Primeiro Amor XXV - Tudo de mim
“O que eu faria sem a sua boca inteligente
Me atraindo, e você me afastando
Minha cabeça está girando, sério, eu não consigo te decifrar
O que está acontecendo nessa mente linda?
Estou em sua jornada mágica e misteriosa
E eu estou tão tonto, não sei o que me atingiu, mas eu ficarei bem
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Minha cabeça está debaixo d'água
Mas estou respirando bem
Você é louca e eu estou fora de mim
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Porque tudo de mim
Ama tudo de você
Ama as suas curvas e seus contornos
Todas as suas imperfeições perfeitas
Me dê tudo de você
Eu darei tudo de mim para você
Você é o meu fim e o meu começo
Mesmo quando eu perco estou ganhando
Porque eu te dou tudo de mim
E você me dá tudo de você
*
*
Quantas vezes eu tenho que te dizer
Mesmo chorando você é linda também
O mundo está te castigando, eu estou por perto acompanhando tudo
Você é minha ruína, você é minha musa
Minha pior distração, meu ritmo e minha melodia
Eu não posso parar de cantar, está tocando, em minha mente para você
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*
Minha cabeça está debaixo de água
Mas eu estou respirando bem
Você está louca e eu estou fora de mim
*
*
Porque tudo de mim
Ama tudo de você
Ama as suas curvas e seus contornos
Todas as suas imperfeições perfeitas
Me dê tudo de você
Eu darei tudo de mim para você
Você é o meu fim e o meu começo
Mesmo quando eu perder estarei ganhando
Porque eu te dou tudo de mim
E você me dá tudo de você
Me dá tudo de você
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Cartas na mesa, nós dois estamos mostrando corações
Arriscando tudo, embora seja difícil
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Porque tudo de mim
Ama tudo de você
Ama as suas curvas e seus contornos
Todas as suas imperfeições perfeitas
Me dê tudo de você
Eu darei tudo de mim para você
Você é o meu fim e o meu começo
Mesmo quando eu perder estarei ganhando
Porque eu te dou tudo de mim
E você me dá tudo de você
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Eu lhe dou tudo de mim
E você me dá tudo, tudo”
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Decidiram passar o fim de semana fora com os amigos e parentes na fazenda de um amigo do Eduardo.
O relacionamento estava cada vez mais forte.
-Eduardo custa perguntar a alguém onde fica a fazenda? Já é a segunda vez que passamos nesse lugar.
-Não precisa Nic. Sei o que estou fazendo.
-Homens...
-O que?!
-Você não tem ideia de onde está, mas é orgulhoso demais para perguntar a alguém.
-Sei bem onde estou sim. Venho aqui desde criança.
-Certo homem alfa. Quando chegarmos me avise então.
Acabaram chegando de madrugada na fazenda, depois de horas no carro. A briga foi inevitável e depois de um tempo fizeram as pazes na melhor forma possível...
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Assim que Nicole acordou, no dia seguinte, olhou em volta da cama procurando o Eduardo. O mesmo já se encontrava em pé e estendeu a mão para ela:
-Vamos dorminhoca - disse ele.
-Onde?
-Cavalgar.
Ela arqueou a sobrancelha, olhando-o com desconfiança.
-No cavalo - explicou ele. - Mas que mente mais suja - brincou.
-Não pensei em nada disso. - falou Nicole enquanto apoiava a cabeça em um dos braços corando. - Sabe que poderia me ensinar a dirigir senhor Eduardo.
-E eu quero morrer...? - disse Eduardo já rindo.
-Você é mal viu. - falou Nicole enquanto jogava o travesseiro nele - Por favor amor, ensina vai. Você sabe que a Paula e minha mãe não me deixam mais pegar o carro, porque segundo elas sou um perigo. Prometo que farei tudo que você pedir.
-Tudo mesmo?! - falou Eduardo enquanto se jogava sobre ela.
-Depende do tudo.
-Tudo é tudo.
-No meu dicionário não...
Eduardo começou a descer as alças da camisola de Nicole.
-Não íamos cavalgar. - gemeu Nicole enquanto escorregava as mãos lentamente pelas costas dele.
-E vamos. A começar agora. - os lábios de Eduardo a buscavam com avidez, e começaram a descer até seu pescoço e em seguida a acariciar seus seios.
As carícias prosseguiram por um longo tempo até ela não suportar mais a tensão. Nicole virou-se e em um movimento decidido ficou por cima dele.
Eduardo fechou os olhos enquanto ela o acariciava. Estava cada dia mais enfeitiçado por ela.
-Edu, olhe para mim - Nicole murmurou.
Ele obedeceu.
-Quero você agora.
Eduardo rolou o corpo para colocar-se sobre ela e a penetrou com um gemido de prazer. A sensação foi tão incrível que ficaram um tempo sem se moverem.
