AMAR NÃO É PECADO- Jhonnee Boy o menino prodígio!

Um conto erótico de Jhoony Faangy
Categoria: Homossexual
Contém 4502 palavras
Data: 28/12/2014 15:36:42

Ercik Alioate Milwmeu

Cap.66

Chegamos em Navegantes, de lá pagamos um cara pra nos levar até Indaial. Combinamos de levar Laede conosco na cabana até ajudarmos ela a encontrar seu irmão.

Eu- Aquele dia em que nos conhecemos, você disse que eu iria atrás de vocês, eu não entendi isso.

Laede- É um fato, você já proou sangue de semi e com o tempo vai desejar mais, está acontecendo como eu vi, você em breve vai ir atrás de cada semi.

Eu- Eu não creio que poderia fazer isso.

Laede- Tudo bem, eu sei que no fim tudo vai dar certo.

Eu- Você viu isso?

Laede- Não, é a verdade, no fim tudo dá certo.

Will- Noah, como está se sentindo?

Noah- Estou bem.

Rafa- Boa ideia de pegar carona em um caminhão Will.

Will- E queria voltar pra casa como? - Will ficou um tempo quieto - Você ainda está bravo comigo?

Rafa- Estou.

Will- Jura? Porque eu pensei que depois de tudo, a família vem em primeiro lugar, que juntos superaríamos tudo.

Rafa- Isso até você quebrar nosso pacto.

Noah- Família é complicada.

Rafa- Você não faz ideia, mas não fique pensando que toda família é assim como você está vendo, a maioria delas tem problemas comuns.

Noah- Que problemas?

Rafa- Drogas, alcoolismo, gravidez na adolescência, roubo, traição no relacionamento, algumas mentiras. Assim são as pessoas comuns.

Will- Pare de encher a cabeça dele de bobagens, nós não somos diferentes de ninguém.

Rafa- Não somos diferentes? Will, olha por tudo que passamos desde que conhecemos o Doug. Luciferianos, Dremons, Jhones, Semis, seu pai...

Will- Não venha querer jogar a culpa pra cima do Douglas, o Gustavo por exemplo, se tornou um luciferiano antes do Douglas conhecer ele, e meu pai já era um maníaco desde quando eu tinha 10 anos.

Rafa- Só isso, mas quem nos puxou pra toda essa confusão foi ele. Olha só pra você, fica falando sozinho, olha para os lados como se alguém invisível estivesse fazendo algo que te incomodasse, ele te deixou louco.

Will- Ninguém te puxou pra isso, você veio por que quis.

Laede- Ai! Parem pelo amor de Deus! Vocês dois precisam de terapia familiar.

Eu- Não, nós precisamos saber a verdade, acho que no fim tudo está ligado.

Will- A gente vai resolver isso.

Entrando em Blumenau, notei que o silêncio havia tomado, então pra quebrar o gelo puxei qualquer assunto.

Eu- Onde o Noah vai ficar?

Will- Ué? Na cabana.

Eu- Ele não pode ficar lá, ele tem que ter uma vida social.

Rafa- Não falei, puxe os outros pra isso Will.

Eu- Will, ele não vai pra cabana, ir pra lá é perigoso, eu disse que cuidaria dele como se fosse um irmão, se ele for pra lá vai ficar exposto ao nossos planos. Ele tem que ter uma vida de hoje em diante.

Will- Tem razão, ele não pode ficar lá, mas se não ficar, não sei pra onde leva-lo.

Rafa- Pra casa do Beto.

Will- E por que o beto iria querer ele lá?

Rafa- Por que ele é meu filho.

Will- Isso não vai colar.

Rafa- Espere pra ver.

Noah- Eu não me importo de ficar com vocês. Se eu não ficar, então pra que foi que eu passei por tudo isso?

Will- Erick, deixo em suas mãos.

Eu pensei por algum tempo.

Rafa- E então Erick?

Eu- Ele vai ser seu filho, a mãe dele faleceu nessa viagem que fizemos, e até você encontrar seus avós, ele ficara contigo. Nós daremos cobertura.

Will- Wow! Como assim?

Eu- Se esse tal de Beto perguntar se é verdade nós confirmamos, podemos armar uma história...

