OVERDOSE - Parte 25

Pelo visto o Andrey terá de lutar para reconquistar o seu amor de volta. E o Bernardo ainda vai se vê com o Guilherme. Em quanto ao segredo, terá de ser revelado numa ocasião especial. Continuem lendo e acompanhando meus queridos. Beijo grande para todos vocês.

BOA LEITURA...

Prazer! Meu nome é David – disse ele lançando seu largo sorriso para o Guilherme, e dando um beijo caloroso no rosto da tia dele.

- Guilherme... O David também é brasileiro. Ele é de Minas Gerais, mas já está aqui em Nova York há mais de cinco anos. Eu o conheci em uma exposição.

Eles ficaram trocando altos papos, e aos poucos o Guilherme ia se soltando mais. Ainda pensava muito no Andrey... Em seus beijos, na voz dele, mas estava disposto a esquecê-lo.

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- Que cara é essa Andrey? – perguntou Otávio ao ver a cara de abatido dele.

- Ele se foi amigo. Se foi pra sempre. E agora?

- Mas não foi você mesmo que terminou com ele?

- Eu não queria vê-lo longe. Não vou mentir pra você, mas eu ainda o amo muito. Acho que sempre vou amá-lo. Mas eu não podia perdoá-lo Otávio. Eu os vi se beijando, e parece que eu estava adivinhando que isso ia acontecer. Aquele cara já ficou com ele, e eu juro que tentei acreditar no Guilherme. Eu fui contra ele trabalhar naquela loja, eu sabia que não ia prestar duas pessoas que já se envolveram trabalharem juntas, e tem mais...

- Mais?

- O primo dele, o Bernardo, me disse que já tinha visto os dois se beijando várias vezes, e que não me contou nada, porque ele queria que eu mesmo visse tudo. É tudo muito real, para eu não acreditar.

- Eu não estou acreditando no que estou ouvindo... Você sempre me falou cara, que este primo do Gui, não prestava, e agora você resolve dar ouvidos a ele, do que acreditar na palavra da pessoa que você ama? Se eu fosse você, investigasse isso direito... Esta história não bate.

Ele ficou pensando nas palavras do amigo e seguiu para casa. A saudade doía em seu peito. A falta que o ex-namorado fazia, o deixava com o coração dilacerado. Chegou em casa e nem quis saber de jantar, foi direto para o seu quarto e jogou-se na cama. As lágrimas eram inevitáveis. A lembrança do Guilherme era muito forte em sua mente. O gosto da boca dele, os olhos vibrantes, o sorriso, a pele... Ele estava desesperado por ele estar tão longe. O medo de não vê-lo nunca mais, era visível em seu rosto.

- Porque você fez isso comigo meu branquinho? – dizia ele abraçado ao travesseiro.

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- Oi Sandra. Oi Alberto. Como vão vocês? Entre. – A mãe do Bernardo, a Laura, os recebia com um sorriso e com cara de surpresa, pois não esperava aquela visita.

- Estamos bem querida! – Onde está o meu irmão? – Já dizia ela dentro da casa, acomodando-se no imenso sofá.

- Está no escritório. Eu vou chamá-lo. – ela se retirou, deixando-os a sós.

- Espero que você não demore muito, pois tenho coisas pra resolver.

- Mas você acabou de sair de casa Alberto. Que tantas coisas são essas? Você nunca sai comigo pra lugar nenhum. – ela esbravejava e foi interrompida pela chegada do seu irmão Flávio na sala.

- Olham... Milagres acontecem! Pensei que vocês dois haviam esquecido a família. – ele cumprimentou a irmã e o cunhado. – Mas então... A que devo a honra?

- Viemos apenas fazer uma visita meu irmão. Fiquei sabendo que você estava com um resfriado forte.

- É. Mais já passou.

- Iiiiiiii... Sandra, esse meu marido me deu um trabalho...

- Imagino. – ela riu. – E o meu sobrinho lindo? Onde está?

