"** DE BÊBADO NÃO TEM DONO!"

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Grupal
Data: 05/05/2013 15:37:29
Assuntos: Grupal

(pequenas estórias, … grandes aventuras)

SUJEITO SEM NOÇÃO!

Walter foi acordado de manhã pelos primeiros raios de sol que invadiram o quarto de seu apartamento no bairro do sumaré, ferindo seus olhos e alertando sua mente para a enorme ressaca que se anunciava desde sempre. Levantou-se e foi cambaleando até o banheiro. Urinou sem saber muito bem se estava acertando no alvo. Demorou mais de quarenta segundos até que o jato de urina cessasse de fluir. Deu descarga e olhou para o espelho confrontando-se com um rosto amarrotado e olheiras profundas. Concluiu – obviamente – que a noite anterior havia sido mais uma “de lascar”.

Demorou algum tempo até perceber que esta completamente nu, notando algumas marcas avermelhadas em seu peito e algumas outras em suas costas. Deu de ombros e ligou o chuveiro com a firme intenção de tomar um banho reconfortante. A água escorreu pelo seu corpo e ele começou a sentir-se um pouco melhor. Depois de algum tempo, pegou uma esponja macia e untou-a com o sabonete líquido iniciando uma massagem cuidadosa pelo corpo.

Tudo parecia tranquilo, … até que Walter sentiu uma dor enorme no mesmo momento em que passava a esponja pelo seu ânus, … era uma dor incomoda! Ficou surpreso e deixou que a água quente escorresse pela região, causando mais dor acompanhada de uma ardência inexplicável. O rapaz ficou um tanto preocupado, mas pensou que o melhor a fazer era terminar seu banho para depois fazer uma análise do ocorrido.

Enquanto estava se enxugando, passou a toalha pela região e ficou apavorado quando esta voltou manchada de sangue! Walter foi assaltado pelo desespero e pela angústia, … afinal, não sabia o que estava acontecendo e depois de secar-se voltou para o quarto, sentando-se na beira da cama e pensando, … procurando lembrar-se do que acontecera na noite passada.

Despercebidamente, olhou para a mesinha ao lado da cama e notou um pequeno pedaço de papel dobrado depositado sobre ela. Instintivamente pegou aquele pedaço de papel e o abriu. Era um bilhete de agradecimento que, embora caloroso e descontraído, causou no rapaz uma enorme sensação inicial de surpresa, seguida de uma carga brutal de ódio.

“Valeu, meu queridão, … até que enfim você saiu do armário, … Beijos de Otávio”; mas quem era Otávio? E que bilhete era aquele, afinal? Como assim, sair do armário! A mente de Walter era apenas perguntas sem respostas, … somente a dor em seu ânus denunciava que o pior havia acontecido, … mas, o que realmente aconteceu?

Sabedor da lenda urbana que reza que a maioria dos bêbados não se recorda do que aconteceu em momentos anteriores, Walter também sabia que isso jamais havia acontecido com ele, … sempre ele se lembrava do passado recente, as trepadas deliciosas com as “piriguetes” que trombavam em sua caminho nas noites de beberagem sem fim. Tinha até uma coleção de calcinhas para comprovar sua voracidade masculina, … então, … ou aquilo se tratava de uma peça pregada por algum amigo, ou ele fora mais uma vítima do “boa noite, Cinderela”, outra lenda urbana na qual ela não depositava qualquer fé.

Todavia, um outro item depositado na mesma mesinha fez com que a memória do rapaz fosse atingida por um raio que lhe causou espanto mesclado com desespero e com uma profunda sensação de vergonha de macho vencido.

Imediatamente, as imagens vieram à tona, e ele pode lembrar-se exatamente do que havia acontecido na noite passada. Um verdadeiro flash back começou a rodar em sua mente, algo tão nítido e tão real que ele não era capaz de crer que fosse a mais pura verdade.

