Nossa Essência - Capítulo 16

Um conto erótico de Matheus N
Categoria: Homossexual
Data: 07/11/2014 11:00:13

Acordo de repente. Abro os olhos, mas eu não estava deitado ao lado de Michel. Estava naquele cômodo branco outra vez. Olho para os lados, esfregando os olhos, e então vejo Michel e Diego se levantarem aos poucos. Olho para frente e o vejo vindo em nossa direção. Aquele homem de pele branca como leite. Ele sorria. Parecia não tão feliz quanto da última vez que o vi. Parecia que algo havia acontecido. Ele se aproxima e sente a nossa frente.

- É bom ver que tudo está bem... - Ele parecia cansado.

- Sim... Estamos todos bem. - Michel também se senta.

- Eu vim para lhes dizer que não devo aguentar por muito mais tempo. Meu corpo está muito fraco e as torturas não param. Não irie sobreviver...

- Mas... Onde você está? - Pergunto.

- Eu não sei... Eles bloquearam meu sistema de localização. Não consigo descobrir onde estou... Vocês... - Ele coloca seu polegar esquerdo em minha testa. - Vocês estão em casa... Não fiquem por muito mais tempo. Podem descobrir vocês, assim como descobriram uma vez. - Ele olha para Diego, que não o encara envergonhado.

- Me desculpe... Eu não... - Diego tenta argumentar, mas o homem o interrompe.

- Sim, eu sei. Compreendo seu medo Diego. Não se culpe. Apenas fique junto a eles.

- Sim... - Diego abaixa o olhar mais uma vez.

- O que está acontecendo com a gente? - Michel pergunta ao homem e logo em seguida me olha.

- Sim... - O homem sorri. - Já começaram a descobrir do que são capazes...

- O que mais podemos fazer? - Eu pergunto em expectativa.

- Nem eu mesmo sei. São capazes do inimaginável quando estão juntos. Nem mesmo o cientista que criou sua essência sabe, mas ainda serão capazes de descobrir.

- O Michel se regenerou... Eu tomei a sua dor por um tempo...

- Sim... Isso não me espanta. Eu sabia que eram capazes disso. Mas só funciona entre vocês dois. Não são capazes de fazer o mesmo por outras pessoas.

- Nossa... - Michel diz.

- Me foi contado algo há centenas de anos atrás. Algo que não sei se é verdade... - Ele encara nos três.

- O que é? - Diego pergunta.

- Que seus corpos param de envelhecer quando a suas essências atingem a terceira etapa. A primeira foi quando completaram treze. A segunda, aos dezoito. A terceira irá se completar em seus aniversários de trinta anos. A partir desse dia, seus corpos não envelhecem mais. Tornam-se imortais...

- O que? - Michel parecia atônito. Parecia não acreditar.

- Mas como lhes disse, não sei se é a verdade. Vou tentar entrar em contato com o criador para me informar... Saber se a informação procede, e então voltarei... Espero que... - Vejo seus olhos se arregalarem e ele entrar em estado de preocupação. - Não! Vocês têm de voltar.

- O que? - Diego pergunta.

- Descobriram vocês! Alguém de dentro da casa os denunciou... Júlia! Uma mulher chamada Júlia os entregou!

- Porra! - Grita Michel.

- Lhes resta um minuto. Não conseguiram fugir. Irão ter que lutar. Protejam os outros humanos, ainda há tempo.

Sinto meu corpo cair rapidamente e então abro realmente meus olhos, juntamente com Michel. Nos levantamos as pressas e vestimos apenas uma calça de moletom. Corro até a porta e a abro. Vou para um lado do corredor e Michel para o outro. Esbarro com Diego, que parecia assustado. Bato na porta de meus pais e entro com tudo. Eles se assustam, mas ao notarem meu olhar de preocupação, começam a se vestir. Diego diz que vai ao quarto de minha irmã e me mantenho parado na porta.

- O que está acontecendo? - Pergunta meu pai ao se juntar a mim, vestindo apenas um short folgado.

- A Júlia nos entregou. Precisam se esconder, agora!

Minha mãe segura o braço de meu pai e eu saio os puxando pelo corredor. Encontro Michel com seus pais e Diego com minha irmã. Nos os levamos até o porão e os deixamos lá. Voltamos ao segundo andar. Vou até o quarto de Pietro. Tento o acordar, mas não conseguia. Diego chega atrás de mim e diz que irá cuidar dele. Saio do quarto enquanto vejo Diego pegando Pietro no colo com um incrível facilidade. Corro até o quarto dos pais dele e os chamo, os avisando do que aconteceu. Eles correm e vão para o porão sem ao menos pestanejarem. Cruzo com Diego e Pietro mais uma vez, só que Pietro xingava Diego por ele o estar levando no colo. Grito com ele e mando-o descer. Eu encontro os pais da Júlia na cozinha. Eles me olham com desdém. Peço para que eles vão para o porão, mas não me ouvem. Os arraso até lá mesmo assim. Fecho a porta e volto para a cozinha. Ninguém havia encontrado a Júlia. Naquela situação, eu também não me importava mais.