Will- Se o Beto te ver, vai achar que você é o Douglas.

Eu- Isso nunca foi problema pra mim, não sou eu que estou me escondendo.

Ao chegar na cidade nós fomos para o apartamento do Will, era de manhã, perto do almoço, a casa estava arrumada, não tinha nada fora do Lugar, vasculhamos e não achamos nada incomum.

Will- Está tudo limpo.

Rafa- Laede fique de olho para o que pode acontecer.

Laede- Eu sou uma semi não a Senhora Destino.

Rafa- Qual a graça de poder ver o futuro e não querer saber o que vai acontecer?

Laede- Uma coisa que não contei para vocês, é que toda a vez que faço isso, eu perco um pouco da minha visão, é o mesmo que olhar para o sol.

Eu- Podia ter dito isso antes.

Will- Não tem ninguém aqui.

Noah- É sua casa?

Will- É sim, e quase que do Rafa também, ele é assim, aos poucos vai se instalando na casa dos outros.

Rafa- Ei, aquele pen driver do Doug está com você?

Will- Não, eu deixei ele no usb do... Sumiu, ele não está mais ali.

Rafa- Que droga, ele era importante Will, você deveria ter visto.

Laede- Rafa tem banheiro aqui?

Rafa- Não, nós cagamos na cobertura e mijamos pela janela.

Laede- Idiota.

Rafa- Vem, vou te mostrar onde é.

Will- Por que ele era importante Rafa? Você viu tudo que estava nele?

Rafa- Já volto, vou levar a Laede até o banheiro.

Will- Tudo bem. Estão com fome? Vou ver o que tem na geladeira.

Eu- Vamos comer algo, pegar o que tiver que pegar aqui e ir para a cabana, depois levamos o Noah pra casa do Beto.

Will- Sabe que tudo que passamos daria uma boa novela. ou um livro, não sei.

Eu- O problema é que os livros e novelas tem o final feliz, a vida não é assim tão simples.

Will- Hum! O que acham de comermos fora? Essa comida aqui não presta.

Rafa- É melhor comermos na cabana.

Will- Pode ser. E então? Por que o pen driver era importante?

Rafa- Nada não, é só porque era do Doug.

Ali eu fiquei desconfiado do Rafa, analisando toda aquela situação, imaginei que o Rafa disse algo do qual teria um consequência ruim, porém Laede interferiu antes que ele dissesse.

Laede- O apartamento está bem arrumado pra dois rapazes que moram aqui.

Will- Obrigado. Vamos pegar um táxi pra irmos até certa altura, depois seguimos a pé.

Will estava na maioria das vezes na lideranças, dizendo pra onde vamos, o que devemos fazer, onde fazer, ele controlava muito a situação e com ela o Rafa, poucas foram as vezes em que vi o Rafa tomar as decisões.

Descemos do apartamento e pegamos o táxi. Fomos até certa altura depois fomos a pé, não ficava longe. Rafa e Noah continuaram no táxi pra ir para a casa do Beto. De cara não encontramos os outros, entramos na caba e Alex estava fazendo o almoço.

Will- Coloca mais água no feijão porque nós vamos comer também.

Alex- Nossa! Que bom que vocês chegaram.

Alex abraçou todos nós e bem apertado.

Will- Cadê todo mundo?

Alex- Estão treinando o execício que o Jhonnee Boy passou para eles.

Eu- E você não treina não?

Alex- Ha você sabe, não é meu forte, algumas coisas eu faço. Alguém tem que cuidar deles e da casa. Eles tem dado um duro danado, afinal, todos queremos voltar para nossas vidas normais.

Will- O Pietro está bem?

Alex- Tá melhorando. Ele está no mesmo quarto que você estava. Até ele não para de ler aquele livro que pego, todos estão dando um duro danado desde que voltamos de Curitiba, o Trivão motivou eles.

Will- Hum! Entendo.

Alex- Quem é ela?

Eu- Háa! desculpe a gente, esse aqui é o Alex, e Alex essa é Laede, uma amiga que fizemos na viagem.

Alex- Oi. Tudo bem?

Will- E cadê o Waltty?

Alex- Ele sumiu, foi para uma missão de resgate com o Styve e até agora não voltou.