Tudo começou como sempre: final de expediente, … barzinho da moda, companhia de amigos e algumas garotas, … e bebida, … muita bebida! Walter realmente abusou do seus limites e a mistura de fermentados com destilados acabou cobrando seu preço, … o rapaz estava “pra lá de Bagdá”; tinha passado da conta e sua cabeça girava enquanto ele ria a toa e curtia a roda de amigos e de garotas, … aliás, estava muito interessado em uma morena de cabelos longos e corpo esculpido em academia cujos lábios pareciam chamá-lo provocativamente que estava sentada na mesa ao lado. Walter pensou que, aquela noite, ia se dar bem, … ia acabar na cama com aquela delícia chupando sua pica enquanto ele mamava naqueles peitões siliconados.

E foi nesse clima que Walter percebeu que estava sendo observado, … haviam olhos à sua espreita, … e mesmo sem saber a origem daquele olhar ele ficou atento (quem sabe, talvez fosse algo melhor que a morena disponível). Tomou mais algumas cervejas, e continuou arreliando a morena, certo de que aquela parada já estava ganha.

De fato ele tinha razão. Não tardou para que ele e Nicole (esse era o nome da piriguete) estivessem em pleno clima de azaração (aquele lance da “mão naquilo e aquilo na mão!”), e mesmo sabendo que seu autocontrole já havia ido para o além, Walter não hesitou em convidar a morena deliciosa para continuar aquele pega em seu apartamento, … proposta que foi imediatamente aceita por Nicole.

Sem condições de dirigir seu próprio carro, decidiu deixá-lo ali mesmo e tomou um táxi em companhia de Nicole seguindo para seu apartamento. Assim que entraram no elevador, o rapaz partiu para o ataque, agarrando a morena pela cintura e chupando o seu pescoço cheiroso. Nicole reagiu descendo uma das mãos e agarrando a pica meio mole e meio dura do rapaz, pressionando-a por cima das calças, aproveitando para examinar se aquele volume valia a pena uma noite de sexo ardente.

Walter já havia dado um jeito de expor os peitões de Nicole e sua língua passeava pelos mamilos que estavam levemente entumescidos, enquanto sua parceira também tivera habilidade em colocar o membro dele para fora da calça, aplicando-lhe uma punheta enérgica com a finalidade de fazê-lo sair do estado de meia bomba.

Entraram no apartamento do rapaz e imediatamente despiram-se de seus trajes, deixando as preliminares de lado e partindo para a peleja do corpo a corpo. Walter não se perdeu em divagações inúteis e assim que pôs a garota sobre o sofá penetrou-a com vigor improvisado – já que o álcool estava cobrando o seu preço! - estocando aquela vagina com movimentos rápidos e meio desordenados.

Lamentavelmente, o orgasmo sobreveio sem prévio aviso, e o rapaz ejaculou dentro da garota que não foi capaz de esconder a sua decepção. Walter arriou por sobre Nicole, sentindo-se derrotado pelo álcool e pela sensação de derrota irreversível. Sentiu-se cansado, … extenuado a bem da verdade, já que álcool e sexo não se combinam (jamais!), até que ele cedeu ante o esforço premeditado, vindo a cair em sono profundo.

Acordou subitamente, quando pressentiu que algo havia acontecido. Com os olhos turvados pelo sono e pela embriaguez vislumbrou o rosto de Nicole sobre a qual ele estava deitado, sentindo seu corpo quente e firme. A garota segurava firmemente os braços do rapaz, enquanto suas pernas haviam cruzados sobre as dele, aplicando-lhe um golpe que o deixava aprisionado ao seu corpo. E foi nesse momento que Walter pressentiu aquele mesmo olhar que o perseguira no bar horas antes.

