Verdade Ou Consequência (Capítulo 22)

Boa Noite...

Postando hoje mais um capítulo. Esse ficará um pouco mais extenso pois estou dando uma boa adiantada juntando dois capítulos em um só ao invés de postar dois separados. Tem dança nesse capítulo, e sei que algumas pessoas não gostam, mas é a última. O conto já estava pronto e se eu tirasse a cena ficaria faltando algo. Espero que vocês gostem, e claro, comentem. Obrigado a todos por sempre apoiarem meu conto. É muito importante saber o que vocês pensam... Fiquem com o capítulo 22.

CAPÍTULO 22:

- Oi Ana. – Diz Oliver ao entrar ofegante pela porta e dar de cara com Ana, sentada no sofá.

- Como você está?

- Estou bem...

- Tem certeza? Eu te conheço Oliver.

- Tá. Não estou bem. – Oliver se senta ao lado de Ana.

- Tudo por culpa daquela vagabunda. – Ana diz com raiva.

- Do que você está falando?

- Da vadia da Olivia que te humilhou na frente da escola toda.

- A... – Oliver havia se esquecido disso. – Esse é o menor dos meus problemas agora. Meu pai voltou essa semana e nos trancafiou aqui nessa casa. Ele mandou meu irmão para o hospital. Eu atirei nele, depois ele sumiu. Não sei se você notou, mas tem um carro de policia na minha porta. E para piorar o Júlio meio que me sequestrou hoje, e nos beijamos novamente, mas tive que sair correndo porque ele estava nu na minha frente dizendo que me queria e eu não podia ficar ali porque meu corpo não me obedeceria naquele momento. Para piorar, percebi que estou apaixonado pelo Micael também. Ótimo né. Amar dois caras ao mesmo tempo... E agora Deus. O que eu faço?

- Como é que é? Seu pai voltou?

- Sim, mas sumiu de novo. A polícia está procurando por ele.

- E você só me conta isso agora?

- Desculpa. Você tinha quebrado o braço... Não queria lhe preocupar... E se ele descobrisse que contei a alguém... Não queria nem ver. Então não contei a você...

- Tudo bem. O importante é que vocês... Espera ai. Você atirou no seu pai?

- Sim. Eu e ele começamos a brigar, ai peguei o revolver na cintura dele e dei alguns tiros, acho que foram dois. Mas depois que voltei do hospital com o policial, ele não estava mais aqui, sinal de que está por ai.

- Ai meu Deus. Tome cuidado ok?

- Ok.

Continuam conversando. Oliver estava muito cansado, e Ana percebeu. Resolveu então ir embora e deixar Oliver descansar.

- Você está parecendo um zumbi Oliver. Credo.

- Eu sei. Estou morto de cansaço. Acho que preciso de férias.

- Vou deixar você descansar um pouco.

- Ok... Um, e a Olivia?

- Bem. Digamos que ela está injuriada com seu ato de “Abominação” na frente dela. Amei ver você descendo o nível. – Ana cai na gargalhada ao lembrar. – Enfiar os folhetos no cu foi ótimo. Ela deve estar possessa. Deve ficar pior ainda quando descobrir que você está pegando o macho dela...

- Eu não estou pegando o macho dela, quer dizer, o Júlio.

- A não?

- Não...

- Bem, não foi isso que você acabou de me contar.

- Ai Ana... Foi ele, eu... Droga. Eu não sei o porquê de eu gostar daquele troglodita, aquele ogro, sem educação, idiota... Sempre que ele chega perto de mim... Sempre que me beija... Ela me machuca...

- Oliver... Você está meio excitado agora. – Ana cai na gargalhada novamente. – Acho melhor para de falar dele.

- Deus! – Oliver se senta e coloca uma almofada no colo. – Porque ele desperta isso em mim? Eu não entendo. Eu fico cego de tesão. É como se meu corpo clamasse pelo dele. Passa uma descarga elétrica por mim quando estou perto daquele idiota... Você acredita que ele riu da minha cara? Aquele filho de uma puta... Merda. Eu juro que tento esquecer ele, juro mesmo, mas não adianta. Tudo piorou quando nos fizemos sexo aquela vez. Não deveria ter acontecido. Teria evitado tantos problemas... Depois daquele dia vivo tendo sonhos com ele, e nos sonhos nós não caminhamos de mãos dadas e essas coisas, nos sonhos nos fazemos coisas que eu tenho certeza que o criador do Kama Sutra ficaria chocado. – Ana ria histericamente. – Você está rindo? É porque não é com você. Eu nem me reconheço mais. Sei que eu não falo palavrão, mas o que vem acontecendo comigo ultimamente exige que eu fale alguns... Muitos na verdade... Quando eu comecei a xingar Olivia daquele jeito, eu fui o que mais se assustou. Veio saindo tudo...

