Evan, O Rei 1
Capitulo 1 Várias maneiras de Amar
Assim que Ric “desengatou” de mim a pressão que trancava as portas desapareceu e Max acordou, tive a impressão de ver um flash de sorriso em um canto escuro do quarto, mas não tive certeza.
Ric me abraçou e colocou sua cabeça em meu peito.
“Eu te amo.” Seus braços me apertaram forte, o tão forte quanto podia, estávamos ambos exaustos, mas leves e revigorados. As tatuagens de Ric já haviam sumido devido a cura de seu lobo, seu cabelo estava um pouco maior e ele mantinha arrepiado, afundei meu rosto neles e dei um beijo no topo da sua cabeça.
“Eu também te amo.”
Nessa hora a porta foi aberta. Max entrou cauteloso olhou ao redor e fixou o olhar na cama.
“Eu acho que você já está recuperado Evan...” eu notei certo ressentimento em sua voz. Dei uma cutucada em Ric para ele sair de cima de mim, me sentei na cama e com um sorriso abri os braços para Max.
Ele olhou meu convite por alguns segundos e se jogou na cama, procurando faminto minha boca. Eu o abracei e o puxei para cima de mim na cama.
Repentinamente ele ficou serio e me encarou. “Você nunca disse aquilo.”
Meus olhos se abriram assustados. “Aquilo o que?”
Max corou. “Aquela palavra com A.”
“Nunca foi preciso, nós sempre demonstramos isso um para o outro com ações.”
Ric se jogou na cama ao nosso lado, o braço esquerdo como travesseiro atrás da cabeça e o outro procurou minha mão, entrelaçando os dedos. “Eu não tenho culpa se eu verbalizo meus sentimentos.”
Ele estava sério encarando o teto, mas quando nossos olhares cruzaram ele sorriu.
“Céus! O que vocês fizeram nesse quarto?” Max afundou o rosto no meu pescoço e inalou fundo. “Esse cheiro está me matando! Vocês passaram a noite inteira transando?”
Ric respondeu fingindo indignação. “Eu não transo, eu faço amor, seu mané.”
“Pois eu transo, eu fodo mesmo, não é pequeno?” Max segurou meu rosto com as duas mãos e plantou um beijo forçado nos meus lábios.
“Eu amo os dois, ambos me deixam louco.” Para demonstrar meu ponto de vista pressionei meu membro duro contra a barriga de Max, seus olhos brilharam.
Max começou a descer as calças apressado, mas ric deve tê-lo enviado algum tipo de mensagem (agora eu tinha controle o suficiente sobre o fluxo para não ficar bisbilhotando incidentalmente a conversa mental dos outros).
Max olhou para mim franzindo as sobrancelhas. “Vocês completaram o elo essa noite?”
Eu e Ric acenamos com a cabeça.
“Oww..” Max suspirou como uma criança frustrada. “Eu queria ter visto!” e fez algo muito parecido com beicinho.
Ric então se animou e levantou da cama em um pulo. “Cara, você precisava ter visto! Aconteceu uma parada muito maneira!”
Max terminou de tirar a roupa, revelando seu corpo perfeito e me estendeu a mão. “Me contem no chuveiro, vem Evan, vamos tomar um banho.”
Quando tentei levantar minhas pernas bambearam, Max percebeu e me pegou pela cintura, me jogando sobre seus ombros. “Max!!!”
“Você não está em condições de te caminhar, deixa teu homem das cavernas te carregar meu pequeno.”
Os dois saíram em direção ao quarto real, cujo banheiro era maior.
“você precisava ter visto Max, a coisa mais estranha e excitante do mundo, depois da primeira vez que eu gozei meu pau inchou na base, tipo uma bola de tênis, e o corpo do Evan se fechou em mim.”
“Wow! Sério?”
“Juro! E eu fiquei tipo supersensível, a cada meia hora nosso Evan começa a me apertar e eu gozava instantaneamente, foi muito louco!”
“Owww, eu queria ter visto isso!” então senti um dedo grosso penetrando meu anel sensibilizado. “Sério, esse cheiro vai me enlouquecer.”
Uma das portas dos quartos se abriu e Salvador colocou a cabeça para fora, eu fiquei vermelho igual um pimentão por ser pego naquela cena, ainda bem que ele não podia ver as coisas obscenas que Max estava fazendo com seus dedos.
“Olá Salvador.” Disse sem graça antes de Max entrar conosco no que eu julgava ser nosso quarto a partir de agora, nosso no sentido de eu, Ric e Max, me sentia mal só em pensar em dormir sem um deles.
Durante o banho eu assisti a interação entre os dois irmãos, era como se eles nunca tivessem se separado, já eram melhores amigos. Max estava o tempo inteiro ereto, devia fazer uns dois dias que não transávamos, mas ele não pressionou nada, preocupado com minha recuperação.
Em determinado momento eu me ajoelhei e engoli o pau de Max, sua primeira reação foi se apoiar na parede e grunhir profundamente, depois quando recuperou a razão tentou me levantar.