De repente, eis que surge o Bernardo, entrando feito um furacão pela casa.

- Oi tia, oi tio. Mãe, eu vou subir porque irei arrumar as minhas malas.

- Como assim meu filho? – perguntou ela.

- Vou viajar mãe. Eu e uns amigos, nós iremos para os Estados Unidos.

- Você ficou louco Bernardo?- disse o pai dele.

- Já decidir. Agora vou subir e arrumar as minhas coisas.

- Mas meu filho... Viajar assim do nada? – ele já tinha subido para o quarto.

- Pode deixar que eu vou conversar com ele. – disse o Sr. Alberto.

- Faça isso meu amigo. Ele houve muito você. O Bernardo tem que trabalhar, e não ficar viajando sem parar.

O Sr. Alberto seguiu para o quarto dele. Sabia que na verdade, o Bernardo estava querendo ir atrás do seu filho. Ao entrar no quarto, viu ele colocando várias roupas numa mala.

- Nem pense em fazer isso meu caro!

- Tio! Que susto! – eu já disse, vou viajar.

- Não. Você não vai para ligar algum. Eu sei muito bem que você pretende ir atrás do meu filho. Chega! Até quando vai ficar com essa palhaçada de amor antigo? Acorda pra realidade!

- Qual é o problema hein tio? Ao menos eu sou melhor do que aquele negrinho de bosta!

- Se você for irritar o Guilherme, ele pode soltar aquele assunto do passado. Já pensou nessa hipótese? Deixe de agir como criança! Ao menos com ele longe, podemos ficar em paz com isso.

- Eu não aceito. Talvez se o senhor não nos repudiasse quando adolescentes, hoje eu estaria ao lado dele.

- Não diga besteiras... Eu não...

- Eu só fiz o que fiz, porque o senhor me chantageou! – ele alterou a voz.

- Cala essa boca seu moleque. Você não vai e pronto! – ele avançou em cima dele, jogando as suas roupas no chão.

- Se você atreve-se sair desta casa, eu vou contar tudo e aí sim, a sua vida estará no lixo.

- Você quer dizer nossas vidas né?

- É assim que você quer conquistar o Guilherme? Não adianta ficar correndo atrás dele. Dê tempo ao tempo. E prove que você é um bom rapaz. Agora, desista desssa loucura de viagem e desfaça estas malas!

Ele resolveu obedecê-lo. No fundo o tio tinha razão. Se ele aparecesse do nada em Nova York, talvez o Guilherme o odiasse para o resto da vida.

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Passou-se seis meses, e aos poucos o Gui ia se acostumando em viver num outro país. Ele havia se inscrito num curso de Gestão Empresarial, apenas para ocupar o seu tempo. O David estava cada vez mais presente em sua vida. Saíam quase toda semana, para cinemas, teatro, shows, parques, e o Guilherme gostava da presença dele. O David era um cara alegre, espontâneo, inteligente e mesmo gostando dele apenas como amigo, o Guilherme se sentia feliz em sua presença.

Era uma terça-feira, e já se podiam ver as estrelas brilhando no céu. Ele não queria aceitar aquele convite de ir ao apartamento dele, mas foi inevitável, pois a sua tia o atormentava durante toda a semana passada para que ele não deixasse de ir.

- Você quer beber alguma coisa? – disse o David, sentando ao lado dele.

- Não. Eu prefiro continuar sóbrio. Quando eu bebo, costumo sair do meu eu.

- Ahhhh... Então é muito fácil lhe dar o boa noite cinderela não é? – ele riu, fazendo o mesmo rir também.

- Não é assim tão fácil como você pensa não. – o silêncio reinou entre eles. – David... Eu queria te agradecer por todo o carinho e companheirismo que você teve comigo durante esses seis meses que eu estou aqui. Eu amadureci bastante. Aprendi a me limitar em certas coisas... Aprendi dar tempo ao tempo, aprendi que nem tudo na vida é como queremos... E dentro de todo este aprendizado, você estava sempre presente, me ajudando.