Will- Tá de sacanagem comigo? Ele e o Styve vão ficar andando juntos agora? Você sabe pra onde eles foram?

Alex- Eu não sei, ele não me disse nada. Quem deve saber é o Pietro, eles ficaram conversando um tempão no quarto.

Will- Eu vou lá falar com ele.

Alex- Vai lá.

Eu- Eu vou também.

Laede- Eu fico aqui pra ajudar o Alex .

Entramos no quarto, Pietro estava lendo um livro, não usava camisa, apenas a faixa enrolada em seu peito. Fiquei um pouco nervoso no começou, mas ao olhar bem para o seu estado, percebi que realmente não podia ter sido ele quem me atacou outro dia.

Pietro- Voltaram?

Will- Sim, está tudo bem?

Pietro- Você sabe.

Will- Me refiro a você.

Pietro- Ha! Não, eu vou ficar bem.

Eu- E aí?

Will- Onde está o Waltty?

Pietro- Foi para um missão com o Styve?

Will- Isso nós já sabemos. Pra onde ele foi? E Resgatar quem?

Pietro- Não é bem resgatar, é capturar.

Will fez uma cara de desentendido.

Pietro- Um Luciferiano.

Will- É capturar ou resgatar?

Pietro- Resgatar e depois capturar um Luciferiano dos Dremons.

Eu- Só os dois?

Pietro- Eles disseram que gente de mais atrapalha em uma missão dessas.

Eu- Pra onde eles foram?

Pietro- Eu não sei, ele não quis contar.

Jhonnee Boy- Oi! Algum de vocês pode me levar, eu tenho que me preparar para uma missão de cruzamento hoje.

Will- Oi. Claro, eu te levo pra casa depois, almoça com a gente.

Eu- Oi.

Jhonnee Boy- Tem que ser meio rápido, eu preciso mesmo ir.

Will- Tudo bem, vamos almoçar. Depois nós continuamos essa conversa Pietro.

Voltamos para a cozinha e lá estava as panelas na mesa, tudo arrumado para o almoço, Will mandou uma mensagem para o Rafa pedindo para que ele viesse até a cabana.

Eu- O que é uma missão de cruzamento?

Jhonnee Boy- Hum! Cruzamento porque nós vamos para o morro azul nos encontrar com os Dremons, lá eles testam suas armadinhas, e táticas enquanto nós colocamos nosso treino de combate a prova, é apenas para aqueles que tem até dois anos nisso, alguns instrutores ficam escondidos para ver nosso desempenho e algumas vezes para nos salvar de alguns que decidem não cumprir as regras, esses são mortos.

Will- Você fala com tanta naturalidade, como se matar eles não fosse nada demais.

Alex- Vou chamar os outros.

Jhonnee Boy- E não são Will, eles são caçadores, assassinos, merecem isso, você não tem noção de quantos eles já mataram, são descendentes nazistas, qualquer um negro, gay, deficiente, gordo, qualquer um que não se encaixe no padrão de perfeição humana para eles merece morrer. Nós Jhones, defendemos aqueles que merecem, nós só queremos nos proteger.

Will- Mas isso é algo perigoso, pode custar a vida de vocês.

Jhonnee Boy- Nós sabemos, aceitamos os risco, não podemos deixar que eles façam isso e saiam impunes. Sua amiga Mellysa, é Mellysa não é? Se não fosse pelo Jhoony Faangy ela ainda estaria sendo abusada e talvez até morta.

Will- Em algumas partes vocês estão certos, mas em outras...

Jhonnee Boy- Que outras?

Will- Usar crianças para treina-las até certa idade pra serem seus soldados, torturar aqueles que vocês julgam culpados, deixar de amar...

Jhonnee Boy- É preciso sacrificar algumas coisas para um bem maior, sentimentos nos tornam fracos, incapacitados para fazer o que temos que fazer, além disso, imagina se aquele cara que abusou da sua amiga só fosse morto, não temos a certeza de que há céu ou inferno, ou julgamento, então não podemos simplesmente matar, eles merecem sentir a mesma dor, as pessoas nunca vão se entender enquanto não sentirem a mesma dor uma das outras.

Will- Mas...