Muito tempo depois ele levantou os quadris para penetrá-la mais profundamente. Os movimentos que começaram lentos e ritmados foi ficando cada vez mais intenso, cada um prometendo um clímax e o negando em seguida. Quando atingiram, o orgasmo foi tão intenso e tão único que passaram um longo tempo sem se mexerem.
-Tem os seios mais bonitos que já vi - murmurou Eduardo tempos depois enquanto a ajudava a se vestir.
-Não deveria me dizer essas coisas.
-Pois você pode me dizer isso sempre.
-Você não tem seios.
-Mas tenho outras coisas... - disse Eduardo com um riso travesso.
-Você é tarado mesmo.
Quando desceram para tomar café da manhã, todos já estavam a mesa.
-Irmãzinha como sempre atrasada. Me pergunto o que estavam fazendo.
-Pois continue a se perguntar irmãzinha. Mãe, Eduardo vai me ensinar a dirigir.
-Eu não disse isso não.
-Você disse sim.
-Não lembro.
-Pois eu lembro e muito bem. E vai sim senhor.
-Depois dessa como não ir. - disse Eduardo rindo enquanto a beijava.
-Filha tome cuidado. Você e o volante não são muitos amigos.
-Aff mãe até a senhora.
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Depois de tomarem o café saíram para a primeira de muitas aulas de direção.
-Pensei que eu fosse dirigir. - disse Nicole já chateada.
-Nada disso. Primeiro mostrarei como se faz. - falou Eduardo enquanto tentava mover o assento. - Droga! Poderíamos ir no meu carro Nicole.
-O seu é automático, o da mãe não. Tenho que aprender no dela.
-Mal minhas pernas cabem aqui.
-Há uma alavanca sob o assento.
-Ela não se move. - disse Eduardo.
-Deixa comigo.
Eduardo jogou a cabeça para trás enquanto Nicole se inclinava sob ele apertando os seios sobre sua perna. Seu corpo reagiu imediatamente.
Droga, pareço um adolescente, pensou Eduardo.
Quando ela apoiou o rosto sobre sua virilha para puxar a alavanca, Eduardo quase a agarrou.
-Percebeu que esta está na posição perfeita para…?
-Eduardo! - exclamou ela, ao dirigir o olhar ao volume no jeans, E na hora ficou vermelha. - Pode se comportar. - voltou a se inclinar e assim terminar de mover o acento.
Eduardo apertou os dentes, tentando pensar em outra coisa que não fosse Nicole e a luxuria que o consumia.
-Você esta bem? - perguntou ela, assim que voltou a seu assento.
-Claro! - respondeu ele sarcástico - Tendo em conta que estou feito um adolescente. Estou ótimo Nic.
-Não tenho culpa.
Ele a olhou fixamente.
-Consegue alcançar os pedais agora?
-Eu adoraria alcançar os seus…
-Eduardo! Você pode se concentrar?
-Ok, ok já estou concentrado. - disse Eduardo enquanto olhava seu decote.
-Em meus seios, não.
Eduardo baixou ainda mais o olhar.
-Nem aí tampouco.
Para surpresa de Nicole, ele fez beicinho parecendo um garoto zangado. Na hora Nicole começou a rir.
-Ok - disse ela - Se me lembro bem o pedal a esquerda, é a embreagem, o do meio é o freio e o da direita, o acelerador. Estou certa?
-Sim.
-Bem. Tenho que pisar na embreagem e passar a marcha. - e dizendo isto, colocou a mão sobre a alavanca, situada entre os dois assentos, e tentou movê-la.
-Sério Nic. Não deveria acariciar isso dessa forma diante de mim. É uma crueldade.
-Olha só sr Eduardo se comporte! Vim aprender a dirigir.
-Queria que passasse a marcha em mim...
-Depois Edu. Vamos me ensine.
Uma hora mais tarde, depois de tentar ensiná-la sem bater em nada e sem que o carro ficasse danificado, Nicole se deu por vencida.
-Aprendeu?
-Você parece um general e não professor.
-Você é terrível dirigindo.
-Não sou não. Só tenho péssimos professores.
Saiu do carro para voltar a se assentar no banco do passageiro, mas ao cruzarem-se Eduardo a puxou para lhe dar um beijo, e mordiscar seus lábios.
Santo Deus! Como poderia resistir, pensou Nicole.
Eduardo se afastou enquanto sussurrava em seu ouvido.
-Quer me levar em casa para que te mordisque em outros lugares?
-Meu Deus você é insaciável. - respondeu Nicole o provocando. - Mais tarde adolescente...
Assim que chegaram em casa, ela foi para cozinha enquanto ele conversava com os rapazes.
-Nicole que tomar banho aqui fora. - perguntou Eduardo.
-Não mesmo. Prefiro o banheiro.
