A República — Capítulo 8

Um conto erótico de Miguelito
Categoria: Homossexual
Data: 27/09/2014 00:14:08
Assuntos: Homossexual, Gay, Romance

Pigarreei para chamar a atenção de Nando, sorrindo para ele. Com uma de minhas cuecas boxer na mão - preta, com listras brancas e finas - caminhou até mim com um sorriso.

Corei quando ele parou a centímetros do meu rosto. O seu sorriso era inebriante e seus olhos, marcantes e profundos, estavam na altura dos meus. Num rápido movimento, Nando deu-me um selinho demorado.

— Só para esquentar nesse dia frio. — Disse enquanto encaminhava-se para o banheiro. Confesso que eu queria que ele trocasse de roupa ali mesmo, sem pudores, para que eu pudesse vê-lo como veio ao mundo. Pensei no quão perto cheguei de matar essa curiosidade na noite anterior... Que estúpido eu fui. Não estou pronto, frase de menininha. Tinha mais era que ter prosseguido!

Mas... Sabe que por uma parte foi bom? Assim eu percebi que não era realmente apenas sexo que ele queria, e sim eu como pessoa.

Fui para o corredor, envolto em meus pensamentos. No final do corredor Edu saía do quarto de Manu, somente de cueca boxer justa demais. Seu cabelo estava completamente bagunçado, e tinha cara de quem queria dormir mais.

— Já ouviu falar em roupas de inverno? Pois é, elas não se encaixam bem em uma cueca justa. — falei enquanto ele passava.

— Não enche — ralhou, irritado.

Limitei-me a sorrir. Do andar de baixo eu podia ouvir risadas, parecia que Nessa e Manu estavam fazendo bagunça.

Entrei novamente no quarto no exato momento em que Nando saía do banheiro, usando a minha cueca. Por que tinha que ser preta?, pensei. Não dava para notar o volume ali, por mais que eu olhasse atentamente.

— Se quiser eu tiro — falou ele, novamente sorrindo. Dessa vez era algo mais tímido, porém tão ousado quanto ele era. — Se olha tanto, é porque quer ver, certo?

— Eu só estava notando a minha cueca em você. Sabe, porque é minha — respondi.

— Sei — disse ele com ironia. Tenho que dar menos bandeira assim, principalmente na frente dos outros..., pensei.

Pigarreei quando o silêncio se instalou. Em seguida, avisei a Nando que o café estava na mesa e que todos nos esperavam, muito possivelmente.

Observei Nando pegar mais das minhas roupas e vestir, tão naturalmente quanto se fossem dele. Calça jeans surrada e camisa de mangas longas, roxa.

— Já te disseram que você é folgado? — perguntei, sério.

— Já te disseram que você é comível? — respondeu no mesmo tom. Revirei os olhos e passei pela porta, indo para o andar de baixo.

À mesa, Nessa, Manu e Edu conversavam calmamente, Edu já aborrecido com a demora. Revirou os olhos quando me viu sozinho.

— Onde está o Nando? Pô, tô varado de fome — disse Edu.

— E até imagino o porquê — falei em voz baixa. Ninguém pareceu escutar.

Instantes depois, Nando desceu, reunindo-se a nós. Finalmente comemos.

Manu e Nando falavam de viagens, enquanto eu e Nessa permanecíamos calados; Edu dava palpites aleatórios sobre os locais de viagens que Nando ou Manu falassem, como que para não deixá-los conversando a sós. Eu já havia notado, é claro, tinha algo acontecendo entre os dois.

Nando falava sobre Touros, para variar. Dizia os encantos da sua cidade, de como um dia fora mais calma, e de como, ainda, ela é especial. Manu falava de Tibau do Sul, cidade onde seus avós moravam. Comentou que estava querendo ir visitá-los naquelas férias, junto de Edu. Foi aí que Nando disse algo que me interessou de verdade.

— Sabe que essa é uma ótima ideia? Viajar... Seria muito bom voltar a Touros por alguns dias. O que acha, Miguel? — disse ele.

Meus olhos encontraram-se com os distamtes olhos de Vanessa, passaram pelo rosto de Du e fixaram-se no de Manu - a qual estava com um sorrisinho no rosto -, antes de chegarem até Nando.

— Eu? — respondi, pasmo com a pergunta. Precisava conversar com Nando sobre sermos discretos.

— Acho uma ótima ideia, embora a pergunta não tenha sido para mim. — disse Manu. Vanessa concordou.

Endireitei-me na cadeira, tomando estrategicamente um pouco de suco para que tivesse tempo para pensar.

— É, sim, uma ótima ideia. — falei. — Digo, você vai ver sua família depois desse tempo... É proveitoso.

— Não foi nesse sentido que perguntei — falou ele, rindo um pouco. Meu rosto esquentou. — Você iria comigo?

— Ahn... — respondi. — Não vejo mal nisso.

E de repente, Du começou a falar do que iriam fazer em Tibau, deixando-me aliviado por não ter que ficar no silêncio-pós-constrangimento-público. Não deveria ter sido de propósito.

Continuamos conversando à mesa, calmos. De vez em quando, Nando deixava-me em situações constrangedoras, mas Manu sempre aparecia para me salvar. Antes precisávamos falad sobre sermos discretos, agora necessitávamos com urgência termos essa conversinha.