Em certo momento, o Guilherme desabafou tudo que ocorreu com ele no Brasil. Do seu relacionamento com o Andrey, das brigas com o pai, do primo insuportável... Contou um pouco de tudo, e este ouviu e compreendeu cada palavra dita, o que fez Guilherme se encantar ainda mais por ele.

- Guilherme eu... Nesses últimos tempos, eu passei a sentir algo, que eu na verdade nunca esperava sentir. – ele foi aproximando cada vez mais dele. – Eu descobri que estou apaixonado por você.

Aquela revelação já não era novidade para ele, pois o Guilherme já havia percebido os olhares do David.

- Eu... Não sei o que dizer.

- Não diga nada, apenas deixe a sua razão agir.

Nesse momento ele depositou um beijo calmo e terno no Guilherme; que aos poucos foi se deixando invadir por aquela língua gulosa e molhada. Quando deu por si, já estava aprofundado naquele beijo intenso e molhado. O tesão tomou conta deles, fazendo o David arrancar a roupa dele freneticamente. Despidos, ele levou Guilherme até o seu quarto. Queria possuí-lo. Ele desejava aquilo. O corpo dele, a boca dele.

Guilherme foi jogado na cama, e pode sentir o peso daquele corpo másculo e forte sobre o seu. A pele quente de ambos parecia que ia pegar fogo.

- Faz amor comigo Guilherme. Se entrega pra mim. – pediu ele, com o olhar vibrante.

Fazia tempo que ele não sabia o que era transar com alguém. Desde que saiu do Brasil, o seu tempo era dedicado ao curso e outras atividades. Sentia necessidade de carinho, de pegada e deixou-se levar pelos encantos daquele homem lindo. Disse sim com a cabeça e o David o pôs de quatro, para deixar a bunda dele destacada.

Passou a lamber o cuzinho do Guilherme que gemia e derretia de prazer com o toque quente e macio dele. David chupava com força, queria penetrá-lo com a língua mesmo. Trocaram de posições e o Gui ficou por cima dele, esfregando-se em seu pau, que já estava em ponto de bala.

- Chupa gostoso. Deixa eu sentir essa boquinha linda na minha pica.

Guilherme abocanhou o membro dele de uma só vez. Fazia movimentos circulares com a mão, enquanto chupava a cabeça vermelha. Desceu até o saco, pondo os dois na boca. O David já estava indo a loucura.

- Assim eu vou gozar meu anjo. – ele alisava os cabelos lisos do Guilherme, forçando a sua garganta cada vez em seu pau.

Mudaram de posição novamente, e desta vez, ele sentiu o gosto do pau do Gui. Fizeram um 69 gostoso e depois colocou o Guilherme de frango assado e deu inicio a penetração. Introduziu lentamente a sua pica naquele cuzinho quente e macio. Guilherme soltou um grito de dor, mas depois foi relaxando...

- Ai que delicia de cú. Geme pra mim ai. Geme gostoso.

Ele metia cada vez mais forte. Transaram em várias posições, até não agüentarem mais de tanto tesão e anunciarem o gozo.

- Vou gozar. – disse Guilherme não suportando mais.

- Goza meu lindo. Goza que eu estou gozando junto com você.

- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhh... Ele gemeu alto, lançando o seu esperma na barriga do Gui.

Exaustos, tomaram um banho quente e voltaram pra cama. Guilherme foi abraçado por ele.

- Eu preciso voltar ao Brasil e resolver umas coisas. Ainda não sei quando, mas não queria ir sozinho. – disse Guilherme.

- Se você quiser... Eu te faço companhia. Mas eu queria ir numa condição melhor.

- Como assim? – o Gui se virou pra ele.

- Quero viajar com você para o Brasil, na condição de seu namorado. Você aceita namorar comigo?

CONTINUA...