Você é só meu! 17
Rafa sorriu timidamente também entrou na banheira, sentando no colo do marido de frente para Chris que não perdeu a oportunidade e o beijou.
Os dois terminaram de tomar banho e foram se deitar, Christopher abraçou Rafa com força e caíram em sono.
Assim que amanheceu o loiro acordou e viu que Rafa estava dormindo confortavelmente em seu peito, ele sorriu e saiu da cama com cuidado para não acordar o ruivo e foi se arrumar para o trabalho. Assim que terminou de colocar o terno se apoiou na cama e beijou a testa de Rafa, e saiu do quarto.
Rafael acordou com um sorriso bobo no rosto, tomou um banho relaxante e desceu para tomar café da manhã. Assim que terminou Rafa pediu para o motorista, o levar a casa Maite, quando chegou quem veio lhe atender foi a propia morena.
-Venha. -Maite puxou Rafa pela mão e foram até a sala de estar. Cautelosa, a morena olhou por fora e trancou a porta. Sentaram no sofá.
-Fale logo, estou ficando nervoso.
-Ok. -Maite molhou os lábios com a língua. -Você lembra daquela confusão da Espanha, não? Que Christopher soube para onde você tinha ido e foi atrás de você...
-Como vou esquecer? Inclusive até hoje não sei como ele descobriu para onde eu tinha ido. -Rafa suspirou.
-Pois eu sei. -Maite o olhou com seriedade.
-Sabe? -O ruivo franziu a testa.
-Sim, descobri ontem. Foi Alan, Rafa.
-Alan? Seu marido? - Rafa engoliu.
-Sim! Nós discutimos muito, e agora ele não está em casa. Senão não deixaria eu falar com você.
-Mas como...?
-Ontem achei um bilhete de seu marido no escritório de Alan. -Maite agitou as mãos. -Um bilhete muito breve, agradecendo a informação dele sobre seu paradeiro. Na mesma hora eu fui tirar satisfações com Alan, e como não tinha como negar ele admitiu! Disse que escutava nossa conversa na porta do quarto aquele dia, ouviu sobre sua fuga e logo ligou para Uckermann contando seus planos.
Rafa balançou a cabeça.
-E pensar que eu poderia ter recomeçado minha vida longe, se não fosse por Alan.
-Nem fale, cada vez o desprezo mais como marido e como pessoa. -Maite comentou com amargura. -Fui obrigada a casar com ele, assim como você. Se fosse por mim eu não teria casado nunca, sou muito independente.
-Mas, Mai...- Rafa apertou os olhos. -Alan não sabia que eu iria para a Espanha, porque nós só decidimos no aeroporto! Como então Christopher soube para onde eu iria?
-Isso é o mais fácil, Rafa. Seu marido deve ter checado cada registro recente das pessoas que haviam embarcado nos aviões.
-E encontrou meu nome nos passageiros que haviam ido para a Espanha. -O ruivo completou com um suspiro.
-Sim... Mas enfim, estou muito aborrecida com Alan. Acho que isto foi o pior que ele fez, por mim eu iria embora agora mesmo.
-Se acalme, Mai. Deixe isso pra lá, já passou e agora não tem mais como voltar.
-Você é muito passiva e bondosa, Rafa! Nunca reclama seus direitos, é raro quando exprime suas irritações, mas eu não sou assim! Não consigo ser desse jeito, quando descobri tudo isso ontem tive vontade de pular em cima de Alan! Ele não tinha que se intrometer nisso.
Rafa sorriu com a irritação da amiga.
-Sim, é verdade. Mas agora nem a sua raiva vai conseguir mudar as coisas. Além do mais...-Ele deu de ombros, pensativo. -Não sei, ultimamente as coisas estão mudando. Acho que se eu tivesse oportunidade, não iria querer ir embora agora.
Maite quase engasgou.
-C... Como?
-É isso mesmo. - Rafa franziu o cenho, com o olhar perdido e um leve sorriso. -Pode parecer estranho...mas meus sentimentos por Christopher estão mudando.
-Mas nas últimas vezes em que nos vimos você o desprezava e o odiava, Rafael. -Maite o observava com os olhos saltados.
-Sim. Mas não sei explicar... Algo dentro de mim está mudando.
De repente Maite começou a rir, animada.
-Rafa, você se apaixonou por ele?
O ruivo ergueu os olhos na mesma hora.
-O quê?
-É sim. -A morena soltou mais um risinho. -Você está falando diferente... E está falando como se estivesse apaixonada por ele.
-Não... -O ruivo franziu a testa de forma confuso. -Não, eu...
