A musica começou a rolar e seu corpo foi acompanhando, mexendo o quadril, os braços, passando as mãos bem sensual pelo peito e descendo até a virilha.
Daniel abriu um sorriso enorme, não acreditando no que via, mas adorando todo aquele showzinho particular.
Alexandre aproximou-se ainda mais de Daniel, se mexendo todo, descendo o corpo até o chão, passando a língua nos lábios.
Ele foi o único cara que conseguia fazer Daniel sentir tesão junto com um ataque de risos.
Lentamente foi abrindo botão por botão daquela camisa branca, revelando seu peito peludão, já suado com aquele calor. Daniel permanecia sentado, sorrindo, acompanhando o ritmo da musica.
Alexandre virou-se de costas, tirando a camisa, voltando a ficar de frente, agora vestido só com a calça branca, com aquele aparelho pendurado no pescoço.
Daniel – Tira tudo meu gostoso.
Alexandre tirou a toca e revelou seu cabelo todo armado com muito gel, brilhando. Foi descendo a mão pelo peito, até dar uma pegada com gosto na sua rola, por cima da calça, mordendo os lábios.
Daniel tocou em sua barriga e de imediato levou um tapa na mão.
Para provocar ainda mais Daniel, começou a mexer na fivela do cinto, afrouxando aos poucos, parando e voltando a se alisar, apertando o bico do peito e levando o dedo a boca.
Soltou o cinto e quando chegou perto de Daniel, ele puxou com tudo, juntando o cinto na mão, batendo com força na guarda da cadeira, deixando Daniel assustado. Novamente virou-se de costas, dando uma reboladinha, empinando o bumbum e quando virou o botão já estava aberto.
Daniel – Deixa eu tiro pra você me gostosão.
Alexandre ficou descendo e subindo o zíper, deixando Daniel impaciente. Aquele strip já estava chegando ao seu ápice, Alexandre afrouxou a lateral da calça e esperando o refrão principal da musica ia fazer o que todo strip profissional faz, puxar a calça.
Mexendo o quadril, dançando, e lambendo os lábios, se afastou um pouco de Daniel, segurou com as duas mãos na cintura e na hora planejada puxou a calça com tudo pra cima.
Mas se tudo desse certo não seria o nosso Alexandre.
Alexandre puxou a calça que nem se moveu, e com o esforço que fez acabou caindo no chão, ralando o cotovelo, dando um grito.
Alexandre – Ai caraiooooooo.
Daniel se assustou e pulou da cadeira para ajudá-lo, mas como o show era dele, levantou do chão como se nada tivesse acontecido e voltou a dançar, puxando novamente a calça, com toda sua força, que dessa vez voou para o alto.
Daniel também foi as alturas, Alexandre usava uma microsunga branca, deixando seu pau já quase duro, totalmente marcado na frente.
Daniel – Vem pra mim meu amor.
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Alexandre se aproximou dele, dançando, empinando o quadril como se tivesse comendo alguém, passeando as mãos pelos peito do seu peito, descendo até sua sunga, apertando sua rola. Virou de costas e deu uma reboladinha, e Daniel não resistiu, deu uma apertada com gosto e logo em seguida veio o castigo. Levou outro tapa no rosto do seu doutor fofura striper.
Daniel – Pode bater, mas não agüento mais ficar olhando.
Alexandre sorriu pra ele e pegou a mão do seu príncipe, e ficou passando pelo seu peito. Daniel sentia aqueles pelos entre seus dedos sendo direcionada para seu pau.
Daniel ficou alisando aquela rola por cima da sunga até que teve uma grande idéia. Tirou a carteira do bolso e pegou a primeira nota que encontrou, prendendo na cintura de Alexandre.
Ainda bem que não era um clube de strip, pois quando Alexandre viu que era uma cédula de 2 reais bem surrada, amassou e jogou no rosto de Daniel, que abriu a carteira e colocou uma de 50.
Daniel – Eu te compro gostosão, você quer dólar? Euro?
Alexandre ficou dançando rindo para Daniel que perdeu o controle e jogou-se nos braços do seu amor, caindo os dois no chão.
Daniel – Não sabia que meu namorado era tão safado assim.
Alexandre – Eu não falei que iria lhe surpreender, o show ainda nem começou.
Daniel beijou a boca dele, passando as mãos em seu peito, sentindo seu suor, sentando em seu pau, que já estava estourando naquele sunga.
