Brutalidade - capítulo 16

Um conto erótico de Gil
Categoria: Homossexual
Data: 24/10/2012 22:55:25

Capitulo 16 O Exílio

No outro dia pela manha já estava no ônibus, pronto para encarar as cinco horas de viagem até o local do congresso, uma cidadezinha turística muito conhecida na região, com sorte eu teria tempo para visitar um pouco o lugar entre uma palestra e outra. Isso é, se eu me livrasse do mala ao meu lado, meu amigo professor Kayle tinha conseguido um lugar ao lado do meu, não que ele não fosse agradável e divertido, mas naquela hora eu preferia a solidão e a reflexão.

Durante o trajeto ele caiu no sono e seu rosto deslizou para meu ombro, ele tinha um perfume agradável e na verdade eu não recusei o calor humano, o deixei dormir lá enquanto observava a paisagem e pensava na vida, foi incrível, campos de plantações, pastos, florestas, montanhas, rios, vi tudo isso.

“Poxa cara, foi mal, dormir no seu ombro.” Estávamos quase chegando e Kayle tinha acabado de acordar, estava grogue.

“Relaxa, tá tranquilo.” Falei deixando claro que não tinha sido nada importante, para minha surpresa ele voltou a deitar a cabeça no meu ombro.

“Que bom, então vou ficar aqui, e mais tarde passo no seu quarto para você me colocar para dormir também.”

Ambos rimos da piada e um tempo depois mudei de posição para Kayle sair do meu ombro.

O local ficava bem na entrada da cidade, era um complexo com cinco construções ou blocos de dois andares cada, era usado também como um hotel e thermas em época de temporada, então na entrada reparei que haviam outros hospedes também, ou seja, não era um evento fechado.

Na recepção fomos recebidos por uma linda moça, eu admirava muito as boas recepcionistas, você nunca consegue diferenciar se elas são realmente simpáticas ou estão simplesmente cumprindo seu dever. Ela nos avisou que todos convidados para o congresso estavam sendo acomodados e a equipe de segurança chegaria em breve.

“Equipe de segurança?” questionei, pois achava que um congresso de professores não era um evento que necessitasse de guarda privada.

“Sim, parece que um dos professores está sendo ameaçado de morte.”

“Sério? Quem?” os olhos de Kayle ficaram enormes e ele começou a olhar paranoico para os lados, eu girei os olhos em impaciência e quando olhei a recepcionista ela me sorria de volta.

“Não posso informar senhor, não quiseram revelar quem era, para não provocar tumultos desnecessários, somente a equipe de segurança sabe essa informação.”

“Bom, tudo bem, já estamos com a chave de nossos quartos, tenha um bom dia.” Dito isso eu me retirei, sem dar tempo de Kayle me seguir.

Meu quarto era localizado no bloco B, os blocos eram separados por jardins, ou piscinas ou até mesmo quadras de esportes, todos eram alaranjados com detalhes em vermelho escuro e o ultimo andar tinha telhas coloniais, sem lajes, cada quarto parecia ter sua própria sacada.

O caminho da recepção para o meu bloco era entremeado por um jardim bem cuidado, com muitas arvores e a pequena alameda era feita de blocos de cimento quadriculados, dando um ar interiorano ao local, no meio do jardim eu via bancos e pensei que seria um ótimo local para ler um livro, se eu tivesse tempo.

Meu quarto ficava no meio do bloco, pelo visto os dois quartos ao meu lado não estavam ocupados. Eu entrei e verifiquei que o quarto era agradável, o ar condicionado refrescava do clima quente e abafado daquela cidade. Era simples, composto por um quarto com cama, guarda roupas, televisão e banheiro, as refeições seriam realizadas no restaurante do estabelecimento.

Quando estava terminando de guardar minhas coisas ouvi uma batida na porta. Quando abri dei de cara com Kayle sorridente.