Maite se calou, esperando e o olhando com um sorrisinho.
-Não creio, Mai. -Rafa pigarreou. -Tudo bem que eu já não sinto ódio pelo Uckermann. Os sentimentos que eu sentia antes por ele mudaram. Mas não estou apaixonado, definitivamente. Ele é muito complicado.
-Pois eu até ficaria animada se você começasse a amá-lo, Rafa.-Mai deu de ombros.- Seu casamento poderia ser feliz, ao contrário do meu. E algo me diz que você é a única pessoa que tem o poder de mudá-lo.
-Como assim mudá-lo?
-Ora, Uckermann é muito cruel, frio, maldoso... E ele nunca mudará se continuar solitário como se, você se aproximasse dele, Rafa, tenho certeza de que conseguiria transformá-lo! E se me permite dizer, faria um bem enorme à sociedade.
-Porquê?
-Há anos Uckermann é temido por todos dos arredores!- Maite explicou. -Ele tem poder, e com um estalo de dedos pode destruir lares e famílias. E ele já o fez muitas vezes... Por isso, se ele mudasse e se transformasse em um homem diferente, todos viveriam mais tranquilos.
-Sim, mas acho difícil que um homem como Christopher mude de água para vinho assim. -Rafa respondeu.
-Quem sabe? -Maite sorriu e balançou o ombro. -Dizem que há pessoas que aparecem em nossos caminhos para nos fazerem melhor, não? Vai ver você é o anjo que poderá salvar Uckermann de toda essa escuridão em que ele vive mergulhado.
Rafa olhou pela a janela, admirando os jardins. Deu um breve sorrisoAssim que voltou para casa, Rafa entrou na mansão com um breve sorriso.
-Posso saber aonde estava, Rafael?
Ela ergueu os olhos e viu Christopher com as narinas dilatadas, bufando de forma fria.
-Eu fui...
-Sabe o quanto me deixou nervoso? -Ele o pegou pelo braço com violência. -Você saiu depois do café da manhã, sem avisar a ninguém! E volta agora, quase no final da tarde, como se nada tivesse acontecido! Deus, estou com vontade de quebrá-lo inteiro!
O ruivo se afastou, com os olhos arregalados. Não estava entendendo aquela fúria toda.
-Mas...
-Estava prestes a ir atrás de você!-Ele explodia. -Porquê não deixou um bilhete, ou algum recado com os criados, ao menos?
-Eu me esqueci! -Rafa se defendeu. -Nem pensei nisso...
-Claro que não pensou! Sempre agindo como quer, como um garotinho mimado! Cristo, Rafael! Preciso SEMPRE lembrar que você agora é um HOMEM adulto, casado, e que deve satisfações de tudo o que faz à MIM?
-Pare de gritar! -Ele disse, nervoso. -Eu não estou entendendo porque isso tudo! Eu dei uma saída inocente!
-Inocente? -Ele gritou. -Você vai me explicar direito isso agora!- Puxando-o com brutalidade, ele foi subindo as escadas até o quarto.
-UCKERMANN! Me solte! Está chamando a atenção dos criados!
-Não me importa!- Ele berrou, com um olhar cortante para cima dele.
Arrastou-a até o quarto e fechou a porta com um forte empurrão. Rafa foi andando de costas até a cama, com medo de Christopher.
-Diga aonde foi!-Ele ordenou, parado como a estátua de um Deus, observando-o.
-Você está agindo como um animal! Porquê essa cena toda?
-Diga aonde FOI!
-Pare com isso! Você é apenas meu marido, e da minha parte por obrigação, não é meu dono, Uckermann!-Ele explodiu.
-Se você se sente obrigado à tudo aqui dentro, vá embora!- Chris berrou.
-Talvez eu vá, como já fiz uma vez!-Ele gritou de volta, nervoso.
Christopher foi tão rápido que Rafa sequer o viu andar até ele. Sentiu um forte puxão nos cabelos e a cabeça foi para trás, enquanto caía de joelhos e Chris avançava em cima dele.
-Então eu vou matá-la! No dia em que você pensar em me deixar, eu o mato antes! Pensa que eu vou deixá-lo livre para conhecer e se envolver com outros? Você é MEU! Todo meu... Seu corpo, sua alma, sua vida e até a sua morte me pertencem!
Rafa tremeu, tentando tirar a mão de ferro dele de seus cabelos.
-Pare com isso, está me assustando!