Como desculpa, levantei-me para ir ao banheiro. Era costume meu planejar as conversas em minha mente quando necessitava de um discurso feito, ainda que eu não chegasse a usar nem sequer 30% disso. Mas, bem, eu o fazia. Por que motivo, só Deus sabe.

Quando voltei à cozinha, Vanessa e Manu haviam saído. Nando e Edu conversavam - ainda - sobre a viagem. Porém, citavam outros tipos de belezas: as com pernas, bunda e peitos, também conhecidas como mulheres.

Foi quando fui até a geladeira para pegar um pouco de água que escutei as palavras as quais me fizeram metralhar Nando com meus olhos. Em Touros tem tanta mulher gostosa que você fica louco (risos). E não parou por aí: Nossa, difícil não homenagear uma delas durante um banho (mais risos).

A minha cara deveria estar muito feia, porque Nando congelou um sorriso no rosto e foi minguando até ter uma expressão forçada. Eu nem sequer pisquei, mas ele parecia desconsertado. Du olhou para mim, certamente intregado. Arqueou uma sobrancelha quando viu minha face.

Desviei o olhar, mirando a garrafa em minhas mãos e colocando-a de volta na geladeira. Fechei-a e subi as escadas, voltando para o quarto - não demorou muito para Nando chegar lá.

— Cê tá bem? — perguntou. — Saiu estranho da cozinha.

— Precisamos conversar — respondi em tom cortante. Nando olhou-me sério e foi até a porta, fechando-a. Voltou e sentou-se na cama. — Sei que é meio novo para você, mas isso não é natural como seus outros relacionamentos. Não podemos sair por aí dando bandeira, como fez hoje no café-da-manhã.

Nando desceu os ombros, repentinamente interessado na estampa do lençól da cama. Como um homem deveria fazer, olhou-me nos olhos e deu um sorriso de canto, pouco natural.

— Vou me controlar. Claro, se você prometer que não vai dar piti sempre que eu fingir gostar de mulheres na frente dos outros. — Disse ele, desta vez olhando em meus olhos.

— Ah... É, vou me controlar também.

Um clima de silêncio pairou no ar, constrangendo-nos. Era nossa primeira DR. Nossa, que estranho..., pensei. Resolvi que aquele clima não estava bom - porque realmente não estava - e pigarreei, escolhendo um assunto que me interessava como pretexto para quebrar o silêncio.

— Falou sério sobre a viagem? Digo, sobre eu ir com você e tal...

Nando sorriu e chegou mais perto de mim, fazendo uma voz emplastrada.

— Sim, senhor. Que tal conhecer a sua sogrinha, hã? Ela vai adorar te conhecer.

Não pude deixar de sorrir com o comentário. Tentei imaginar a mãe de Nando a partir do físico dele - o que não deu muito certo - dizendo-me que era uma felicidade ter um genro como eu. Mas... genro?

— Sogra, é? Então estamos namorando? — perguntei, ainda que vergonhoso. Nando sorria, embora seu rosto estava vermelho a pontp de alguém desconfiar que o garoto fora esbofereado.

— Não estamos? — disse. — Eu sempre achei que estivéssemos.

Eu sorri também e me aproximei mais dele, tocando sua pele com a minha. Fiz cara de pidão e então disse:

— Só há namoro quando uma das partes pede.

— Ah... — iniciou. — Então, Miguel. Aceita namorar, hã, comigo?

— Aceito. — Disse, beijando-o. Ambos sorríamos.

Ficamos deitados e conversando sobre os últimos acontecimentos. Lá fora a chuva zunia baixinho, dando uma romântica trilha sonora à nossa conversa.

Lembrei-me de olhar no grupo da faculdade no facebook por volta de dez minutos depois de termos iniciado a conversa. O celular, porém, nem sequer estava no meu quarto, eu deveria tê-lo deixado lá embaixo.

Levantei-me indo até a porta, abrindo-a rapidamente. Mas o que eu encontrei do outro lado foi muito mais que um corredor: uma pessoa estava parada do lado de fora do quarto, com a orelha encostada na porta. Sua sobrancelha estava tão arqueada quanto na hora do café, quando eu lancei o olhar mortífero para Nando.

— Edu? — indaguei, pasmo. O que ele havia ouvido?


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Comentários

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06/10/2014 21:21:39
Eita...
29/09/2014 01:35:01
História muito,boa,prende a atenção do começo ao fim,excelente
28/09/2014 23:24:28
Muito bom,
27/09/2014 23:42:25
Nossss
27/09/2014 09:54:38
Gente a casa nao caiu desabou que coisa feia ouvindo a traz da porta bem que voces deviam ter transado so pra ele ouvir os gemidos
27/09/2014 08:42:44
Muito bem escrito, narrado e enredo super atraente. Continue o quanto antes, pois você é 10.
27/09/2014 07:26:23
Oi, gente, desculpem mil vezes pela demora (de novo), dessa vez foi problema de saúde. Mas agora eu voltei de vez (e assim espero que continue), então darei continuidade. KaduNascimento, também acho kkkkkk. Caiu mesmo Junynho. .-. kk E Ru/Ruanito, ty.
27/09/2014 05:04:41
10
27/09/2014 04:19:52
Xiiii, a casa caiu caçulo, privacidade zero
27/09/2014 01:18:01
UUuooou que falta de vergonha na cara, escultando atras da porta, deveria dar um soco na caa dele muahahahha, ele mereci,kkkkk nao demora pfv. Abraços!!!


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