“Olha só que coincidência, somos vizinhos!”

Coincidência meu rabo. “Nossa, que legal, pelo menos estaremos entre conhecidos.”

Eu estava no portal, segurando a porta atrás de mim. Ele olhou para dentro do quarto e passou a língua pelos lábios. Colocou uma mão no portal logo acima da minha cabeça e se inclinou sobre mim.

“Não vai me convidar para entrar? Para me mostrar seu quarto?”

Subitamente eu estava irritado pelo fato de todos serem maiores que eu.

“Acho melhor não Kayle, além do mais, tem uma refeição de boas vindas nos esperando no restaurante, vamos, estou com fome.” Bati a porta atrás de mim e sai pelo corredor, logo ele acompanhou meus passos e me alcançou.

“Calma ai, não precisa fugir, foi só uma brincadeira, se eu tivesse dando encima de você de verdade você não resistiria ao meu charme.”

Eu olhei para ele de canto de olho e soltei um sorriso amarelo enquanto caminhávamos pelo caminho entre o jardim, o restaurante ficava perto da recepção, então tinha que atravessar a alameda até ele, era uma caminhada agradável, se não fosse pelo pentelho ao meu redor.

Durante toda a refeição, enquanto tentava socializar tive que desviar dos assédios de Kayle, ele era boa gente, não tinha duvidas, mas naquele momento ele estava no modo de conquista, e no meu caso não funcionaria, minha sorte era que a atenção dele era escassa, logo outro brinquedo chamaria sua atenção.

De alguma maneira milagrosa eu consegui fugir do cerco de Kayle. Fui até algumas palestras e seminários e quando sai já era noite, o hotel estava tranquilo, era por volta das 21 horas. Trilhei o caminho do auditório, que ficava perto do bloco A e caminhei pelo caminho ladrilhado e iluminado por postes baixos e ornamentados de luz, a noite estava agradável, eu poderia ir em uma das piscinas se quisesse, elas ficavam abertas até 1 da manha.

Subitamente meu sangue congelou, fui atingido por aquela sensação de que havia alguém me observando. Eu sei que nessas horas o correto é correr até um lugar movimentado, mas eu fiz o oposto, parei e olhei ao redor, e do outro lado do jardim, próximo ao bloco vizinho uma figura estava parada entre as sombras, apertei os olhos para garantir que eu não estava alucinando. Minha confirmação veio quando a figura se moveu, mais do que isso, senti maldade emanado dela e quando eu dei um passo para trás ela avançou, meu quarto estava no primeiro andar, cerca de 5 metros à frente eu teria acesso às escadas que levariam a ele, mas minha intenção era correr para o restaurante, próximo a recepção. Quando passei na frente das escadas fui puxado para dentro, eu ainda não estava correndo, mas era absurdo aquela figura já ter me alcançado, me puxado e me jogado contra a parede e me beijado... como?

“André!” senti seu sorriso nos meus lábios.

“Você me reconheceu de novo.”

Empurrei-o, mas tenho certeza que só consegui porque ele permitiu, recuou sorrindo, a luz das escadas era fraca, mas o suficiente para admirar sua beleza, agora usava uma camiseta branca e calças pretas, acho que usava um coturno ou sapato, não podia distinguir na escuridão, antes da minha mente aliviada processar o porquê de André estar fazendo ali naquele lugar e vestido como estivesse a trabalho eu desci os poucos degraus da escada que André na qual André havia me fisgado e olhei para fora, procurando a figura misteriosa, mas não pude ver nada, além de um grupo de turistas se alojando nos bancos do jardim, conversando alegremente, nenhum deles tinha a estatura e forma que eu tinha visto naquela figura.

Olhei para trás e André agora estava encostado na parede, de braços cruzados, com um sorriso nos lábios e os olhos brilhando, mesmo na pouca luz.

Esfreguei minhas têmporas, agora tinha mais essa.

