Inevitável - 02
Uma semana depois da briga eu estava com o maior moral na escola, ninguém mais fazia aquelas piadinhas, ou me olhava tordo, os caras mais populares da escola queriam andar comigo, e eu gostava daquela sensação....
As meninas ficavam me cercando, me paparicando durante o recreio, eu estava me sentindo um príncipe. Foi quando eu vi ele de novo, ele estava com mais duas meninas, nunca tinha ouvido falar de nenhum dos três, foi quando eu perguntei pra uma das meninas quem eram eles
– Aahh , esses daí são os ‘abestadinhos’ do 1º ano, ele se eu não me engano se chama Davi, a loira é Amanda e a morena se chama Daniele.
– Davi... – eu falei baixinho
– Oi? – ela me perguntou
– Nada – respondi
Nessa época eu já sabia que eu não era tão heterossexual, eu sempre senti atração por homens e isso só foi aumentando com o passar do tempo. Só que eu não queria gostar só de homem, por isso eu ficava com meninas, tentando me convencer que eu gostava mais de mulher do que do que de homem, mas isso era inútil, o meu desejo só aumentava.
Eu tinha vários sonhos pornográficos, eu me lembro de um deles, foi assim:
Eu chegava na academia, e não tinha mais ninguém só eu, eu começava a minha série, só quês estava muito quente e eu tirava a minha camisa, e fazia o exercício só de short, era quando um cara que eu achava muito gostoso passava na minha frente só com a calça do kimono, indo em direção ao tatame. Ele era moreno, tinha o cabelo bem curtinho, barba serrada e uma cara de macho que me deixava louco de tesão.
Ele ficava se aquecendo no tatame e me encarando, até que eu levantava e perguntava se ele tinha perdido alguma coisa parecida comigo. Ele respondia
– Não, mas eu poderia achar
Ele se levantava e vinha em minha direção, me puxava pelo short, e eu ia sem nenhuma dificuldade, ele baixava o short e começava a beijar o meu pau de 20 cm por cima da cueca, eu sentia a boca dele deslizar sobre a minha cueca e aquilo me deixava com muito tesão, ele lambia e pegava meu pau por cima da cueca. Ele tira o meu pau e começa a chupar. Ele tinha uma boca quente e muito gostosa, ele chupava forte e tentava engoli todo o meu pau, ele lambia o meu pau e me olhava de baixo pra cima, como se ele fosse uma putinha, ele chupava com gosto, e não por obrigação como as meninas que eu transei faziam.
Ele chupava, as vezes diminuía o ritmo e se concentrava na cabecinha, depois ele voltava a chupar rápido, me fazendo gemer de prazer. E tudo que eu fazia era olhar ele fazendo aqui de cima pra baixo.
Ele me puxou pela mão e meu me deitei com as pernas abertas no tatame , ele ficou no meio delas e continuou chupando meu pau, ele soltava um gemido, e dizia que meu pau era gostosos, que ele queria beber meu leite.
Eu só ficava calado e olhava ele me chupando, gemendo quando ele fazia algum movimento que intensificava o prazer. Ele chupava as minhas bolas, uma por vez, aquilo me deixou maluco.
Ele continuou chupando e chupando, falando umas putarias, dizendo que eu era gostoso, que meu pau era muito bom, que queria meu pau todinho dentro do cu dele. Ele dizia isso e eu ficava doido, ele era muito gostoso, e parecia que nós dois, e não só eu estávamos gostando daquilo.
Ele segurava o meu pau com a mão e descia a boca, passando a mão livre pelo meu saco, brincando com as minhas bolas. Ele me chupava de olhos fechados, e eu olhava aquela cena morrendo de vontade de gozar na boca dele.
Ele disse em voz alta: – Me come, coloca teu pau inteirinho dentro de mim gostoso – ele disse ficando de quatro.
Eu segurei nos ombros dele e comecei a enfiar o meu pau no cu dele, ele gritava pra eu enfiar o pau todo, e eu obedecia, eu enfiava e tirava o meu pau de uma vez. Ele dizia gritando: – Vai gosto, me fode
Aquilo me deixava mais doido ainda, eu começava a bombar com força e ele gemia alto, e gritava pra eu enfiar o pau nele. Eu ouvia o som das nossas coxas se batendo, e os nossos gemidos, aquilo todo só me dava mais prazer. Ele começou a tocar uma, e a gemer mais alto, quando ele começou a gozar eu senti o seu cuzinho apertando o meu pau, aquilo fez eu gozar dentro dele.
Eu tirei o pau de dentro o cu dele e deitei no tatame, nisso ele veio pra cima de mim e tentou me beijar, eu comecei a desviar o rosto até que ele segurou e me beijou.
