Dá pra mim?
Entrei no cio. Só pode.
Não consigo parar de pensar em fazer amor com você.
É só pensar em você que todo o meu corpo se prepara pro ato.
Você está me deixando louca.
Então, o telefone toca e reconheço seu número no visor.
- Dá pra mim? - você diz, de lá.
Faz tempo que você não me diz isso, mas não respondo. Estou muito ocupada pensando o que fazer pra disfarçar a excitação. Cruzo as pernas com força. Tenho a impressão de que se continuar na mesma posição, vou molhar a cadeira.
- Oi! Você tá aí!?
- Oi! Desculpa... Estava só... Ah! Deixa pra lá... Tudo bom?
- Tudo! E você? Tá podendo falar?
- Estou...
- Então vou desligar e ligar de novo. Vê se atende direito agora.
E desligou.
Tocou de novo:
- Dá pra mim?
- Você sabe que...
Desligou.
Tocou de novo:
- Dá pra mim?
- Pára com isso, eu...
Desligou.
Mais uma vez. Os colegas em volta já olhavam pra mim, curiosos.
Quando o telefone ameaçou tocar, atendi:
- Dá pra mim?
- Agora!
Você riu, satisfeito.
- Quer almoçar? Hoje eu pago.
- Onde?
- Deixa comigo. Te pego aí. 12h15. Vai sem calcinha.
- Pára com...
Desligou. Eu corri pro banheiro.
12h15, você esperava embaixo do prédio. Entrei no carro e você rumou para a asa norte. Durante todo o percurso, comportou-se como um cavalheiro. Depois, estacionou numa comercial, em frente a um restaurantezinho simpático onde serviam um peixe muito gostoso. Sentamos em uma mesa bem ao fundo, mas você conversava amenidades, situações do trabalho. Eu estava mesmo aliviada por não ter que ficar todo o tempo lutando contra você e, ainda pior, lutando contra mim e todo o meu desejo que, apesar do momento absolutamente tranqüilo não dava a menor trégua. Eu não conseguia prestar a menor atenção em nada do que você dizia. Ela latejava e eu já estava aflita, achando que você poderia estar sentindo o cheiro dela. Eu sentia. Apesar da roupa, da toalha da mesa, da mesa. Quando terminamos o almoço, você me disse que precisava pegar um material, na sobreloja. E que seria rapidinho... Desconfiei, claro. Achei que você me levaria para um apê vazio, pra alugar. Qual não foi minha surpresa ao vê-lo mesmo entrar numa sala onde havia várias pessoas trabalhando, pegar um calhamaço de papéis e tudo o mais? Confesso. Fiquei decepcionada. Você me olhava, zombava de me ver assim, murcha.
Quando você se despediu dele e nos dirigimos à escada, você passou o braço sobre o meu ombro e me fez virar rapidamente, até ficar de frente para uma porta onde se lia aluga-se. Olhei surpresa para você e você me mostrou a chave com a etiqueta da imobiliária. Quase te empurrei até a porta, entramos na quitinete já aos beijos e, antes que você tivesse conseguido voltar a trancar a porta por dentro, eu já estava só de calcinha e sutiã. Ávida por você.
Você me olhou de cima a baixo... Devorando meu corpo com o olhar, fez aquele muxoxo:
- Seu corpo é lindo... - murmurou, dando um passo em minha direção.
Dei um passo atrás e comecei a brincar com as peças... Peguei as alças do sutiã e fiz menção de baixá-las, para, logo em seguida recolocá-las no lugar. Repeti o gesto... Você começou a despir-se também. Baixei só uma das alças, até que a pintinha aparecesse, saliente. Você fazia um biquinho, se imaginava já chupando o mamilo que ainda se escondia, tímido.
