No escuro!
Eu estava em uma pousada, nas minhas férias de julho. E ainda nos primeiros dias, porém já tinha feito amizades. Estava atrás do chalé onde dormia, lavando meus tênis após uma caminhada na trilha quando ouvi alguém chegando.
- Posso lavar meu tênis aí? – Disse o rapaz.
Ele era um pouco mais alto que eu, branco dos cabelos pretos espetados, era forte mas sem exageros, bonito e com olhos verdes profundos, cílios grandes e rosto bem marcado, com cara de homem, aparentando ser mais velho do que realmente era.
- Claro, pode sim.
Já estava terminando de limpar a sola do meu tênis ( com muito esforço ) até que ele me perguntou meu nome, eu me apresentei:
- Lucas, e você?
- Leonardo, prazer.
Terminei o que fazia, mas continuei ali sentado, batendo papo com Lucas até ele terminar e saímos andando pela pousada. Desde então, passávamos todos os dias juntos e só nos despedíamos tarde da noite, já que estávamos hospedados em chalés diferentes. Um dia de manhã, Leonardo passou no meu chalé e me acordou, me chamando pra nadar num lago ali por perto. Eu não pude negar, e acabei indo. Chegando lá, ficamos sentados no píer conversando por algum tempo, e vi uma marca de aliança em seu dedo. Pensei por segundos tempo se deveria perguntar sobre isso ou seria intromissão da minha parte, até que ele percebeu.
- Terminei faz um mês, percebeu? – Ele levantou a mão, me mostrando a marca.
- Eu vi, hahaha. E porque terminou?
- Ah, problemas. – Leo desconversou. – E você, tem namorada?
Parei por alguns segundos, e ele percebeu que fiquei sem jeito. Resolvi dizer de cara, apesar do medo.
- Eu não gosto. Disso.
- Namoro? – Ele riu. Já tinha entendido o que eu quis dizer, mas parecia querer ouvir claramente.
- Não com garotas, haha. – Eu sentia meu rosto queimar, de vergonha. Mas Leo apenas riu, e disse que estava tudo bem. Conversamos mais um pouco e entramos no lago.
Fui para baixo do píer que se estendia até uma parte razoavelmente funda do lago, já que o sol estava muito forte para ficar à céu aberto. Leo subiu no píer, deu um mergulho e sumiu. Quando subiu, acabou batendo a testa no meu nariz, e eu gritei:
- Ai!
- Machucou? – Leo perguntou, expressando preocupação.
- Não foi nada. – Eu disse, irritado.
- Peraí, deixa eu ver.
Ele segurou uma mão em meu pescoço, e com a outra, passou os dedos por cima do meu nariz como se examinasse algo.
- Já disse que não foi nada!
- Calma aí. – Ele disse, sorrindo. Então segurou a minha mão por baixo d’água e ficou me encarando, sério. E eu, sem saber o que fazer olhando fixamente para aqueles olhos verdes brilhantes. E aconteceu. Ele se aproximou e foi como se já tivéssemos combinado aquele beijo. Até que eu me afastei, dizendo:
- Peraí, eu achei que você gostasse de...
- Eu também. – Ele interrompeu, e sorrimos.
Continuamos ficando pelo resto da semana, e eu estava começando a gostar do Leo. Conversei sobre seu namoro com ele, e entendi o término. Ele explicou que na verdade era bissexual. E estava carente desde o término, e estava curtindo ficar comigo.
Estávamos na piscina com mais alguns amigos da pousada, e eu pedi pra ele me seguir, pois precisava dizer algo. Ele foi comigo até atrás de um dos chalés da pousada, e eu disse:
- O que você vai fazer hoje à noite?
- Nada, por quê?
- Que tal você passar no meu quarto, pra gente... Sabe...
Ele riu, fez que sim com a cabeça e me deu um beijo, em seguida disse que já voltada pois precisava ir ao banheiro. Nisso, ouvi algo cair no chão, e passos rápidos de dentro do chalé em que estávamos atrás. Achei estranho, mas ignorei. Fiquei na piscina com Leo e os outros até o fim da tarde, quando me despedi de todos e fui tomar banho e arrumar o quarto para a noite. Me vesti, liguei a TV num canal qualquer e acabei dormindo. Quando acordei, já havia anoitecido. Eram 22h, me dei conta quando olhei no relógio e pensei: ele não vem.
Fiquei alguns minutos pensando, apaguei as luzes e continuava a conversar com o silêncio. Até que eu ouvi a maçaneta mexer e a porta do chalé se abrindo devagar. Fiquei feliz ao saber que ele não tinha esquecido.
- Fecha a porta e deixa a luz apagada, e vem deitar aqui comigo! – À partir de agora, seria apenas nosso tato, olfato e o som de nossos gemidos ofegantes.
E então ele veio, se deitou ao meu lado e começamos um beijo devagar, apesar de ser mais intenso do que costumava ser, com algo diferente, mas delicioso. Eu sussurei:
- Você precisa fazer a barba, Leo. Haha.
