SUBMISSÃO - PARTE V

Um conto erótico de Augusto Treppi
Categoria: Homossexual
Contém 1386 palavras
Data: 03/07/2014 15:59:37

Quem já comprou o DOMINAÇÃO, no preço absurdo de 4,99? Bom lembrar que pra seguir o SUBMISSÃO é fundamental a leitura dele.

SUBMISSÃO é a continuação do DOMINAÇÃO, o meu primeiro livro, e o mais vendido. Apontado também como um dos livros mais vendidos da Internet, e pioneiro nos temas sexuais explícitos, que depois viraram modinha. Mas, nenhum com tanta força quanto ele, nos quesitos de sexo explícito e realização de fetiches.

Então, continuando com as postagens meu quarto livro, em sequência, na medida em que estou escrevendo, comunico que nesta o Capítulo III já vem completo.

Um alerta – de novo e mais uma vez -, a participação está pouca, o que pode ocasionar a interrupção. Então, vamos lá, não basta ler, precisa mostrar que leu. ;)

Lembrando outra vez: para seguir o SUBMISSÃO, é fun-da-men-tal a leitura do DOMINAÇÃO. Pensando nisso, consegui uma promoção pra agora, nesse início de postagens. A versão e-book estará sendo vendida por apenas R$ 4,99 no comprelivrosgls.com.br. O preço vai ficar valendo ainda durante o mês de JULHO. Qualquer um pode comprar né?

Bem, vamos lá, Capítulo III. Não se esqueçam, as postagens param quando não tem comentários...

Capítulo III

IGOR

Transar com Marcos havia sido a realização de uma fantasia adolescente. Pegá-lo para si, mais um capricho de garoto mimado e carismático, acostumado a ter tudo que queria.

Igor não sabia lidar com o “não”. Milionário desde sempre, fora criado cercado de luxo e cheio de vontades. Além disso, como filho único, vinha sendo preparado desde a mais tenra infância para assumir as empresas da família. Não negou fogo. Com a mesma personalidade matadora do pai, tornou-se um trator nos negócios, que sob sua gestão foram ainda mais ampliados.

Extremamente centralizador, não gostava de dividir decisões e muito menos ouvir opiniões. Assim, toda aquela conversa com Marcos tinha sido tão somente uma estratégia de sedução. Sabia que o homem desejado era novato nesse tipo de relação, logo, não seria tão simples arrastá-lo em uma aventura somente romântica. Além disso, sabia que ele tinha um caso misterioso, alguém que o mantinha literalmente preso, inseguro de dar qualquer passo. O convite envolvendo trabalho seria mais eficaz, e foi essa a sua estratégia, embora não houvesse a mais remota intenção de admiti-lo na empresa.

Uma rápida investigação clareou aquilo que ele já intuía. O loirão tinha sim, algo que podia ser chamado de “namorado”. Não foi difícil para um reles detetive, com escritório empoeirado no centro da cidade, fotografar a movimentação na casa do seu amante arredio. A presença de um negro baixinho era constante. Não havia dúvida, o cara morava lá. Identificá-lo também na empresa foi mais fácil ainda. Aquele era Clayton, ex-office boy com carreira meteórica, em pouco tempo promovido a gerente. Pronto, todos os pontos se ligavam fechando um interessante desenho. Marcos era refém desse garoto. Mas seria somente por amor?

Ainda atendido pela Consultoria onde o misterioso casal trabalhava, Igor conseguiu bem mais informações, através de seus funcionários com transito ali dentro. A história de um tal assalto parecia bastante mal contada. Também não eram poucas as fofoquinhas e insinuações sobre a estranha ascendência que um simples office boy parecia ter sobre o patrão, sempre muito gente boa, mas nunca tão subserviente como aparentava em diversas situações frente ao outro. Essa foi a parte mais fácil de concluir, pois o poderoso empresário lembrava muito bem de como havia sido a primeira noite com seu frágil grandalhão. A preocupação com marcas no corpo e as involuntárias reações, parecendo constantemente esperar uma agressão, revelavam o comportamento de quem vivia sob pressão. Ele mesmo, com o passar do tempo, ao perceber natureza tão submissa, havia se aproveitado do parceiro, exercendo com ele fantasias adormecidas de dominação.

O xeque mate veio com as revelações de Claudiney. Puto pelo último esfrega e ciente da total impossibilidade de se reaproximar e extorquir ainda mais o empresário, quase não precisou receber a mixaria pra dar com a língua nos dentes. Localizado pelo detetive, contou em detalhes toda a história, desde o “treinamento” de Clayton como michê de coroas até a violência exacerbada, com a qual mantinha Marcos sob controle e promovia a série inominável de humilhações.