Tímido nada! Louco para expor-se ao contato quente e úmido de sua boca, ele já estava intumescido. Baixei a outra alça um pouquinho mais e o outro mamilo esforçava-se por saltar sobre o tecido. Soltei a presilha das costas, pus as duas mãos abaixo dos seios, apertando-os, levantando-os, fazendo, enfim, os dois bicos, agora livres, como focinhos perdigueiros, apontarem o meu querer. O sutiã agora jazia esquecido aos meus pés. Você deu mais um passo em minha direção. Recuei novamente. Toquei a lateral da calcinha e a baixei um pouquinho, apenas para exibir a marquinha. Você já estava nu, seu pau brilhava tesudo. Foi difícil resistir e continuar a brincadeira, devo ter mordido os lábios, imaginando-o em minha boca, você sorriu satisfeito:
- Você quer, não quer, safada?
Eu acariciei meu próprio corpo, lascivamente, sorri, pois você semicerrava os olhos, mordia os lábios...
- Você não, safado?
Quando toquei o meu sexo, ainda sob a calcinha e senti o quanto ela estava molhada, respirei o ar, entre os dentes desta vez te tirando do sério. Você avançou em minha direção e como eu já estava muito próxima à parede, não mais pude mais fugir. Gemi:
- Espera!
Você estava quase louco, passava uma mão nele e eu aflita para substituir essa tua mão com todas as minhas possibilidades. Comecei a me acariciar, agora sob a calcinha, brincava com ela, apertando-a para que entrasse entre os lábios, onde a esfreguei suavemente até um prenúncio de gozo. Depois, virei de costas e fiz o mesmo na bunda. Você se aproximou mais, podia sentir seu corpo quase colado ao meu, e me abaixei para tirar a calcinha, provocativamente encostando minha bunda no teu cacete. Sibilei de novo. Queria tudo, queria tanto, imaginei seu pau na minha boca, aquele pau gostoso que a essa hora já estaria molhado pra mim, queria seu pau na minha buceta, imaginava ele batendo fundo, ali em pé, contra a parede, queria que você me enrabasse do jeitinho que eu estava, apenas meio abaixada, a bunda empinada, roçando você. Eram tantas as alternativas que preferi te deixar agir. E você não me decepcionou. Você me fez virar de frente pra você, me beijou a boca, nossas línguas se enroscaram enquanto nossos corpos nus e febris pareciam querer fundir-se. Sua pele morna em contato com a minha me derretia, sentia-me mole, maleável, totalmente entregue nos seus braços. Você me empurrou um pouco contra a parede.
- Uh! Gelada!
Você não se importou. Sem parar de me beijar, foi descendo sua boca louca pelo meu corpo, abocanhou o seio, o da pintinha, enquanto apalpava o outro com uma das mãos. Você beliscava um dos bicos, enquanto mordiscava o outro, mamava e sugava, enquanto apertava os dois com as mãos. Juntando-os, chupava os dois bicos ao mesmo tempo. Agarrando minha bunda, me forçou a abrir as pernas, me arreganhando pra você e começou a me chupar, a língua passeando na buceta, me envolvendo o clitóris, o dedo passeando o rabo. Parou, ficou me olhando:
- Que linda! Mexe ela pra mim, mexe?
Eu comprimi a musculatura interna, até senti-la se mexer.
- Isso! Mexe!
Pompoei de novo.
- Hummm! Linda!
Você voltou a me chupar. Sua mão me apertava as carnes, os quadris, a cintura. A outra se enfiava entre os lábios, afundando-se no molhado dela pra depois ir molhar o cu. Eu me apoiava nos seus ombros, pensava que ia cair, ante a força do gozo que tive. Você se levantou, beijou mais uma vez minha boca, os seios que se ofereciam pontudos. Levantou minha coxa direita e se abaixou um pouco, até encostar seu pau em mim, bem na entradinha dela. Em seguida, soltou a minha perna que, ao cair de volta ao lugar, me fez engolir seu pau inteiro, ajudada pelo seu movimento de se levantar. Ele bateu no fundo. - Hummmm! gemi, tentando levantar o corpo, ficar na ponta dos pés. Você não deixou. Segurando minhas ancas, forçava meu corpo contra você, contra sua virilha, contra seu pau que entrava me batendo fundo e forte. Eu arranhava suas costas, apertando seu corpo contra o meu.