O rapaz sentiu quando alguém se aproximou por trás dele ajoelhando-se e lambendo suas nádegas de forma voraz e apetitosa. Cada lambida provocada um estertor no corpo do rapaz e uma excitação sem limites invadia cada poro de sua pele fazendo-o vibrar de excitação. E aquela sensação de carícias sem limites teria perdurado por muito mais tempo, não fosse a sua imediata substituição pelo roçar de um pedaço de carne dura e latejante.

Walter bem que tentou olhar para trás, mas Nicole, percebendo sua intenção, tratou de imobilizá-lo ainda mais apertando seus braços sobre os ombros do rapaz ao mesmo tempo em que suas pernas musculosas torceram um movimento de chave, pressionando os joelhos de Walter, causando-lhe alguma dor. Walter bem que tentou livrar-se daquela mulher e de sua pernas e braços modelados em longas horas diárias de academia, mas logo notou que tudo seria em vão – até mesmo porque, além do álcool de do sono, havia algo mais perturbando a sua capacidade de discernimento – ele ouvia apenas uma respiração arfante que acompanhava aquela pica que passeava por sua bunda anunciando que ela estava prestes a perder a virgindade anal.

Sentiu o peso de um corpo sobre o dele, enquanto a pélvis do sujeito ajeitava-se para uma possível penetração. Ouviu, então, uma voz máscula e sensual sussurrar-lhe ao pé do ouvido que aquilo seria bem melhor se ele relaxasse e aproveitasse o momento. Walter estava em total desespero e olhava para Nicole quase lhe suplicando por ajuda. Todavia, parecia que a garota estava se deliciando com tudo aquilo e que fora a mentora do que estava por acontecer; ela tinha um sorriso de escárnio nos lábios e apenas o interrompeu para dizer que o máximo que ela poderia fazer era beijar-lhe enquanto o inevitável acontecesse.

Mal Nicole havia terminado de pronunciar essa sentença, quando Walter sentiu que o sujeito atrás dele havia iniciado o sacrifício. O rapaz quis gritar quando sentiu a enorme glande inchada rasgar-lhe o cu, … era uma dor insuportável que parecia rasgar o seu interior como uma faca quente e afiada, … mas o olhar excitado de Nicole operou uma resistência que Walter sequer sabia possuir; olhou para a moça enquanto seu algoz continuava com seu “trabalho”.

Walter não tinha ideia do tamanho da rola de seu agressor, mas a cada avanço sentia que a dor se tornava mais aguda e violenta. E, em alguns minutos, o sujeito havia concluído com êxito seu intento; Walter sentiu-se derrotado, humilhado, vencido e traído – tudo ao mesmo tempo – e achou que depois daquilo o melhor seria morrer. Todavia seu suplício ainda não havia acabado, pois o sujeito iniciou vigorosos movimentos de vai e vem, penetrando aquele ânus com uma voluptuosidade que Walter sequer supunha existir.

A dor estava em seu ápice do suportável, e o jovem vitimado pela circunstância imaginou que iria sucumbir ao castigo que lhe estava sendo imposto. O único consolo foram os beijos molhados de Nicole e a doce sensação de seu corpo quente por baixo dele, servindo como um conforto inexplicavelmente agradável.

E exatamente nesse instante, Walter percebeu que, paulatinamente, a dor ia sendo vencida por uma enorme sensação de prazer, … era algo indescritível, que mesmo parecendo uma agressão, tornava-se aos poucos, uma doce excitação! Os movimentos de seu parceiro tornaram-se mais intensos e enérgicos, e Walter não ofereceu mais nenhuma resistência, … pelo contrário, ele sacudia sua pélvis de forma a cadenciar os movimentos recebidos. Embora ele não pudesse crer, Walter estava sentindo tesão com tudo aquilo.

- Gostou não, seu safado! Eu sabia, … eu tinha certeza que você ia gostar – a voz de Nicole soava macia, irônica e em pleno estado de êxtase, … ela também sentia tesão com aquele sujeito enrabando sua presa, e parecia que, para ela, aquilo era melhor que um orgasmo ou uma trepada bem dada!