Eu- Estou curioso sobre o nome Jhone, porquê todos tem esse mesmo nome, e o porquê da maioria dos Jhones que conheci usarem aparelho.

Jhonnee Boy- Bom, meu nome é Jonathan Carlin, quem escolheu esse nome pra mim eu não sei, Jhone significa "a mão de Deus", é curioso, porque meu nome significa " presente enviado por Deus". Nós fazemos a justiça por Deus já que ele nos abandonou a muito tempo.

Eu- Entendi, mas por que todos tem que ter o nome como Jhone?

Jhonnee Boy- Porque somos todos iguais, basicamente um só, e esse é o nome dado ao nosso lado justo, a nossa segunda personalidade, quando um Jhone se transpõem, que assume o controle do corpo é essa personalidade, podendo fazer o que quer até nós retornarmos o controle.

Will- É interessante algumas coisas. Você sabe pra onde o Waltty foi?

Jhonnee Boy- Eu não, talvez o Jhonnee Trivão saiba. Por falar nele, avise ele que eu estou quase conseguindo usar a palma de fogo do Buda e que preciso de mais recursos para meu treino.

Will olhou pra mim e eu logo entendi, aquela cara de quem diz " eles não contaram". Jhonnee Boy não sabia que Trivão estava morto. Olhei de volta para o Will e fiz gesto com a cabeça de não, pois ele estava almoçando e empolgado com os treinos, não era a melhor hora de contar para ele, nós sabíamos que os dois tinham uma certa ligação. Uma meia hora se passou e o Rafa chegou na cabana.

Rafa- E aee negada, cheguei!!

Os outros ainda estavam almoçado. Jhonnee Boy ficou sentado na escada perto da porta esperando o Will. Rafa cumprimentou a todos menos ao Will. O clima estava tenso, o pessoal mal conversava.

Rafa- vishhh!! Mais alguém morreu? O Pietro?

Jhonnee Boy- Quem morreu?

Rafa- Como assim " Quem morreu"?

Rafa olhou sério para o Will.

Eu- Ninguém morreu, é só que estamos desorientados.

Rafa respirou fundo e mudou de assunto.

Rafa- O que foi?

Will- O Waltty sumiu o Styve também e não temos a menor ideia do que vamos fazer.

Rafa- Como assim não temos a menor ideia do que vamos fazer? Vamos atrás dele, ele pode estar em perigo.

Eu- E o Styve também.

Rafa- Sim, claro. O que vocês já descobriram.

Will- Bom, eles foram pra uma missão de resgate ou captura, enfim, é um Luciferiano, que está como prisioneiro dos Dremons, e onde eles estão? Também não sabemos.

Jhonnee Boy- Por que não deixam isso por conta deles? Vocês ainda não entenderam? Eles são Jhones de altas classe, não é por qualquer coisa que o Styve se tornou instrutor, ele é muito forte, quase tão quanto o Trivão.

Will- Nós sabemos que eles são bons mas...

Jhonnee Boy- Não tem mas! Essa não é a primeira missão deles com Dremons, eles sabem o que fazem.

Rafa- Olha Jonathan, você e o Trivão era... digo, são bem próximos não é? Se você sobusse que ele iria pra uma missão suicida, você deixaria ele ir sozinho?

Jhonnee Boy- Claro, ele é meu melhor instrutor, eu acredito que ele se sairia bem, nós somos IMORRIVEIS. Mas se querem tanto encontra-los, tem um jeito, é um pouco perigoso, e nada confiável.

Eu- Qual?

Jhonnee Boy- Vocês tem que capturar um instrutor Dremon, eles geralmente são os que fornecem os recursos para nos caçar, fazem sua anotações, estudos sobre seus alunos, ensinam a torturar, entre outras coisas. Mas aonde ele colocariam tudo isso? Em vários lugares diferentes e facilitando a serem encontrados.

Eu- Como assim?

Jhonnee Boy- Pense Erick, se eles se espalharem em 10 lugares, e nós desconfiamos de 2, esses 2 já estão garantidos, mas se eles se esconderem em um só dentre esses 10 possíveis locais, enquanto desconfiamos de 2, as chances de encontrammos cai de 100% pra 20%.

