Eu e meu Melhor amigo 7

Eu me deitei com dificuldade mas Lucas me ajudou. Eu me espremi na beirada e ele se deitou comigo. Ele colocou um de seus braços em baixo de minha cabeça e com o outro me abraçou. E assim eu adormeci facilmente.

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No meio da noite, acordo. Lucas ainda estava ao meu lado dormindo. Seu sono estava pesado e ele fazia um barulho quando respirava. Achei isso lindo pois ainda 3 anos depois ele continuava a fazer esse barulho. Ele começou a se remexer na cama e eu lembrei que quando ele se remexia assim, iria começar a falar no sono. Pelo jeito, esse hábito não mudara. Sorri.

- Edu... Edu por favor não. Não... Por favor não faz isso comigo. - Olhei para o rosto dele e vi que estava chorando. Será que ele tava sonhando que eu entraria de novo em coma? Para ele não sofrer mais eu tive que acordá-lo. Comecei a empurrar seus braços. Ele se remexia mas não acordava. Continuava a chorar mais e mais.

- Edu.... eu te amo! Você sabe disso!... Por favor não me deixa de novo!...

Eu comecei a empurrar com força para ele poder acordar. Fiz com tanta força que ele começou a escorregar da cama e caiu no chão.

- AAAAI ! - Seu choro cessou e ele olhou para mim com medo. - O que aconteceu? Por que eu cai? Você me empurrou?

- Você tava tendo um pesadelo e como você fala dormindo, eu soube o que você estava sonhando. Alguma coisa relacionada comigo. - Enquanto eu falava ele ia se levantando e não tirou os olhos de mim nem por um momento. - E ai você começou a chora e eu tentei te acordar pois eu pensei que você estava sonhando que eu estava em coma de novo e não quis que você passasse por isso de novo. Ai comecei a te balançar mas acho que foi demais. Olha me desculpa mes... - Ele levantou mas quando eu ia continuar a explicar para ele o que tinha acontecido, ele me beijou. Foi rápido como um selinho. Eu fiquei em choque por que foi repentino.

- Você sabe o por que que eu fiz isso e o por que estava chorando? - Me perguntou. Eu não sabia o que responder pois estava paralisado com o que tinha acontecido.

- Estava chorando por que sonhei que você tinha me largado e ficado com outro. Não quero te perder de novo. Por isso eu te beijei. - Falando isso, ele me deu mais um selinho. Demorou para ele se afastar. Seus lábios se demoraram nos meus. Se afastou e começou a falar. - Dei meu coração mil vezes para você. Não posso contar as noites que eu chorei até dormir. Mas agora eu estou feliz que você finalmente tenha acordado. Flores crescem em todo lugar que você ia. Arco-íris no céu em qualquer hora que você ia. Estrelas aparecem no momento em que você está perto delas. Cada segundo do dia eu simplesmente não posso ficar longe de você. Meu bem, quando você está próximo de mim, é assim que eu gosto de sentir. Bem, leve, solto. Como eu queria esse beijo com você acordado. - Ele sorriu e olhou em meus olhos. - Eu sei que isso pode ser demais por hoje mas tome seu tempo. Pense a respeito. Não quero te assustar com tudo que eu estou te falando.

Puxei ele para perto de mim e comecei a beija-lo. Não com selinho mas com beijos de verdade. Suas mãos passavam pelo meu corpo e eu senti vergonha. Parei um pouco.

- Por que você parou? Foi alguma coisa que eu fiz?

- Não! Quer dizer, como você pode gostar de mim assim? Eu sou um trapo! Eu to com vergonha de você! Eu ...

Me beijou novamente e começou a passar as mãos de novo em meu corpo com menos velocidade e mais tempo me segurando. Foi um beijo quente e molhado. Sua língua entrava na minha boca e vasculhava-a toda. Era uma sensação boa mas ao mesmo tempo errada pois eu fui criado com ele. Não achava que aquilo que estávamos fazendo era certo. Mas o desejo e o amor que ele sentia por mim era muito tentador. Continuando a me beijar, Me deitou e colocou as pernas em volta do meu tronco e se sentou em mim. Não com toda a força por que se o fizesse, não conseguiria aguentá-lo. Me beijando ainda mais, ele segurou meus braços acima de minha cabeça. Com uma mão segurando meus braços, ele passava a outra mão por todo o meu corpo. A sensação que eu estava sentindo era magica. Uma mistura de felicidade e amor. Foi ai que com a mão que estava segurando as minhas mãos, ele começou a apertar. Muito forte mesmo. Tive que falar :

- Amor, ta doendo. - Parou de me beijar e olhava no fundo dos meus olhos. Parou de passar a outra mão em meu corpo e voltou com a mão em meus braços e apertou mais ainda. Me debatia na cama para ver se ele saia de cima de mim. Eu vi no rosto dele uma mistura de maldade e satisfação. - ME SOLTA! PARA! TA DOENDO!

- Você não vai escapar de mim. - Ele deu uma risada. - Você é meu.

Voltou a me beijar.

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Continua