“O que você faz aqui André?” mesmo lutando contra o desejo de avançar nele e terminar o beijo dei um passo para trás, saindo para a luz do jardim, mantendo distancia o suficiente para conversarmos.

“O que mais eu faria nesse lugar? Estou de férias!” olhei bem para a roupa que ele usava, aquilo me parecia um uniforme.

“Conta outra, essa não colou André.” Fiquei orgulhoso de mim mesmo por manter minha voz tão formal.

Ele continuou me encarando e tentava conter o sorriso. “ Eu vim atrás de você, achou que ia fugir tão fácil assim?”

Poderia até ser verdade, mas não custava ‘jogar verde’. “Ainda não, tenta outra vez.”

Ele girou os olhos, fez um som com a língua e seu tom de voz mudou para um tom mais formal. “Vim fazer a segurança de um dos seus amigos professores, ele está correndo perigo de vida.”

Pronto, essa eu poderia aceitar, a recepcionista tinha mencionado algo do tipo mais cedo. “Mas eu achei que era uma empresa de segurança que faria isso.”

“Isso mesmo, a empresa de Antony é responsável pela segurança do seu evento, então ele cedeu o lugar de um dos seguranças para mim.”

“Hmmm...” o que mais eu poderia dizer. Que merda, uma semana tendo que aturar a presença da única pessoa nesse mundo capaz de me abalar, me perturbar e me fazer cometer besteiras.

Como não havia mais nada a fazer eu comecei a subir as escadas, passando por ele, não deu outra, fui novamente agarrado e jogado contra a parede, ele abriu minhas pernas usando as deles e me ergueu do chão, me enlaçando em sua cintura, enquanto me beijava até me fazer esquecer meu nome, seu peito massivo me pressionava contra a parede, minhas mãos agarraram seu antebraço para suporte, mas minha vontade era percorrer cada centímetro dele, em especial os vinte e três entre suas pernas que eu sentia agora duro contra minha virilha.

Em um momento descontrolado acabei gemendo em sua boca e ele grunhiu de volta, suas mãos entraram parte de trás da minha calça jeans e alcançaram meu anel, seu beijo ficou mais urgente, ele traçou o dedo pelo meu rego e constatou que eu estava seco, seu dedo não conseguiria nada ali.

Eu sentia sua língua entrando em minha boca, quando senti um dedo tentando entrar na minha boca também. Quebrei contato com ele e virei o rosto, fechando a boca e depois escondendo o rosto no seu peito, deus, o que eu estava fazendo ali, com a única pessoa no mundo com a qual eu não deveria ser deixado a sós.

“Olha pra mim, Gil.” Ele levantou meu rosto e me forçou a olhar para ele. Novamente tentou enfiar o dedo na minha boca, tentei desviar. “Não, para com isso, chupa.” Eu olhei para ele assustado, qual era o jogo dele?

“Chupa!” dessa vez era uma ordem, seu rosto estava vermelho de tesão, mas também fechado, sério, seu dedo traçava meus lábios, então olhando para ele deixei seu dedo deslizar para dentro, e pode parecer besteira, mas ele tinha um gosto diferente, Drezão tinha um gosto diferente. Meu olhos semicerrados e meu rosto vermelho, junto com minha língua deslizando em seu dedo grosso arrancaram um som de satisfação dele.

O dedo foi da minha boca para meu anel, ele me abaixou um pouco e ficou me olhando de cima para baixo, enquanto seu dedo me penetrava, seus olhos estavam opacos, sua boca meio aberta, eu joguei minha cabeça para trás, quase dando com ela na parede expondo meu pescoço para ele que desceu a cabeça e chupou com força a base dele.

“Que saudade desse rabinho, meu amor.”

Então eu sai do transe, mesmo com ele prensando meu corpo consegui me desvencilhar dele, que me permitiu sair espantado.

“Espera Gil, aonde você vai?”