O relato deixou Igor perplexo. Então o baixinho não era exatamente namorado de Marcos, mas seu dono. Isso explicava a estilizada letra C impressa na bundona branca. O cara havia sido marcado feito um animal. Parecia inacreditável que o moço bem nascido, bem casado e bem sucedido que ele conhecia tinha se prestado a tal papel, sendo explorado até as últimas consequências pelos dois moleques, chegando ao ponto de faxinar seus barracões. Uma coisa era a indisfarçável fragilidade, e, porque não dizer, covardia do grandão. O fato de ele servir o namorado no sexo, sempre passivo e submisso, não era nenhuma surpresa, afinal o próprio Igor vinha se aproveitando destas características. Agora, se envolver numa situação tão degradante parecia um pouco demais.

Diante de tantos fatos estarrecedores, o garanhão peludo chegou à conclusão de que, se quisesse ter alguma coisa com Marcos, precisaria afastá-lo do seu algoz. Pensando no ato como algo heróico, acrescentava ao desejo animal a boa desculpa que, dessa forma, estaria afastando o velho amigo e colaborador do seu pai de uma situação não só vexatória, mas também muito perigosa. A alternativa de “raptá-lo” trouxe ainda uma emoção, de filme de suspense, ao que, a princípio, parecia ser apenas uma açucarada comédia romântica.

A experiência de hábil negociador e jogador nos negócios deu a Igor ainda mais uma certeza. Clayton não era apenas um marginalzinho idiota feito o amigo Claudiney. Aquele cara era esperto e ardiloso, tinha tecido durante um bom tempo toda a estratégia necessária para chegar até o patrão, o que tinha incluído até mesmo tornar-se seu funcionário. Roubar Marcos não seria suficiente, precisaria também blindá-lo.

No aeroporto, as palavras “Seu Dono”, estampadas no celular, em nada surpreenderam o moreno, que preferiu ignorar. Seu delicado companheiro nem sonhava que ele já conhecia, em detalhes, toda a sua história e isso, com certeza, o envergonharia. Jogar o aparelho dentro da pia do banheiro, displicentemente, parecia ser a melhor atitude a tomar. Estava levando o amado para longe de tanta confusão, tudo mais iria ficar pra trás.

Dentro do avião, o tesão corria solto. A vontade de devorar aquele grandão começava a ficar incontrolável. Igor não compartilhava dos mesmos conceitos equivocados e machistas de Clayton. Tinha a sexualidade bem resolvida e assumida como gay mesmo. Mas, porra, com Marcos tudo se transformava. Ele sentia-se um homem das cavernas, o mais autêntico machão com direitos a usufruir da sua fêmea como bem entendesse.

Com estes pensamentos, arrastou sua “vítima” para o apertado banheiro da aeronave. Estava disposto a meter como nunca. E assim o fez, realizando mais uma vez os seus desejos.

A chegada em casa apresentou outro Igor a Marcos. Em seu “habitat natural”, o moreno de sorriso largo se transformava. Bem no estilo poderoso chefão, trazia todos ao seu redor em rédea curta. Não que fosse grosseiro, mas, ao seu modo, deixava bem claro quem estava no comando. O que exigia dos outros, exigia também de si. O herdeiro era uma máquina de trabalhar, acumulando compromissos em cima de compromissos. Marcos não conseguia entender como aquele podia ser o mesmo homem tão descontraído que o seduzira em uma festa e passara momentos de total relax ao seu lado, preocupado somente em satisfazer os mais primários instintos.

Sentindo o loirão instalado em segurança, Igor seguiu com a vida. O companheiro era um objeto bem guardado na caixa, de onde ele tirava na hora de brincar. De resto, mal lhe dava atenção. Com certeza ele não tratava o antigo consultor como futuro assessor, e não demonstrava por ele o menor resquício de respeito profissional. Essas atitudes foram minando cada vez mais a auto-estima de Marcos. Sem perceber, ele não era mais a sombra do que fora um dia. Antes, na roda viva dos seus violentos amantes, pelo menos existia energia. Igor havia sido mais eficaz. Com outro tipo de violência, conseguira em bem menos tempo apagar a chama daquele homenzarrão. Em lugar do empresário bem sucedido, charmoso e sempre muito elegante, emergia um ser sorumbático, uma pálida fotografia do seu passado tão recente.

Pronto. Vamos lá, agora é com vocês! Comentários, notas, recomendações...


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Comentários

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O Igor não é amador, nem o Clayton. Tanso era o Claudiney. Mas gosto do isolamento forçado que o Marcos é submetido pelo Igor, gosto da supremacia do Igor. Se tiver que escolher prefiro o Clayton, mas que eu gosto do poder do Igor, isso eu gosto.

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Nossa! Claro que eu quero o Marcos com o Clayton, mas o Igor tratar ele assim me pegou de surpresa. Augusto, o boy tem logo que ir buscar o grandão e descer porrada no Igor. Ansioso pela continuação.

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Eh uma pena. Sinceramente, curto uma leve dominação, mas com respeito. Agora isto. Por favor, de um ou no Marcos. Da dó, um ser tão manso e pacífico nas garras desta vilania toda. Faça ele acender a chama de seu ser e é queimar todos ao redor. Que ele viva! Adorando, continua! :)

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Que triste , marcos ser apenas objeto!

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