O caminho das borboletas. 67
Olá, leitores da onça. Riram bastante nos últimos contos, neh? Todo mundo já se bandiando, querendo que Ci escreva mais, ble ble ble, rs... =P Maaaaaas... vocês vão ter que me engolir, rs... Bora pro conto?
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Ainda era cedo. Tarde para ficar naquela praia deserta, mas o relógio apontava ainda 19h. Quando fomos nos aproximando do centro da cidade, falei pra Ci que gostaria de ficar por lá.
Ela: Quer ir ao Marco?
Eu: Acho que não, bê. É dia de semana, deve tá morgado. Vamos ficar no 13 de maio?
Ela: Gostou mesmo, neh? Rs...
Eu: Gostei sim. E quero comer pipoca quente e na manteiga, como diz Jubileu, de Pica-Pau, rs...
Ela: Rs... Lesa!
Descemos e logo entramos no parque.
Ela: Senta aí que vou comprar sua pipoca quente e na manteiga, Jubileu, rs...
Eu: Rs... te amooo, obrigada.
Ela: Tbm te amo. Já venho!
Ela voltou com minha pipoca e sentamos num banco.
Ci: Deita aqui, que dou na tua boca.
Eu: Huuuuumm.. adorei, rs...
Deitei no colo dela e ela ia colocando uma a uma na minha boca. O céu tava repleto de estrelas e havia casais espalhados por todo o parque. Ficamos naquele papo gostoso e nos curtindo.
Ela: Amor, vamos descer no escorrego?
Eu: Huuuum? 0.o Tenho medo de altura, bê.
Ela: Aah Mah, larga de ser medrosa. Vem. Vem logo.
Levantou-se, não me dando muitas alternativas.
Ela subiu as escadas e chegando lá em cima, gritou: Hey, tira uma foto minha.
Eu tirei e ela desceu toda feliz.
Ci: Agora é sua vez =D
Eu: Amor, isso é mesmo nece...
Ela: Bora bora logo. Sem me enrolar...
Disse isso já me empurrando para a escada.
Subi sem olhar pra baixo, claro. Quando cheguei lá em cima e e vi a altura, pensei: Pronto, fudeu!
Eu: Meu... não vou descer isso não.
Ela: Ai bê, para. Anda, desce logo e para de frescura.
Eu: Amor, eu tenho medo.
Ela: Desce isso logo.
Eu dei um impulso, mas não fui.
Ela: Tô impaciente logo. Desce ou subo aí e te empurro.
Minha namorada sempre delicada, gente.
Eu: Não 0.o Nem pensar. Eu tô indo.
Dei outro impulso, escorreguei uns 30cm e segurei na madeirinha.
Eu: Ci... não dá. Eu tenho medo.
Ela: Eu vou subir ago...
Eu: Tô indo, tô indo, tô indo.
Soltei as mãos e desci freando. Sim, eu tenho medo, e daí?
Cheguei em baixo e tava mais pálida que o normal.
Ela: Ai sim, hein? Pensei que ia ter que subir lá pra te empurrar.
Eu: Não gosto de altura. Vc sabe.
Ela: Então vem na gangorra.
Sentamos na gangorra como duas donzelas quejudas, rs...
Eu: Ai ai... vc me faz fazer umas coisas lesas, rs...
Ela: Vai me dizer que vc não se diverte comigo. Eu sei que sim, rs...
Eu: Convencida.
Ela: Vc precisa parar de ser boba, Mah. A graça da vida tá nessas coisas lesas.
Eu: Vc tem razão. Vc tem toda razão. Agora vamos no balanço?
Ela: Rs... Bora.
Sentamos uma do lado da outra e ficamos nos balançando. Havia duas menininhas que estavam brincando numa casinha bem na nossa frente. Elas subiram a escadinha e ficaram cantando, e fingindo que aquilo ali era um palco. Fecharam ao punho e fizeram ele de microfone.
Elas: .... não tenho carro, não tenho teto e se ficar comigo é porque gosta do meu ha ha ha ha ha ha ha do lepo lepo...
Ci: Uhuuuuuuu - levantou os braços, fazendo auê
As menininhas adoraram e cantavam mais alto, rs... Até que elas foram embora com a mãe e voltamos a ficar só.
O balanço só se movimentava e eu estava de cabeça baixa.
Ela: Tá pensando no que?
Eu: No lepo lepo, rs...
Ela: kkkkkkkk como assim?
Eu: Rs... ah Ci, pensando bem, de fato eu não tenho carro, nem teto. Na verdade não tenho nada, saca?Não tenho nada pra lhe oferecer.
Ela: Você me ama?
Eu: Mais que a mim.
Ela: Então é isso que eu quero. Mah, eu não tenho dúvidas que você vai longe. Confio na sua capacidade. Você faz tudo muito bem feito. E daqui a alguns anos você vai estar ganhando bem mais que eu. E outra, agora estamos na mesma situação, ou você esqueceu que tecnicamente estou desempregada? Vou ficar nos seguro, mas não deixo de estar desempregada.
Eu: Obrigada por acreditar em mim. Uma vez ouvi que uma mulher só se afirma, quando outra mulher que ela considera superior em importância, reconhece sua capacidade. Você é incrível. Obrigada mesmo, por tudo.
Ela: Não tem que me agradecer por nada. Só tem que me amar.
Eu: Já te amo.
Ela: Me ame mais.
Eu: Mais? Lhe dei um selinho.
Ela: Humrum.
Eu: Muito mais? Outro selinho.
Ela: Sim, momô.
Eu: Muito muito mais? Lhe dei 3 selinhos.
Ela: Rs... te amoooo!
Eu: Rs... Tbm te amo. Vamos que tá ficando tarde.
Ela: Vamos.
Saímos de mãos dadas e fomos pra parada. Deu um vento frio e eu arrepiei.
Ci: Tá com frio, princesinha?
Eu: Um pouco.
Ela: Vem cá, vem.
Me abraçou e afundei a cabeça no seu pescoço. Ali eu me sentia a pessoa mais segura do mundo.
O ônibus chegou e entramos. Pouco tempo depois, estávamos chegando na casa da mãe dela. Quando eu abri o portão, alguém nos esperava.
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Palpites? RsBeijos e queijos
^^