O declínio do real: Parte 1, A noite onírica.

Um conto erótico de Lorde Pseudônimo
Categoria: Heterossexual
Data: 24/02/2015 20:45:47

Introdução.

Minha família, acredito eu que seja clichê. Mãe, pai, filho e filha. Classe média alta. Meu pai é advogado e minha mãe é escritora sem sucesso. A diferença de idade entre minha irmã para a minha é muito pouca; ela recentemente completou seus vinte anos, e eu fiz dezoito há alguns meses. Moramos em um rico condomínio de casas de São Paulo. Minha irmã faz faculdade em Minas Gerais, e eu resolvi ficar por aqui até ter uma ideia concreta do que quero ser em um futuro próximo.

Meu dia-a-dia é pacato. Como não há necessidade de completar a renda em casa, não procuro trabalho. A maior parte do tempo eu passo lendo livros e, em alguns momentos, talvez procuro algum curso que interesse-me a fazer. Mas até agora não tive sucesso. Por minha mãe ser escritora, ela passa a maior parte do dia em casa, sendo assim, não preciso nem ao menos fazer comida pra comer, muito menos os trabalhos domésticos. Em casa o ambiente é quieto, até mesmo quando todos estamos jantamos. Ninguém dá um pio. É um tanto quanto deprimente, já que nem ao menos possuo amigos para conversar. Convivo com o silêncio o tempo todo.

Em uma madrugada, estava navegando pela internet a procura de algum pornô, mas nada me agradava. Já tinha visto quase que todos os vídeos e queria uma coisa nova. Me deparei com um site de contos, aparentemente o único nacional que é sobre contos eróticos. Logo quando abri, me apareceu um conto incestuoso. Já tinha ouvido falar de incesto, mas nunca levei a sério o tema. O conto me excitava, mesmo que em momento algum eu imaginei fazer tais coisas com minha mãe ou irmã. Me perguntava se os contos eram real ou fictícios: ''é mentira'', pensava, mesmo querendo estar errado. A ideia de que alguém teria feito aquilo era uma excitação diferente das quais tinha presenciado; era escura, nem um pouco bela, mas era boa.

Com isso na cabeça comecei a ficar confuso com o que realmente sentia em relação a minha mãe. Reparei em seu corpo: como era bonito. Era magra, de cabelo escuro na altura dos ombros, seus olhos eram castanhos e tinha os lábios carnudos. Ela começou a me excitar. Quanto mais eu lia os contos, mais a ideia de tentar alguma insinuação com ela crescia em mim. Eu me deliciava secando-a praticamente o dia todo, já que só parava quando meu pai chegava em casa, que era à noite. Por mais que tivesse tesão, tinha medo. Me satisfazia na masturbação.

A noite.

Era sábado de noite, e estava tudo muito estranho. Minha mãe estava conversando com uma jovem, que deveria ter por volta dos vinte e cinco anos. Ela estava fazendo algum tipo de entrevista com minha mãe, que tinha começado um novo projeto de livro. Não sei do que se tratava. Mas voltando, estava tudo tudo muito estranho. Meu pai estava sentado no sofá, olhando para as duas que estavam na mesa. Podia ver os olhares de meus pais se cruzando. Havia ali algo esquisito, algo que eu não soube decifrar, mas era horripilante. Eu estava na cozinha, pensando em fazer um lanche para comer, mas resolvi sair dali. Murmurei que iria sair para uma volta. Nada disseram.

Logo perto de casa, tem uma praça que quase ninguém frequenta. Resolvi ficar lá, deitado em um dos bancos olhando para as estrelas. Não foi tão bonito quanto soa dizer. Mas com toda a certeza foi melhor do que ter ficado em casa. Era por volta das nove e meia, resolvi ir em uma lanchonete perto de casa, sempre ia lá. Sentei-me e olhei o cardápio. Toda vez fazia isso, mesmo já sabendo o que iria pedir. Comi e voltei para a praça. Já eram dez e vinte; resolvi voltar.

Quando passei pela porta, pude sentir. Era assustador. Estava silencioso e escuro, como se não tivesse ninguém em casa. Mas estavam, o carro estava na garagem, e também a moto a qual a jovem mulher pilotava. Fui andando pela casa, eles não estavam na sala, nem na cozinha. Subi as escadas lentamente. Tem um longo corredor, e no fim, é o quarto dos meus pais, o qual raramente entrava. A porta estava entreaberta e pude ver uma luz fraca, que parecia-me ser de uma vela. Fui caminhando até a porta e a abri lentamente, sem fazer barulho algum. A cena me chocou. Minha mãe estava com um roupão preto e vestia uma máscara que deixava exposta apenas sua boca. Ela estava sentada em um banco de frente para a cama, onde a jovem mulher estava completamente nua, abocanhando o pênis de meu pai, que estava deitado. Estava nu também, e usava uma máscara parecida com a de minha mãe. Com o impacto, fiz um barulho que se paro pra pensar, ainda não sei de onde surgiu.