Os primeiros a chegar foram policiais da cidade. Havia cerca de vinte homens. Adentraram a casa um atrás do outro. Michel, Diego e eu corremos até eles ao mesmo tempo. Me envolvi em uma briga violenta com cinco deles. Recebi vários socos e chutes, mas rapidamente os fui derrubando, um a um. Michel havia acabado com cerca de sete e Diego havia deixado quatro deles inconscientes. Fomos para cima dos outros quatro restantes. Eles tiraram seus revólveres da cintura e começaram a atirar. Para minha surpresa, estávamos todos desviando dos tiros. Quando chegamos perto o suficiente, derrubamos os quatro restantes. Vou até dois homens e pego duas armas, uma em cada mão. Diego e Michel fazem o mesmo. Nos escondemos estrategicamente. Fui para a cozinha. Michel se escondeu na sala e Diego foi para debaixo da escada. O barulho que ouvimos logo após foi ensurdecedor. Alguma coisa pairava sobre a casa. O calor aumenta instantaneamente. Parecia ter dobrado a temperatura. Sinto meu corpo suar a medida que o barulho aumenta ainda mais.

Eu respirava pesadamente. De onde eu estava, podia observar Michel e Diego fazerem o mesmo. Já estávamos completamente molhados de suor. Eu podia sentir sobre minha cabeça cerca de cinquenta graus para mais. O barulho então cessa, mas a temperatura não. Fortes luzes violeta entravam pelas frestas das cortinas e portas, e então tudo acontece muito rápido. O teto da área em que estávamos é arrancado com uma força incrível. Eles haviam feito isso. Não estávamos mais escondidos. Eles podiam nos ver. Olho para cima e vejo uma nave imensa sobrevoando. Ele se estendia ao tamanho da casa. Era cinco vezes maior. Dela passam então a descer pessoas vestindo preto. Cerca de trinta daqueles seres desciam por cordas escuras e caiam dentro da casa. Eu pude os ver com precisão. Eram seres de tamanhos semelhantes ao comum para o ser humano. Mas não tinham um rosto. Pelo menos eu não podia ver. Usavam uma máscara negra de ferro e tinham seus cabelos raspados. Todos eles pareciam ser negros. Quando me veem, três deles correm até mim. Sinto meu corpo ser arremessado com tamanha força contra a geladeira. Sinto-a amassar sob minha pele enquanto recebia chutes e socos. Michel corre até minha direção e os chuta, fazendo com que ambos atinjam os armários. Ele pega minhas mãos e me levanta, e logo os traços se espalham por nosso corpo. Sinto uma energia incrível tomar conta de mim. Ele sorri e sai da cozinha, enfrentando outro ser que estava na sala. Aqueles dois na cozinha se levantam e vão até mim. Destravo ambas as minhas armas e atiro nove vezes em cada um. Me surpreendo com minha pontaria. Nunca havia tocado uma arma em toda minha vida. Os vejo caindo com tudo no chão e um líquido amarelo escorrer de suas peles.

Vejo Diego prensado contra a parede. Seu rosto estava muito machucado. Vou até ele e tiro aqueles que o agrediam e seu corpo cai. Diego rapidamente se levanta e começa a chutar cada um deles. Pego um por trás e começo o enforcar. Quando terminamos, fomos até Michel, que lutava com dois ao mesmo tempo. Me abaixo perto de um policial no chão e pego outro revolver. Miro na nuca de um deles e atiro, o assistindo cair. Michel pega o outro pelo pescoço e o torce. Consigo escutar o barulho de ossos quebrando.

Sinto meu corpo ser agarrado por trás e puxado. Sou jogado contra a enorme televisão de plasma. Minhas marcas se agitam ainda mais. Três deles vem em minha direção. Escapo dos dois primeiros golpes, mas o terceiro me atinge, me jogando contra a parede. Caio sobre alguns porta retratos e corto minhas mãos. Mas não sentia dor. Corro novamente e pulo, golpeando um deles com meus joelhos. Meu impacto contra ele é tão forte, que o derrubo. Meus joelhos acabam por esmagar sua caixa torácica quando caímos. Sinto uma aproximação por trás e logo me viro a tempo de desviar de um tiro. Pego o corpo morto daquele ser me escondo atrás dele enquanto aquele em vestimentas negras dispara violentamente. Quando vejo que sua munição acabou, parto para cima dele. O viro e o soco contra a parede. Tiro a arma de minha cintura e a encosto na parte de trás de sua cabeça, atirando logo em seguida.