- Só você mesmo Oliver. – Ana ri

- Isso não é engraçado caramba. Agora Júlio e Micael rondam minha mente. Por um lado temos um cara lindo, sexy, charmoso, carinhoso, que realmente gosta de mim... E por outro lado temos um cara lindo, sexy, charmoso, idiota, filho de uma puta, imbecíl, um cachorro. E o pior é que não tem como escolher.

- Realmente sua boca anda muito suja ultimamente. Acho que foi depois do que eu mandei você falar para o Júlio na Verdade Ou Consequência. Desculpa...

- Tudo bem. Sem problemas. Acho que isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde mesmo. Então...

- Tudo bem então. Vou te deixar descansar agora. Beijo.

- Beijo.

Ana bate seu braço engessado na parta e grita um palavrão, fazendo seu amigo rir. Oliver corre para seu quarto e se joga na cama. Queria dormir por dias ininterruptos. Mas se contentava com apenas algumas horas.

O final de semana chega. Oliver estava ansioso para encontrar Micael novamente. Era sábado de tarde. Oliver chegaria lá de surpresa, apesar de Micael ter lhe falado que o buscaria assim que ligasse. Arrumou-se, pego o ônibus em torno das oito da manha e partiu.

A viagem se tornou ainda mais longa devido a saudade que Oliver sentia de Micael. Realmente ele estava gostando dele. Pensava em Micael o dia inteiro. Meio que dividia os pensamentos entre Júlio e Micael. Ele estava ferrado por assim dizer.

Oliver chaga a cidade onde Micael morava. Procurava por informações de onde ele poderia morar. Logo consegue com um cara que era fã das apresentações que Micael fazia. Oliver chega em frente ao apartamento. Era pequeno, mas bonito. A fachada era pintada de amarelo forte com vermelho. Oliver ainda estava parado em frente ao prédio. Perguntou ao porteiro em qual apartamento Micael morava, e logo depois tocou o interfone.

- Entrega para o senhor Micael. – Oliver disfarçou sua voz quando Micael atendeu o interfone.

- Me desculpe senhor, mas eu não me lembro de ter pedido nada. – Micael fala. Oliver ficou excitado apenas por escutar aquela voz baixa e rouca que só Micael tinha.

- É um presente de um senhor chamado... Oliver Salvatore. – Oliver quase ri da situação.

- Ok. Pode subir.

O portão é aberto. Oliver cumprimenta o porteiro e sobe as escadas. Era um prédio simples, mas era aconchegante.

A medida que Oliver subia os degraus, mas feliz ficava. Chegou em frente ao apartamento 201 e tocou a campainha. Micael abriu a porta e Oliver ficou surpreso com aquela imagem. Seu coração acelerou. Não sabia o que fazer.

Oliver mal conseguia respirar. Micael estava de cueca branca, bem na sua frente. Oliver fica mudo, observando aquela imagem espetacular. Aquele corpo cheio de tatuagens, cabelos e corpo molhado. Micael deve que acabará de sair do banho. A mesma corrente elétrica que passa pelo corpo de Oliver quando está com Júlio, é a mesma que estava passando pelo seu corpo naquele momento. O desejo, o tesão, a vontade de se entregar.

- Oliver! Safadinho. Eu falei que iria te buscar. Porque não me ligou? – Micael pula em Oliver, o abraçando.

- Eu... Eu... É...

- Desculpa. Acabei de sair do banho. Um cara está vindo me entregar... Espera ai, era você lá em baixo?

- Sim... Era... – Oliver olhava fixamente para as tatuagens espalhadas pelos braços e tórax de Micael.

- Você é bem safadinho sabia. Entra ai. – Oliver entra. – Quer alguma coisa? Água, café... – Micael ainda estava de cueca parado em frente a Oliver, que só conseguia prestar atenção no membro de Micael, que estava colocado de lado. Devia ser do tamanho do membro de Júlio, ou um pouco maior.

- Eu... – Oliver ainda não conseguia falar nada. Micael então percebe o que Oliver olhava e sorri maliciosamente.

- Bem. – Micael vai se aproximando de Oliver, que agora o olhava nos olhos, olhos cheios de desejo. – Eu sei o que você quer gatinho, e você vai ter tudo isso e muito mais. – Micael prensa Oliver na porta, do mesmo jeito que o Júlio fazia, praticamente igual. Impossível. – Agora vem cá, me dá um beijo. Quero sentir essa sua boca gostosa.

