Casamento Arranjado Cap.15

Cap.15

NARRADO POR GABRIEL

Já eram 03hrs da manhã. Muitos já tinham ido embora. As crianças dormiam. E apenas os mais velhos continuavam conversando a beira da piscina.

- A gente pode dormir aqui hoje mãe ?- perguntava eu, olhando pra ela.

- Claro que sim filho, essa casa ainda é sua- sorri

- Então eu já vou dormir, você vem Cadu ?

- Daqui a pouco eu vou- sai da piscina e subi as escadas lentamente. Tomei uma boa ducha no chuveiro e em seguida sai, apenas de cueca. Tomei um susto quando vi quem ali estava.

- O que você quer aqui Edward ? Como entrou aqui, não sabe bater ?- um misto de raiva e medo tomou conta de mim.

- Calma. Eu não vou te atacar não

- De você eu espero tudo.

- Eu vim pedir perdão de você- falou, de cabeça baixa.

- Perdão ?

- É. Por eu ter te batido daquela vez e tal. Não sei o que deu em mim, mas aquele não era eu.

- Não sei não ein. Você sempre foi meio psicopata, porque vai mudar logo agora.

- Eu refleti muito e quero começar uma nova vida. E pra isso quero o perdão de todos os que um dia eu machuquei, de todas as formas possíveis. Vai, me diz o que eu tenho que fazer pra merecer seu perdão ? Quer me bater ? Tá, me bate, eu aguento- ele puxou a manga da camisa e expôs o braço, me levando aos risos

- Deixa dessa criancice Ed. Se você me provar que mudou, eu te perdoo- ele sorriu. Não havia acreditado muito naquela mudança repentina, principalmente porque conhecia muito bem ele.

- Então tá. Eu vou te provar, você vai ver. Eu comprei um apartamento aqui, vou sair de vez daquela fazenda. Já consegui um emprego. Agora sou da cidade- sorriu e sai lentamente, mas antes de sair...- eu nunca achei que você fosse casar com o seu amigo. Achei sempre que era só amizade mesmo. Espero que vocês sejam bem felizes- logo em seguida fechou a porta. Eu ainda estava com medo dele, muito. Me sentei na cama e esperei Cadu chegar. Logo vi ele entrar.

- Seu primo nem é tão perturbado assim Gabe. Ele nos convidou pra conhecer o novo apart...- ele parou de falar, ao ver minha aflição.

- Vem cá, me abraça um pouco, eu tô com medo- puxei seu braço e fiz ele me abraçar forte.

- Ochi, medo de que ?

- Medo dele- ele riu, mas não me soltou

- Pelo que o seu primo tem se mostrado ser, não precisa ficar com medo dele. Mas de qualquer jeito, eu estou aqui, nunca deixarei nada de mal acontecer com você- como era bom receber aquele carinho dele.

- Você promete ?

- Claro que sim, eu prometo meu lindo- beijo meu rosto e continuamos abraçados.

- Te amo Cadu- falei, virando me e olhando pra ele.

- Eu te amo bem mais- sorri ao receber seu beijo gostoso. Ele foi tomar banho e eu fiquei pensando.

MINUTOS DEPOIS

Vi ele sair apenas de cueca do banheiro. Fiquei o admirando. Cadu despertava todos os meus desejos mais profundos. Vi ele trancar a porta e deitar lentamente sua cabeça sobre o meu peito. Ficamos alguns segundos em silêncio. Até que vi ele olhar nos meus olhos. Por mais alguns segundos, admirei seu lindo rosto.

- Vem cá, eu fiquei com vontade de fazer uma coisa muito gostosa agora, olhando você assim, só de cueca- me arrepiei todo quando senti seus dedos desfilarem em meu corpo.

- Vamos fazer de outro jeito hoje- falei, sorrindo.

- Como ?

