Primeiro Namorado - Parte 3

Um conto erótico de Dirtyboy
Categoria: Homossexual
Data: 21/08/2012 20:44:11
Assuntos: Homossexual, Gay, Romance

Primeiro, muito obrigado a vocês que comentaram! Teve alguns que não apareceram, não sei o motivo, mas tudo bem. Essa parte ficou um pouco grande ( não se acostumem, eu tava inspirado) e também não sei se postarei a próxima parte essa semana, já que tenho uma pilha de livros para estudar. Então é isso.

Parte 3 – O Piano

Quando eu acordei nessa manhã, fazia sol. E eu quase fiz uma festa. Quando peguei meu celular, eu vi uma mensagem de Sara.

“Quando eu vi o sol hoje, só lembrei de você kkkkkkkk” e eu respondi:

“Você não imagina o quanto eu estou feliz : ) : )”

Quando cheguei ao colégio, eu e ela ficamos na mesa de piquenique do campo, e aproveitamos o sol. Ai como era bom! Que saudade da minha cidade litorânea.

— Aqui perto, tem uma cidade vizinha com praia, você deveria ir lá um dia. – disse Sara.

Ela também gostava do calor, diferente das pessoas daqui, que já se acostumaram com o frio. Alguns garotos jogavam bola no campo, inclusive “ele”. Como estava bonito jogando no time dos sem camisa! Meu Deus! Que corpo lindo! Depois acordei e balancei a cabeça negativamente e suspirei.

— Você ainda gosta dele depois de tudo que ele fez, não é? – ela me perguntou. Sim, eu já tinha contado tudo para ela.

— Perdi o encanto desde o primeiro dia. – disse não confiante, é claro que ele mexia comigo, pelo menos fisicamente.

— Não é o que parece ser! – ela disse rindo.

— Ele me atrai com o corpo, e me afasta com o seu jeito de imbecil.

— E se ele mudasse o jeito de imbecil?

— Ele já quebrou a metade do meu coração, não iria ser fácil perdoá-lo. – disse ressentido.

Então a bola vem na nossa direção, e eu meio desengonçado consigo segurar. Então Henrique vem pegar a bola e ele para em certa distância.

— Dá pra jogar a bola princesa? – ele riu. Sua piadinha não me agradou, então eu soltei a bola no chão.

Ele veio na minha direção todo machão, e ficou a uma palma de distância de mim. Consegui sentir sua respiração. Eu não abaixei o olhar. Seus olhos quase me fizeram cair para trás.

— Continua o mesmo engraçadinho de sempre, não é? Eu já te dei uma lição, posso te dar outra. – me ameaçou sério.

— Eu não tenho medo de você – disse com puro ódio.

— Então se prepare para sofrer. – ele deu um chute na bola, que quando se chocou na parede fez um barulho alto, e depois saiu andando todo nervoso.

— Vem cá, você é doido? – Sara me perguntou incrédula.

— Não vou deixar que ele me machuque mais! – disse de novo com incerteza. Sara balançou a cabeça negativamente para mim e disse:

— Você sabe que isso é mentira. – eu sabia mesmo, eu era o pior dos hipócritas. — E você sabe também que ele vai te machucar, e não vai ser um murro só não... Pelo jeito que ele saiu agora pouco, você...

— Parabéns! Você conseguiu me deixar com medo! – a interrompi.

— Era isso que eu queria desde o começo, mas você não me escutava! – disse ela nervosa.

— Agora eu já estou ferrado mesmo... – suspirei passando a mão meu cabelo.

— Sinto muito... – ela deu uma pausa. — Você pediria desculpas a ele?

— Da ultima vez que fiz isso, ele me deixou com a cara roxa uma semana. –lembrei a ela.

— Espero que ele não pegue pesado com você.

Mas ele pegou.

Eu sofri mais do que eu pensei que sofreria.

Ele me humilhou na frente de todo o colégio. Chamou-me dos piores nomes possíveis, me bateu, jogou comida em mim, e depois me deixou jogado no chão do refeitório como um nada. Eu só fiquei parado e chorando baixo, pedindo para Deus que me tirasse dessa vida injusta. Mas, ao invés disso, ele me enviou o meu anjo temporário, Sara.

— Hugo! – ela me segurou nos braços, e limpava minhas lágrimas. Eu já soluçando e todo dolorido da surra que levei dele e dos amigos. Ela me ajudou a levantar e me deixou em uma espécie de enfermaria.

— O que aconteceu? – perguntou uma senhora, quando Sara me pôs na cama.

— Ele escorregou, e derrubou uma mesa no refeitório. – Sara mentiu. Claro que não ia contar a verdade, se contasse, eu apanharia mais.

— Você tem que prestar mais atenção onde pisa meu amor. – disse a senhora. Ela me deu um remédio para dor e me disse que podia ir para casa.

