Será só outro dia?

Um conto erótico de Victor
Categoria: Homossexual
Contém 1331 palavras
Data: 22/02/2012 01:08:26
Assuntos: Gay, Homossexual

Era um dos últimos dias de aula, durante todo o ano sempre observei um colega da minha classe. Eu o olhava fixamente sem deixar ninguém perceber, muito menos ele próprio, pois eu sempre gostei de outros caras, mas nunca, nenhum amigo soube disso e hoje não foi diferente.

Após uma manhã inteira o sinal da saída tocou e os alunos saíram apressados. Como na maioria das vezes eu e alguns amigos, inclusive esse, ficamos conversando dentro da sala até todo mundo ir embora. Falávamos bobagens até que um deles interrompeu:

- Olha lá, o busão chegou, vamo embora moçada!

Como eu não ía embora de ônibus, e nem ele, ficamos os dois pra trás, mas já estava tarde e na hora de eu ir também. Levantei da carteira e peguei minha mochila, ele se recostou na cadeira, por um momento olhou pro teto e virou pra mim dizendo:

- Que bom que já tá acabando, não é?

Eu:

- O quê?

- As aulas... que bom que já estão no fim. - Ele repetiu.

- Ah, é verdade, não aguento mais escola.

- Ué, achei que você gostasse das aulas.

- Como assim? - Perguntei.

- Bom, pelo menos você sempre tinha algo pra passar o tempo.

- O que? Não tô te entendendo!

Estranhei aquelas perguntas, mas ele continuou:

- Você acha que eu não percebia?

Eu:

- Percebia o que?

- Que você sempre ficava olhando pra mim.

Eu gelei na hora, será que ele estava realmente falando sobre o que eu estava pensando? De qualquer forma, me fiz de desentendido:

- Eu olhando você na aula?

- Não só na aula, no intervalo também.

- Você pirou neh? Só porque eu olho pro lado eu vou tá olhando pra você?

- Não disfarça, sua cara diz tudo.

Ninguém podia nem desconfiar que eu curtia outros caras, mas alí era só ele, podia simplesmente ir embora. Podia aguentar ele me zuando mas se ele espalhasse um boato assim pro resto dos meus amigos, aí sim ia ficar complicado, mesmo que eu nunca tivesse dado pinta nenhuma, ele não perdia uma oportunidade de azucrinar alguém. Me esforcei pra não gaguejar:

- Ah larga de bobeira, não vou ficar aqui com você me zuando não!

Ajeitei a mochila nas costas, e fui rumo à porta da sala, mas ele rapidamente se levantou e ficou na minha frente:

- Eu sei o que você imaginava enquanto me olhava.

- Já falei que não ficava te olhando coisa nenhuma! Eu tenho que ir embora, deixa eu passar, larga de bobeira!

Enquanto eu falava isso, fui empurrá-lo pra que saísse da frente da porta, mas ele segurou meu braço e foi andando em minha direção e eu me afastando:

- Quê isso cara, porque essa cisma comigo agora?

Ele deu um sorriso de canto de boca e continou me segurando e empurrando pra trás, até que eu esbarrei na cadeira do professor, e caí sentado nela. Ele olhou pra mim e falou:

- Já imaginou se o que você queria acontecesse?

Eu continuei olhando pra ele sem entender e nisso ele olhou fixamente pra mim, abaixou a cabeça olhando pro seu short e disse:

- Você quer, não quer?

- Pára com isso você tá entendendo tudo errado! - Respondi.

- Pelo contrário, entendi tudo certo.

Ele deu mais um passo e ficou bem próximo a mim, que estava sentado na cadeira, com a cara na altura da sua cintura. Ele então começou a abrir o velcro do short, mas eu sem jeito, levantei, empurrei a cadeira e falei:

- Quê isso tá louco? A gente tá na sala com a porta aberta, se alguém passa e vê isso, vai pensar o quê?

Ele deu alguns passos pra trás e fechou a porta, dizendo:

- Isso resolve? - e continuou - Não precisa disfarçar mais, eu sei que você ficava me olhando todo dia na aula, mesmo discretamente eu percebia e agora no final das aulas, eu decidi que eu vou fazer o que você quis esse tempo todo.