Na hora do beijo eu acordo assustado, e com o pau todo babado. Eu não agüentei e fui no banheiro bater uma, eu me imaginei comendo um carinha da academia que todo mundo sabia ser gay.
Quando eu gozei me senti arrependido, como se eu tivesse feito alguma coisa de errado, eu me senti enojado, como é que eu tive coragem de me masturbar pensando em um cara que era gay.
Eu tomei banho e fui pra escola, quando eu chego lá as meninas correm pra falar comigo, uma da mole e eu beijo ela, e enquanto eu estava beijando ela eu lembro de estar pensando como seria beijar um homem.
Depois de provar a minha masculinidade pra mim mesmo eu vou pra sala de aula.
No intervalo eu fui pra biblioteca para pegar um livro pra um trabalho de biologia, é quando eu vejo o Davi em uma mesa lendo um livro sozinho.
Eu pego o meu livro e sento junto com ele
– Eu posso sentar aqui? - eu pergunto me sentando
– Hã, pode, pode – ele diz me parecendo nervoso
– Tu ta lendo o que ai? – puxei assunto
– Umas coisas sobre a Revolução Francesa
– Trabalho?
– Não, não. Só pra ler mesmo
– Peraê, tu tá lendo isso só por que tu quer?
– É – ele diz meio envergonhado e dando um sorriso
Eu achei aquele sorriso lindo, se ele fosse uma menina eu tinha dito isso pra ele
– Eu sou Victor..
– Eu sei quem tu é – ele me interrompe – todo mundo sabe!
– Ahhh - eu digo dando um sorriso, feliz por ele me conhecer
– Eu via tua briga no pátio
– A. tu viu aquilo? – eu disse colocando os meus pés na cadeira do lado dele
– Vi, toda a escola viu – ele disse meio assustado
Nessa hora chega um amigo meu, Felipe, chega na biblioteca senta do nosso lado e começa a dizer
– Victor cara tu tem que comer a Monique – ele diz sem nem se importar com quem tava do lado – cara ela é muito gostosa, se tu não comer eu como!
–Fala baixo Felipe, porra! – eu disse tentando controlar o volume da voz dele
Felipe era moreno, cabelo preto, topete, malhava junto comigo, e sempre foi meu amigo, ele estava comigo no dia que meu pai se assumiu e disse que não queria mais morar com a mamãe, ele era bonito, não muuuuito bonito, mas era bonito, pega algumas meninas e tinha certa fama na escola.
Quando o Felipe chegou falando isso eu percebi que o Davi ficou meio desconfortável ele não gostava daquela situação.
– Cara eu vou indo – falei pro Davi – err, tu nem me disse teu nome – Lembrei ele
– Davi – ele disse voltando a ler o livro
– Falou Davi – eu disse levantando da mesa
– Cara porque tu tava falando com esse otário? – Felipe disse ainda perto dele, eu percebi que ele ouviu
– Ele não é otário cala a boca Felipe – briguei com ele
Voltamos pra aula, e na saída, o Felipe me convida pra almoçar na casa dele.
– Cara eu tenho que ver com a minha mãe – eu disse pra ele
– Pois liga aew – ele disse sentando em um banco na praça em frente ao colégio.
Eu ligo pra minha mãe e ela diz que ta tudo bem, que ela nem tinha feito almoço mesmo.
– Cara ela deixou – digo a ele
– Pois vamos – ele diz entrando no carro da mãe dele
– Oi tia – eu digo cumprimentado a mãe dele
– Oi meu filho, tudo bom? - ela responde sorrindo
– Mãe o Victor vai almoçar lá em casa, pode ser? – ele diz pra mãe dele
– Claro meu filho – ela diz saindo com o carro
Era normal eu comer na casa do Felipe, agente sempre fez as coisas juntos, ele era o meu melhor amigo, ele sabia de quase tudo da minha vida, a única coisa que eu nunca tinha contado pra ele era sobre os caras que eu pensava.
Depois do almoço a gente foi pro quarto dele, eu entrei no banheiro pra escovar os dentes e ele ficou fazendo alguma coisa no quarto dele.
Quando eu sai do banheiro ele estava só de cueca, eu me assustei um pouco.
– O que foi Victor? – ele pergunta rindo
– Nada, só que eu não queria ter ver pelado!
– Ei tu lembra quando a gente era menor que a gente brincava de ficar batendo punheta um pro outro – ele lembra dando um sorriso
– Lembro – eu disse me jogando na cama dele
– A gente podia fazer isso – ele sugeriu deitando do meu lado
– Tu ta doido? – eu perguntei sei entender nada
– Não pow, era massa quando a gente fazia isso – ele disse mexendo no seu pau
– Mas era quando a gente era menos, agora é nojento – eu disse já ficando nervoso
– Vamos pow – ele diz colocando a mão no meu pau, que já tava a ponto de bala.