Alexandre – Você esta doente meu amor, preciso lhe dar uma injeção.
Daniel – Vai fazer o que doutor?
Alexandre – Tira a roupa, vou lhe examinar.
Daniel começou a desabotoar sua camisa, mas pelo jeito o doutor fofura tinha ficado de lado e dado lugar ao doutor safadão.
Alexandre puxou a camisa de Daniel, arrancando do seu corpo, fazendo os botões voarem.
Daniel – Alexandre, essa camisa era nova.
Daniel recebeu outro tapa no rosto e nem teve como protestar, Alexandre o fez ajoelhar e ficou esfregando a cara dele em sua rola.
Alexandre – Vou lhe ensinar a cuidar bem do seu macho.
A rola dele saltou da sunga e foi direto para a boca de Daniel, que ficou ajoelhado no meio da sala, engolindo aquele pau. Alexandre tirava e batia no rosto dele, mandava ele por a língua pra fora e batia nela também.
Alexandre – Quem é que manda?
Daniel não conseguia responder, Alexandre segurou sua cabeça e ficou trazendo de encontro ao seu pau, como se tivesse metendo em sua boca. Daniel, engasgava, deixava a rola escapar para tomar ar, mas logo o doutor o fazia engolir novamente.
Alexandre o levantou e deu um beijo de tirar o fôlego, mordendo os lábios carnudos dele.
Daniel - Não vai querer gozar?
Alexandre – Claro que quero, mas vou brincar bastante antes.
Alexandre encoxou Daniel e foi empurrando o corpo dele até curvá-lo sobre a mesa de jantar.
Daniel – Vai me comer na mesa?
Alexandre – Não seria ma ideia.
Alexandre desceu a calça de Daniel, expondo aquele rabinho branco, até deixá-lo nu. Ficou alisando suas nádegas e abriu seu rabo, deixando o cu dele bem aberto.
Daniel – Que fogo é esse amor?
Daniel - Sentiu uma palmada forte na bunda, gemendo alto.
Alexandre – Vai dar pra mim? Daniel fez um charme, contrariando o médico.
Daniel – Não.
Em seguida veio outra palmada e a cada negativa, Alexandre estapeava o rabo dele que já estava com as marcas dos seus dedos.
Alexandre – Vai dar esse rabo gostoso para o seu macho?
Daniel – Não tenho macho, e você é um frouxo.
Alexandre – Agora você vai se arrepender.
Alexandre deu outro tabefe, descendo até a bunda dele e mordendo em vários pontos, esfregando sua barba. Daniel gemia sem parar, sentindo aquela língua e aqueles dentes abusarem de seu rabo.
Alexandre – Para Xande.
Alexandre enfiou sua língua naquele cu, deixando bem molhado, mordiscando na entradinha. Em seguida voltou a levantar , puxando Daniel pelo cabelo e beijando sua nuca.
Daniel, que já estava com o pau duríssimo sentiu o dedo grosso do namorado entrando em seu cu.
Alexandre - Quem é teu macho?
Alexandre nem esperou a resposta e introduziu outro dedo, massageando a próstata dele, que estava prestes a gozar.
Daniel – Você, você é meu macho.
Alexandre – Assim que eu gosto, bem obediente.
Alexandre arrastou Daniel e o jogou na cama, o deixando de 4, onde levou mais linguadas no cu. Com o tesão o mil Daniel arrebitou seu rabo, com o cu piscando, sentindo Alexandre bater sua rola em toda sua bunda.
Totalmente anestesiado, deu um gemido abafado, quando aquele pau entrou de uma vez em seu cu, sentindo o saco peludo do médico bater em sua bunda.
Alexandre praticamente montou em Daniel, socando com vontade, fazendo sua rola sumir naquele cu. Daniel sentia os pingos de suor cair em sua costa, tendo seu ombro bem segurado por Alexandre, que o puxava com força para sua rola.
Alexandre puxou Daniel pelo cabelo, erguendo seu corpo e mesmo de costa, enfiou sua língua na boca dele, fazendo Daniel gozar sem se tocar.
Mesmo tendo gozado, seu tesão ainda era enorme e aguentou com maior prazer mais alguns minutos de pirocadas em sua bunda, até ter seu cu inundado de porra.
Daniel – O que houve com você?
Alexandre – Que tesão Daniel. Te machuquei? Perguntou todo preocupado.