Will- Cada local equivale a 10% de chances de ser onde eles estão.

Rafa- Então ao invés de colocarem as armas de caçada em um lugar, os instrumentos de treinos em outro, salas de torturas em outro e assim por diante, eles colocam tudo junto.

Eu- E com tantos Dremons reunidos em um só lugar, a defesa fica ainda melhor.

Will- E você ainda diz que eles vão se dar bem.

Rafa- Onde vamos achar um instrutor Dremon, eles não vem com uma plaquinha escrito " Olá, eu sou um Dremon".

Jhonnee Boy- Podem achar hoje a noite no morro azul.

Eu- Missão de cruzamento.

Jhonnee Boy- Isso mesmo, eles vão estar nos avaliando, Jhones e Dremons, porém estão proibidos de intervirem em nossas lutas a não ser que seja um dia específico, o que hoje não é.

Will- Que bom, então vai ser fácil. Com você nos ajudando não ficamos tão desorientados.

Jhonnee Boy- Não vai ser tão fácil, os instrutores são muito fortes, e tem outra coisa também, eu não vou ir com vocês, não posso atacar um instrutor, meu objetivo vai ser outro lá. Só posso desejar boa sorte.

Eu- Tudo bem, nós podemos nos virar.

Will- Claro, e os outros podem nos ajudar.

Jhonnee Boy- Os que foram reprovados?

Miguel- Ei!! Eu fufufufufufuuuuui reprrooovaadododo só porque gagagagaguejava.

Ramon- Gaguejava? Gagueja.

Pietro- Eu já entendi onde quer chegar, não precisam ir todos.

Pietro apareceu escorado na porta, mal conseguia ficar em pé.

Rafa- Você está péssimo. Tá doendo muito?

Pietro- Não vou te responder Rafa. Jhonnee Boy diga quais estão mais preparados pra irem para esse confronto, os que você escolher me avise para pegar os equipamentos, os outros ficaram aqui comigo, preciso deles para me ajudarem em umas pesquisas.

Will- Por que não levamos todos?

Eu- Will, você viu o que aconteceu da ultima vez, gente de menos não dá sucesso, gente demais, bom, algum acaba se dando mal.

Jhonnee Boy- Todos eles estão sendo procurados, logo virá uma missão para nós matarmos todos vocês.

Will- Quem vamos levar?

Jhonnee Boy- Ramon e Samoel, os dois estão indo muito bem, o Ramon tem o talento natural para combate corpo a corpo, e Samoel tem uma ótima mira e coordenação, ele podem ser bem utei nesta missão já que o objetivo e capturar um Dremon vivo.

Eu- Combate de perto e de longa distância.

Miguel- Por que eu tetenho que ficaaar?

Samoel- É! Cara, você viu, ele foi o melhor no treino hoje.

Jhonnee Boy- Eu vi, e não foi só isso que eu vi, correr em pedaços de papelões sobre a água não é fácil, é só pra quem tem estrema agilidade e velocidade. Porém com um pé torcido ele não vai ser útil e vocês não vão precisar de alguém que corre rápido.

Samoel- Tá, mas...

Jhonnee Boy- Rhuaaamm! Vocês mandariam um sapo para o deserto para achar água ou mandariam um lagarto? - ninguém disse mais nada- Estão vendo? É por isso que não se tornaram Jhones.

Foi nostálgico ver o Jhonnee Boy falando. Seria ele o substituto do Trivão? Os dois eram muito parecidos, as técnicas as mesma. Porém, ao que o Trivão disse, Jhonnee Boy nem ao menos conseguia se transpor. Eu deveria imaginar que ele era muito forte ou muito fraco? Esse tempo todo ele realizou missões, confrontos com Dremons e sobreviveu sem se transpor. Então sua força aumentaria se ele conseguisse se transpor?

Ramon- E quem disse que queremos? Só queremos voltar para as nossas vidas, mas enquanto existirem Jhones, não poderemos voltar, eu já nem sei o que estamos fazendo aqui.

Will- Estamos cuidando uns dos outros.

Alex- E eu? Não vou por quê?

Rafa- Alguém tem que ficar para lavar a louça.

Laede- Vocês planejam demais.

Rafa- Laede, você poderia vir conosco, iria ajudar bastante.

