagina, eu disse que você poderia me ligar quando precisasse

Jéssica:- eu estou precisando, precisando muito, minha mãe descobriu tudo, eu saí de casa e descobri que a Karol me traía

Gisele:- meu Deus, quando isso?

Jéssica:- tudo hoje, agora pouco, eu queria saber se tem como eu ficar na sua casa por alguns dias

Gisele:- mas é claro Jéssica, pode vir, sabe como chegar né?

Jéssica:- sei sim, muito obrigado Gisele

Gisele:- imagina

Jéssica terminou de falar no celular, quando um homem passou correndo pegando o celular da mão dela. Um iphone que ainda estava novinho.

Jéssica:- meu Deus, meu iphone, aquele ladrão me roubou – ela gritou vendo o cara correndo

Jessica deixou as malas em um canto para tentar correr atrás do cara.

Jéssica:- pega o ladrão, ajudem

Não tinha nenhum guarda municipal por perto, algumas pessoas tentaram correr atrás do cara. Suzan estava por perto quando ouviu o vuco – vuco que estava acontecendo.

Jéssica:- pega esse cara, pega esse ladrão

Suzan saiu correndo atrás do ladrão, ela era rápida, lutadora de muay thay, conseguiu alcançou o ladrão e o imobilizou para pegar o celular de Jéssica.

Suzan:- peguem esse desgraçado

Uma multidão estava perto, e ainda bem que um apareceu um policial do nada.

Suzan:- teu celular, iphone moça

Jéssica:- obrigada, muito obrigada, você foi rápida

Suzan:- pois é, como se chama?

Jéssica:- Jéssica

Suzan:- prazer, Suzan – ela disse estendendo a mão

...Sabe, quando a felicidade invade

Quando pensa na imagem da pessoa

Quando lembra que seus lábios encontraram

Outros lábios de uma pessoa

E o beijo esperado ainda está molhado

E guardado ali

Em sua boca

Que se abre e sorri feliz

Quando fala o nome daquela pessoa

Quando quer beijar de novo, muito

Os lábios desejados da sua pessoa

Quando quer que acabe logo a viagem

Que levou ela pra longe daqui...

SEI - NANDO REIS

(/ PRÓXIMO CAPÍTULO...

Jéssica vai morar com Gisele e seu caminho vai se cruzar com o de Suzan novamente.

Ainda hoje tem o antepenúltimo capítulo de Universo Paralelo. Comentem e votem na nova história :)


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Comentários

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Desse conto não lerei rs :) não gosto de conto lésbico

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