Sara me acompanhou até minha casa, e disse para eu me cuidar. Não sei o faria sem ela.

No outro dia, as coisas não melhoram. Todos pareciam que falavam de mim. E praticamente todos os caras zombavam de mim. E a Sara, ela tinha os amigos dela, não precisava ficar o tempo todo escondida comigo.

Eu estava andando na inércia pelo colégio. Com o tempo (uma semana) o tormento parou e eu nem escutava mais ninguém falando de mim. Eu encontrei uma porta com uma clave de sol na porta, e fiquei curioso. Abri a porta e acendi a luz. Percebi que se tratava de uma sala de música, tava tão na cara!

Tinha vários instrumentos, violão, teclado, bateria... Tinha um cheiro de coisa velha, e também tinha poeira em alguns moveis. Sentei um sofá, e ansiei. Era aqui que eu iria me esconder agora. Percebi que tinha alguma coisa coberto com um lençol e provavelmente era um piano de armário. Quando tirei, minha hipótese foi confirmada. Era um lindo piano abandonado. Um Fritz Dobbert preto. Eu o abri e corri meus dedos nas teclas. Estava afinado. Respirei fundo e comecei a tocar Chopin, Etude Op. 25 nº12 - Ocean. É uma musica que me acalma em momentos de solidão. E como eu não tenho piano, acho que vou tocar aqui agora para relaxar.

Eu já tinha limpado o piano inteiro e trazido partituras que minha professora de musica me deu. Ela é uma pessoa muito especial para mim, foi para ela que contei tudo sobre minha vida, e ela me aconselhou sabiamente. E eu fiquei uns três dias indo nessa sala no intervalo. Não tinha nada para fazer mesmo.

Até que um dia eu fui encontrado...

Eu tocava Fur Elise – Beethoven, e quando terminei de maneira dramática deixando minha cabeça sobre as teclas escuto a porta abrir. Eu fiquei parado, não sabia o que fazer. Quando a porta fecha, eu levanto na ponta dos pés e me escondo atrás de uma estante de livros e fico quieto. Escuto as chaves balançando.

— Eu te escutei tocar... – era ele.

Tanta gente nesse colégio e tinha de ser ele? Logo ELE? Foi ai que eu me apoiei na estante e fiquei mais quieto ainda. Escutei os passos dele devagar e chegando à parte da sala onde estava o piano, eu o via agora entre os livros. Estava sério como de costume. Ele foi em direção ao piano e pegou a partitura. Droga. Tinha meu nome na capa.

— Eu sei que você está aqui... Hugo. – quando ele disse meu nome eu dei um pulo e um livro que minha mão estava em cima, caiu no chão.

Não, não nãaaao!

Eu o escutei rindo. Ele já sabia que eu estava aqui, então sai do meu esconderijo. Ele já não tinha achado o suficiente tudo o que me fez?

— Então é aqui que você se esconde, vejo que foi mais criativo dessa vez... – ele disse ainda olhando para minha pasta de partituras.

Então eu passo serenamente por ele, sem dizer uma palavra numa tentativa frustrada de sair. Ele segurou meu braço e me fez sentar no banco do piano. E respirei fundo, e odeio admitir, mas ele estava muito cheiroso. Ele ainda segurava meu braço, e virei um pouco para ver a mão que tanto me socou. Não queria vê-lo.

Puxei meu braço com um pouco de força para me livrar da mão dele, e consegui.

— Como você é marrentinho... – dizia rindo. De marrento eu não tinha nada, ele que é chato, insuportável e idiota. — Não vai falar nada? – sua voz era um sussurro agora.

Continuei calado. Reações involuntárias nada legais começaram a aparecer em mim, e eu não gostei nada disso. Meu coração estava mais rápido, e eu estava suando de nervosismo – dele é claro. Ele começou a ir para o outro lado da sala, e quando ele se distanciou bastante, eu corri para porta. Mas ela estava trancada, então dei um murro nela e virei.

— Procurando por isso? – ele balançou a chave. Idiota. Ele já tinha planejado me prender aqui?

— Então você é fã de clássicos! – ele riu.

Parecia que estava sendo irônico e ao mesmo tempo falando sério. Não conseguia decifrá-lo.

— Chopin, Beethoven, Mozart, Franz Liszt...

Eu não aguentei e fui em cima dele pegar minhas musicas, elas eram praticamente minha vida! Ele levantou a mão, e eu, inutilmente tentei pegar no alto. Eu estava quase subindo nele, até que eu desisti e parei na frente dele, e o encarei com raiva, o que parecia que o deixava mais contente.

— Nossa, que calor é esse nessa sala? – disse ele tirando a camisa.

