O Preço do Pecado. [2]

Olá, queridos leitores. Teve 4 comentários no cap anterior, mas foi ótimo pra me ajudar a continuar. Gente, sejam sinceros o que não gostarem pode falar, assim melhoro o conto.

Eu não queria ser aquele jovem babaca que aceita calado tudo, então resolvi responder.

- O que eu te fiz cara, quer se amostrar pra escola inteira ? Corre com um peixe no cu. - Eu falei.

- Como é que é ? Tu tá achando que tá falando com quem seu merdinha ? - O garoto disse.

- Ou, parou os dois. Primeiro dia de aula, vamos ficar na paz. - Duda falou tentando ameniza.

Julia me levou dali pra outro lugar, o refeitório. Duda apareceu logo depois com o semblante calmo.

- O que te deu Pedro ? Arranjar confusão a troco de que ? - Duda parecia minha mãe falando.

- Você viu, trombou comigo de propósito. - Meu sangue fervia, ela tava defendendo ele.

- Calma Pedro. - Julia falou.

- Eu vi, mas pra que fazer o escândalo ? O Gui é assim...

- Tu tá defendendo ele, porque é seu amiguinho - Meus punhos estavam cerrados.

- Não, não to. Voc...

O sinal tocou, tinhamos que ir pras salas talvez.

- Vamos ver em que turmas estamos! - Julia disse forçando animação.

Fomos ver nossas sala, eu era do segundo ano. Caí na mesma sala que a Julia, 3002.

Nós fomos pra sala, Julia falou que nem o garoto que briguei nem a Duda era da nossa sala.

- Bom dia turma... - A Professora falou.

O resto da aula foi chata, eu só queria matar aquele babaca. Como era começo do ano, íamos sair cedo.

- Pedro, vamos na praça ? Ver os meninos jogar futebol... Por favor. - Julia perguntou.

- Não... - Olhei pra cara de pidona dela.

- Por favor... - Ela implorou.

- Tudo bem, vamos. Mas e a Duda ? - Perguntei.

- Já foi embora, com raiva...

A praça era pertinho do colégio. Então fomos andando, ao chegar lá aquele garoto estava jogando. Sem camisa, eu não aguentei. Comecei a sentir um calor anormal, mas ao mesmo tempo olhava para aquele corpinho definido. Ele percebeu, me olhou com uma cara de sarcasmo. Pediu pra sair da quadra e veio em minha direção.

- Coé moleque estressado... Meu nome é Guilherme e o teu ?

- Pedro. - Falei seco.

O Guilherme era muito lindo, cabelos lisos e castanhos escuros. Não tão grande, tanquinho definido (Nada exagerado.) seu corpo tinha muitos sinais, olhos castanhos. Ele mordeu os lábios como se eu fosse o lanche dele. Eu estava vidrado naquele corpo.

- Me passa teu número ae, pra gente conversar.

Então disse pra ele meu número, ele salvou e saiu sorrindo.

- Nossa, o que foi isso ? - Julia perguntou de boca aberta.

- Sei lá, é normal um cara muito gostoso e hetero pedir seu número ? - Perguntei sem tirar os olhos dele.

- Eu que vou saber ? Mas toma cuidado, vamos embora.. - Julia falou.

Levantamos e fomos pra casa, rindo de alegria. Meu ódio tinha passado só de ver aquele corpo...

Gente, pra vocês não ficarem com raiva vou dar uma pequena cola: Ainda não vai ser agora que eles viram amigos ou se apaixonam e tals...