Eles se beijam. Micael era carinhoso com Oliver, mas a pegada era forte e bruta como a de Júlio. Micael não o machucava quando o beijava, pelo contrário, era carinhoso de mais. Oliver começa a se descontrolar de desejo novamente. Micael o provocava quando pegava em seu membro duro sobre o Jeans.

- Você me deixa doido sabia? – Micael arfa ao falar. – Mas você já sabe disso.

- Da próxima vez que me receber de cueca, eu juro que abuso de você. – Oliver ri.

- É? Vou sempre te atender de cueca então. Quero ver você abusar de mim. – Micael caminha com Oliver em direção ao sofá, e o empurra, fazendo Oliver sentar. Micael então começa a dançar para Oliver. – Você gosta do que vê? – Micael pergunta. – É tudo seu. Pode fazer o que quiser comigo.

- Isso é provocação Micael. – Diz Oliver ao se levantar, mas Micael o empurra novamente.

- Nem um pouco. – Diz Micael ao se sentar sobre o colo de Oliver e o beijar novamente.

Se beijam lentamente desta vez. Oliver percorria as costas de Micael com suas mãos, lhe fazendo carinho. Micael começa a falar obscenidades no ouvido de Oliver, arrancando sorrisos maliciosos de ambos.

- Mesmo? – Pergunta Oliver depois que Micael começa a falar o que faria com ele.

- Muitas vezes. Mesmo que você implore para que eu pare, eu não pararei. – Oliver fica ainda mais excitado.

Voltam a se beijar, mas são interrompidos por uma batida na porta. Micael no começo ignora, mas depois de três batidas se lembra.

- Droga! Esqueci que minha irmã vinha aqui hoje. Desculpa. – Micael olha para Oliver com um olhar de cachorro pidão. Aquilo definitivamente não ajudaria Oliver a acabar com sua ereção.

- Se você quer que eu me acalme, essa cara não ajuda, só atrapalha.

- Safadinho. – Micael dá mais um beijo em Oliver e corre para colocar uma roupa.

- Abre essa porta filho de uma cadela. Estou morrendo de fome. – Alguém diz do lado de fora do apartamento.

- Já vou sua piranha. – Grita Micael do quarto.

Micael passa correndo por Oliver e vai em direção a porta. Assim que abre, a irmã de Micael corre em direção a geladeira, sem ainda perceber que Oliver estava ali, mas ao se virar para seu irmão, que estava na porta, percebe Oliver.

- Ai meu Deus! Você aqui? Com meu irmão? GENTE!

- Laura? – Oliver reconhece. Era a mulher que o havia ajudado a mudar de visual.

- Que bom que lembrou. – Laura senta no sofá ao lado de Oliver. – Gente. Você e meu irmão estão fudendo?

- Nós... – Oliver fica vermelho.

- Deixa ele em paz Laura. – Micael senta do outro lado do sofá. – Mas como vocês se conhecem?

- Eu dei um novo visual a ele. E pelo que eu estou vendo, deu muito resultado. – Laura olha para Micael.

- Sério Oliver?

- Sim.

- Então não preciso lhe apresentar sua cunhada. – Oliver ri junto a todos.

- Mas como vocês se conheceram? – Pergunta Laura.

- Nos encontramos no clube. Eu o vi dançar e me coração aqueceu. Enquanto esse lindo se movia, meu coração disparava. Eu fui a sua direção e dancei com ele, e em seguida pedi por um beijo, e nos beijamos. Foi o melhor beijo da minha vida. – Micael mal continha seu sorriso. – Depois nos perdemos um do outro, mas o destino nos aproximou novamente. Agora ele está no clube comigo também.

- Estou com diabetes agora. – Laura se levanta do sofá dando risadas. – Mas que bom que estão juntos. Fico feliz que finalmente meu irmão encontrou alguém. Não vou me meter... Mas vocês andam fazendo isso safadinhos... – Laura ri. – Não se preocupem comigo aqui. Façam o que quiserem. Podem se trancar no quarto. Não ligo. – Laura ri novamente ao mastigar um pedaço de pão velho. – Isso aqui parece um pedaço de pau. Jesus! – Ela mal conseguia mastigar o pedaço do alimento.

Eles se juntam e ferram na conversa. Riam muito. Tinha muito tempo que Oliver não ficava feliz assim. Era relaxante. Jogaram baralho, conversaram. Laura falava sobre um cara com o qual estava ficando.