Ok, agora eu fiquei mais instável. O corpo dele era perfeito, e eu olhei para sua barriga definida. A minha barriga era lisa, nada comparada a dele. Ele veio andando todo “machão” para perto de mim, e eu fui me afastando até que cheguei à porta. Nesse ponto eu já estava com a respiração toda desregulada. Se ele fosse me bater, eu estava lascado. Quando ele chega tão perto de mim, que consigo sentir sua respiração – normal – diferente da minha – quase ofegante. Ele joga as partituras no chão e coloca os braços apoiados na porta, e me cerca. Eu olhava para baixo. Então ele segurou meu queixo – com uma força desnecessária – e virou meu rosto para olhá-lo. Como eu era mais baixo que ele, ele inclinou minha cabeça para cima.

— Ainda quer fugir de mim? – seu hálito suave e quente quase me fez cair ali mesmo.

Quando entendi o porquê da sua pergunta, desconfiei que ele soubesse da minha sexualidade.

— Quero. – disse baixo, e o mais sinceramente possível.

Ele soltou meu rosto e então colou seu corpo no meu e me colocou contra a porta. MEU DEUS, agora eu não queria fugir mais para lugar nenhum. Eu queria que ele continuasse ali comigo para sempre. Seu corpo quente e cheiroso estava me matando de tesão. Seu perfume amadeirado estava me deixando embriagado. Ele colocou sua boca perto do meu ouvido, e sua barba por fazer roçou no meu rosto quando ele disse:

— E agora?

Hesitei um pouco, e quase num suspiro eu respondi:

— Não. – coloquei minha mão na sua cintura.

Eu estava louco. Só podia. Olhei sua boca vermelhinha e carnuda, e me deu uma vontade enorme de beijá-la. E se eu beijasse? Ele me bateria até a morte, ou corresponderia ao beijo já que ele está tão próximo assim de mim? Olhei agora para seus olhos azuis, e que Deus me ajude! Mas vou beijar esse garoto. Contudo, quando me próximo dele, ele vira o rosto e sai. Levei um fora.

— Acha mesmo que vou te beijar? – ele debochou de mim, que fiquei lá encostado na porta, ofegando e quase tendo um enfarte de vontade de beijá-lo.

Agora ele sabia que eu era gay, e ia contar para tudo mundo. Suspirei alto, e abaixei para pegar minhas partituras. Ele não podia ficar brincando com meus sentimentos. E fiquei uma distância segura dele e estendi a mão. Ele chegou mais perto de mim, e falou no meu ouvido:

— Não se preocupe, não vou contar seu segredo a ninguém.

Uma lágrima escorreu.

Deu pra perceber que eu sou uma manteiga derretida, não é? Mas eu não fazia escândalo. Ele deixou a chave cair na minha mão. Enxuguei minhas lágrimas com a outra mão e sai daquela sala.


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Comentários

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27/05/2016 12:58:43
Ar ra zool
19/04/2013 03:21:03
Mt bom
09/01/2013 18:51:36
Sem palavras.
07/01/2013 07:55:04
muito bom :) Por favor visite meus contos
14/11/2012 23:57:18
Sem palavras pra descrever o teu conto... doido... doido.... doido... muito bom. A gramática, a tensão... as cenas bem colocadas.... MUITO BOM virei teu fã.
08/09/2012 01:17:06
Essa sua maneira de escrever é simplesmente maravilhosa, faz com que o leitor fique cada vez mais preso no enredo. Nota mil...
07/09/2012 19:47:35
amei… ta demais… parabens
25/08/2012 20:52:25
25/08/2012 20:52:22
Está ótimo, só peço q não demore muito a porta o próximo capítulo. Nota 10
22/08/2012 18:11:32
amo seus contos......continua logo.......nao demores a postar
22/08/2012 14:12:53
Ah não! Por favor, seja mais presente! Não nos deixe esperando pelo seu conto a semana inteira. Ao menos poste uns dois à três.
22/08/2012 12:14:00
Curti!!!!!!!! RSRSRS Dá uma olhada no meu depois!!! XD
22/08/2012 06:48:56
Isso que é um conto. Quando li o primeiro e segundo capítulo, percebi que se tratava de uma ótima história. Daquele tipo que não fica em "mesmices", sexo e amor de adolescente barato. Seu conto é ótimo e saiba que você dará um belo escritor, dependendo do seu desenvolvimento. Minhas críticas podem ser ruins às vezes, mas tento ajudar. Minhas críticas são construtivas e um bom autor deve saber que haverá críticas boas e ruins, e por isso, não ficar se queixando por uma crítica ou outra. Isso, é apenas uma dica. Voltando ao seu conto... Parabéns. 10.
22/08/2012 01:57:01
22/08/2012 01:42:32
22/08/2012 01:42:29
Perfeito
22/08/2012 00:09:49
Ta de parabens
21/08/2012 23:23:00
lindo continua logo em
21/08/2012 23:16:16
seu conto está d+
21/08/2012 22:35:53
Ótimo, adorei e estou gostando muito do seu conto. Continua assim que puder.


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