Walter, surpreso e atônito com tudo aquilo, e mesmo sentindo-se humilhado pela curra a que estava sendo submetido, não conseguia crer na extrema sensação de prazer que tudo aquilo estava lhe causando; e mais: ainda que sentindo uma rola enorme rasgando o seu cu, também era capaz de sentir uma ereção fazer-se presente com a mesma intensidade de tesão crescendo e fazendo sua pica inchar e pulsar de forma incoerentemente viril e máscula.

Naquele momento desconcertante, Walter sentiu a boceta de Nicole roçar sua rola, mais se assemelhando a uma boca pedindo para engoli-lo o mais rápido possível. Tudo era insano, absurdo, incompreensível, … mas ao mesmo tempo, delicioso, provocante, obsceno e excitante! Walter sentina a rola de seu violador entrando e saindo de seu ânus e suas ancas tornando-se, pouco a pouco receptivas, respondendo aos movimentos e aproveitando ao máximo a sensação que estava sendo proporcionada. Nicole, por sua vez, relaxara o aprisionamento dos membros de Walter e agora aproveitava-se da sua rola também ereta, agarrando seu parceiro pelos ombros e fazendo com que aquele cacete pulsante invadisse sua vagina do jeito que deveria ser.

E houve um instante em que aqueles três corpos pareciam apenas um: Walter sendo enrabado pelo seu algoz desconhecido, ao mesmo tempo em que penetrava a boceta de Nicole, sugando seus mamilos entumescidos e segurando-a pela cintura enquanto ela cravava as unhas em seus ombros, costas e ancas. Todos gemiam, … eram gemidos de puro prazer e de puro êxtase, … excitação não era uma palavra suficiente para descrever o que estava acontecendo; era algo além, algo que unia corpos e desejos em um só objetivo, que fazia dos movimentos de um os espasmos musculares do outro. Walter não se preocupava mais com aquela pica penetrando seu cu, já que o prazer suprimira por completo a dor antecedente.

Aquela união, no mínimo incomum, perdurou por algum tempo, até que todos – no mesmo momento – começaram a gritar anunciando que o orgasmo estava muito próximo. E quando Walter ejaculou dentro de Nicole, sentiu o caldo quente e viscoso invadir suas entranhas, ouvindo a voz de sua parceira alertando que também estava gozando intensamente e chamado o rapaz de seu melhor macho!

Quando tudo terminou, … quando não havia mais nada além de cansaço e a doce vitória do prazer, os três quedaram-se inertes, adormecendo na mesma posição em que estavam, … mais parecendo um sanduíche de carne humana lasciva, suada e plenamente recompensada!

EPÍLOGO

Walter continuava como olhar perdido sobre a mesinha de cabeceira, e quando as memórias já haviam retornado ao mundo do subconsciente ele estendeu sua mão e apanhou o objeto que funcionara como um referencial mnemônico. Fixou seu olhar naquela pulseira de aço com uma chapa onde estava inscrito o nome “Otávio”, … Otávio! Seu primo que ele sempre pensara que não passava de uma “bixinha sem futuro”, … Otávio o sujeito que havia desvirginado o cu de Walter ao mesmo tempo em que lhe mostrara um novo universo até então totalmente desconhecido, … Otávio, aquele que fizera da vida sexual de seu primo uma experiência a ser reaprendida diariamente.

Walter olhou para o chão onde jazia a calcinha “fio dental” de Nicole percebendo que havia algo dentro dela. Tomou-a nas mãos e percebeu de imediato que havia algo escrito com caneta hidrográfica por sobre a sua etiqueta de marca, … era um número de telefone celular e uma palavra, … apenas uma palavra: “ligue-me”.


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Comentários

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06/11/2013 20:05:04
Conto sensacional. Parabéns, você tem muito talento. 10
21/05/2013 00:14:36
bom mesmo
05/05/2013 16:07:02
sujo e sublime, wunderbar!


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