Jogando Cartas
Eu o conheci quando ele era ainda um bebê. Sou bem mais velho e acabei me tornando seu amigo por causa de um jogo. Apesar de morar no centro-oeste é gaucho de sangue e tem o sotaque afetado pelos pais e avós que vieram do sul. É um amigo muito bom de conviver – farrista, brincalhão, alegre, daquele tipo que não deixa ninguém de bode.
A pele é muito branca, olhos castanhos assim como o cabelo liso e ralo. Tem músculos bem definidos nos braços e peito, fruto do trabalho na oficina do pai, embora não seja bombado. Tem hoje quase dezessete anos e já é um homem pra ninguém botar defeito. Quando se olha para ele, não dá pra não notar o volume que se forma na frente de sua bermuda, sempre de cor clara. A maior parte do tempo se vê ele assim: de regata branca ou cinza e bermuda branca/ bege ou alguma cor clara. Seu nome: João Pedro.
Nesse dia a gente jogava cartas na minha casa. Ele sentou-se na minha cama com um pé de cada lado, deixando as pernas bem abertas na minha direção. Tava difícil me concentrar no jogo e acabei perdendo, o que não era normal. Nunca dei bandeira, sempre fui muito discreto, mas é difícil segurar a onda com o João Pedro por perto, ainda mais naquela posição. A bermuda era forçada pela posição e seu brinquedo ficava apertado contra o tecido. Dava pra ver até a costura da cueca se sobressaindo. Com os movimentos durante o jogo, a coisa ficou totalmente distinguível na bermuda, era enorme e eu não conseguia tirar os olhos, até que ele finalmente percebeu que eu o secava e se levantou.
Eu sempre fazia isso. Sempre fiz e ainda faço. Só que com muita discrição. Era a primeira vez que um outro homem o olhava com desejo acredito, porque ele ficou chocado. Desde que nos conhecemos, de vez em quando eu dava lhe tapas com as costas das mãos nas partes baixas e ele nunca se protegia. Acho que talvez gostasse. Antes que ele dissesse algo, eu propus a gente apostar algo pra deixar o jogo interessante. Percebendo que tinha algo por trás disso, ele perguntou o que iríamos apostar. Ele relutou, mas eu o convenci de que era divertido, então começou o jogo – quem perdesse teria que tirar uma peça de roupa.
Perdi a primeira e tirei a camisa. Como sou gordinho, ele riu bastante. Dali em diante pus em prática toda minha estratégia e capacidade de raciocínio, vencendo-o com muita facilidade – meninos bonitos não são tão inteligentes. Fiz ele tirar a camisa, a bermuda, o tênis e as meias, ficando só de cueca. Era uma cueca branca de elástico branco, com a marca bordada em preto. Toda de algodão, dava a impressão de que não aguentaria toda aquela mala. Ele disse que ia parar e eu zombei do medo dele. Usei vários argumentos e ele muito relutante, topou jogar mais uma. No que a gente jogava, eu recolhi as roupas de João Pedro e tranquei no meu guarda roupas. Ele perdeu a partida.
– Me dá minhas roupas que eu vou embora – ele disse meio zangado, vermelho de vergonha.
– Você perdeu – eu insisti – vai ter que tirar a cueca!
– Ah seu viado, quer ver meu pinto né? – ele tentou me zuar, a voz ainda trêmula. Nisso ele estava de pé, perto da porta encostada. Ele era muito tímido pra sair na rua de cueca.
Me aproximei dele e num movimento rápido, baixei a cueca dele. Ele tentou subir mas eu a desci até o tornozelo e segurei firme. Ele se desequilibrou pra cair e firmou nos meus ombros enquanto eu estava abaixado. Senti minha cabeça roçar nas coisas dele e levantei o rosto de súbito.
Eu fiquei com o rosto exatamente onde queria e respirei fundo para sentir o cheiro antes que ele se afastasse, talvez me dando um soco na cara. Ele apenas largou meu ombro e segurou minha cabeça esfregando seu pacote na minha cara.
– Cê queria ver, então olha bem de perto. – ele disse ainda com a voz trêmula, carregada de um pouco de raiva.
Abocanhei seu ovo esquerdo e o chupei. Ele parou, sentindo aquilo que era pra ele surpresa e novidade. Segurei o quadril do João Pedro e lambi cada milímetro entre seu umbigo e o vão entre suas pernas. Ele tinha poucos cabelos em cima do pênis e fios pequenos nos testículos. Circulei o pinto dele com boca, língua e as vezes os dentes e quando minha língua tocou a cabeça do mastro do garoto, ele estava totalmente duro e úmido. Suguei primeiro a cabeça por um tempo, depois fui engolindo aquela rola deliciosa aos poucos. Não demorou muito para eu quase engasgar com o leite do menino.
Sem palavras, o cacete ainda meio duro, ele tava de olhar envergonhado, sem jeito de ter gostado daquilo, porque ele é hétero, de namorada e tudo. Destranquei o armário e recoloquei suas roupas, bem devagar. Deixei a bermuda por útilmo e quando a coloquei, ainda segurei e massegei seu pacote por um tempo, até ele soltar um “tenho que ir” bem tímido. Deixei que fosse.
Foi a minha primeira vez com o João Pedro e não foi a única nem última.
Querem saber mais a respeito?