Escuto Michel gritar de dor. Ele estava na cozinha. Corro até ele e vejo o ser quebrando seu braço. Me aproximo lentamente por trás. Vejo na bancada algumas facas. Pego uma delas e em um só golpe, acerto a cabeça dele. Afundo o corte da faca em seu crânio. Ele emite um som completamente estranho e caí. Me ajoelho frente a Michel. Ele segurava o braço direto. Parecia não ter quebrado. Me inclino e o beijo com força, enquanto de uma só vez realoco o osso de seu braço. Sinto Michel morder meus lábios. Olho para ele e lambo o sangue que escorria de minha boca. Seguro suas mãos e as aperto. Minha marca nas costas começa a queimar e vejo que a dele também. Meu braço se torna completamente negro. As marcas o haviam coberto por completo. Rapidamente vejo o mesmo acontecer a Michel. Nos levantamos e pude ver que agora ele podia mover os braços sem sentir dor. Parecia ter dado certo.

Diego se junta a nos dois. Fomos em direção a sala e parecia tudo interminável. Ficamos um de costas para o outro, juntos, e esperamos pelo ataque. Dez deles correm até nos. Eles eram fortes e impiedosos. Sinto um forte soco no rosto e um puxão nos cabelos, e quando vejo, havia caído de costas sobre o corrimão da escada. Caio em seguida no chão. Me levanto rapidamente e me coloco em posição de ataque, mas recebo um chute no rosto e outro na perna direta, o que me faz ir ao chão novamente. Tiro a arma de minha cintura e aperto o gatilho, mas não haviam mais balas. Aquele ser de preto me levanta pelos cabelos. Meus pés não tocavam mais o chão. Ele soca meu estômago repetidas vezes e então me arremessa. O impacto que sofro quando minhas costas se chocam contra a quina de uma das paredes quase me faz perder o ar. Encontro dificuldades para me levantar, mas consigo. Ele corre até mim novamente com um soco armando em mãos, mas desvio, o que faz com que ele acerte a parede. Sou mais rápido dessa vez. Me coloco atrás dele e lhe dou uma chave de braço. Começo a apertar com força, até que escuto ambos os seus braços, quebrarem. Os ossos de seus ombros estavam expostos. Jogo seu corpo no chão, piso com meus dois pés em seu peito e puxo seus braços, os arrancando. Ele grita, emitindo aquele som medonho.

Havia cerca de doze deles ainda. A casa havia se tornado um campo de batalha. Estava completamente destruída. Nos três já não aguentávamos mais. Nossos corpos estavam machucados e cansados, mas ainda não tínhamos terminado. Enquanto Diego socava a cabeça de dois deles contra o piso, Michel chutava três deles que estavam no chão, tentando se levantar. Os vejo morrer aos poucos. Vejo dois deles se aproximarem por trás de Michel e vou rapidamente até eles. Pego ambos pela mascara de ferro e os choco um contra o outro, várias vezes. Eles vão perdendo a força e caem, mas lentamente se levantam. Pulo e caio de pés em cima das costas de ambos. Me ajoelho, ainda em suas costas, e começo a bater suas cabeças contra o piso de granito. Minha força faz com que suas mascaras afundem no piso e finalmente se desfaçam, mas ainda continuo até que tudo o que restou era os órgãos internos de suas cabeças. Restavam apenas mais três agora. Cada um se encarregou de um deles. Michel rapidamente acabou com o dele com uma faca em mãos, furando seu pescoço. Diego atirou em outro cerca de quatro vezes, na cabeça, e eu peguei o meu mais uma vez por trás e quebrei seu pescoço. Olho a nossa volta e me assusto com tudo o que acabamos de fazer. Nossa respiração começa a se acalmar, e lentamente vejo nossas marcas sumindo aos poucos, deixando nossos corpos curados, mais ainda sujos de sangue. Olho para Diego e vejo o mesmo acontecendo. Sua marca também deve ser capaz de regenerá-lo. Nos olhamos, surpresos, e resolvemos ver como estavam as pessoas no porão.

Abrimos a porta e escutamos gritos de medo. Michel avisa quem era e eles se acalmam. Descemos lentamente as escadas e ascendemos as luzes. Pietro foi o primeiro a caminhar em nossa direção. Queria saber se Michel estava bem, se havia se machucado. Meus pais e minha irmã vieram até mim, mas não os deixei me abraçar devido ao meu estado. Eles sorriram e então se afastaram. O mesmo aconteceu entre Michel e seus pais. Reunimos todos ali mesmo. A gente precisava novamente ir embora, caso contrário, viriam atrás de noz outra vez.