Daniel – Não, você só me da prazer. Que você é mandão eu já sabia, só não imaginava que na cama também era dominador.
Alexandre puxou Daniel pra seu peito, que ficou fazendo carinho em seus pelos, enquanto conversava.
Alexandre – Só queria lhe dar prazer. Te surpreender.
Daniel – Eu adoro o Alexandre carinhoso, mas também adoro meu doutor safadão, e striper.
Alexandre – Gostou mesmo da dança?
Daniel – Você rebolando, foi hilário. Só você mesmo meu amor. Eu te amo.
Os dois deram um beijo calmo, agora namorando, um fazendo cafuné no outro.
Daniel – Xande, podemos inventar mais coisas. Tipo você vestido de Batman, fazendo outro striper e eu vestido de Superman.
Daniel – Ou então você vestido de Rambo, com uma metralhadora.
Alexandre – Ai meu pai, não começa Daniel.
Daniel disparou a falar, fazendo Alexandre rir, tendo que cala-lo com um beijo.
Alexandre – Nem comece, você não tem limites hein.
Daniel – Só me empolguei. Mas de onde surgiu essa idéia? Perai, e lá no hospital? Pelo jeito deu tudo certo né?
Alexandre – Deu sim meu amor, arquivaram meu caso e o paciente também não quis levar o caso adiante. Estou muito feliz por tudo ter acabado bem e prometo ser o melhor médico daquele Hospital.
Daniel – Não tenho duvidas disso meu amor. Me orgulho tanto de você.
Alexandre – Queria fazer uma surpresa pra você, um jantar, daí estava passando em frente a uma sex shop e veio essa idéia, mas confesso que morri de vergonha em passar com essas coisas no caixa.
Alexandre – Parecia que tinha um telão na Avenida Paulista e todos meus conhecidos e minha família me assistindo.
Daniel – Depois eu que sou exagerado.
Daniel – Eu estava puto da vida. Achei que ia rolar um trabalho interessante com aquele cliente, mas se você ouvisse o que me proporam.
Alexandre – O que rolou?
Daniel – Queriam me usar como laranja para receber mercadorias de uma obra super faturada, eu acho que envolvia até roubo de cargas, negócio pesado.
Alexandre – Quer ir à polícia?
Daniel – Não precisa, já fiz o que devia fazer. Nenhum dinheiro desse mundo compra minha consciência e minha paz.
Daniel – Ei, não fique preocupado não, dei um chega pra lá neles e cheguei puto, mas recebi esse super presente.
Alexandre abriu um sorrisão, deixando sua preocupação ir embora. Daniel acariciou sua barba e foi beijando seu queijo, descendo até chegar em seu pau.
Ficou um tempo chupando, sentindo aquela rola dura babar em sua boca e em seguida levantou as pernas de Alexandre, sugando suas bolas.
Alexandre – Ai Dan.
Daniel – Relaxa amor.
Daniel foi descendo ainda mais, até deixar a bunda do médico em sua cara, percorrendo sua língua naquele rabo peludão, indo até o centro, parando no cu.
Daniel ficou linguando aquele cu, fazendo Alexandre gemer de tanto tesão, e ao ver que seu pau já esta durão novamente, num gesto rápido ou virou de bruços e puxou seu corpo.
Alexandre – O que vai fazer Dan?
Daniel – Vou lhe mostrar quem é o macho aqui, agora.
Daniel ficou pincelando sua rola na entrada do cu de Alexandre que estava de quatro e pouco a pouco foi introduzindo, segurando forte a cintura dele.
Com carinho, Daniel foi colocando de devagar, fazendo seu amor gemer. Quando enterrou tudo, tirou e deu uma fincada, estocando rápido, fazendo Alexandre urrar de dor e muito prazer.
Daniel – Rebola na minha rola doutor.
Alexandre – Ai Dan!!!!
Daniel – Geme safado, eu sei que você gosta.
Alexandre empinou a bunda, sentindo aquelas mãos massagearem seu rabo, enquanto levava rola. Daniel olhava seu pau entrando naquele cu peludo e ficava alucinado, sentindo aqueles pelos enrolando no seu caralho.
Antes que gozasse, Daniel deitou na cama e fez seu macho sentar em seu pau. Alexandre gemia, fechando os olhos, sentindo o corpo de Daniel subir e a rola entrando mais fundo.
