Montanha-rusda de surpresas 2
Acordei somente nas duas paradas que o ônibus fez para ir ao banheiro e comer algo leve. As 16 horas a velocidade do ônibus diminui e acordo. Passamos pela entrada da propriedade ornamentada de colunas coríntias com seus delicados capitéis. Paramos no portão principal logo a frente onde a professora cuidou da parte burocrática. Meia hora após encontrava-me fora do ônibus, ao lado de minhas amigas, com minha bagagens. Recebemos um pequeno folheto com um mapa simplificado do lugar e fomos para os alojamentos onde os quartos eram de três pessoas. Apesar de acompanhados pela professora sabíamos que teríamos muita liberdade.
O alojamento era simples, três camas de solteiro, um pequeno armário ao lado de cada, um banheiro e uma televisão. Deixei minhas bagagens em cima da cama e fui dar uma volta para me familiarizar com o lugar. As meninas ficariam em um mesmo alojamento, as de minha escola no térreo e as da outra no segundo andar. Os meninos em outro alojamento, igualmente organizado, que ficava separado do nosso pelo refeitório comum.
Logo na saída no quarto feminino um pequeno jardim, com grandes árvores fazendo sombras, alguns bancos, postes de luz para noite e um caminho de asfalto. Sigo por ele e me deparo com com a área das duas piscinas. Varias delas, com ou sem escorregador, vários guarda-sol e espreguiçadeiras.
Mais adiante quadras poliesportivas e uma lanchonete. Na parte de cima da lanchonete uma sala de jogos.
Vários outros alojamentos estão dispostos pelo local.
Uma enfermaria. Uma sauna. Um estúdio de música. E finalmente a boate.
Voltei ao quarto e o dia já se esvaia. Encontrei Victoria deitada vendo TV e Amanda dormindo pesadamente na cama.
- Já viu o lugar? - perguntou baixo Victoria.
- É simplesmente incrível! Mal posso esperar para diversão começar.
- Ah baby, a diversão começará daqui algumas horas. - diz com um olhar malicioso - Já viu quantos gatinhos vieram com nós no outro ônibus?
- Pra dizer a verdade nem reparei ainda, nao posso confiar muito no seu conceito de beleza Vic. - digo dando risada enquanto ela me joga o travesseiro.
- Espere e verá!
Arrumo minhas roupas no armário e passo o tempo vendo televisão. As 21 horas acordo as meninas para se arrumarem para festa que nos aguarda. Deixo-as tomar banho antes por conhecer sua demora ao se arrumar. O relógio marca quase 23 horas quando liberam o banheiro para mim. Em 40 minutos estamos as três arrumadas.
Amanda, a mais baixa das 3 usando um salto, uma saia justa que marca sua grande bunda e uma blusa quase transparente preta.
Victoria usava uma saia étnica com uma regata justa, no qual era impossível nao reparar em seus seios, e um salto.
Eu já usava um short social azul marinho, uma regata soltinha branca, um colar chamando atenção do meu decote e uma rasteirinha gladiadora preta.
Nos encontramos com outras meninas que pouco conheço e fomos até a boate do local. Na escuridão Do ambiente fechado, com os muitos faróis de luz e fumaça, vários corpos se agitavam no ritmo da musica eletrônica. Pelo ambiente ser frequentado por todos os hóspedes do resort os bares eram abastecidos de bebidas alcoólicas e nao alcoólica.
Dou uma rondada pelo lugar e recebo olhares de meninos e meninas, nenhum me interessa.
Logo Victoria me oferece um copo de suco com vodka, sem perguntar como conseguiu aceito. Ela me puxa então para pista de dança, cola seu corpo no meu e dançamos juntas. Chega em meu ouvido e sussurra Não falei que a diversão vinha mais tarde?. Ela realmente é linda, com sua pele amendoada, olhos negros vibrantes e seus cabelos macios.
- A noite só esta começando! - sussurro de volta e me afasto tomando minha bebida.