“Para o meu quarto, André, sozinho.” Merda, eu estava sem folego, como eu era estupido.

“Espera Gil, a gente precisa conversar.”

Eu já estava quase no topo das escadas quando escutei isso, então desci e dessa vez estava realmente irado, todo o tesão de segundos atrás foi convertido.

“Conversar? Conversar André? Deveríamos ter conversado há seis meses atrás, antes de você fugir! Deveríamos ter conversado nem que fosse por telefone, você não quis conversar antes, e não quer conversar agora, você só quer ir para a cama comigo novamente, depois vai sumir denovo, quer saber de uma coisa? Vamos pular a parte feliz, se manda agora, quebra meu coração denovo e some!” coloquei as mãos na testa e recuperei minha sanidade. “Olha, isso está ficando repetitivo, fica na sua aqui, faz seu trabalho e me deixa fazer o meu.” então dei as costas e voltei a subir as escadas, agora me sentia mais estupido, depois de ter me aberto tanto para ele. A escada terminava em um corredor, com um tapete laranja, um pouco mais escuro do que as paredes e portas de madeira com números em intervalos regulares de cada lado, ali a luz era mais forte, um pouco apenas, cheguei à porta do meu quarto e peguei a chave do meu bolso para abrir, quando vi André parado na porta ao lado da minha, no quarto vazio.

“Qualé, fala sério, você vai dormir no quarto ao lado do meu?” que hotel de merda, qualquer um fazia o que queria ali?

“Não, logo vou estar dormindo no seu, mas enquanto você fica ae bancando o difícil eu vou tomar um banho, a porta vai ficar destrancada.” Deu uma piscada para mim e entrou, a porta ficou entreaberta.

Eu fiquei com cara de otário, encarando a porta dele e com a chave enfiada na minha fechadura.

Então fui até sua porta e fechei, não sem explicar bem o motivo pelo qual fiz isso, alguém poderia entrar e sei lá...

Depois entrei em meu próprio quarto, tentando ignorar o barulho do chuveiro que vinha do quarto ao lado.

Acordei no outro dia às 7 da manhã, fiz minha higiene e vesti uma camiseta branca com golva ‘v’ e jeans, nada anormal, somente confortável para passar o dia. Ok, talvez eu tenha me arrumado um pouco demais...

“Cara, tú viu o deus grego que está hospedado no quarto ao lado do teu?”

Kayle tinha batido na minha porta assim que eu terminei de me arrumar, ele parecia menos convicto na missão de me levar para a cama, então se tornou uma companhia agradável que sempre tinha sido, estávamos caminhando para o restaurante para o café da manhã.

“É, eu já vi.” Tentei soar o mais natural possível, sem revelar que aquele cara tinha sido o maior amor da minha vida, pelo período curto de tempo que fosse, e que agora ele passaria uma semana me cercando, querendo deus sabe lá o quê.

“Caramba, eu vou investir, o cara é lindo, alto, com cara de macho e aqueles olhos negros, chega a dar medo não é?”

Eu murmurei uma concordância, mas na verdade nunca tinha sentido medo de André, me preocupado com ele sim, amado ele sim, raiva dele sim, mas medo, nunca. Nem quando chegamos a brigar fisicamente, e era tão estranho ouvir outra pessoa desejando ele, olhei de canto de olho para Kayle, com certeza ele era boa pinta, bem melhor do que eu. Ele poderia ficar com André se quisesse.

Logo outra epifania me atingiu no meio do estomago, na carta de despedida André havia me dito para seguir em frente e não me privar de conhecer outras pessoas, com certeza aquilo foi um passe livre. Com certeza André havia se ‘divertido’ seja lá por onde quer que ele tenha andado!

Balancei minha cabeça para me livrar do transe, que merda, eu já estava com ciúmes do infeliz. No salão do restaurante todos conversavam animados sobre os planos para o segundo dia de congresso, alguns minutos depois minha atenção foi chamada para a porta de entrada por um motivo qualquer, eu estava conversando com um grupo de professoras de outro estado.

