Me.do sm.1. sentimento de viva inquietação ante a noção de perigo real ou imaginário, de ameaça; pavor , temor. 2. receio.
O "medo" , sentimento indesejado , usado para auto-defesa pelos covardes e espertos , simplesmente tudo o que eu poderia sentircontinuandoOdeio os viados , todos
eles deviam estar mortos -
exclamou Edu furioso.
Não pude acreditar naquelas palavras proferidas , ele que era meu
paradigma de bondade , se
mostrando um homofóbico ,
um preconceituoso , meu
anjo tinha se transformado
em demônio , o medo e a
insegurança nunca fizeram
tão parte de mim como
naquele momento.
- Sabe Edu , o Vincent ele é
gay - disse Gisele cínica.
- O que ??? - exclamou
edu abismado.
Meu mundo tinha caído , fiquei estático , perdi meus sentidos e a noção de realidade , era como se eu tivesse viajado para um mundo paralelo , aquelas palavras me abalaram fortemente , não conseguia chorar ou gritar , uma amizade assim não poderia ser desfeita , estava receoso , o medo soube me atingir em cheio e profundamente na minha alma , simplesmente não conseguia me despertar , meu anjo não me protegia mais , eu estava vazio , indefeso e sozinho...
- o que ? o Vincent é gay! como pode? - exclamou Eduardo bastante surpreso.
- Isso mesmo Edu, ele é gay, e não queria contar para você que é amigo dele, porque ele está cheio de segundas intenções com você - disse Gisele falsamente.
- Vincent vai fala , isso é verdade ? - gritou Edu raivoso
- (em transe tentava falar) - e eeu..eu - gaguejando e começando a lacrimejar - desculpa Eduardo ,eu queria te falar ,mas tive medo eu não queria perder sua amizade - eu estava implorando e segurando suas pernas.
- Me solta viado! - ordenou Eduardo enfurecido tentando me soltar - Você é nojento e repugnante ,eu nunca vou ter nada com você ,ouviu nunca - exclamou Edu parecendo convicto de suas palavras.
- Não , por favor - eu suplicava e me humilhava
- Edu, ele nunca quis ser seu amigo, ele só queria que você o comesse - falava Gisele se intrometendo
- Mentira dela! - exclamei
- chega!!! - ele exclamou me dandomurro que doeu mais no meu coração do que no rosto.
- como você pôde ? Você me bateu , como eu pude me enganar tanto , você era meu "anjo" , agora vejo que você é um demônio desprezível , quer dizer se você soubesse que eu era gay naquela noite , você teria deixado aqueles drogados me matarem , sei lá o diabo a quatro, desculpe mas esse Eduardo que está na minha frente não é o mesmo Eduardo que salvou minha vida ,o que eu conheci , o meu "anjo", eu não quero te ver mais, vá embora e leve essa piranha com você - desabafei exaltado e ele foi embora batendo com tudo na porta.
- hahaha, eu disse se ficasse perto dele você ia arrepender - disse Gisele
- Olha aqui piranha , eu não cai nessa história de proposta de emprego, eu vou descobrir o que você está armando, e quem vai se arrepender é você - disse convicto
- É o que vamos ver - ela disse saindo da casa
Todo o meu medo se transmutou em raiva , mas a melancolia era presente, o ser que eu achava superior era inferior , não se pode confiar em anjos , já que lúcifer fora um deles , tinha que arranca-lo de dentro de mim, minha alma havia se desfeito , sua agressão e suas palavras foram tão contundentes que me esvaziaram por inteiro , ódio e melancolia estavam na mesma sintonia , e o amor ? se ocultou na última porta do meu estraçalhado coração não havia respostas apenas certezas , certezas de vingança.
UMA SEMANA DEPOIS.....
Não via Eduardo ou Gisele, não queria ligar para ele e vice-versa, chorava constantemente , sentia sua falta claro, ainda amava aquele anjo-demônio , mas ele deixou sua marca de ódio no meu coração , a dor era tão grande , não podia suportar mais tinha que acabar com ela e esquecer dele, até que um dia em que eu estava sozinho em casa quando mais do que de repente a campainha toca e Vou atender e foi uma visita surpreendente , uma pessoa que eu não via a dois meses , uma pessoa que me renegou , meu "pai ".
- olá filho - falou meu pai já entrando
- o que veio fazer aqui ? , pensei que não quisesse saber mais de mim - perguntei.
- Filho entende o pai , prefiro não ter um filho do que ter filho gay - disse ele colocando luvas e depois pegando uma pequena faca do bolço
- Pai.... o que vai fazer com essa faca - disse nervoso e se afastandorelaxa filho farei parecer suicídio - ele disse com um sorriso sinistro.
- ah meu deus ! ele vai me matar - pensei
- larga essa faca ! - exclamou Edu da porta
- Eduardo , a quanto tempo - disse meu pai
- Alberto! - exclamou edu surpreso
- Hã??? - suspire
TO BE CONTINUEDCaros leitores , quero agredecer seus comentários tão animadores , quero agradecer o Lord Dos Contos obrigado por ler meu conto estou adorando os seus também , ao Olavo A. , o rah , o riquerh , o HyguitoH, #GATORR , o Jackson e quero dizer que o seu está incrível, o (AI) que disse que Gisele ia se dar mal , não posso dizer o que vai acontecer mas posso afirmar acontecerão "fatos inesperadas" , e o Dexis que tanto me elogia assim fico encabulado e quero dizer que seu conto é magnífico e menino você não sabe do que eu sou capaz kkkkkk.
Quero avisar que vou publicar o capítulo 5 nesta sexta ou no sábado e pode demorar para eu publicar outro capitulo estou sem tempo ,não tenho tempo nem pra me coçar ,talvez no próximo fim de semana e tchau e obrigado.