Enquanto ele se dirigia a bica de água, ela foi até a geladeira para tomar um suco e se sentou em frente a enorme janela, onde se tinha uma visão privilegiada de toda a fazenda. Entretida com a beleza do local, viu a silhueta de Eduardo.
Quando o viu tirar a blusa. Flagrou-se sorrindo travessamente. Ele era fascinante de se olhar e tinha um corpo incrível.
-Ele sempre faz isso quando vem a fazenda, desde menino. - falou Lúcia, uma senhora que há anos trabalhava na fazenda. - E eu sempre o observo.
Nicole corou até a raiz dos cabelos ao ouvi-la.
-Não precisa ficar corada, menina. Eu posso estar no fim da vida, mas ainda sei admirar um homem bonito. E um desses então... Em momentos como este, agradeço a Deus por ainda está viva. E você deveria agradecer por tê-lo só para si.
No final da tarde todos se assentaram e foram colocar o papo em dias. Foi uma festa só, acabaram todos dormindo tarde da noite, depois de muitos risos, brincadeiras e churrasco.
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Eduardo acordou antes do amanhecer e se viu ainda nos braços de Nicole, ficou imóvel a contemplando.
Ainda conseguia ver aquela adolescente tímida e ao mesmo tempo atrevida, que confortava a todos, e o fazia rir mesmo em meio aos problemas. Sabia que ela estava acordada, pois passava as mãos em seus cabelos com dedos delicados.
-Não há uma lenda - ele murmurou - que diz que o homem e a mulher são a metade de um todo? Que acabaram, por ocasião do destino, se separando e que cada metade passou a procurar a outra para assim se completarem novamente.
-Acho que sim - Nicole sussurrou.
-Eu me sentia assim, sozinho. Todo esse tempo longe de você... me sentia incompleto.
-Tentei fugir de você, de tudo, mas não pude fugir de meus sentimentos por você. - falou Nicole enquanto abria os olhos.
Ele continuou deitado a olhando intensamente, com aqueles olhos a buscando ou vendo algo que ela sabia ter pouca coisa a ver com decência. E como sempre ela cedia a ele.
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-Você e a Nic - disse Renato rindo. - Quem teria imaginado que hoje finalmente vocês estariam juntos?
-Nunca imaginei que teria essa nova chance. - disse Eduardo enquanto ajudava Renato com os cavalos. - Estou apaixonado por ela faz muito tempo.
-Cara, nem comece. Toda vez que dou as costas, alguém está se apaixonando. Parece um vírus.
-Bom meu amigo terá que se acostumar. Vou pedi-la em casamento.
Renato o olhou incrédulo.
-O que esta acontecendo? É alguma coisa que vocês estão bebendo? Primeiro Paulo, depois Márcio. Agora você. Eu dou as costas um minuto e todo mundo está casando.
-Com medo de ser contagiado e acabar se amarrando a alguém?
-Vou começar a tomar vacina e evitar assim ser contaminado. Sério que vai pedi-la em casamento? Não esta se precipitando?
-Eu a amo. Sempre a amei. Não conseguiria escapar mesmo que quisesse.
-Vocês tem idéia do problema que estão me causando? - grunhiu Renato. - Vou ser o único solteiro que resta do grupo. Agora toda mulher que eu for me aproximar já estará sonhando com casamento.
-Sinto muito amigo.
-Que há de tão atraente no casamento? - resmungou Renato - Já pensou nisso? De verdade? Uma mulher para toda a vida. Uma única.
Rindo, Eduardo bateu a mão no ombro do amigo.
-Comigo fora da parada, vai sobrar mais para você.
-Humm verdade. Não tinha pensado nisso - Renato encolheu os ombros, depois que a idéia tomou forma. - Acho que caberá a mim manter a lenda. Farei o sacrifício então.
-Você está à altura, mano.
-Olá meninos.
-Oi Nic - respondeu Renato empolgado.
-Oi amor - respondeu Eduardo enquanto a puxava para si.
-O que vocês estavam conversando?
-Coisas de homem - respondeu Renato estufando o peito.
Eduardo tocou a borda dos óculos de sol que Nicole usava.
-As lentes são tão espelhadas que dá para passar até batom não - falou Nicole já constrangida pela forma que Eduardo a olhava.
Pouco tempo depois decidiram dá uma volta pela fazenda.
-Diz.
-O quê?
-O que está pensando. - Nicole sussurrou enquanto se aproximavam da casa principal.
-Estava pensando em um modo criativo de tirar seu batom. - sussurrou de volta Eduardo.
-Há um nome para homens como você. - disse Nicole enquanto se afastava.
Ele correu atrás dela a puxando pelo braço:
-Que nome é esse?
-Provocadores. Você sabe, aquelas pessoas que prometem, prometem, mas não cumprem nada. - falou Nicole enquanto corria rindo para ele.
-Você verá se sou mesmo provocador. - respondeu Eduardo enquanto corria para alcançá-la e amá-la de novo.