Logo André entrou pela porta, vestindo a mesma roupa do dia anterior, entrou a passos firmes, olhou ao redor do salão, me avistou enquanto eu colocava um pedaço de pão de forma na boca, a cena mais romântica do mundo.

André sorriu e se dirigiu a outra mesa do outro lado do salão para se servir enquanto eu me amaldiçoava por ser tão atraído por ele, até prever a aproximação do desgraçado eu era capaz agora.

De canto de olho eu vi quando Kayle atravessou o salão evitando as pessoas até chegar em frente a André, estendeu a mão em comprimento e eu tive que parar a conversa e virar o rosto para observar atônito quando André sorriu (verdade, juro!) e retribuiu o cumprimento. André nunca sorria.

Eu coloquei a mão no rosto, tipo facepalm, na verdade devo ter me estapeado com um pouco de força, pois todas as mulheres do grupo me olharam com uma expressão divertida na cara. Aquele congresso ia ser um festival de aberrações, maldita ideia essa de me afastar da cidade, tinha acabado trazendo todos os problemas na bagagem. E ainda faltavam 5 dias...


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Comentários

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08/01/2013 16:01:44
Muita coisa vai rolar ainda hein...
29/10/2012 17:24:19
Não quer o André ñ? manda pra mim q eu quero! kkkkkkkkkkk
25/10/2012 17:09:42
Interessante! Parece que será divertido esse congresso. Aparentemente, o Ivan está atrás do Gil (claro que com intenções nada agradáveis), O André está tentando reconquistar o Gil; o superficial do Kayle, jogou charme para cima do Gil; só falta Wes aparecer também, talvez como membro da guarda privada. Mais interessante seria se o professor ameaçado fosse o GIL!!!!!!Aguardo, ansiosamente, a continuação
25/10/2012 13:30:47
rsrsrs Vou adorar esse congresso...
25/10/2012 13:27:26
Confesso que não queria que o Gil ficasse com o André, mas como pelo andamento parece que ele vai ficar, tem que ser assim mesmo, difícil kkkk E provavelmente ele só ta sedendo a conversa do outro cara pra causar ciumes!
25/10/2012 12:13:39
É parece que o Ivan também deu as caras por esse congresso, que alias parasse que vai ser muito divertido, adoro esses joguinhos kkkk até quando o Gil vai resistir.
25/10/2012 09:01:33
Mt bom =)
25/10/2012 08:06:19
OTIMO
25/10/2012 07:31:35
perfeito
25/10/2012 06:00:40
Começou o jogo!um ciúminho sempre cai bem.
25/10/2012 05:40:06
Vish esses cinco dias ein.
25/10/2012 05:33:39
Éhhhhh.. 10.
25/10/2012 03:07:19
mtu bom
25/10/2012 01:31:57
cade wes pra fazer ciumes em drezão em pra ele ver como é bom provar do propio veneno rsrs amando viu e torcendo pelo gil e wes
25/10/2012 01:19:49
25/10/2012 01:19:46
Concordo com o real. Que coisa infantile. Mas, ao mesmo tempo sexy kkkkk. To gostando de ver. Continua.
25/10/2012 01:06:20
DIVINO como sempre.Mas onde será que esta o Wes?.Continua logo.BJSSSSSSSSSSSSS
25/10/2012 00:56:18
Pois é...Quem é gostoso...É gostoso!
25/10/2012 00:32:00
Ah, eu perdoaria o Drezão. Ele é tão macho, adoro isso.
25/10/2012 00:20:09
gente os principais são gil e andré o wes nao é taooo perfeito cada um tem defeitos né gente? Eu gosto muito de gil e andré juntotorço para que gil perdoe andré e que andre mude pra melhor e trate gil mais carinhoso


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