Bianca
Eu não acreditei que o meu Leo estava querendo se separar de mim. Depois de ele dizer um monte de coisas horríveis sobre mim, ele vira as costas para sair e eu pego um abajur que ganhamos de presente de casamento que era bem duro e meto na sua cabeça e ele cai desmaiado. Eu fico pensando no que fazer e tenho uma ideia. Pego o seu celular e mando uma mensagem para aquele garoto pedindo que venha até nossa casa que temos que conversar. Eu tinha certeza que ele vinha, na mensagem mandei nosso endereço. Eu ia fazer um pequeno susto nos dois. Eles iam ver que eu não estava brincando e que ia lutar pelo Leo até o final. Meia hora depois o putinho chega, eu já tinha avisado na portaria que era pra deixa-lo entrar e se ele perguntasse se eu estava era pra dizer que tinha saído de mala e cuia. Ele entra no nosso cantinho e vê o Leo caído e vai até ele já chorando, acho eu que ele pensou que eu o tinha matado. Quando ele encosta nele eu fecho a porta e ele diz: Putinho: O que você fez com ele sua louco?, eu digo: Nada, só bati nele com um abajur. Não se preocupe eu nunca ia machucar o meu Leo. Ele se levantou e veio pra cima de mim, só que apontei uma arma pra ele e ele parou, eu disse: Agora você vai me ajudar a colocar o Leo no carro e vamos sair daqui e ir pra um lugar especial. Ele levanta o Leo e sai o puxando do apartamento em direção ao elevador. Descemos até a garagem e seguimos pro carro. Ele coloca o Leo no banco traseiro e coloca o cinto nele. Eu e ele entramos na frente. E eu dou partida. Ele fica me pedindo calma e pra não fazer nada que eu me arrependa, eu vou e dou um tapa na cara dele. Ele não faz nada, acho que com medo de eu atirar nele ou no Leo. Eu entro numa avenida e começo a acelerar o carro, tem uma hora que eu vejo uma luz e depois fica tudo escuro.
Continua.
Thiago
Depois que o Leo sai da minha casa, uma hora depois eu recebo uma mensagem dele dizendo que era pra eu ir ate sua casa. Ele manda o endereço e eu vou. Chego lá e sou autorizado a subir. Quando eu entro eu o vejo caído no chão e corro até ele. É quando a vaca fecha a porta, eu avanço em cima dela e ela me aponta uma arma. Depois manda eu carregar o Leo até o carro. E quando entramos no carro ela sai em toda a velocidade. Quando entramos numa avenida a louca em vez de diminuir de velocidade, aumenta, é quando batemos em um carro parado e apago. Recobro a consciência depois de alguns minutos e olho pro Leo e percebo que ele está bem, só tem alguns arranhões. Já eu e a Bianca estávamos mais feridos. Depois de algum tempo chega o socorro, nos tiram do carro e nos levam pro hospital. Chegamos lá e somos encaminhados para atendimento. Depois de algum tempo meu pai chega. Nossa acho que ele pensou que eu tinha uma tendência suicida. Eu quebrei duas costelas e tive algumas escoriações, o Leo só teve arranhões por sorte. Já a Bianca quebrou a perna, quatro costelas e fraturou o braço. Passamos a noite no hospital, eu e o Leo fomos liberados só a tarde. A Bianca ficou alguns dias internada. Por mais que estivesse com raiva dela, fiquei feliz dela não ter morrido, sua sorte foi que ela estava com o cinto de segurança. Quando ela saiu do hospital ela e o Leo assinaram os papeis da separação, mas ela disse que ainda ia ter o Leo, custasse o que custasse. Depois desse episódio, passa-se dois meses. Nós estávamos felizes, ela contou pros seus pais sobre nós dois. Sua mãe aceitou, disse ela que sempre soube do gosto do filho, e disse que tinha me adorado. Já seu pai ficou meio chateado. Mas não disse nada. Um dia estava em casa sozinho e a campainha toca. Quando abro a porta o pai do Leo estava lá parado. Mando ele entrar, ele entra e diz: Pai do Leo: Precisamos ter uma conversa seria. Eu vou e pergunto: Eu: Aconteceu alguma coisa com o Leo?, ele olha pra mim e diz: Pai do Leo: Quanto você quer para se afastar do meu filho?...
Continua.