Laede- Não, eu tenho coisas pra fazer.

Will- Não se preocupe querida, vamos ajuda-la a encontrar seu irmão, mas pra isso, vamos precisar do Waltty e do Styve.

Jhonnee Boy- Will, eu não me importaria se você me levasse pra casa agora, tenho meus trabalhos de escola pra fazer, logo que acabar a aula tenho a missão de cruzamento.

Will- Que horas começa a missão?

Jhonnee Boy- Bom, assim que acaba a aula eles me buscam perto do posto que fica em frente a ponte dos arcos. De lá vamos para o Morro Azul, e então somos deixados no mato com um orientador, eles repassa as regras e então é Jhone contra Dremon. E tomem cuidado pra não ficarem no fogo cruzado.

Rafa- E você também, se cuide. Háaaaa! Por falar nisso. Resolveu seu problema com o Kelvin? Não planeja mata-lo ainda não é?

Jhonnee Boy- É claro que planejo, mas quem iria se livrar dele pra mim já está morto, então tenho que esperar uma nova autorização, até lá eu não posso toca-lo, é até bom, porque ele é quem me dá forças, o ódio por ele está só aumentando.

Will- Eu sei que você o odeia, mas matar não é a solução.

Pietro- Hum! Quem causa tanta dor nos outros merece morrer Will, por isso os Jhones existem, para trazer paz aos que querem ser felizes.

Ramon- Se parar pra pensar o mesmo vale para os Dremons, eles não nos querem aqui por incomodamos sendo gays, gordos, feios, pobres, deficientes, diferentes...

Will- Escutem bem todos vocês! Um dia eu vou mudar isso, um dia Dremons e Jhones não farão mais ninguém sofrer!

Pietro- Tem certeza? Quem fará justiça se eles caírem?

Will- E quem disse que eles vão cair?

Jhonnee Boy- Ok! Ok! Vai me levar pra casa ou não?

Will- Vou ir pegar a chave da camionete do Trivão.

Will levou o Jhonnee Boy para casa enquanto os outros voltavam para o treino. Pietro pediu ajuda para o Rafa para pegar os equipamentos em um galpão aonde o Waltty havia escondido, e lá foram os dois. Alex a Laede ficaram na cozinha para lavar a louça e arrumar tudo.

Alex- Lá vou eu lavar a louça de novo, é só pra isso que eu sirvo, lavar, passar, cozinhar. Hoo vida miserável.

Laede- Não se incomode, eu lavo pra você, já vi que precisa de um momento só seu.

Alex- Olha Maria Lantejoula, eu reclamo, mas faço com gosto, eles merecem, se dedicam muito por mim, por todos nós.

Laede- Maria Lantejoula?

Alex- Claro, você brilha como uma. - As duas riram, ou melhor, os dois- Já que você faz tanta questão, eu vou fazer as minha unhas porque elas já estão acabadas de tanta louça que lavo.

Eu- Eu vou estar no quarto do Pietro, quero descansar um pouco minha cabeça está latejando.

Alex- Quer um remédio?

Eu- Não, vou só descansar.

Entrei no quarto dele e me joguei na cama, minha cabeça latejava, acho que era problemas demais, parecia até ressaca.

Pensei em muitas coisas, entre elas se conseguiríamos realizar tudo que planejávamos. Havia muitas coisas das quais eu ainda precisava entender, uma delas era o Dremon. Por que ele me odiava tanto? O que será que o Douglas fez para ele ficar daquele jeito? Outra coisa era o Matheus ou Mateus, quem de fato era ele? E o irmão da Laede poderia estar vivo? Se o corpo do Douglas não estava naquelas base onde ele estava? " Jhone- Está aqui, netas mesma sala, escondido aonde você menos espera, é só procurar." Mas nós procuramos. Por que alguém mentiria algo tão pequeno se já estava morrendo? E o Douglas fantasma que só o Will enxergava. Eram tantos problemas.

Breu- Pensando no namorado?

Pulei da cama e fiquei em guarda.

Eu- Você!

Breu- Olá Ericka.

Puxei a coleira do bolso mas...

Breu- Sério? Por favor.

Eu- Não custa tentar.

