No Punto Sporting amarelo-chamativo
Esse conto não aconteceu comigo. Mas é uma história tão intensa que não achei justo guardá-la apenas para mim, embora o confidente e co-protagonista dela – meu melhor amigo – tenha me feito jurar que nunca a revelaria a ninguém. Por mais detalhadamente que ele tenha me contado, seria impossível descrever com exatidão o que aconteceu, portanto, devo admitir que haja uma boa dose de imaginação e fantasia. Apenas pelo bem de minha consciência – já que a probabilidade de algum conhecido não somente ler, mas também reconhecer os participantes do conto é próxima a zero – os nomes serão devidamente modificados.
Meu amigo Alex é um cara com quem todas as meninas que eu conheço gostariam de namorar. Ele é uma prova da injustiça do mundo. O cara é alto, forte, bonito, inteligente, divertido e – acreditem – rico. No dia que completou 18 anos, ele ganhou dos pais um Punto Sporting amarelo-chamativo. Ele já tinha assistido às aulas teóricas da auto-escola e já sabia dirigir muito bem, pois já tinha “pegado emprestado” muitas vezes o carro da mãe. Mas como não tinha a carteira de motorista, não poderia dirigir de imediato.
No primeiro fim de semana com o carro, ele vai sozinho de carro, sem que os pais soubessem, ao Shopping Barra que fica próximo a casa dele. Lá ele viu uma menina muito linda, parecia uma ciganinha: cabelos muito lisos e pretos, pele naturalmente bronzeada, olho puxadinho, e um corpo esculpido de academia. Ele ficou tão encantado que resolveu tentar a sorte (capacidade) com a pequena musa. Quando ele se aproximou dela, percebeu que já a conhecia – mais que isso! – que era a sua vizinha do andar de baixo. Já em frente a ela, ficou com vergonha de sair sem dizer nada e resolveu cumprimentá-la:
- Oi, Ju! Tudo bem?
- Tudo ótimo. E você? – Respondeu ela com seu jeitinho lindo.
- Comigo também. Ontem foi meu aniversário e eu ganhei um presentão! – Disse Alex mostrando o chaveiro.
- Caraca, velho! Nem te dei parabéns! É que eu não entrei no orkut... Mas e o carro, você não poderia estar melhor, né? – Brincou ela.
Ele ficou perplexo de como nunca tinha notado como ela era linda. O jeito de falar, o carinho na voz, a interseção perfeita entre a classe de uma dama e o corpo de uma puta. Ele percebeu que ela era exatamente o “tipo” dele, e resolveu não perder a chance:
- Na verdade poderia! É que eu ainda não pude colocar a galera toda no carro e sair pra alguma balada porque eu não tenho carteira de motorista. Mas se eu pudesse te deixar em casa que eu nem imagino onde fique, já seria bem legal. Você tá sozinha?
- Eu vim ajudar minha amiga a comprar um presente de aniversário pro namorado. Ela me pediu pra esperar aqui que ela tá chegando. Daí nem vai dar pra pegar a carona. Mas, mesmo assim, muito obrigada!
- Se você não se importar, eu posso até te ajudar na escolha do presente. Quantos anos tem o namorado da sua amiga?
- Claro que não me importo! Pelo contrário. Vai ser útil ter um menino que já passou pelos 16.
Nesse meio tempo, a amiga dela, Bia, chega e eles foram às compras. Ele deu a dica do presente perfeito: uma coisa útil, uma coisa fofa, uma cartinha. Tudo isso numa daquelas caixinhas legais da Arte em Papel.
Ele abusou de todo charme dele pra cima da vizinha e ela, por outro lado, driblava todas as investidas dele com um jeitinho especial. Sabe aquela menina que tem o dom de fazer doce? Que diz que não, mas faz todo jeito de sim. Aquela que praticamente te diz: “Eu quero ficar contigo, mas só ficarei se você fizer certinho” e te desafia a uma batalha muito prazerosa. Pois bem, essa era a Juliana.
- Bem, acho que já está na hora de irmos pra casa – Disse Alex –. Vocês ainda vão querem fazer alguma coisa?
Bia então respondeu:
- Vou ligar pra meu pai. Já estou cansada de tanto andar. Quer uma carona, Ju?
- Não, obrigada. Arranjei um motorista particular. – Disse ela rindo e olhando nos olhos de Alex com um olhar enigmático, chamativo.
Depois de 10 minutos o pai de Bia liga dizendo pra ela ir pro portão principal, pois ele tava chegando. Alex aproveitou a deixa para tirar o carro da vaga e ir ligando o ar condicionado. Salvador estava excessivamente quente naquele dia.
Ele não teve tempo de levar CDs nem pensou em levar o iPod para o carro, então tiveram que escutar às baladinhas anos 80 da Globo FM. Num cálculo rápido, ele percebeu que seriam apenas 5 minutos até o prédio onde eles moram, daí ele resolveu desviar o caminho e parar no drive-thru do Mc’Donald’s pra comerem alguma coisa. Eles fizeram o pedido e ficaram no carro comendo, rindo e flertando:
- Até quando você vai resistir? – Perguntou Alex de forma direta.
Ju ficou vermelha, olhou pro nada e disse:
- Até quando você não tomar uma atitude.
