Cap.24
De repente, Gabriel fala.
- Escrevi isso logo quando conheci você.
- Sério- me virei e vi ele, com um sorriso lindo
- Eu pensava, como eu tinha conhecido uma pessoa tão boa e linda como você. Foi um presente. Presente pra mim.
- E você foi o meu presente- dei um selinho
- E eu, fui presente de quem ?- Felipe entrou no quarto e ficou de braços cruzados na porta.
- Nosso- falamos em coro e fomos lá, encher ele de beijos. Os dois amores da minha vida. Razão do meu viver.
Lá fomos nós pra casa do pai do Gabriel. Chegando lá, vimos um monte de carros. E logo fomos entrando. Quando de repente uma garota aparece correndo.
- Primo, primo. Ai que saudade, nossa você demorou muito na Áustria
- Também tava com saudade Leona, mas tinha que acompanhar meu amor.
- Ah, claro. Oi André. Soube que você já está enxergando.
- É sim, agora eu vejo tudo-de repente escuto a voz do pai do Gabriel
- Achei que nem viriam mais- lá vinha ele, com uma roupa de churrasqueiro- olha gente, Gabriel tá de volta- de repente começou uma gritaria e lá veio um monte de gente cumprimentar ele. E me cumprimentaram também. Mas eu percebi que muitos fizeram aquilo apenas por educação. Muitos nos olhavam torto, como se não gostassem da gente. Quanto preconceito !
- Não se preocupa, eles estão com inveja da gente- droga, pensei alto !
- Olha gente, meu neto. Lindão do vovô.
- Já Gabriel, tão cedo- uma tia dele o fuzilava com os olhos. Felipe foi paparicado um bom tempo pela família dele. Até que alguns primos dele se aproximaram.
- Oi Gabriel, vim dar minhas sinceras felicidades pra vocês. São uma familia linda- primeira pessoa simpática do dia, uhu...
- Valeu Jorge. Nós vamos ser felizes pra sempre.
- E vocês adotaram uma criança linda. Sinceramente, eu tenho orgulho de ser primo de você Gabriel. Eu sei que a nossa família toda é preconceituosa, até meus pais são. Mas vocês são o orgulho da família. Tenham certeza- aquelas palavras levantaram a minha moral.
- É bom ouvir isso, Jorge seu nome né ?- falei
- É. Posso contar um segredinho- ele pediu pra que chegássemos mais perto- eu também sou... vocês sabem
- Ah- Gabriel botou a mão na boca- mentira... Eu nunca pensei.
- Eu tenho muito medo do que meu pai vai fazer.
- Só esperar pra ver. Papai também era terrívelmente preconceituoso quando eu contei, e olha hoje- Gabriel apontou pro pai, que estava brincando com as crianças.
- Eu queria que meu pai fosse assim - Jorge falou
Conversamos mais um pouco, e logo caimos na piscina, reformada a pouco tempo. Felipe veio logo atrás. E assim ficamos felizes e contentes naquela piscina. Aquele dia foi ótimo. Anoiteceu, e o resultado de um dia de piscina, algumas queimaduras.
- Gabriel, vamos, não se esqueça que a galera vai pro shopping.
- Que galera ?- Jorge apareceu
- A família de jovens que moram com a gente. Contando com nós três, são 8.
- Tem lugar pra mais um ?
- Claro Jorge, se quiser ir com a gente.
- Ótimo. Eu vou com vocês.
- Você vai passar em casa ?
- Sim
- Toma aqui o meu endereço, te esperamos lá.
- Tá bom.
Voltamos pra casa em seguida. Felipe pediu pra ficar com o avô e eu deixei. Chegamos em casa e estava uma correria.
- Danilo, você viu meu secador- Gi gritava de não sei da onde.
-Não.
- Renato, onde você enfiou meu sapato- Garell agora falava da cozinha.
- Tá aqui no quarto
- Gente, mas que bagunça.
- Você ainda não viu nada. Mas cedo esta trupe quase coloca a casa de cabeça pra baixo. Mas ele são muito animados. Não quero que saiam daqui tão cedo- mamãe estava arrumada- vou sair.
- Vai pra onde.
- Vou jantar com uma pessoa.
- Hummmmmm, namorado novo é mamãe.
- Talvez- ela terminou de se olhar no espelho e saiu- Não sei que horas volto. A chave da van está em cima da geladeira. Tranquem a casa direito.
- Tá bom- eu e Gabriel ficamos rindo- mamãe arrasando corações kkkkkk
Fomos pro quarto, tomamos banho e logo eu estava me vestindo.
- Anda Gabriel, não acaba com a água.
- Calma, já sai.
Logo arrumamo-nos. Eu estava de visu novo. Tava diferente, mas lindo. / Estava com o visu do meio. Logo o Jorge estava batendo na porta. Eu fui atender.
- Jorge
- Oi André
- Entre-Logo todos estavam lá.
- Uau. Pouca gente né.
- Também acho- apresentei ele a todos e logo todos estavam na garagem
- Entrem, andem. Quem dirige ?
- Eu- Renato se ofereceu e pegou a chave. Logo estávamos indo em direção ao shopping, cantando Need You Now, numa van lotada de adolescentes.
- Só você Danilo-todos riamos muito.
- It's a quarter after one,
I'm all alone and I need you now
Said I wouldn't call
but I lost all control and I need you now
And I don't know how I can do without,
I just need you now.
Chegamos no shopping e todo mundo olhando o número de adolescentes descendo daquilo. Lá foi o grupo austríaco andando. Percebi diversos olhares, mas todos fizeram questão de mostrar que estavam comprometidos, exceto Gi e Jorge. Lá fomos nós pro cinema. Porquê cinema sempre faz parte de um roteiro de shopping ? Dúvida no ar kkkkkk. Fomos assistir um filme que eu não me lembro o nome, mas muito legal, segundo o Gustavo. Fomos entrando em comboio dentro da sala escura, e puxando olhares, até que eu escutei uma coisa terrível.
- Eu não sabia que frutinhas entravam neste cinema, acho que eu vou embora.
Continua
Gostaram ??? Gente, eu, André e o Lucas, estamos formulando um conto, na verdade uma história, diferente de tudo que já escrevemos. Beijos.
