Traição transforma noivado em casamento

Um conto erótico de Mar_Santos
Categoria: Heterossexual
Data: 15/01/2010 19:42:07

- Puxa, Cá! Já?

Geralmente é assim que terminam as nossas trepadas: com a minha noiva, Luciana (nome verdadeiro), reclamando que eu gozei muito rapidamente e não a esperei. Mas não consigo evitar; o amor e a paixão que sinto por ela, geralmente explodem em um orgasmo precoce e, da minha parte, convulsivo.

Ela é a mulher da minha vida. Não tenho dúvidas disso.

Cada vez que penso na Lu fico desesperado de vontade de estar em sua presença e poder tocá-la, abraçá-la, beijá-la... até a exaustão. Quando estou próximo dela chego a ficar emocionado pelos sentimentos que nutro por aquela mulher que considero absolutamente deliciosa.

Uma vez, há pouco mais de um ano (no Carnaval de 2007), viajamos com uma turma para o litoral. No apartamento em que ficamos, tínhamos um quarto só para nós e, pela primeira vez, dormimos juntos. Ela chegou a rir de mim e da minha alegria quando descobri que teríamos uma privacidade que só conseguíamos, até então, nas poucas horas de motel. Fiquei de certa forma ofendido com a reação dela.

- Por que você tira sarro da minha cara?

- Porque você parece bobo! Está eufórico só porque vamos dormir juntos. Que coisa idiota! Todo mundo percebeu e deu risada da sua cara quando você ficou com aquela cara de espantado ao saber que ficaríamos sozinhos em um quarto. Se manca, Cá! Isso é ridículo. Quer me matar de vergonha?

- Eu fico feliz com a possibilidade de passarmos a noite juntos e você acha isso “bobo”? Fiquei feliz, mesmo. E daí?

Ela me deixou sozinho desfazendo as malas, no quarto, e foi para a sala onde nossos colegas riam e faziam algazarra com alguma coisa. Ela parecia não se incomodar, mesmo, com o fato de que teríamos nossa primeira noite juntos. E eu a achei extremamente insensível, por causa disso.

Nos cinco dias que passamos juntos, naquele quarto, ela vagava pelada pelo cômodo como se estivesse acostumada a isso, há muito tempo. Bastava fecharmos a porta e ela arrancava tudo ficando totalmente nua; dormia nua; ficava lendo nua... E eu embevecido com a sua nudez que – claro! – eu já tinha visto muitas vezes, mas naquela coisa de motel e sem a intimidade que experimentamos naqueles dias.

E durante as noites, eu mal conseguia dormir. Passava horas olhando para ela que dormia escancarada e nem lençol queria por cima do corpo.

Uma tarde, depois do banho de retorno da praia, ela estava passando hidratante por todo o corpo (como sempre faz), quando tive de ir ao banheiro. Ao abrir a porta do quarto um colega nosso, o Valdir, estava no corredor, justamente no momento em que ela friccionava o creme na parte interna das coxas, com as pernas escancaradas. O Valdir a viu e estancou na mesma hora, olhando embasbacado para a Lu. Tive um segundo de hesitação quando percebi que ela estava com a bocetinha (totalmente depiladinha) exposta para ele. Na pressa para fechar a porta acabei batendo com a mão na maçaneta e a porta abriu-se ainda mais. Demorando muito mais do que esperava, acabei conseguindo fechar a porta, mas duas imagens ficaram gravadas em minha mente: a cara de espanto do Valdir, que não tirava os olhos da Lu, e a cara de safada dela, se divertindo com aquela situação de exibicionismo.

Tive uma rápida discussão com o Valdir, que pediu desculpas mas sorria com uma cara que não demonstrava nenhum arrependimento. Com a Lu a história foi diferente: ela sequer pediu desculpas por não ter tentado se cobrir e tinha uma cara de safada quando disse que aquilo não tinha sido nada demais.

- Pare com isso, Cá! Não é a primeira vez que alguém me vê pelada. Você sabe que tive outros namorados antes de você.

- Você parece ter sentido tesão, com esta história.

- E senti, mesmo. Não nego que sou exibicionista. Isso é uma coisa que não posso mudar. Não vou deixar de sentir tesão quando alguém me vê pelada; sempre fui assim e não é agora que vai deixar de ser, só porque estamos namorando.