Alexandre apoiou as mãos no peito de Daniel, que o puxou para um beijo, sem parar de meter. Alexandre começou a gemer dentro da boca de Daniel, apertando a rola dele dentro do seu cu, gozando praticamente juntos.
Daniel – Bundinha gostosa hein doutor.
Alexandre – Safado, você me deixou todo arrombado. Será que vou conseguir sentar?
Daniel – Exagerado, qualquer coisa você fica no meu colinho.
Alexandre – Eu te amo.
Os dois foram para o banho e Alexandre não parava de agradar seu amor, abraçando Daniel por trás, roçando sua barba em seu pescoço.
Agora mais sossegados, ficaram num clima de namoro, Daniel pretendia preparar algo gostoso pra comerem, mas um telefonema deixou seu amor em pânico.
Alexandre – Calma mãe, estou indo pra ai, fique calma.
Daniel – O que foi?
Alexandre – Meu irmão Dan. O André levou um tiro.
Alexandre ficou muito nervoso, Inês não conseguiu dizer muita coisa, mas ele nem quis saber, partiu com toda pressa para o Hospital.
Alexandre – Meu irmão esta aqui Dona Carmem?
Carmem – Esta sim, mas fique tranquilo, ele já esta sendo cuidado.
Correu pelos corredores, sendo seguido por Daniel, que sem sucesso, tentava acalma-lo.
Alexandre invadiu o quarto e vendo o irmão na cama, já o abraçou, enchendo seu rosto de beijos, agradecendo por ele estar vivo.
Alexandre – O que aconteceu meu irmão? Como foi isso?
Inês tentou explicar, mas Alexandre não parava de apalpar o irmão, o examinado, fazendo mil perguntas.
André – Eiiiiiiii, para!
André - Esta me deixando todo melado assim.
André – Estou bem.
Só então viu o clima tranqüilo daquele quarto, Inês tinha um semblante sereno e Tais estava sentada na cama, ao lado de André.
Inês – Seu irmão quase me matou hoje.
André – Esta tudo bem pessoal, a bala acertou de raspão.
Carmem – Mas foi por pouco, ele teve muita sorte e amanha já devera ter alta.
Taís – Eu vou cuidar dele tio Xande.
Alexandre sentiu o coração desacelerar, vendo que André estava realmente bem.
Alexandre – Não sei o que iria ser de mim se acontecesse algo contigo meu irmão.
André – Não foi dessa vez.
Mesmo não sendo necessário, Alexandre examinou o irmão, que não parava de falar e fazer graça com a situação.
Inês – Você não volta mais pra aquela delegacia, vai largar esse serviço.
André – Mãe, menos.
Inês – E como acha que vou ficar toda vez que você sair pra trabalhar?
Daniel – Foi um assalto?
André – Estamos investigando uma quadrilha de roubo de cargas. Não queria pensar nisso, mas alguém da minha equipe deu o serviço e quando chegamos para armar o flagrante, fomos surpreendidos a bala.
Taís – O tio André é muito corajoso.
Taís ficou alisando o braço de André, fazendo carinho nele, enquanto todos conversavam, até serem surpreendidos pela entrada de Roberto, Suzana, Julio e Larissa.
Suzana – Vimos pela televisão.
Roberto – Você esta bem?
André – Estou sim, precisa de muito mais que um tiro pra me derrubar.
Julio – Que susto hein cara.
Daniel saiu do quarto, a última coisa que queria era de uma discussão desnecessária com Roberto. Estava na sala de espera quando Larissa se aproximou.
Larissa – Faz tempo que não nos falamos não é?
Daniel – Pois é e vai ficar mais difícil, pelo visto você é bem amiga do Roberto e da Suzana.
Larissa – São pessoas importantes pra mim Daniel.
Daniel – Qual é a sua hein Larissa?
Larissa – Não estou entendendo.
Daniel – Você sabe do que estou falando. Primeiro você me encheu a cabeça falando que um amigo me traiu, mas o que vejo é você bem intima do Roberto.
Larissa – Não enchi sua cabeça Daniel, só disse tudo que o Thiago me contou.
Daniel – Então me de uma prova pra que eu acredite em tudo que você disse.
Larissa – Você sabe que eu não tenho essa prova, mas se você lê-se os cadernos do Thi, ele escreveu tudo la.
Larissa – Mas pelo que vejo nem será necessário, você agora tem certeza do que eu disse não é? Você sabe que alguém traiu a confiança de vocês.