“Não Evan, agora não, vocês estão famintos, a gente cuida disso depois.”
“Eu não sei quanto ao Ric, mas eu estou sem fome.” E era verdade, a noite anterior parece que renovou minhas forças completamente.
Quando olhei para Ric ele estava com o pau duro em minha cara. “Fome? Eu estou faminto! Mas acho que meu alimento está bem aqui, não na cozinha.”
Eu segurei o membro de Ric e engoli, irando um suspiro de Ric e outro grunhido de Max, com a ajuda da mão ia revezando entre os dois colossos de carne (engolir os dois ao mesmo tempo seria impossível, já era difícil com um só, eu engolia e levava até a garganta por causa do esperma especial de ambos, mas não era capaz de milagres).
Quando olhei para cima tive uma visão que quase me fez gozar ali mesmo. Max e Ric estavam apoiados um no outro, as testas coladas atentos a cada movimento que eu fazia em seus membros, os olhos embargados de tesão e a boca aberta ofegante.
Max foi o primeiro a atingir o clímax, se esforçou para não fechar os olhos e me viu engolir todo seu néctar, mal Max terminou e Ric pressionou pedindo entrada, minha mão se ocupou do membro de Max e suguei Ric vigorosamente, ele afundou o rosto no pescoço do irmão para abafar o alto gemido e também gozou em minha boca, essa cena foi o suficiente para me mandar as estrelas também, ainda passei um tempo revezando entre as duas varas enquanto nos recuperávamos.
Quando finalmente terminamos nosso banho já era hora do almoço.
Já há algum tempo almoçávamos na grande mesa da copa, a diferença dessa vez era que ela estava mais lotada. Comecei a sentir que a matilha perdia o medo de Max, eram atraídos pelo carisma de Ric e pela curiosidade por minhas habilidades.
Enquanto todos almoçavam alegremente eu fui remetido a minha infância, sentia falta de minha família, mas aos poucos eu encontrava ali uma família também.
A tarde Max anunciou que iria começar a receber os membros da matilha para ouvir suas necessidades e seus conselhos, pra se aproximar mais de seu povo. Eu achei isso extremamente medieval mas ao mesmo tempo era uma ótima ideia. Max estava até sorrindo.
Durante as audiências eu e Ric roubamos um dos sofás da sala e levamos até o salão, para usarmos os notebooks para dar prosseguimento aos nossos projetos e ficarmos perto de Max. Eventualmente cada um podia ter seu próprio escritório, mas o elo ainda era muito novo, eu sentia a necessidade de estar próximo deles e eles com certeza sentiam o mesmo.
Nessa mesma tarde a nova cama chegou, deveria ser uma super hiper king/queen size, de qualquer maneira era feita sob encomenda para aquela situação, e eu fiquei meio chateado, a outra cama era grande o suficiente, e o melhor era que nós três teríamos que ficar agarradinhos.
Quando já estávamos deitados, eu no meio dos dois gigantes, Max falou. “Amanha é lua cheia, porque a gente não aproveita e testa para ver se você é capaz de formar um lobo com Ric, Evan?”
Ric se ergueu do seu lugar na cama, se apoiando nos cotovelos. “Wow, eu não tinha pensado nisso!”
“Calma maninho, só amanhã.” Max retrucou, me puxando mais para perto de sim, logo senti Ric se colar às minhas costas.
“Então vocês vão ter eu me distrair até lá.”
“Eu tenho uma ideia.” Disse Max em um tom safado.
Então ele levantou minhas pernas, encostando meu joelho em meu peito e prendendo minhas pernas entre nossos corpos.
Eu só entendi sua intenção quando senti seu pau duro e melado esfregar contra meu traseiro exposto, logo Ric entendeu a ideia juntou o seu à festa.
“Pff, a partir de agora a gente não dorme mais pelado.” Eu falei em tom de brincadeira, mas fui cortado quando Max forçou seu pau em mim, seu pré gozo era agora um poderoso lubrificante, enquanto seu pau entrava eu fechei meus olhos, a mão de Max no meu rosto me fez voltar a olha-lo, a intensidade de seu olhar me dizia que ele queria que eu olhasse para ele enquanto me possuía.
Quando tinha entrado tudo senti as presas de Ric em meu pescoço, o olhar de Max incendiou e ele bombou mais forte, sentia as mãos dos dois em minha cintura para me manter na posição, assim que Max retirou Ric enfiou o seu. Os dois ficaram nessa, revezando, quando um tirava o outro imediatamente tomava seu lugar, as vezes eu sentia as duas cabeças resvalando em minha entrada e eu sentia um calafrio. Quando os dois gozaram em seu desespero quase enfiaram ao mesmo tempo, mas eu senti apenas a ponta das duas cabeças despejando o liquido dentro do meu anel dilatado, as a dupla penetração era realmente impossível devido ao tamanho monstruoso das ferramentas, somente a pressão das duas pontas já era um dor lancinante, que eu suportei simplesmente porque estava também gozando.