Este episódio mostra exatamente como eu me sento em relação a ela e como ela sempre se comportou em relação ao nosso compromisso.

Mas eu sempre achei que era uma questão de tempo eu aprender a me controlar e retardar o orgasmo, dando tempo para ela se satisfazer, também, durante o sexo. Infelizmente isso ainda não aconteceu e ela continua se queixando que eu não a espero gozar, quando transamos.

Com o tempo e a intimidade, ela passou a se masturbar, quando eu tenho o orgasmo e saio de dentro dela, caindo exausto, para o lado. Ela olha para mim com cara de poucos amigos, molha os dedos com saliva e se masturba freneticamente, até alcançar o orgasmo.

Uma vez eu fui tentar ajudá-la, na masturbação, e ela pediu para eu chupá-la. Eu argumentei que tinha acabado de gozar na sua bocetinha e ela estava cheia de porrinha. Ela me encarou com cara de ódio e, me empurrando, disse apenas: “Deixe pra lá! Você é um inútil, mesmo”. Fiquei me remoendo e pensando na minha aversão ao sexo oral (que já não me atrai muito, nas preliminares), principalmente pelo fato da bocetinha estar totalmente melecada de porra.

A verdade é que esta situação foi minando a minha confiança. Saber que não a satisfazia sexualmente me deixava cada vez mais apavorado com a possibilidade de ser traído. Sou forçado a confessar que, mais que a traição, me apavorava a possibilidade de perdê-la. Em diversas ocasiões eu pensava que, caso descobrisse uma traição da parte dela, eu a perdoaria porque o principal culpado seria eu mesmo.

Mas todo amante inseguro acaba ficando obcecado, não é verdade? E eu não fui exceção.

Diversas vezes saí de casa, no meio da madrugada, tomando o maior cuidado para que meus pais não percebessem, e passava de carro em frente à casa da Lu, para ver se o carro dela estava ali; se ela não tinha dado uma escapada...

Durante uma viagem que fiz a São Paulo (onde já morei com meus pais), vasculhei a Rua Santa Ifigênia, no Centro da cidade, procurando equipamentos de espionagem para escutar o telefone dela, e cheguei a “grampear” o telefone fixo, com um aparelho que transmitia tudo para o rádio do meu carro, em uma determinada freqüência de FM.

Mas nunca descobri nada. E nem tinha como: eu sabia que se ela fosse falar com alguém, para me trair, usaria o celular. E eu já andava desconfiado de que isso vinha acontecendo, porque em algumas oportunidades, quando tive a chance de vasculhar as últimas ligações que ela havia feito ou recebido, no celular, havia apenas cinco ou seis ligações gravadas; sinal de que quatro ou cinco ligações haviam sido deliberadamente apagadas da memória, que retinha as últimas dez ligações de cada tipo.

No último Carnaval (2008), meus pais foram viajar e minha noiva foi passar os dias comigo, em casa. Os pais dela não permitiram que ela passasse as noites comigo, mas nada podiam fazer quanto a ela passar o dia todo em casa. E, é claro, ela já entrava arrancando as roupas e ficando totalmente nua, como adora ficar zanzando pela casa.

Ela levou o notebook porque tinha trabalho da Universidade para fazer, para tentar se livrar de uma DP do ano passado.

Passávamos os dias assistindo TV a cabo ou DVDs. Uma ou duas horas por dia ela ficava digitando o seu trabalho ou navegando na Internet (pois tenho banda larga, em casa).

No banheiro da suíte dos meus pais tem uma banheira com hidromassagem. Em um determinado momento, na segunda-feira, ela resolveu tomar um prolongado banho de banheira. Preparei tudo para ela e ela deitou na água morna, chegando a cochilar, lá dentro.

Vendo seu notebook ligado, resolvi vasculhar o que acharia ali. Embora estivesse na página de abertura e fosse necessária uma senha, para entrar na identidade dela, eu já tinha percebido que ela usava o nome do cachorrinho dela, como “password”.

Entrei no computador e fui direto ao Windows Explorer, para ver os arquivos gravados em “Meus documentos”. Logo vi uma pasta com o nome “Minhas fotos secretas” e, com o coração na boca, dei um duplo clique ali, para abri-la.