Daniel ficou quieto, não querendo admitir, mas tinha total certeza que Larissa estava certa. Deixou a moça falando sozinha e foi para o jardim.
Larissa – Espere.
Daniel – Não quero mais falar disso. Não posso admitir que um amigo me traiu, isso não pode ser verdade.
Larissa – Você sabe que é verdade, encontre os cadernos do Thiago.
Daniel – Perai, você sabe quem é? Não sabe?
Larissa tentou disfarçar, mas Daniel a segurou pelos braços.
Daniel – Me fale quem é? Porque esta escondendo isso de mim?
Daniel – Quem é a pessoa que traiu a mim e ao Thiago?
Malu – Daniel!!!
Daniel e Larissa olharam assustados para Malu, que estava diante deles, vendo toda aquela cena.
Malu – Que história é essa? Alguém traiu você?
Daniel ficou constrangido, não queria espalhar essa história, mas sabia que agora Malu não daria paz enquanto não soubesse de toda a verdade.
Daniel contou por alto, sendo interrompido o tempo todo por Larissa, que tentava amenizar as coisas.
Malu – Você vai acreditar num absurdo desses?
Larissa – Eu não teria tanta certeza que isso é um absurdo.
Malu – Você vai acreditar numa pessoa que surgiu do nada, falando de algo mirabolante assim?
Larissa – Pra mim já chega. Larissa saiu, deixando os dois sozinhos.
Daniel – Vamos voltar lá pra dentro, acho que o Roberto já deve ter ido embora.
Malu – Ele esta aqui?
Daniel – Sim, e você como soube?
Malu – Eu e o Pablo vimos pela TV. Por falar nisso, ele já deve estar me procurando.
Daniel e Malu voltavam para o quarto quando deram de frente com Lucia e Ângela.
Daniel – Mãe! Lucia! O que fazem aqui?
Lucia – Cadê a Tais Daniel?
Daniel – Achei que estavam viajando.
Ângela – Chegamos a pouco.
Lucia – Liguei no celular da Taís, ela me disse que estava no hospital do tio Xande, que teve tiro. Cadê minha filha Daniel?
Daniel – Calma Lucia, a Taís esta bem. Quem levou um tiro foi o irmão do Alexandre, que também esta bem. Não precisa ficar nervosa.
Lucia – Eu pedi tanto pra você Daniel, não deixar a Taís com estranhos.
Malu – Fique calma Lucia, esta tudo bem.
Daniel – Vamos até lá, daí você leva ela.
Lucia – Não!!! Quer dizer, eu espero aqui.
Mesmo a contra gosto e com muita insistência, Lucia não teve alternativa a não ser acompanhar o irmão, mas ficando do lado de fora do quarto.
Pablo – Onde estava? Estou te procurando a um tempão.
Malu – Estava conversando com o Daniel.
Roberto – Você sabe que pode contar conosco com o que precisar.
André – Obrigado seu Roberto.
Taís – Eu estou cuidando dele, moço.
Roberto – Uma graça essa sua enfermeira mirim.
André – Pois é, ela não desgrudou do meu pescoço desde a hora que vim para o quarto.
Alexandre ficou observando o tio e embora a vontade fosse de aproximar, se retraiu, com medo de receber uma recepção fria por parte dele.
Daniel entrou com Malu e Pablo no quarto e Roberto ainda estava por la, fazendo de conta que ele não existia, mas ao ver Pablo teve uma reação curiosa.
Roberto – Como vai Pablo?
Pablo – Bem, Seu Roberto.
Daniel – Não sabia que vocês se conheciam.
Pablo - Eu era amigo do Thiago, eu freqüentava a casa dele.
Daniel – Entendi.
Alexandre – Ele nem falou comigo.
Julio – Ei cara, não fique assim, de um tempo para o tio.
Daniel – Tudo por minha culpa.
Alexandre – Não é sua culpa.
Julio – O tio Roberto é um cara legal. Você também Daniel, se ele tivesse a oportunidade de lhe conhecer melhor, veria que tudo que aconteceu foi uma sucessão de erros.
Daniel – Eita Julio, você esta ficando ingênuo hein.
Julio – Não Daniel, só acredito que um dia nossas famílias serão unidas de verdade, sem ressentimentos.
Julio – Onde você estava minha querida?
Larissa – Estava cheio demais aqui, fui dar uma arejada.