Breu ergueu a mão, apontou para mim e estalou os dedos. Com isso meu corpo foi jogado contra a parede, e então cai no chão.

Eu- O quê? O que você quer Pietro?

Breu- Eu já falei, eu não sou o Pietro, eu sou Breu. E não estou aqui para te atacar, eu só vim te fazer um favor.

Eu- E qual? Me quebrar uma costela?

Breu- Não me dê ideias.

Breu caminhou até mim, ergue minha cabeça pelo queixo, com a outra mão abriu bem meus olhos. Virou minha face para um lado e para o outro.

Breu- Como imaginei, já está começando, porém está rápido demais.

Breu então me empurrou, virou a cama e me deixou todo esticado no chão, cortou o dedo deixando cair uma gota de sangue no chão, com o dedo ele fez aquela gota desenhar um circulo no chão, um circulo ao meu redor.

Breu- Dá uma licencinha. Ergue o pé.

Eu ergui? É claro que não, em mostrei o dedo mandando ele tomar naquele lugar.

Breu virou os olhos para o alto e bufou. Estalou os dedos novamente e meu corpo foi jogado para o teto.

Breu- Eu estou tentando te ajudar.

Ele fez sinal com com o dedo pra mim descer e então caí do teto para o chão. Me esticou novamente, rasgou minha camisa e fez um desenho em meu peito com uma faca.

Breu- Revertere ad locum ubi signatum filius adolescere...

Eu- Coff! Coff! Haann! Coff!

Breu me olhar de desaproação por mim tossir e me queixar da dor.

Breu- Fique quietinho, não interrompa p ritual. Revertere ad locum ubi signatum filius adolescere. Redi! Of Lucifer caveis clausa septem. Invidia, cupiditas, pigritia, cupiditas, ira, superbia, saturitas panis et septem claves preisão vos a Deo creatum est.

Septem Archángelis incarcerare rectam tempus! Idcirco ego praecipio.

Senti algo estranho no meu estômago, algo se retorcendo, nos braços e pernas também, era como se alguém estivesse tentando se apossar do meu corpo. Minha boca estava toda nervosa, meio amortecida e repuxada.

- Você será o primeiro.

Breu- Sei! Sei! Sei! Todos dizem isso. Até mais Douglas.

Breu estalou os dedos e então tudo voltou ao normal.

Eu- Antes de você ir, pode me responder três peguntas?

Breu- Por que eu faria isso?

Eu- Você em do nada e me ataca duas vezes, faz umas macumbas, diz umas palavrinhas mágicas e some. Quer que eu pense o quê?

Breu- Já fez uma, faltam duas, se a segunda for se eu sou o Harry Potter? Bem, não, mas sou fã dele.

Eu- Não, não é isso. Eu estou possuído pelo Douglas? Já que ele era um semi, agora deve ser um demônio.

Breu- Vou ser bonzinho e te dar umas dicas. O Douglas nunca foi um semi, o corpo sim, a alma não, o demônio na verdade sempre foi sua irmã mais velha.

Eu- Ele está mesmo morto? O Douglas.

Breu- Sempre esteve. Você tem feito exatamente o que deve fazer, se continuar assim, no final eu vencerei. Até agora você só tem pensado e buscado respostas no Douglas. Te dou uma pergunta bônus se me responder por que se preocupa tanto com ele?

Eu- Por que ele é a chave de tudo isso. Não é?

Breu- Não, nada disso tem a ver com ele, tudo isso é para algo maior, alguém que nem nasceu ainda, e espero que não nasça. E você acaba de desperdiçar seu bônus.

Eu- Me diz por onde começar.

Breu- Pelo passado.

Eu- Minha terceira e última perguntar. Como você se tornou o Breu?

Breu- Por que não descobre? Afinal por onde começar é uma questão, e pelo passado é a resposta.

Breu caminhou até o guarda roupa e fechando a porta disse suas ultimas palavras.

Breu- Mande aquele afeminado varrer de baixo da cama, aquilo está imundo.

Por enquanto é isso gente, terminamos por aqui mais capítulo com o Breu. Será que Erick vai obter suas respostas? Não percam o próximo cap da série Jhones.

Previsão:ás 00:30 hrs.


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