De imediato, escancararam-se centenas de fotos dela, nua, em diversos motéis e outras situações. Querendo esconder de mim mesmo a realidade, argumentei mentalmente que aquelas fotos poderiam ser de outros relacionamentos dela, antes de me conhecer ou começarmos a namorar. Mas meu argumento foi por terra quando a vi usando, em diversas fotos, uma calcinha que ela havia comprado quando estávamos juntos, em um Shopping, há poucas semanas.

Trêmulo e desesperado peguei meu “pen drive” e copiei boa parte das fotos, antes que ela saísse do banho. Fechei o Windows Explorer, guardei meu “pen drive” e digitei “bandeirinha” (do Windows) + “L”, para sair da identidade, deixando o “note”, novamente, na tela de abertura.

Não consigo descrever meu estado mental, naquele momento. Para disfarçar entrei no banho, no chuveiro do banheiro anexo ao meu próprio quarto. Fiquei tanto tempo debaixo do chuveiro que a Lu apareceu lá, se enxugando, para perguntar por que não havia ido tomar banho junto com ela, na banheira, no quarto dos meus pais. Não respondi nada e virei de costas para ela não perceber que, junto com a água, lágrimas escorriam pelo meu rosto.

Consegui me controlar, mas com muita dificuldade. Coloquei alguns DVDs em seqüência, o que justificava meu silêncio, durante todo o resto do dia. Ela acabou sentando em frente ao “note” e se entretendo, por um longo tempo, com o seu trabalho.

Ao ir para casa, à noite, deixou-me sozinho e – sem saber – muito magoado. Em meu próprio notebook ficava olhando as fotos que descarreguei na pasta “My pictures”, para expô-las no modo “slide show”. As mais de duzentas fotos desfilavam na tela do meu computador aumentando o meu desespero, à medida em que eu percebia que não conseguia evitar a excitação.

Em algumas fotos aparece a mão de um homem; em outras uma perna, ou um joelho, que o fotógrafo descuidado não conseguiu deixar fora da objetiva. Em uma das fotos, com uma iluminação típica da proximidade excessiva do flash da máquina, aparece uma enorme cabeça de caralho, com uma chapeleta de dar inveja a qualquer homem com o dote simplesmente normal.

Como um viciado procura a droga que gostaria desesperadamente de rejeitar, volto ao micro todas as noites e, antes de dormir, assisto ao show de fotos da minha noiva, tiradas por outro homem. Com as mãos trêmulas ligo o computador e vejo as provas da traição com uma ansiedade que, eu próprio, não consigo entender.

Embora eu não tenha qualquer indício disto, não consigo tirar da cabeça que o fotógrafo é o Valdir, que eu conheço há muitos anos e protagonizou o episódio de exibicionismo, na praia, no Carnaval do ano anterior.

Fico imaginando a Lu transando com ele. Fico imaginando meu amigo chupando a boceta da minha noiva e preparando-a para o sexo, de uma forma que eu nunca consegui. Imagino minha noiva gozando com muito tesão, debaixo dele, gemendo alto como faz toda vez que se masturba para completar o serviço que eu sempre deixo pela metade. Imagino o Valdir se enfiando no meio das pernas dela e chupando sua boceta toda esporrada (ela não aceita transar com camisinha, porque diz que gosta de sentir a porrinha inundando-a por dentro) aumentando ainda mais o tesão que já proporcionou a ela e levando-a a mais alguns orgasmos.

Ao imaginar tudo isso fico excitado de uma maneira doentia e acabo me masturbando e gozando de uma forma muito louca, alcançando um tesão que nunca imaginei possível.

Já estamos no final de março e ainda não consegui confrontar minha noiva com as provas da sua traição. Já ensaiei inúmeras formas de iniciar o confronto, mas não sei como justificar o fato de ter tais fotos em minha máquina.

Em um momento de loucura, há alguns dias, publiquei as fotos dela em um site da Internet, usando um e-mail destes gratuitos, aberto com dados falsos. Embora tenha coberto o seu rosto, minha esperança é de que ela veja as fotos e culpe o Valdir (ou quem quer que seja) pela inconfidência, levando-os a um rompimento.