Larissa – Será que seu tio vai demorar Julinho?
Não demorou muito e Roberto e Suzana foram embora, acompanhados de Julio e Larissa.
Lucia – Porque você não trouxe a Taís?
Daniel – Calma Lucia, estava cheio lá, estava esperando esse homem ir embora. Mas como a senhora e ele são tão amigos né mãe, porque não entrou lá?
Ângela – Não me provoque Daniel.
Não agüentando mais esperar Lucia entrou no quarto, vendo a filha brincar com André.
Taís – Tio, da próxima vez você da um monte de tiro nos bandidos e poe a algema neles.
André – Vou sim, você será minha ajudante.
Inês - André, não fique falando essas coisas pra menina.
Alexandre – Não vai ser não, a Taís será minha ajudante no Hospital, não é princesa?
Taís – Também, vou fazer as duas coisas tio.
Lucia – Com licença. Vim te buscar filha.
Taís – Mãe!!!
Alexandre – Entre Lucia.
Taís – Mãe, vem ver o dodói no braço do tio André.
Lucia ficou de cabeça baixa e dizendo poucas palavras pegou a filha no colo.
Lucia – Melhoras a você.
André – Obrigado.
André – Tchau baixinha.
André foi fazer um carinho na menina, mas sem querer tocou no braço de Lucia que o encarou nos olhos.
André também a encarou e seu olhar foi mudando, ficando sério.
Taís – Tchau tio Xande, tchau tia Inês.
Lucia se despediu rapidamente e André ficou em silencio, permanecendo com o mesmo olhar, fixo na moça e em sua filha.
Alexandre – Acorda cara.
André saiu de seu transe, vendo Gabriela a sua frente, aparentemente toda preocupada.
Gabriela – Como foi isso?
André – Agora que estão só vocês aqui, posso contar. Alguém me traiu, eu sofri uma emboscada.
Gabriela – Exagero seu.
André – Confio no meu faro, mas seja quem for, vai se ver comigo.
Uma semana se passou e André teve alta, sendo obrigado a ficar em casa de molho, sendo paparicado pela mãe e pelo irmão que todo dia ia vê-lo.
Alexandre – Como esta meu paciente preferido?
André – Vai a merda Xande, pare de me tratar como um bebe.
Gabriela – Estou cuidando bem dele.
Alexandre – Acho bom pois vim me despedir.
Inês – Se despedir?
Alexandre – Sim mãe, estou de férias do hospital e vou viajar com o Daniel.
André – Vida boa hein!!!
Alexandre – Já estávamos combinando a algum tempo, vamos ficar um bom tempo fora mãe.
Inês – Vou sentir saudade filho.Por favor me ligue sempre, você sabe que fico preocupada.
Alexandre - Pode deixar minha gatona. Disse agarrando a mãe, todo feliz.
Alexandre – Ele esta achando que vamos só semana que vem, mas amanha já embarcamos.
Alexandre – Estou muito feliz mãe.
Inês – Também fico feliz por vocês.
Gabriela – Parabéns Alexandre. Bom preciso ir embora.
Gabriela saiu o mais rápido possível daquela casa, antes que deixasse transparecer toda sua raiva e inveja.
Gabriela – Desgraçado, você acha mesmo que vai fazer essa viagem.
Ainda na rua Gabriela sacou o celular nervosa começou a discutir com a outra pessoa do outro lado da linha.
Gabriela – O casalzinho esta indo viajar.
Gabriela – Não queira me dar ordens, eu deixei você levar tudo isso mas agora eu vou fazer do meu jeito.
Gabriela – Nosso trato esta desfeito agora. Disse gritando.
Daniel – Você devia ter me avisado, não vai dar tempo de arrumar as malas.
Alexandre – Relaxe amor, vai sim, será nossa lua de mel e dentro do quarto nem iremos precisar usar roupas.
Alexandre – Gostou? Ficaremos alguns dias na Alemanha, depois Áustria e Hungria. Quem sabe ainda não podemos dar uma esticadinha até a Itália, ou França.
Daniel – Alexandre, eu te amo.
Alexandre – Eu também te amo meu príncipe.
Os dois se beijaram e tiveram uma noite de amor, transaram, namoraram e ficaram até de madrugada trocando carinhos, fazendo milhões de planos para o futuro.
Daniel – Eu vou pedir demissão e trabalhar sozinho.
Alexandre – Quem sabe não montamos juntos, o meu consultório e o seu escritório.