- Você decide- ele fez uma cara de safado, subiu lentamente em cima de mim e começou a sessão de beijos. Imediatamente meu membro começou a subir na cueca. Senti sua boca caminhar e deslizar em meu pescoço, me arrepiando ainda mais. Gemi quando senti ele chupar meus mamilos. Ele beijava cada pedaço do meu corpo, eu apenas curtia aquele momento de olhos fechados. Senti quando ele começou a puxar minha cueca. Mal ele terminou, meu pênis pulou. Gemi mais uma vez quando sua mão quente tocou ele. Ele bateu uma leve punheta pra mim, me levando quase a loucura ali mesmo. Todo o meu corpo tremia, o cheiro de sexo já começava a se alastrar pelo quarto. Soltei um gritinho quando ele encostou a língua na cabeça. Ele se concentrava ali, me levando aos extremos do prazer. Deixava deslizar o quanto desse, as vezes engasgava, mas mesmo assim, fazia aquilo maravilhosamente bem. Gemia e me segurava na cama, tentava me controlar, mas era difícil. Só quem já foi chupado sabe o quanto que é gostoso.

- Para amor, ou eu não vou aguentar- ele enfim parou. Novamente beijou meu pescoço, em seguida me beijou. Arranhava levemente suas costas, como era gostoso fazer amor com ele. Joguei o na campanha com certa brutalidade.

- Uau- falou, sorrindo

- Agora é minha vez de brincar !- comecei a beijar seu pescoço, enquanto com uma mão apertava seu pênis debaixo da cueca.

- Seu safadinho !- seu sussurro me excitou ainda mais, me deixou a ponto de enlouquecer.

- Louco sim, mas apenas seu- beijei cada parte daquele corpo que era apenas meu, sempre foi meu, sempre será meu. Ouvia seus gemidos controlados, e os pelos arrepiados. Tirei sua cueca rapidamente, e lambi aquele mastro. O gosto parecia ser ainda melhor que quando da última vez. Ele se controlava, eu me concentrava em chupar a glande do seu membro. Ele gemia, deixava alguns gritinhos inconsequentes escaparem, até que pediu pra eu parar. Me Puxou, e novamente me beijou

- Você disse que hoje eu podia fazer o que quisesse- já estávamos ofegantes, e a sensação de sentir os dois pênis se tocando era incrível.

- Humrum

- Se eu quiser te penetrar, você deixa ?- tremi

- Se você for com calma, sim

- Eu prometo ser o mais cuidadoso possível- balancei a cabeça, concordando. Me deitei na cama, e fiquei esperando ele chegar com o gel. Quando vi, ele já tinha colocado a camisinha- fica de quatro- fiquei, e logo senti aquele treco gelado me invadir. Alguns dedos seus foram tentando me preparar para o que viria. Logo senti algo bem maior, era seu membro, na porta do meu buraquinho- morde o travesseiro, vou tentar fazer doer o menos possível, prometo.

- Vai logo- mordi o travesseiro, e fechei os olhos. Senti ele me penetrar lentamente. Vi estrelas, era uma dor inenarrável, só quem já sentiu sabe. Mas eu não gemi, apenas esperei. Aos poucos aquela dor foi sumindo, e eu sentia ele se mover lentamente dentro de mim. Aos poucos ele foi acelerando, e aquela sensação incomoda foi embora, e deu lugar a uma excitação quase que inexplicável. Trocamos de posição. Passei a ver seu rosto cheio de desejos. Senti ele começar a me masturbar. O cheiro de sexo exalava pelo quarto. Estava prestes a gozar. Uma estocada mais forte, e eu cheguei ao ápice. Gozei bastante. Gemia muito, quando senti seu grito, e em seguida algo quente encheu a camisinha. Ele havia gozado. Estávamos ofegantes, eu principalmente. Logo ele saiu de dentro de mim, um vazio tomou conta. Estávamos suados. Se deitou na cama, e por alguns segundos, ficamos nos acariciando, enquanto tentávamos nos recuperar daquilo. No final, dar o cu não foi tão ruim quanto eu pensei que seria.

- Eu já te falei, que você é garoto mais perfeito do mundo ?- neguei com a cabeça- pois saiba que é. É o meu perfeitinho !- sorri, e o beijei

Continua

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