-Pois é isso que eu quero! -Ele o agarrou ainda mais forte pelos cabelos e deu um puxão, fazendo Rafa gemer de dor e voltar a cabeça para trás. -Prefiro morrer e ver você morto antes de permitir que você me deixe e se apaixone por alguém, ouviu?
-Eu não vou fazer isso...-Ele murmurou, gemendo de dor. -Agora me solte.
-Nunca mais repita que vai me deixar, está claro?-Chris sibilou, com o rosto pertinho do dele, as bocas à centímetros.
-Está bem...
-Ótimo .-Ele afrouxou o aperto na massa de cabelos ruivos, e Rafa soltou o ar. -Agora diga aonde foi.
-Ai... Eu fui ver Maite!
Christopher apertou os olhos por alguns minutos, só se ouvia a respiração ofegante de Rafa, que ainda estava preso nos braços dele.
-Não acredito...
-Acredite, Uckermann! -Ele disse desesperado.
-Não foi se encontrar com outro? -Chris indagou, apertando as bochechas dele com uma só mão.
-Claro que não! -Ele sacudiu o rosto, tentando afastar a mão do marido.
-Tem provas de que foi ver mesmo Maite?
-Por Deus! Uckermann, me toma pelo quê? Eu não sou uma dessas prostitutas que escapa para se encontrar com outros! Além do mais eu iria me encontrar com quem? Pergunte à Maite, ou aos criados dela, à quem quiser! Eu estava com ela até agora!
Christopher o observou, e então finalmente o soltou.
-Otimo. Se eu por acaso descobrisse que você estava com outro...ou que tinha fugido novamente...você iria se arrepender.
-Você é louco.- Ele murmurou, tentando se acalmar. Passou a mão no couro cabeludo, onde Christopher tinha lhe puxado os fios com força, e tentou levantar, mas ele o segurou.
-Sou louco sim. Por isso não me provoque, ou não me deixe nervoso como deixou hoje ao sair e demorar tanto sem avisar.- O loiro olhou para os lábios dele.
Rafa relaxou, ao ver que a fúria cega dele passara.
-Eu não imaginava que...
-Quieto. - Chris baixou a cabeça e colou os lábios aos dele. Quando levou a mão à massa ruiva para segurá-lo pelo cabelo, Rafa se remexeu, sentindo dor, e ele na mesma hora abriu a mão, fazendo uma carícia entre os cabelos dele para que a dor amenizasse.
Rafa suspirou e Christopher o apertou nos braços, trazendo-o mais para perto e sentando-o em suas pernas.
Ele instigou lentamente a língua para dentro da boca dele, e Rafa se arqueou.
-Christopher..
Ele desceu os lábios para o pescoço fino e frágil dela, beijando e aspirando o perfume.
-Você é tão... Doce... Frágil... -Ele murmurou de repente, brusco. -Parece que vai derreter em meus braços ao menor toque.
Ele o olhou, os grandes e delineados olhos verdes brilhando.
-Cristo... me enfeitiça. -Ele beijou-o novamente, dessa vez com mais brusquidão, apertando-o contra ele.
Rafa se remexeu, sentindo o desejo pulsar nas veias, as carícias foram ficando mais intensas, e o ruivo começou a desejar as mãos de Christopher em outras partes do corpo.
-Diga o que quer... -Chris disse contra a boca dele, vendo-o se arquear em seu colo. -É isso que quer, Rafael?- Ele levou a mão até as pernas do ruivo e seguiu até seu pênis, apertando e acariciando por cima da calça. Rafa gemeu alto.
Chis sorriu maliciosamente e deitou Rafa na cama, ficando por cima do pequeno corpo do ruivo. Ele desabotoou a camisa de Rafa e a tirou jogando em algum lugar do quarto. Rafa gemeu baixinho quando o loiro começou a morder seu pescoço em quanto estava tirando suas calças, deixando o ruivo completamente nu. Chris desceu distribuindo beijos e mordidas pelo peito, barriga ate chegar ao pênis do ruivo, ele sorriu para Rafa e com um movimento rápido o colocou inteiro na boca. Rafa gemeu e tentou se afastar mas, Chris o segurou pelo quadril. O ruivo nunca tinha sentindo aquela sensação, ele fechou os olhos e mordeu os lábios tentando abafar alguns gemidos. Chris vendo que Rafa não ia mais aguentar acelerou os seus movimentos fazendo o ruivo chegar ao ápice.
Rafa corou e tentou virar o rosto mais Chris já estava com seus lábios grudados, em um beijo lento.
-Você não vai tirar a roupa?- O ruivo perguntou corando mais ainda.
-Não... Hoje só você irá ter prazer! – Christopher o beijou novamente.