- Acho que vou ter que terminar com o Mauricio... – Laura dizia.

- Por quê? – Micael pergunta ao jogar uma carta na mesa e logo em seguida beijar Oliver no rosto.

- Por quê? Eu mal consigo fechar minhas pernas depois que a gente... Bem, vocês sabem. Ele é muito grande, se é que vocês me entendem. – Micael e Oliver se Olham e caem na risada.

- De quanto estamos falando Laurinha?

- Cerca de 25 cm. – Laura diz. Oliver e Micael ficam chocados.

- Isso existe? – Oliver pergunta abismado. Sua cara era de espanto.

- Vai por mim, existe. O pai dele é africano ou coisa do tipo, então você já viu né. – Micael e Oliver riam tanto, que estava impossível controlar.

- Tadinha de você irmã.

- Eu conheço seu tom sarcástico Micael. – Laura fala. – Tadinha o cacete.

- Mas me conta. Como é? – Oliver já estava amigo o suficiente para perguntar.

- É como se alguém enfiasse uma moto serra em mim. Eu juro. Estou até tendo dificuldades para segurar xixi... – Novamente o riso é constante. – E o pior vocês não sabem... Ele quer lá atrás! – Laura fala com a expressão de chocada.

- Deus é pai. – Micael ri.

- Pois é. Nem morta em faço isso. Jamais em toda a minha vida. Ele fica insistindo. Eu olho para a cara dele e fico tipo... “Sério, olha para o tamanho disso, acha que vou deixar você colocar isso lá?”

- Não vou buscar você no hospital depois ta.

- Vai se fuder Micael. Eu não vou fazer anal... Não com ele. – Laura ri novamente.

O clima era de total distração. Estavam se divertindo muito, até que chega a hora de Laura ir embora. Assim que ela sai pela porta, que é fechada, Oliver e Micael voltam a se beijar.

- Bem gatinho. Temos que ir para o clube senão Juan mata a gente. – Micael aos poucos para os beijos.

- A... Queria ficar aqui, nos seus braços, sentindo o calor deles.

- Se você continuar a falar isso, você nunca mais sai do meu quarto. Então vamos.

- Ok. – Oliver faz uma cara de pidão para Micael.

- Golpe sujo isso Oliver... Mas o que acha de a gente se apresentar juntos hoje?

- Sério? Uma ótima idéia.

Eles caminham novamente de mãos dadas até o clube. Ao entrarem, são recebidos por Juan, que sorria muito. O lugar já tinha algumas pessoas, mas a noite ainda prometia a casa lotada.

- Que bom que chegaram... Vejo que já se conhecem!

- Sim... Muito. – Diz Micael para Oliver.

- Ótimo. Vão se apresentar juntos hoje?

- Sim. – Oliver diz sorrindo.

- Ainda mais ótimo. Agora vão, mecham esses corpos lindos, Em duas horas vocês entram.

Ambos vão para o camarim, sorrindo, balançando as mãos, ainda juntas.

Era a porta atrás deles se fechar, que os beijos começavam. Oliver tinha um desejo incrível por Micael, que sentia o mesmo. Era como se não conseguissem ficar separados. Beijavam-se com tamanha intensidade. A coisa ia pegando fogo entre os dois. Ambos já estavam apenas de cueca. Não conseguiam mais parar. Estavam sobre o carpete bege felpudo agora. Lugar macio. Oliver estava por cima de Micael, o beijando carinhosamente.

- Acho melhor deixarmos isso para depois... – Diz Micael arfando, ainda beijando Oliver.

- Eu também acho...

Depois de mais alguns minutos eles param de se beijar. Vestem-se e começam a escolher as músicas com as quais iram se apresentar. Haviam várias. Mas foram escolhidas apenas duas. Iriam começar com algo mais calmo, escolhido por Oliver, e depois passariam para algo mais quente, selecionado por Micael.

Eles vão para o palco de piso negro. Toda a platéia estava calada e na expectativa. Oliver e Micael estavam um de costas para o outro, ambos sem camisa, com os braços entrelaçados. Cabeças baixas.

Começa a tocar “Treat Me Like Fire” da LION BABE. Micael e Oliver se viram. Um de frente para o outro. Toques. Carícias. Seus corpos colados se movem juntamente, fazendo um balé incrível. As tatuagens se movimentavam, combinavam. Os olhares cruzados. Um beijo lento, demorado. A paixão podia ser vista pela platéia. Estavam impressionados. Oliver e Micael se tocam, se olham. A química entre os dois era visível a todos. Pelos arrepiados. Era como se estivessem fazendo amor. Era magnífico, belo, encantador. Corpos juntos que iniciam uma dança juntos, semelhante ao tango. Lento, leve, sensual. Eles não paravam de se olhar um segundo sequer.

