Amnésia ? Cap.6

Cap.6

- Não... Porquê a pergunta ?

- Sei lá, curiosidade... - ele remexeu um pouco da comida, a encarou, como se ela fosse uma inimiga.

- O que houve ? Está sem fome...

- Não... É que... Sei lá... É tão estranho ficar sem assunto pra conversar porquê eu não lembro de nada.

- E é tão estranho eu ter que repensar as minhas palavras a cada segundo, para não perguntar algo que você não lembra.

- Como assim ?

- Por exemplo, tem vezes que da vontade de perguntar se você estuda, se namora, se gosta de tal coisa, mas ai um pensamento me lembra que você não lembra de nada.

- Que louco ! - falou, comendo um pouco mais da comida - você vai trabalhar hoje a noite ?

- Vou sim... Volto pela madrugada.

- Tudo bem...

TEMPO DEPOIS

- Então é só isso Dona Regina, a senhora dê trinta gotas desse remédio e logo esse rapazinho vai estar bem de novo.

- Ah que bom, estava super preocupada com ele.

- Fique de olho, mas não se preocupe mais, lhe garanto que com esse remédio ele vai melhorar.

- Tudo bem Doutor Marco, muito obrigado - quase no mesmo momento que ela saiu, entrou Marcelo, que ficaria a partir daquele momento.

- Cheguei !- anunciou, com um copo de café.

- Graças a Deus, quero ir pra casa - falei, pegando minhas coisas - tô morto de cansaço.

- Já ?

- Sim. Amanhã eu estou de folga, não é ?

- Amanhã é domingo, não ?

- Isso.

- Então está sim.

- Uhu, que ótimo. Tchau Hospital !

TEMPO DEPOIS

Abri a porta de casa com minha chave e lá dentro estava tudo na mesma paz de sempre. Afinal, 4h da manhã, como não estaria calmo. Tranquei a porta e tirei meus sapatos. Percebi que a TV da sala estava ligada. Caminhei até ela e desliguei. Quando virei de costas, percebi que Bruno estava todo espalhado no sofá. Acho que devia estar assistindo algo e acabou pegando no sono. Vestia uma das camisas longas que eu havia lhe emprestado e que deixavam grande parte da sua perna a mostra. Mais uma vez, peguei ele no colo e levei até o quarto de hospedes. Liguei a central, Fechei as cortinas, e ajeitei o Edredom para que ele tivesse uma boa noite. Quando terminei, fiquei observando aquele rosto. Era um rosto tão bonito. Apesar de ser adolescente, Bruno não tinha espinhas no rosto. O rosto dele era quase perfeito. Juro que nunca havia visto alguém tão bonito. Nenhum dos homens que me relacionei chegavam aos pés da beleza que aquele garoto carregava. Será se eu estava me apegando a ele ? Será se era comum ficar o observando tanto ? Eu não devia me apegar a ele. Uma hora ele vai embora e se eu me apegar demais, vou sentir falta. Mas... Ele é tão bonitinho... Não tem como não ficar olhando para tamanha beleza. Não tinha como negar. Aquele garoto novinho me atraía demais. Alguns vão dizer que é pedofilia... Mas eu não posso mentir, ele me atraía. Seu jeito me atraía... Seu cheiro me atraía... Seu corpo me atraía... Bruno me atraía... Me sentei sobre a sua cama e fiquei olhando para ele. Queria apenas buscar entender naquele rosto como seria a vida dele. Ele era muito educado, não parecia ser alguém de uma família de poucos recursos. Fora que ele sabia etiqueta. Já havia percebido. Com certeza a família dele tem dinheiro. E escola ? Onde será que ele estuda ? Duvido que faça faculdade, ele ainda parece ser do colegial. Será se namora alguém ? Seja quem for, deve ser muito sortuda. Ter alguém tão bonito, que sabe cozinhar e com tantas boas maneiras é um trunfo nos dias de hoje. Fiquei tão fascinado olhando para ele e o seu modo extremamente fofo que nem percebi quando o cansaço me venceu, e eu acabei adormecendo ali mesmo.