- Nos estamos indo embora. - Michel avisa. - A Júlia nos entregou e não podemos mais ficar aqui.

- Não podemos os colocar em perigo. Se continuarmos aqui, virão nos procurar novamente. Temos que ir embora.

- Mas, Michel... - A mãe de Michel se aproxima dele e toca seu rosto.

- Mãe... Tudo vai correr bem. Fique com o pai e vão para outro lugar.

- Sim...

- Mãe, pai... Se puderem, vão com eles e se escondam... Há muitos lugares abandonados. Escolham um e fiquem lá. O mesmo vale para você e sua família Pietro. - Eu o encaro.

- Eu posso ajudar vocês. Sei atirar e pratico várias lutas... - Ele se aproxima mais uma vez.

- Valeu Pietro, mas não é necessário. - Michel coloca suas mãos nos ombros dele. - Podemos nos cuidar. Quero que fique com nossos pais e com os seus. Vão para um lugar seguro. Se juntem em sua casa. Se escondam lá. Tudo bem?

- Tudo bem.

Rapidamente nos despedimos de todos. Subimos e pegamos algumas peças de roupa em meio a destruição e alguns alimentos. Recolho algumas armas que ainda possuíam munição e as guardo dentro da bolsa, e então voltamos para o carro. Teríamos de nos esconder novamente. Mas desta vez seria diferente. Eu iria pensar em algo. Não podemos ficar nos escondendo para sempre. Isso teria que acabar. Tínhamos que dar um jeito em tudo. Tínhamos a obrigação de armar um plano. De encontrar as pessoas que estavam por trás disso tudo e as destruir. Iremos as procurar, as encontrar, nem que isso demore toda a eternidade, mas elas seriam completamente destruídas.

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Bem, eu peço desculpas pelo capítulo de hoje. Eu li antes de postar e achei muito 'Meia Boca', mas nem todos são assim, então eu peço que esperem, porque capítulos melhores e mais esclarecedores virão. Peço desculpas também pela ausência de minhas ideias no começo de cada capítulo. Eu estou sem tempo e sem criatividade, então acaba ficando difícil escrever alguma coisa.

No mais, tenham um ótimo fim de semana. Mais uma vez, obrigado por ainda estarem me acompanhando. Sou muito grato a todos vocês... Um abração e um beijo. Até semana que vem...

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Comentários

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27/06/2015 11:27:48
Extraordinario!
27/12/2014 02:32:00
Uau, momento Matrix!
15/11/2014 04:12:39
Theus, o que vou comentar não tem nada a ver, mas toda vez que há luta dos seres com os protagonistas, eu imagino uma luta à la.Power Rangers contra os bonecos de massa da Diva Tóxica, muita luta coreografada. Só faltou o Mega Zord. Hahaha. Parabéns pela história cada dia mais envolvente. Me desculpa pela ausência. Ando meio sem tempo. Só tenho vindo aqui por causa do seu conto porque sei que vale a pena.
07/11/2014 22:03:56
10
07/11/2014 22:00:00
...meia boca...
07/11/2014 21:59:33
Amei. O cap não está mei boca, ele está demais e a ação ficou perfeita. :)
07/11/2014 20:03:59
Incrível como sempre é. Abraços.
07/11/2014 18:08:16
Adorei.
07/11/2014 16:53:14
nós que temos que te agradecer mu lindo por nos brindar com sua escrita maravilhosa. espero que o yuri consiga arrumar uma maneira de ficar quieto em um lugar so prq ninguem merec ficar fugindo e se escondendo como assassinos beijo seu lindo e ate terça .
07/11/2014 14:30:25
:D
07/11/2014 12:34:18
Óoohhh que luta foda kkk aleluia o diego lutou minha gente, já tava na hora também... eu to com uma dúvida, aquele casal de alunos que eram amigos do yuri ainda vão aparecer ou morreram? acho que tinha um garoto quietão também, desculpa não me lembro dos nomes...
07/11/2014 11:34:09
Espero que esta vagaranha, pivalinha da Júlia sofra nas mãos desses seres terriveis, para ela aprender a não ser uma X9. Gostei de ver o arrependimento do Diego e sua coragem ao assumir o aeu lugar e tb lutar por ele e por quem ele gosta, posso estar enganada, mas deve ter rolado algo de bom entre ele e o Pietro, ansiosa por mais. Theus adoro o jeito que vc se preocupa em nos agradar e por ser assim e tb um perfeccionista, vc se sentirá muitas vezes assim, ainda mais se tratando de Ficção Científica, rs, sou suspeita em relação a vc tb, pois a sua preocupação e dedicação são impares, torço para que vc consiga ficar mais descansado e com tempo para poder ver as suas séries e filmes prediletos e nos presenteie com suas ótimas dicas. Tenha um ótimo fds. Bjs


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