Adestrando Betão (18)

Capitulo 18 – Algumas coisas mudam, outras....

Uma grande verdade sobre Betão são as dimensões do seu corpo. Afinal falamos aqui de um homem de 115 quilos, suas mãos não diferiam em relação a proporção do restante do seu corpo. Trata-se de mão grandes, grandes o suficiente para segurar a cabeça de uma pessoa mediana de maneira firme.

Foi exatamente essa a ação dele perante os dois insolentes que destrataram o seu Franguinho.

Ele segurou a cabeça de cada um com uma mão.

Betão com voz de raiva: -Vamo! Se biquem!

Ele forçou ambos e chocou uma contra a outra. O impacto violento desfaleceu os dois, que continuaram de cabeças coladas enquanto Betão os assim segurava.

Betão extramamente irritado: -NINGUÉM MEXE COM O CARA!

E só então os largou.

Ambos cairam no chão.

Os que estavam atras correram na direção dos amigos, que não estavam desmaiados, porem totalmente desorientados. Ninguém entendeu a reação dele. Um dos amigos finalmente perguntou: -Cara não precisava disso!

Betão ainda irritado: -PORQUE? TAMBÉM QUER?

Todos se encolheram com a resposta. Então eles recolheram os dois amigos caidos e se retiraram. Ricardo permaneceu parado no mesmo lugar ate que todos sumisse. Betão se aproximou dele.

Betão serio: -Você ta bem?

Ricardo assentiu com a cabeça.

Betão: -Vem, vamo terminar de comer.

Ricardo olhou ao seu redor e verificou que todos que estavam na praça de alimentação olhavam para os dois e se sentiu meio exposto e sem saber como se portar.

Ricardo em voz baixa: -Beto, vamos embora, por favor.

Betão seco: -Não, não, não vamos estragar nosso dia por causa daqueles caras, por favor.

Ricardo riu de canto de boca: -Não estragou, eu só quero ficar a sos com você.

Betão abriu um largo sorriso e rapidamente pegou as sacolas na mesa: -Então vamos nessa!

No caminho para casa pararam rapidamento no mercado a pedido de Ricardo, a casa precisava de alguns itens e finalmente chegaram.

Mal entraram pela porta Betão jogou o que tinha nas mãos no chão da sala mesmo agarrou Ricardo pela cintura e o puxou fazendo as sacolas dele também cair no chão.

Ricardo sorrindo: -Opa!

Betão com cara de assustado: -Machuquei?

Ricardo ainda rindo segurou o rosto dele com as duas mãos e beijou de leve seus labios: -Nem um poucou.

Betão então o puxou para seu colo, segurando Ricardo pelas coxas e o beijou ali mesmo em pé no meio da sala. Ricardo abraçava seu pescosso com as mãos. Dessa vez seu rosto liso pela barba bem feita algumas horas antes, arrastava a pele do rosto dele contra a de Ricardo enquanto sua boca sedentra buscava a dele. Betão tinha esse jeito urgente, conturbado de beijar, e Ricardo adorava isso, era uma experiencia que ele nunca tinha vivido antes, que aliais ele nunca pensou que viveria.

Ricardo então solta o pescoço de Betão e começa a puxar a sua camisa lentamente, ate q retirar por completo pela sua cabeça arrancando o boné fora.

Betão de olhos fechados e sussurrado: -Franguinho se tu faz assim eu fico louco.

Ricardo apertando com vontade o enorme peitoral de Betão e sussurando: -Eu te quero bem louco.

Betão então passou a mão esquerda de forma a apoia Ricardo em seu colo pela bunda e com a mão direita abriu o botão da bermuda que caiu no chão e em seguida puxou a sua cueca pela lateral da cintura a rasgando e então voltou a segurar Ricardo pelas coxas.

Ricardo com voz rouca: -Nossa, ta com vontade mesmo hein?

Betão: -Você me deixa doido cara!

Assim Betão o levou para quarto e o deitou gentilmente na cama. Ricardo então o empurrou de maneira a vira-lo sobre a cama, Betão entendendo a vontade dele se permitou virar, uma vez deitado Ricardo começou a beijar toda extensão de pele branca entre o pescoço e o umbigo dele, sempre arrastando levemente o seu corpo no gigantesco pau de Betão.

Betão fechava os olhos e gemia de leve, Ricardo sentia seu corpo tremendo de tesão.

Betão por fim agarrou aquele mastro reto e abocanhou a cabeça rosada.

Betão se contorceu de leve.

Ricardo chupava com vontade tudo que era fisicamente possivel de se engolir daquela tora enquanto o punhetava com força.

Betão: -Isso cara, vai, não para não, ta bom demais.

Ricardo sentia prazer em ver aquele homem enorme se contorcendo pelo prazer que ele dava a ele, só aquilo já era o bastante para sua libido.

O movimento intenso, a sugada forte exercida por Ricardo, mais o calor da outra mão dele que alisava a sua coxa e o abdomen foi o suficiente para que em pouco tempor Betão estourasse em um gozo.

Ricardo sentiu o pau de Betão inchar e em seguida os jatos de porra preencherem a sua boca. O sentindo o gosto de Betão eu sua boca ele engoliu cada gota e sugava mais e mais durante o gozo.

Betão urrava feito um bicho, gozava forte e intensamente, ate que ao fim, relaxou e soltou seu corpo sobre a cama enquanto Ricardo sorvia a ultima goto de seu gozo.

Ao fim ele se deitou sobre a sua perna.

Betão saciado: -Vem deitar aqui do meu lado.

Ricardo: -Não, aqui ta bom.

Betão: -Vem fica aqui do meu lado.

Ricardo ainda deitado sobre a perna olhou para ele: -Eu gozei também.

Betão achou aquilo muito estranho: -Você gozou me chupando?