Micael faz com que Oliver lace ambas as pernas em sua cintura. O movimenta por todo o lugar. Estavam ao chão agora. A música ainda tocava. As pessoas ainda estavam admiradas. A atmosfera e romântica encantava todos. Tudo se quebra e muda quando a primeira música é substituída por “Ride”, da cantora Ciara.

Agora estavam fazendo movimentos sensuais de mais. Os olhares mudaram. A luxúria estava presente nos olhos de ambos. Os movimentos presentes agora eram semelhantes ao sexo. Era como se fosse um Soft Porn. Ambos apenas de roupa íntima, fazendo movimentos sujos. Oliver se abaixa, de modo que sua cabeça fica frente a frente com o membro de Micael. Oliver se levanta lentamente, com sua coluna curvada, e ao chegar face a face com Micael, lambe seus lábios. Oliver estava de costas agora, com seu corpo preso ao de Micael. Dançavam. Micael desliza suas mãos pelo peito de Oliver. Ao chegar perto do umbigo, desce sua mão esquerda até o membro de Oliver e o aperta, fazendo com que ambos suspirem. As pessoas ali gritavam. Olhares sensuais. Amor, sexo, controle. Tudo intenso. Corpos já suados. Micael estava com seu corpo estirado ao chão, com Oliver sobre ele, que passava suas mãos por todo o peitoral de Micael, que já arfava e tentava não se excitar.

Alguns minutos depois os aplausos. A platéia estava gritando muito. Nunca haviam visto algo do tipo. O que rolava entre Oliver e Micael havia contribuído muito para que aquilo fosse tão sensual e natural. No palco, imaginaram que estavam sozinhos, então foi fácil.

- O que foi isso? – Juan chega perto de Micael e Oliver, que já haviam abandonado o palco.

- Foi pesado de mais? – Micael pergunta.

- Foi perfeito de mais. Adorei a escolha das músicas. Eu nunca havia visto algo do tipo. Dava para ver o fogo correndo por seus corpos. A química. A eletricidade. Foi maravilhoso.

- Obrigado. – Dizem em uníssono.

Juan os despensa. Micael e Oliver saem do lugar, rindo, abraçados.

- Gosto muito de estar com você. – Oliver diz ao se virar para Micael.

- Eu também curto cada momento ao seu lado meu gatinho. Mesmo.

- Quero ir para sua casa... – Oliver apresenta timidez no olhar.

- Você quer... – Micael percebeu o que Oliver queria. – Eu não quero apressar você... Tudo tem a sua hora. Não precisa ser agora se você não quiser.

- Eu quero você Micael. Quero muito. Quero sentir teu corpo quente. Admirar tuas tatuagens enquanto estivermos nus. Quero ser seu, quero que você seja meu.

- Assim eu vou te pegar na rua mesmo. – Micael ri. – Então vamos. Quero que seja uma noite especial para gente, então quando chegarmos em casa, quero que espere na sala um pouco, enquanto organizo as coisas.

- Ok. Eu espero. Onde você quiser.

- Quero lhe dar muito prazer. Fazer você se arrepiar. Dar-lhe orgasmos intensos e prazerosos... – Micael beija Oliver, que logo retribui.

- Nossa...

Eles seguem juntos para a casa de Micael, que ficava perto dali. Oliver mal se continha. Iria ter sua primeira noite com Micael, que era o cara perfeito para ele, não Júlio, e ele precisava esquecer ele e se focar em Micael de uma vez por todas.

Eles chegam. Micael entra em seu quarto e Oliver fica esperando sentado no sofá de couro escuro. “Uma bela casa”, Oliver pensa. Depois de alguns minutos, Micael chega e coloca uma venda em Oliver, que no começo acha estranho, mas depois excitante. Micael caminha com Oliver até o seu quarto e tira sua venda.

- Isso... Isso é lindo!

OBS 1: Particularmente, eu não gostei muito do capítulo. Eu tenho um problema... Sou muito crítico comigo mesmo. Tem muita coisa que não é boa no Conto, mas espero que possam relevar. Prometo que com Dias Utópicos será diferente.

OBS 2: Se quiserem dar algumas sugestão, deixe nos comentários. Farei o possível para atender.