E voltou pra bem perto de mim, que pensava: "Não é possível que ele goste também. Ele sempre foi o machão da turma e ficava com a menina que quisesse. Por que ele tá fazendo isso? Será que é mais uma dele, pra me pegar?". De súbito voltei a mim com ele dizendo:

- Não precisa ficar pensando. Só porque eu não pareço ser não significa que eu não seja, não é mesmo?

Engoli a seco e não disse nada. Ele me segurou pelos braços e fez com que eu me sentasse novamente e terminou de abrir o short, colocando todo aquele volume bem em frente a minha cara. Por alguns segundos ficamos nos olhando, mas ele pegou minha mão e falou:

- A turma da tarde não vai demorar pra chegar.

- Pode ficar de boa, já falei que eu quero não falei? - E deu um sorriso.

Terminando de falar, ele colocou minha mão sobre sua cueca e começou a esfregá-la. Eu continuei apertando e o volume começou a aumentar, ele então só disse:

- Vai muleque!

Naquele ponto eu não pude resistir, puxei a cueca dele pra baixo e aquele pau lisinho pulou pra fora. Ele disse:

- Vai muleque não perde tempo!

Segurei nas coxas dele e comecei a chupar aquele pau que parecia aumentar ainda mais, mas então escutamos vozes no corredor e parei:

- Não pára não - ele falou - não vou aguentar ficar só nisso.

- Mas tá chegando gente.

- Vem comigo!

Ele fechou o short, me deu minha mochila, pegou a dele e abriu a porta:

- Vem!

Segui ele mas perguntei:

- Pra onde?

- Pro banheiro do pátio externo.

No pátio externo tinham uns banheiros que nunca ia ninguém, por ficar longe das salas. Chegando lá ele entrou primeiro e eu logo em seguida. Ele fechou a porta, jogou a mochila de lado e muito rapidamente abaixou o short de novo:

- Continua, continua!

Me abaixei, peguei em seu pau e continuei chupando, enquanto acariciava suas bolas, ele dizia baixinho:

- Tá muito bom isso, não pára não muleque, não pára não.

Eu chupava com mais vontade e resolvi colocar meu dedo no seu cuzinho; ele começou a respirar forte e disse:

- Eu quero experimentar como é isso.

- Isso o quê? - Perguntei.

Ele não respondeu, fez eu parar a chupeta, tirou todo o short e a cueca e se apoiou de frente pra parede, de costas pra mim e disse:

- Você sabe o que você tem que fazer!

Sem pensar duas vezes, abaixei meu short, segurei-o pelo quadril e coloquei meu pau todo naquela bundinha lisinha:

- Devagar muleque, vai com calma. - Ele falou após um gemido quando meu pau entrou.

Comecei bem devagar, e fui aumentando o ritmo, suas mãos se apoiavam firme nos azulejos, ele respirava forte e podia sentir o suor no seu corpo. Continuei com força e ouvia seus gemidos ficando mais altos:

- Fala baixo! Você quer que alguém escute?. - Falei.

- Não, só continua, é bom demais.

Continuei metendo e batendo uma punheta pra ele, até que quase não aguentando mais, disse:

- É agora cara!

O segurei bem forte e gozei como nunca antes, em seguida foi ele, direto na parede onde se apoiava. Ele continou parado, respirou um pouco e falou:

- Você é muito doido muleque.

- Eu é que sou?. - Respondi rindo.

Nós nos vestimos enquanto ouviámos pessoas conversando no pátio; já estava quase na hora da entrada da turma da tarde.

- Eu saiu primeiro, você vai logo depois.

Ele abriu a porta e saíu, em seguida saí também, mas ele já estava bem na frente, indo pro portão da escola. Consegui alcançá-lo quando já passava pelo portão:

- Ei! Calma aí! Como fica isso? - Perguntei.

Sem nem olhar pra trás, ele respondeu:

- Isso o quê? Não aconteceu nada. Até a próxima aula, quem sabe.

Virando a esquina muito apressado, só pude ver sua mão acenando, até não vê-lo mais. Andando de volta pra casa, pensei: "E agora, como vai ser na aula amanhã?". Mas chegando em casa, abri o portão e me lembrei do que ele tinha dito e disse pra mim mesmo:

- Espera aí, o que ele quis dizer com "quem sabe"?

FIM...

Rafael Denalli


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