TEMPO DEPOIS

Acordei com o som forte no meu rosto. Olhei no celular, eram 11hrs da manhã. Ainda meio atordoado, acabei não percebendo que não estava em meu quarto de cara. Só vim perceber quando senti que havia alguém dormindo agarrado a mim. Quando prestei atenção, percebi que era Bruno. De alguma forma nossos corpos haviam se entrelaçado durante a noite e ele dormia lindamente com a cabeça sobre o meu peito. Não soube explicar como aquilo aconteceu, nem porquê eu estava ali. Tentei sair bem devagar, para não acorda-lo e talvez causar um constrangimento por estarmos daquela forma. Além disso, ele ficava tão bonito dormindo que dava pena de acordar. Mas acabou que não deu certo, quando eu estava quase tirando sua cabeça de cima de mim, ele acordou.

- Bruno... - abriu os olhos lentamente, sonolento

- Uhh... Marco... Porquê dormiu aqui ?... Como eu vim parar aqui ?

- Eu trouxe você até aqui...

- E porquê você... - foi então que ele percebeu o jeito que estávamos - ah... Eu... - vi ele ficar vermelho imediatamente e sair de cima de mim - desculpa...

- Não se preocupe... Pra falar a verdade nem eu sei explicar porquê dormi aqui. Vim te trazer e estava tão cansado que acabei pegando no sono - não ia dizer que fiquei o observando por diversos minutos, né ?

- Ah... Tudo bem... - percebi que ele ficou bem envergonhado.

- Vou fazer o café - falei, saindo do quarto. Fui até o meu e tirei aquela roupa, que eu ainda não havia retirado. Fui até o banheiro e me olhei no espelho. Não sei como fomos parar naquela posição, mas sei que aquela cena, dele dormindo sobre o meu peito ficaria na minha mente por horas.

TEMPO DEPOIS

- Está pronto ?- falei, batendo na porta do quarto.

- Sim - falou ele, saindo com uma das camisetas que eu havia comprado pra ele. Pra complementar, vestia um short e um sapato de passeio - podemos ir ?

- Claro... - acabei não percebendo que fiquei mais alguns minutos olhando para ele.

- O quê foi ? - só então notei que devia estar parecendo um Boco com cara de babão.

- Não.. Não é nada. Vamos... - falei, indo em direção a porta.

TEMPO DEPOIS

Olhamos lá de cima, a novíssima praia da Ponta Negra, que havia sido reformada para a Copa do Mundo. Ali seria uma das Fan Fest da FIFA.

- Aqui é a Ponta Negra - falei, olhando o olhar dele, que admirava toda a paisagem.

- Nossa, que bacana - podíamos ver todo o anfiteatro, toda a praia em si, enfim, tudo o que rodeava aquele lugar.

- Eu adoro vir aqui. Tem um ar muito legal.

- E aquela ponte ?

- É a ponte do Rio Negro. Leva a outras cidades daqui do estado.

- Ponte do Rio... - de repente a feição dele mudou. Pareceu sentir dor.

- O que houve Bruno ? Você tá bem ?

- Eu... Eu lembrei de alguma coisa.

- O quê ?

- A mesma mulher... Que me lembrou da praia... Gritando comigo nessa tal ponte... Ela dizia coisas horríveis... Acho que deve ser minha mãe... Dizia que me odiava... Dizia que eu não era filho dela... Que tipo de mãe eu tenho Marco ? - ele ficou com os olhos marejados com aquela lembrança. Pareceu afetar muito ele.

- Não... Não fique assim querido - falei, o abraçando - sua família deve ser ótima !- eu já não tinha tanta certeza do que dizia. Mas se tem uma coisa que eu havia percebido é que ele era alguém muito frágil e sentimentalista. Não queria fazê-lo ficar mais triste.

- Será mesmo Marco ?

- Imagino que sim, lindinho - por sorte a praia estava bem vazia aquele dia, o que estranhei, pois era um Domingo. Ele não largou mais o meu corpo. Pelo contrário , o apertou mais. Colocou sua cabeça sobre o meu ombro e ficou olhando o horizonte.

- Marco ?

- O quê foi ?

- Acho que sou gay...

- Porquê ?

- Não paro de pensar em você...

Continua

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Comentários

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❔❓❔❓

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Amei. Excelente. um dos melhores contos que li ate hoje. bjos :)

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.......

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Otimo

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Vou explodir

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Shoooooooooow!Amando o conto. Ptincipalmente sabendo que se passa na minha cidade MANAUS. Você é daqui? Beeeijos!

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Muitoooooo bommmmmm

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...

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Uau!!! Sem rodeios!=]

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