Eles começaram a se beijar. Beijavam-se deliciosamente. Ele tentou apimentar mais um pouco, mas apesar do ar de mulher-madura, Ju ainda era uma menina e o conteve. Eles terminaram o lanche e ele dirigiu pra casa na menor velocidade possível. Tudo pra não deixar aquilo tudo acabar.
Eles tiveram que se segurar ao máximo pra não de agarrarem dentro do elevador do prédio, pois ela não queria que os porteiros vissem pela câmera e comentassem depois em frente aos pais dela.
Assim que ele chegou a casa, pegou o celular e ligou pra ela:
- Aparece na janela do seu quarto. Quero te ver antes de dormir.
Ela toda boba aparece e acena pra ele. Ele continua falando:
- Não sei como vou conseguir dormir sabendo que sua cama está logo abaixo da minha. Que apenas de 3 metros nos separam.
Ela sentia como se tivesse vivendo um conto de fadas. Um menino lindo, e mais velho, e fofo, e romântico, e atencioso lhe dizendo exatamente aquilo que queria ouvir.
Por mais estranho e ilógico que isso possa parecer, eles ficaram sem se ver por um tempo. Pouco tempo. Mas suficiente para ele ir ao interior onde o pai tem uma fazenda e tirar a carteira sem ter que pegar fila e com a certeza da aprovação.
Assim que retornou a Salvador, ele manda uma mensagem pra ela dizendo: “Desce pra garagem. Tenho uma surpresa.”. Quando ela chega lá embaixo, o vê com a provisória na mão. Ele na mesma hora diz:
- Vamos dar uma volta?
Ela aceitou e eles saíram sem rumo pela cidade. Eles partiram do Corredor da Vitória e foram até Itapuã, o que dá por volta de 25 quilômetros, sem nem perceber. Mas quando chegaram numa famosa barraca de acarajé, viram quão longe de casa estavam e decidiram que era hora de voltar pra casa.
- A gente volta pela paralela pra mudar a paisagem. – Sugeriu ele – Não aguento mais ver mar.
- Um pouco de Mata Atlântica não faria mal – riu Ju em resposta.
Mas a volta foi um tanto diferente. Ela estava com uma outra postura. Ela foi passando a mão na coxa dele enquanto ele dirigia e em resposta, ele passava a mão nas pernas dela também. Com o passar do tempo, as carícias foram ficando mais picantes e ela distraidamente toca o pau do Alex. Ele respira forte e ela sente que ele gostou, então faz mais vezes, até que chega ao ponto de abrir o zíper da calça dele. Ele fica com o pau duro na hora e ela continua acariciando-o.
- Presta atenção no trânsito. Não esperei tanto por esse momento pra morrer antes por barbeiragem sua.
Sabendo o que ela estava prestes a fazer, ele simplesmente assentiu com a cabeça e olhou pra frente. Ela então pôs a rola dele pra fora e começou a masturbá-lo. Meio desajeitada, mas decidida. Alex achou que esse seria o máximo que conseguiria naquela situação, mas enganou-se. Sem aviso nem convite, ela abocanhou o membro dele e quase causou um acidente. No susto ele quase joga o carro na faixa ao lado. Depois da surpresa ele entrou numa maré de prazer. Com a mão esquerda no volante e a direita segurando todo o cabelo dela, ele foi guiando simultaneamente o carro e o boquete. Depois de alguns minutos ele avisa que vai gozar e ela extasiada faz de forma mais apaixonada e avassaladora um boquete maravilhoso. Ele então goza e ela engole tudinho e ainda espera sair a última gota para lamber.
Depois disso, eles ainda tinham um caminho longo pela frente, mas não puderam fazer muita coisa, pois o engarrafamento começou a dar sinal de vida e não se pode ser discreto num carro daqueles.
Longos minutos depois, eles estavam na garagem no prédio deles. Eles mal esperavam pra começar tudo outra vez. Mas agora ele que começou. Pediu que ela fosse pro banco de trás, a seguiu, e começou um sexo oral gostoso nela. Ele o fazia com maestria. Ela nunca tinha sentido tanto prazer: se contorcia toda, puxava o cabelo dele, fazia juras de amor. Seu clitóris estava inchado e vermelhinho. Ela não aguentava mais, e pediu:
- Por favor, mete em mim! Eu preciso de seu pau.
Os dois já estavam completamente nus, ele então a colocou de quatro, apoiada na porta do carro e ficou atrás, foi enfiando sua vara nela exasperadamente, e ela adorou. Ela era virgem, mas seu nível de excitação era tão alto que não sentiu dor. Apenas uma sensação estranha, deliciosa. Ele a invadia num ritmo alucinante que a deixava louca de prazer.
Como se ela fizesse questão de corresponder, ela gemia, gritava, respirava alto puxando o ar pela boca: agia como uma atriz pornô! Ele queria que ela pedisse, implorasse pelo pau dele e ela fazia:
- O que você quer? - Ele perguntava.
- Eu quero sua pica! - Ela respondia com uma voz de safada.
E ele metia até o talo. Depois de alguns minutos eles gozaram. Ficaram se curtindo no carro. Então eles se vestiram e pegaram o elevador juntos.
- Tomara que o filme da janela do carro tenha nos dado privacidade. - Ele falou preocupado.
- Tanto faz. Depois de hoje nada mais me importa.
Depois disso ele percebeu que uma nova - e melhorada- Juliana tinha aparecido.