O loiro levantou e ia saindo do quarto, quando Rafa lhe chamou.
-Não, fica aqui comigo! Por favor...- Chris sorriu e tirou sua camisa, e se deitou na cama beijando o ruivo.
Eles ficaram abraçados ate que pegaram no sonoDuas horas se passaram.
Os dois estavam dormindo abraçados quando são acordados com batidas na porta.
-Patrão? Senhor?- Adelaide falava baixinho.
-O que é Adelaide?- Christopher gritou irritado.
-Os senhores, tem visita. Uma moça...
-Tá, diga que já vamos descer. - Chris levantou e foi botar uma blusa, enquanto Rafa se vestia. Logo eles estavam prontos e desceram.
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Rafa estava sorrindo para o marido, mais logo seu sorriso se desfez ao ver que a visita era sua prima Erondine.
-Rafa, até parece que não está alegre em me ver.- A prima ironizou, mas de modo discreto.
O ruivo não respondeu, suspirando e olhando brevemente dela para Christopher. Ele estava impassível.
-Como está, Erondine? À que devemos a sua presença? -Christopher perguntou polidamente, indicando o sofá para que sentassem.
Quando se acomodaram, Erondine sorriu de forma meiga.
-Ora, somente quis fazer uma visita. Conhecer a nova casa de meu primo .Mas se estiverem ocupados, eu posso volta outro dia...
-Imagine. -Christopher disse. -Eu não permitiria isso.
Ela sorriu afetadamente, se aproveitando do cavalheirismo de Christopher.
-Perfeito. Então creio que meu dia hoje será muito agradável. Mas antes de conhecer a casa, que por sinal é belíssima, posso pedir um chá?
-Claro. -Christopher acenou para um criado, que logo se aproximou.
O criado saiu em seguida para buscar os três chás.
-Mas o que é isso, Rafa? -Erondine perguntou de repente, se dando conta de que o ruivo segurava Jack e o acariciava.
Ela olhou para o colo, puxando o pequeno gato branco, que estava maior pelo fato de estar sendo bem alimentado e cuidado, para cima.
-O nome dele é Jack.- Rafa sorriu para o animalzinho, que o adorava.
-Você... Cria um gato? -Erondine pareceu enojada. -Deus, sabe que animais como esses podem passar milhões de doenças?
-Não creio, ele é bem cuidado. -Rafa respondeu, erguendo um olhar frio para a prima.
-Ao menos é de raça?
-Não sei responder. Encontrei Jack abandonado fora da Mansão.
-O quê? -Erondine olhou para o gato como se ele fosse uma coisa asquerosa. -Achou esse animal por aí? Christopher...-Ela virou-se para o homem. -Você não devia permitir que meu primo cumprisse todos seus caprichos. Desde pequeno ele sempre foi muito voluntarioso, e se deixar que ele faça o que queira vai acabar mimado.
Rafa escancarou a boca. Sua prima tentava causar um conflito e a ofendia daquele jeito na cara dura? E na sua frente? Deus, a prima parecia piorar a cada ano.
-Erondine...
-Rafael. -Christopher repreendeu.- Erondine, eu não acho que o fato de Rafael ter um animal vá me fazer um marido tolo, ou fazer dele um homem mimado. Mas sobre o fato de você ter chamado-o de voluntarioso... -Ele olhou de lado para o ruivo .-Isso eu tenho que concordar.
Rafa olhou-o com indignação. E Erondine não sabia se ficava sem graça pela resposta dele, ou se sorria por ele ter concordado com ela na última frase.
-Bem... Quer me acompanhar agora para que eu mostre a Mansão?-Ele propôs.
Erondine afirmou com a cabeça e colocou a xícara de chá sobre a mesa.
-Mas é claro.
-Vem conosco, Rafael?
De repente Rafa sentiu-se mal e indesejado. Levantou do sofá, depositando Jack sobre as almofadas, e respondeu com irritação:
-Não. Pode levar Erondine, Christopher. Eu tenho algumas coisas a fazer agora. Não vai se chatear, vai prima?-Perguntou com sarcasmo.
-Imagine, querido! Tenho certeza de que seu marido vai me fazer uma adorável companhia.-Erondine deu um sorriso cheio de más intenções, sem que Christopher notasse.
-Perfeito. -Rafa forçou um sorriso e passou por eles. Subiu correndo as escadas em direção ao quarto, e ao entrar trancou a porta e se jogou na cama.