Ricardo riu sem graça: -Pois é.

Betão: -O que tem você ter gozado.

Ricardo: -Eu não quero sujar você.

Betão riu alto.

Ricardo: -Qual a graça?

Betão: -Agora eu entendo as risadas que você da quando ouve as bobagens que falo.

E em seguida pegou Ricardou pelo braço e o puxou para cima do seu peito.

Betão: -Você ta cheio de gala minha no estomago, você me sujar um pouco com a sua é bobagem.

E ali sobre o peito dele, Ricardo dormiu.

O fim de semana não foi muito diferente disso e nem os dias seguintes. Betão havia experimentado o sexo com alguém por quem tinha verdadeiro carinho. Que após gozar queria continuar junto.

Mas na ultima sexta-feira Ricardo precisava voltar para casa. Seria o seu ultimo fim de semana com a familia antes de viajar para Salvador para cursar a sonhada faculdade de direito.

Betão com voz manhosa: -Então não te vejo mais?

Ricardo: -Claro que vamos nos ver. Você vai em casa, fica um pouco com seus pais depois vai para casa de minha avó.

Betão: -Ah cara eu não quero ficar com eles. A gente nunca se deu bem, na verdade a gente quase nunca se falava.

Ricardo: -Isso era antes com a sombra de seu avô sempre presente. Agora depois de todos esses dias, as coisas podem ter mudado por la, assim como mudaram pra você.

Betão: -Você acha mesmo?

Ricardo: -Eu acredito.

E assim, depois de um longo e demorado beijo ele saltou do carro de Betão.

Ricardo ainda na porta: -E quem sabe você volta sem esse boné.

Betão: -O que você tem tanto contra meus bonés?

Ricardo: -E que eu acho você muito mais bonito sem eles.

Betão: -Eu fico feio de boné?

Ricardo: -Não, não fica, de maneira nenhuma, mas sei la...

Betão: -Pra mim é como uma protecão, quando não quero que por algum motivo olhem para minha cara porque tô envergonhado ou sem graça basta baixar um pouco o rosto,.

Ricardo agora entendia o motivo do boné, era um mecanismo de proteção. E por algum motivo Betão ainda precisava daquele mecanismo. Decidiu que nunca mais implicaria pelo uso do boné.

Ao chegar em casa abraçou a avó e se sentou na cozinha e conversaram longamente sobre como estavam as coisas durante o periodo que passou fora. Um pouco mais ao fim da tarde contou as novidades a Ana sobre ele e Betão. Ele estava muito feliz e alegre e a prima tentava demonstrar também alguma felicidade, mas Ricardo sentia a tristeza que emanava dela. Obviamente ela sentia falta de Carlos. Depois de tanto tempo ele ainda não havia dado nenhum sinal de existencia.

No inicio da noite Betão chegou a roça da familia. Jair já não o tratava mais com raiva ou indiferença o que obviamente causou alguma estranhesa em D. Mariana, mas que deixou passar. Afinal ela preferia as coisas tranquilas e pacificas.

Betão se comportou como esperado, sempre calado, se preocupava apenas em respnderde maneira curta e direta as perguntas que lhe eram direcionadas. Por diversas vezes Ricardo observou o movimento dele de curvar a viseira de maneira a esconder o rosto, e definitivamente enteu a importancia daquele boné.

Em certo momento chamou Betão e passeou pela pastagem da roça, e ao atingirem um certa distancia puxou um assunto que o estava incomodando sua mente.

Betão: -Fraguinho, eu tô sem saber exatamente como fazer.

Ricardo: -Fazer o que?

Betão: -Eu teria que falar com sua avó né?

Ricardo: -Falar o que?

Betão: -Cara eu não tô querendo desrespeitar você, ela nem tua familia, eu tenho que falar com ela que eu quero compromisso contigo e tudo.

Ricardo parou e arregalou os olhos: -Como é?

Betão andando em circulos e balançando a cabeça de um lado pro outro: -Eu não queria usar você porque sabia que era falta de respeito ae você que me instigou eu acabei indo junto, mas eu vou assumir minha responsabilidade sua familia pode ficar tranquila e eu quero dizer isso pra eles.

Ricardo não conteve o riso. O que causou alguma irritação em Betão.

Betão com a cara enfesada: -Porque tu ta rindo? Eu tô falando serio.

Ricardo: -Eu sei, é verdade, sei mesmo, mas Betão você acha que eu era virgem?

Betão abaixou a cabeça: -Eu sei que você é de familia cara. Eu acho que era.

Ricardo se aproximou dele e o abraçou: -Não eu não era virgem, infelizmente você não foi meu primeiro, mas quero que seja só você daqui pra frente. Agora eu sou seu.

Betão devolveu o abraço nesse momento.

Ricardo: - E você não precisa falar nada com ninguem, na verdade eu ainda não estou no meu momento. Quando estiver ai conversamos com eles.

Betão: -Você não vai me deixa não né?

Ricardo: -Não, nunca e sabe porque?

Betão olhou nos olhos dele: -Porque?

Ricardo: -Porque eu te amo.

Betão abraçou ele apertado: -Eu também.

Ricardo riu de canto de boca satisfeito.

Betão: -Eu vou te levar para Salvador.

Ricardo estranhando: -Como é?

Betão: -Esta decidido, nós vamos de carro. Saimos daqui na proxima Quarta-feira, chegamos lá, eu conheço onde você vai morar, deixo claro pros caras que vão morar com você que sou teu dono, conheço sua faculdade e tudo mais.

Ricardo ainda sorrindo: -Bem, se isso tudo é tão importante para você, então vamos sim.

E se beijaram mais uma vez.

Betão pela primeira vez sentia algo que nunca esperou um dia sentir, felicidade.