Fico imaginando formas de falar que achei aquelas fotos na rede e facilmente a identifiquei; mas ao pensar nas diversas perguntas a que ela poderia me sujeitar, fico com medo dela descobrir ter sido eu mesmo, o responsável pela publicação, o que tiraria de mim toda a razão.

Tem mais uma coisa que me impede de falar com ela sobre o que descobri: decidi que – custe o que custar – não quero perdê-la. Ainda que ela continue a me trair: não quero que ela saia do meu lado, mesmo que isso signifique continuar a ser corno.

Pesquisando na Internet descobri que não sou o único. Encontrei centenas de sites e comunidades dedicadas aos homens que descobriram ser cornos e assumiram isso como opção de relacionamento conjugal.

Aproximei-me de muitos (inclusive do Mar, que me ajudou a escrever este relato) e já não encaro a minha situação como uma desgraça. Pelo contrário: tenho sentido muito tesão quando transo com a Lu e fico imaginando o Valdir fartando-se naquela boceta em que, desesperadamente, procuro indícios das transas com outros machos.

Pelo menos um benefício da traição eu já colhi: perdi a aversão ao sexo oral e sou verdadeiramente viciado em chupar a bocetinha da Lu, tentando sentir o gosto do sexo proibido dela com o Valdir. Na verdade, isso tem me proporcionado tanta excitação, que já tem me permitido recuperar a ereção em pouco tempo, depois do primeiro orgasmo. E, talvez por ter gozado a pouco tempo, demoro bem mais para um novo orgasmo, chegando a satisfazê-la em muitas oportunidades.

Hoje eu já não tenho certeza se quero que a traição acabe. Para ser sincero eu acho que a quero exatamente do jeito que ela é: puta, sem vergonha, safada, piranha, trepadeira... Enfim: a mulher que eu amo e com quem pretendo passar o resto da minha vida.

P.S. 1 (tirado de um e-mail do Carlos, depois que ele leu o relato acima): - Ao ler este relato, depois de inúmeros e-mails trocados para que a história conseguisse transmitir exatamente as sensações que experimentei desde que descobri que era corno, tomei uma decisão: vou pedir a Lu em casamento e assumir minha condição de corno manso e feliz. Ainda não sei como vou fazer isso, mas gostaria de propor para a Lu que o Mar seja um dos meus padrinhos, no casamento.

P.S. 2 (escrito pelo Mar, autor do texto sob encomenda do Carlos): Embora tenha sido publicado só em janeiro de 2010, este relato foi escrito em junho de 2008 e o casamento aconteceu em maio de 2009. Fui padrinho do casal que está vivendo muito feliz. Ela continua sendo bem putinha. Ele gosta cada vez mais de ser corno e o amor pela esposa cresce a cada chifrada.

P.S. 3: Quem quiser escrever para o Mar:


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Comentários

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14/08/2014 19:33:47
como e bom se corno...
27/07/2014 00:00:49
cara você é muito bom, escreve muito bem, parabéns.
08/02/2010 21:52:39
Seu conto é muito excitante, parabens, você escreve super bem, continue a nós contemplar com suas histórias.
18/01/2010 08:58:23
babaca palhaco chifrudo vc nao ehomen nao cara
16/01/2010 12:24:49
Agradeço todos os comentários e críticas. Nosso tesão, Redcar, não se submete nem depende de padrões de comportamento ou de moral. Tem coisas que nos dão tesão independente de querermos, ou não, senti-lo. Você, por exemplo, elogiou um conto (ou relato, não sei) de zoofilia (pessoas transando com animais). Não sentimos tesão pelo que os padrões ditam como certo. Você, Aquela Menina, pode não entender este tipo de relação, mas casamentos, noivados e namoros assim existem. Pelos seus textos eu posso deduzir que você se sente atraída por sexo casual, por exemplo. Não seria legal você conhecer um cara que te desse liberdade para curtir todos os seus tesões e continuar amando você exatamente do jeito que você é? Este é o caso da Mônica e de muitas outras mulheres por aí. Obrigado a ambos pela leitura e pelos comentários!
16/01/2010 01:20:48
Hum, nao entendo esse tipo de relacao. Nao mesmo... Eu nao queria ser vc... nem ela. Uma trepadinha ou outra, quando ha jogo limpo, ateh pode rolar, mas assim, eh meio deprimente...
15/01/2010 20:50:48
corno manso , trouxa


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