Sentia um aperto na gargantaO ruivo estava imersa nas espumas da banheira do quarto, de olhos fechados, os cabelos vermelhos e molhados lhe tampando os ombros, quando alguém abriu a porta de uma só vez.
-Posso saber o que está fazendo?-Christopher perguntou mordazmente.
-Eu que teria que perguntar isso, não?-Rafa ergueu uma sobrancelha, enquanto descia mais nas espumas para que ele não visse nada de seu corpo.
-Não se faça de engraçado. -Ele aproximou-se duramente, mas não olhava para o corpo de Rafael. Era como se ele não estivesse vendo que ele estava nu na banheira.
Já ele estava corado.
-Não sei do que está falando dessa vez, Christopher. -Ele respondeu com um suspiro. -E minha prima já foi?
-Acabou de ir. -Ele se aproximou mais e colocou as duas mãos nas beiradas da banheira, uma de cada lado, como que encurralando Rafael. -Porquê saiu daquele jeito e não ficou conosco?
-Não estava disposto.
-Mentiroso. Você estava perfeitamente bem. Mas não consigo entender porquê deu as costas e se trancou aqui todo esse tempo. Inclusive não entendo sua atitude! Outro dia ficou nervoso porque viu sua prima claramente dando em cima de mim... e hoje agiu como se não se importasse, como se eu fosse um produto barato que você não quisesse mais e que quisesse dar para outra pessoa.
Rafa se recostou na banheira, sem graça.
-Não sei o que dizer.
-Diabos, Rafael!-Christopher praguejou com um grito, batendo com uma mão fechada dentro d’ agua fazendo as gotas respingaram em Rafa, fazendo-o gritar de susto. -Dessa forma nosso casamento vai se tornar uma piada!
-Já é uma piada, sempre foi.- O ruivo respondeu, com os olhos levemente marejados.
Christopher afastou-se por um breve momento, observando-o. Pareceu não saber se explodia de novo, ou se saía do banheiro.
Enquanto isso Rafa ficou amuado dentro da água, encarando-o com os olhos brilhantes.
-Merda.-Ele voltou a se aproximar abruptamente, puxou-o para cima, pelo braço e colou o corpo encharcado do ruivo no dele.
Rafa se arrepiou todo. Tanto de frio, quanto pelo fato de sentir a roupa e o corpo quente do marido apertando o seu.
-O que está fazendo? -Murmurou fracamente.
Chris beijou-o, aspirando o perfume, e logo afastou o corpinho dele para que pudesse observá-lo.
Os cabelos de Rafa ainda estavam, grudados em seu pescoço pela água. Christopher ergueu a mão e afastou as madeixas vermelhas, deixando pescoço dele à mostra.
Rafa corou, tentando protestar.
-Não...-Chris segurou as mãos dele atrás do corpo.
- Uckermann. -Ele sentiu o queixo tremer de frio, os mamilos ficando arrepiados na frente do marido.
O loiro lambeu os lábios, acariciando um dos mamilos dele e apertando-o. Logo Rafa o viu abaixar a cabeça, e sentiu os lábios e a língua dele o tocando. Não conseguiu se conter e gemeu.
Christopher soltou as mãos de Rafa e tirou sua roupa. Entrou na banheira trazendo o ruivo para o seu colo e o beijou, Rafa escorregou a mão pela barriga trincada do marido até encontrar seu pênis, e o segurou sem jeito. Chris arregalou os olhos e jogou a cabeça para traz gemendo alto e movimentando seu quadril contra a mão pequena do ruivo. Rafa gemeu quando sentiu um dedo entrando em seu anel, e se arrepiou quando o loiro mordeu carinhosamente seu ombro.
-Ucker...
-Não, me chame de Christopher. Pelo menos hoje. –Chris falou no ouvido dele.
-Christopher...- Rafa gemeu.
Os dois fizeram amor o resto da noite, no final Rafa deitou no peito de Chris, o loiro ficou fazendo carinho nos cabelos ruivos de Rafa que logo dormiu.
Christopher não estava querendo admitir, será que ele esta mesmo apaixonado pelo pequeno ruivo que dormia em seu peito?Continua...
coelinho33- Então meu lindo o Rafa tem 19 e Chris tem 23... Quem fez esse ‘’contrato’’ de casamento foram os pais do Chris, isso vai ser um pouco mais para frente. E a falência da empresa foi so uma desculpa para juntar as famílias mais rápido.
(Al)- Amoreeeeeeeeeeee nem postei grandão né? Me desculpa s2
Gente kk Boa noite ignorem os erros (femininos)... Eu estou fazendo algumas mudanças no conto o que vocês estão achando?