Minha mãe virou lentamente a cabeça. Tão lento que parecia estar imersa em um tempo que não era o real. Eu estava completamente imóvel. Ela se levantou — lentamente, em seu tempo subjetivo — caminhou em minha direção e pegou-me pela mão. Eu tinha medo, mas tinha tesão. Meu pai e a jovem nem ao menos viram que eu estava presente. Sentamos no banco, pude ver que na parede da cama, tinha um símbolo. Era uma estrela dentro de um círculo, deveria ser alguma seita. Mas não me importava com isso; não tinha como. Minha mãe me encarava, sem ao menos piscar. Aquilo me arrepiava. Ela tocou em meu peito e eu deixei escapar um suspiro. Sua mão foi descendo até chegar em meu pênis, o qual ela apertou por cima da calça. Não doía. Ela me masturbava por cima do grosso tecido de minha calça, enquanto eu assistia a jovem mulher chupar meu pai.

Não havia som algum a não ser do choque da boca da jovem ao encontro do pênis. Passará não sei quanto tempo; afinal, acho que dentro daquele quarto não havia um. Minha mãe continuava a me masturbar por cima da calça. Eu já tinha gozado uma vez, não aguentei. Mas ela continuava, e me excitava novamente. Não era uma sensação bela, na verdade, era misteriosa e obscura. Depois de algum tempo, ela começou a desabotoar minha calça e a puxou para baixo, logo em seguida fez o mesmo com a cueca. Ela reiniciou a punheta. Podia ver seus olhos através daquela máscara. Ela tinha paixão no olhar. Quando voltei a me dar conta de que meu pai estava logo em minha frente, vi que tinha começado a foder a jovem. Não passava pensamentos por minha cabeça, apenas sensações. Minha mãe então, parou de me masturbar. Ela se levantou, e se ajoelhou lentamente de frente para mim. Me olhava de um jeito que nunca tinha sido olhado antes. Ela então segurou meu pênis e o abocanhou. Fui ao total delírio. Ela chupava lentamente, e com seus lábios carnudos, apertava-o. Pouco tempo depois, gozei. Ela engoliu. Meu pai continuava a foder a bela jovem, que estava de quatro para ele, olhando para mim. Minha mãe então, voltou a se sentar ao meu lado, e começou mais uma vez, uma punheta. O olhar das duas me penetravam, eram profundos, eram apaixonantes. Logo voltei a ficar ereto, então minha mãe se levantou e ficou de frente para mim, mais uma vez. Só que agora ela retirou o roupão, ficando completamente nua. Seus seios eram médios, de bicos rosados. Sua vagina era depilada, e parecia que nunca tinha sido fodida antes. Ela sentou-se em meu colo, fiquei de frente aos seus seios, que logo comecei a chupá-los. Ela segurou em meu pênis e o introduziu em sua vagina, que como aparentava, era apertada. Enquanto ela cavalgava em mim, eu a olhava. Nossos olhos pertenciam um aos outros. Ora eu chupava-lhe os seios, outra apenas os apalpava. Não sei quanto tempo durou, mas quando gozei, meu pai e a jovem não estavam mais lá. Logo minha mãe tinha vestido novamente o roupão e sentado ao meu lado. Ela me beijou. Foi um beijo denso, de língua.

Quando me recompus, olhei para a parede onde estava o símbolo. Ele estava se derretendo; a tinta que usaram para faze-lo estava escorrendo. E olhei para a cama: estava banhada em sangue. Minha mãe segurava em minha mão e me guiava para a porta. Ao caminhar pelo quarto dominado pelo breu total, senti que tinha alguém ali. Não olhei para trás, mas senti. Minha mãe me deixou no corredor e me olhou; foi um intenso olhar o qual eu não pude decifrar seu significado. Ela fechou a porta e me deixou ali, abandonado. Deitei-me em minha cama, e não consegui dormir. Estava apavorado, tinha medo e o sentimento de que algo horripilante estava acontecendo permanecia comigo. Voltava a ser racional e pensar no que tinha visto, no que tinha presenciado. Onde estaria a jovem mulher? Teria alguém a mais no quarto? Sem ao menos perceber, adormeci.


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