Daniel – Será que vou conseguir trabalhar? Vou sentir vontade de lhe ver toda hora.
Alexandre – Daniel, já falei disso com você.
Daniel – Disso o que?
Alexandre – De ter nossa família, nossos filhos.
Alexandre – Quero construir algo contigo, me dedicar a você. Tenho tanto amor dentro do meu peito e quero distribuir também, amando os nossos filhos.
Daniel tocou o peito de Alexandre, sentindo seu coração pulsar, rindo para ele.
Daniel – Eu aceito tudo que você quiser, até mesmo encher essa casa de criança.
Daniel – Alexandre, você me faz o cara mais feliz desse mundo, eu quero ter a nossa família.
Daniel o beijou e deitou-se em seu peito, alisando na região do seu coração, sentindo sua cicatriz em meio aos pelos.
Daniel – Tanta felicidade assim me da até medo.
Alexandre – Deixa de ser medroso, você tem a mim e nada de ruim ira nos acontecer.
Alexandre – Confie em mim.
Daniel levantou a cabeça, olhando no rosto dele, respondendo em seguida.
Daniel – Eu confio.
No dia seguinte foi uma loucura, Daniel foi se despedir de Taís e depois passou para se despedir de Malu e Pablo, mas não os encontrou no apartamento.
Já estava voltando para casa quando Alexandre ligou avisando que demoraria em chegar, pois aconteceu uma emergência com um paciente.
Meio a contra gosto Daniel aceitou ir sozinho para o Aeroporto, ficando de encontrar Alexandre na hora do embarque.
Alexandre atendeu sua paciente e felizmente não era nada de tão sério e voou para a casa. Já estava se preparando para sair quando a campainha tocou.
Alexandre – Quem será a essa hora?
Alexandre – Gabriela!!! Aconteceu alguma coisa com o André? Perguntou surpreso.
Gabriela – Calma, posso entrar?
Gabriela – As malas já estão prontas, já vai embarcar?
Alexandre – Sim, estou em cima da hora. Tive um contratempo e o Daniel foi na frente.
Gabriela – Que ótimo, melhor assim, ele sempre sobrou mesmo.
Alexandre sentiu um cinismo em suas palavras e começou a se irritar.
Alexandre – Tenho mesmo que ir.
Gabriela – Acho bom você ficar quietinho, temos muito a conversar.
Gabriela se jogou no pescoço de Alexandre a soltou, jogando-a no sofá.
Alexandre – Você ficou louca? Achei que essa fase já tinha passado e você é namorada do meu irmão.
Gabriela – Coitado do André, até que ele trepa bem, mas é só isso.
Alexandre – Chega, sai daqui, pelo visto era tudo fingimento não é.
Alexandre – Já lhe disse, nunca vai acontecer nada entre nós, eu amo o Daniel.
Alexandre – Estamos indo pra uma viagem de lua de mel. Graças a Deus ficaremos longe de tudo isso aqui.
Gabriela – Você acha mesmo que vai viajar?
Alexandre – O que você quer? O que veio fazer aqui?
Com o olhar cheio de ódio, mas falando calmamente, Gabriela foi abrindo sua bolsa e com a mão direita começou a puxar algo..
Gabriela – Eu vim aqui abençoar união de vocês.
Daniel ficou andando pelo aeroporto, vendo algumas revistas em uma banca, se distraindo enquanto Alexandre não vinha. Os minutos foram passando e o coração começou a apertar vendo que Alexandre já tinha excedido todos os limites de um atraso.
Entrou na fila para fazer o check-in, olhando aflito, na esperança de ver o seu amor. Conforme foi andando, suas mãos tremiam te ser abordada por uma funcionária, que pedia seus documentos.
Daniel – Estou esperando uma pessoa.
- Infelizmente não podemos esperar, o senhor vai entrar?
Não tendo alternativa, Daniel saiu da fila, tentando ligar desesperado para Alexandre que não atendia.
Daniel – Atende Alexandre?
Uma onda de medo e pavor tomou conta do seu peito ao lembrar-se de 10 anos atrás, quando também ficou esperando em vão por Thiago.
Daniel se aproximou do vidro e viu o avião sair do solo e sem poder controlar, sentiu as lágrimas descerem de seus olhos.
Daniel - De novo não meu Deus!
Daniel – Cadê você Alexandre? Não me deixe!!!
Continua...