Max se levantou e voltou com uma toalha úmida e nos limpou, passei a noite sanduichado entre os dois machos gigantes.
No outro dia durante a noite estávamos todos reunidos no jardim de entrada do castelo, a partir dali os lobos se transformariam e seguiriam seu rumo dentro da floresta ou do milharal dentro da própria fazenda, mas o mais comum era todos seguirem Max. Quando eu não me juntava a eles ficava sentado no banco admirando o céu ou lendo um livro sob a lâmpada do poste que iluminava o jardim.
Enquanto a noite prosseguia os lobos iam e vinham, eu já sabia identificar cada lobo pelo seu tamanho, comportamento ou padrão de cores. Eles vinham, ficavam ao meu redor um pouco recebendo carinho e depois sumiam noite afora, era comum eles voltarem com presentes quando vinham me visitar, uma fruta, uma pedra engraçada, folha e um vez Dior me trouxe um coelho. Recebeu um rosnado de reprovação de Max e quando todos voltaram pela manha eu havia preparado um guisado com o pobre animal.
Enfim, nessa noite estávamos todos reunidos em um grande circulo, Max anunciou para toda a matilha sobre o evento, então havia cerca de cem pessoas ao nosso redor.
Eu estava com uma toalha ao redor da cintura parado no meio do circulo, do lado oposto Ric estava peladão, exibindo o corpo descaradamente, eu lhe lancei um olhar de reprovação e ele balançou as sobrancelhas colocando a mão n cintura e deixando mais evidente seus músculos e a coluna de carne que pendia preguiçosamente entre as pernas. Ouvi diversas meninas (e mulheres) suspirar ao nosso redor. Eu aceitei o desafio e deixei a toalha cair aos meus pés, atrás de mim Max soltou um grunhido baixo e grave, do tipo que ele sempre soltava em meu ouvido durante nossas relações amorosas, tive que me segurar para não ficar excitado ali, Ric infelizmente não teve esse controle, e seu pênis começava a crescer e o sorriso de superioridade sumiu de sua face.
Antes que ele passasse vergonha (ou virasse de vez sex simbol da matilha) eu comecei a puxa-lo em minha direção. Aconteceu o mesmo que aconteceu com Max, nossos corpos foram puxados um em direção ao outro, e quando nos chocamos no centro do circulo viramos um lobo, caindo com as quatro patas no chão, esse lobo não parecia monstruoso como o que eu formava com Max, ele parecia ter a altura dos outros, cerca de dois metros de altura.
Seu pêlo era totalmente branco, ao nosso redor todos olhavam fascinados, em choque com o lobo branco que reluzia com a luz da lua. Eu retrai para os pensamentos de Ric e qual foi minha surpresa ao encontrar me em um campo muito parecido com o meu, cheio de flores selvagens, mas ao contrario do meu não era cercado por uma floresta densa e impenetrável, o jardim de flores que compunha a mente de Ric parecia se estender até o horizonte e além, encontrei ric sentado observando o nascer do sol eterno eu tinha ali, eu senti o cheiro do orvalho matinal e a promessa de um novo dia, um novo recomeço.
Cada um de nos tinha uma espécie de sala mental, a de Max era um quarto, a principio ele era negro, parecia um deposito, mas eu fui entrando fui ajudando ele a limpar, logo descobrimos que era muito parecido com a sala do trono que existia no castelo dos lobos, a minha por sua vez era um campo onde meus entes queridos podiam passear livremente e seguros.
Sentei-me ao lado de ric e ele segurou minha mão. “Você me compreendeu perfeitamente.” A gratidão em sua voz e as lagrimas que corriam pelo seu rosto me fizeram a pessoa mais feliz do mundo, eu cai de costas no tapete floral do campo. Quando olhei para o céu uma chuva de panfletos caia preguiçosa. Quando alcancei um vi que era uma foto da muralha da china, os panfletos próximos tinham cada um uma foto de um lugar diferente no mundo.
“Seu sonho é viajar?”
“Não, meu sonho é viajar com meus matêes, me jogar no mundo com vocês, levar vocês para conhecerem cada canto do mundo.”
Eu olhei para ele e sorri.
Fomos arrancados da ‘sala’ de Ric com um rosnado de Max.
“Abaixa!” sua voz era cheia de urgência, mas ao mesmo tempo embargada, profunda, animalesca.
Quando me foquei no que o lobo (que éramos eu e Ric) via, me vi cercado por lobos, aparentemente todos os machos da matilha tinha assumido sua forma animal e nos cercavam, rosnando.
“Que cheiro é esse?” perguntou Ric “Eles estão todos excitados?”
Eu segui a ordem de Max bem a tempo, porque assim que minha barriga/ a barriga do lobo tocou o chão senti Max ficar em pé acima de nós, nos cobrindo em proteção. Ele rosnou para todos os lobos presentes ali e começou a uivar.