A coisa foi ficando mais quente, ele desceu as mãos pelas minhas costas até chegar na minha cueca, que ele tirou com a ponta dos dedos. Em seguida veio por cima de mim, e eu tirei sua camiseta enquanto ele tirou sua bermuda e ficou só de cueca. Suas mãos percorriam minhas pernas, enquanto nos beijávamos. Ele apertava forte minhas coxas, e me puxava pra mais perto, roçando nossos paus. Eu mordi seu lábio inferior quando ele, com as duas mãos, abriu minhas nádegas e com um dedo, ameaçava adentrar meu rabinho. Eu gemia baixo em seu ouvido, e ele esfregava seu corpo no meu.
- Deita aqui, deixa eu fazer uma coisa. – Eu pedi.
Ele então se deitou, e eu desci lambendo sua boca, seus mamilos, seu abdômen que parecia mais definido que antes, até chegar à sua cueca. Passei a mão por cima de seu pau, enquanto puxava com a boca sua cueca, até tirá-la totalmente. Beijei sua virilha, sentindo o cheiro de homem e seu pau ereto. Segurei-o, tinha pelos ralos, veias salientes, era grosso e tinha uma cabeça grande. Eu então comecei com a língua na base de seu pau e fui subindo até a cabeça, e ele soltou um gemido grosso. Abri a boca lentamente e fui engolindo pouco a pouco, e voltava à cabeçona e terminava com lambidas, enquanto Leo delirava. Ele passava as mãos grandes e fortes como nunca antes na minha cabeça, entrelaçando os dedos no meu cabelo e empurrando minha cabeça, querendo enterrar sua rola em minha garganta.
Leo então se levantou, me segurou pela cintura e me levantou devagar sobre ele, posicionando meu cu sobre a cabeça de seu pau. Subiu a mão para minhas costas, e eu apoiei meus braços em seus ombros, beijando Leonardo e descendo devagar, até que a cabeça monumental começou a entrar. Eu piscava meu cu, e gemia baixo em seu ouvido, enquanto ele apertava forte minha cintura e empurrava seu pau pra dentro de mim. Eu piscava meu cu, e sentia as veias de sua piroca pulsarem dentro de mim, enquanto Leo soltava gemidos baixos. Até que suas bolas pesadas encostaram nas minhas nádegas. Ele então me segurou pelas coxas e começou a subir e descer meu corpo sobre o seu rápidamente, várias vezes enquanto me beijava. A dor era excitante para ambos, enquanto ele abria minhas pregas, eu arranhava suas costas.
Ele metia com tamanha ferocidade, enquanto eu tentava controlar os gemidos e dava mordiscadas em seu ombro. Ele então me levantou, e me colocou de quatro. Beijou minhas costas e minha nuca, me causando arrepios e me fazendo empinar a bunda, encostando em seu pau. Colocou as mãos sobre minha barriga, e apertou meu corpo contra o seu. Com uma mão posicionou a cabeça de seu pau na entrada e foi empurrando aos poucos, até eu sentir suas bolas tocarem as minhas. Ele então iniciou um vai-e-vem frenético, segurando meus cabelos com força, e com a outra mão apertando meu ombro. A ferocidade era tamanha, até que muito tempo depois, Leo enfiou com tanta força que acabou caindo sobre mim, e deu mais duas metidas fortes e profudas, sentindo a piscada do meu cu. Eu gemi alto, e ele mordeu minhas costas, apertando seu corpo em mim e me fazendo sentir aquela rola grossa pulsar dentro de mim, expelindo jatos quentes de porra dentro de mim.
Em seguida, ele se deitou ao meu lado e trocamos beijos cansados, ele percorria os dedos em minha bunda, sentindo seu esperma escorrer. Me deu um beijo, e se levantou. Ouvi o cinto de sua bermuda se fechando, e seus passos até a porta.
- Fica mais? – Eu pedi. E só ouvi o estalar de língua indicando “não” como resposta. Fiquei encabulado e decepcionado com aquilo, mas deixei para conversar com ele no outro dia. Me levantei, tomei um banho, me deitei e acabei adormecendo.
No outro dia, de manhã, fiquei contando os minutos na mesa do café, até que ele apareceu e se dirigiu até mim, sentou do meu lado, e disse com um sorriso:
- Bom dia!
- Oi. – Respondi, com mal humor.
- Que foi? – Ele parecia preocupado.
- Nada, Leonardo.
Ele fez uma expressão de como se tivesse entendido o motivo e disse, com receio:
- Desculpa por não ter ido ao seu chalé ontem.
- QUE? – Eu não estava entendendo.
- É, depois que você saiu da piscina, eu ainda fiquei lá até tarde e pensei que você já estaria dormindo, esperei mandar sms mas caí no sono, e por isso não fui ao seu chalé. Mas se quiser, hoje a noite vou lá ficar com você.
Tentei procurar sinais em seu rosto de que era uma brincadeira, mas ele falava sério. Eu fiquei sem reação.
- CONTINUA -
PARTE 2 SAINDOOO, JÁ