Gemia doído.
- Tá doendo?
- Tá a aaaiii !
- Quer que eu pare? perguntou, diminuindo os movimentos.
- Eu te mato!!
Você riu, voltando a enterrar seu cacete em mim, que mordia seu peito para abafar os gemidos, quase gritos, quando eu gozei de novo. Você me fez jogar os braços sobre os seus ombros e, agarrando-me pela bunda, me fez tirar os pés do chão. Fiquei pendurada em você como um filhote de coala. Eu te abracei com as pernas. Nossos peitos apertados um contra o outro, suas mãos me segurando pela bunda, me abriam toda pro seu pau que entrava e saia, enquanto você, usando a parede como apoio, me fodia sem dó.
- Ai! Sssssss! Ai! Ssssssss! Fode! eu sibilava a cada nova estocada.
- Ssssssss... Ai! Aiê!!
- Goza, safada! Goza no meu pau! você mandava.
Inevitável, o gozo trepidante e aflito, pressionada contra a parede, sentindo seu cacete duro me rasgando as carnes. E seu sorriso satisfeito, os olhos, novamente semicerrados ante o prazer testemunhado em mim.
Desci do seu abraço. Achei que você estaria cansado do meu peso. Resolvi te dar uma folga. Me abaixei, segurei seu pau com as duas mãos e dei um beijinho envolvente na cabecinha.
- Hummm! Você gemeu!
O beijinho foi se avolumando, compreendeu também o pescoço, e, em segundos, eu já estava abocanhando seu pau com vontade.
- Engole ele, engole?
Engoli. Nem precisava pedir. Fui tirando ele da boca devagarinho, lambendo-o todo durante o percurso. Voltei a engolir, também devagarinho. Tirei de novo, as mãos grudadas na boca, percorrendo o mesmo caminho, acariciando você. Continuei a punhetinha com cuidado, e, me abaixando mais, fui lamber seu saco.
- Gostoso, gostoso! - eu pensava. - Como esse homem é gostoso!
Você me fez levantar. Virar de costas pra você, abaixar...
- Hum!! Delícia
Apoiar na parede com o ombro e empinar a bunda...
- Aaaah!
Pegou minhas mãos e me fez arreganhar minha bunda pra você...
- Fsssssssss!
Com uma das mãos se apoiava em minha bunda, com a outra segurou o seu cacete e o enterrou de novo na minha buceta. Afundou, voltou, afundou de novo, saiu. E, num mesmo movimento, fez sua entrada triunfal pela porta dos fundos.
- Aiêêê! Gemi, apertando minha bunda com as mãos contra o seu pau.
- Humm! Gostoso! Faz de novo!
Apertei de novo a bunda, fazendo seu pau passar ainda mais apertado para dentro do meu rabo. Você me segurava pelos quadris, enterrando ele em mim e cada vez que saia um pouco, eu voltava a pressionar as bandas contra ele, fazendo você gemer, rouco, xingar, murmurar, sussurrar... Eu estava adorando aquilo, adorando sentir o teu prazer daquele jeito. Cada estocada sua parecia me deixar prestes a explodir em gozo. De repente você saiu de mim.
- Abaixa aqui, pediu.
Abaixei, na frente do teu cacete.
- Chupa minha bolas, safada!
Chupei suas bolas. Você se masturbava...
- Mmmmmpf! eu já gemia, antevendo o prazer louco da tua porra escorrendo em minha cara.
- Levanta um pouco, levanta...
Você pediu. Me levantei um pouco, você segurou um dos mamilos com a mão. Depois, o outro, até que ambos ficassem na altura do seu pau. Então, segurando os dois, enfiou seu pau entre eles. Eu resolvi ajudar, apertando os dois contra seu cacete.
- Isso! pedi Fode minhas tetas, fode!
- Quero esporrar na sua cara! Olha pra ele, cadela!
Olhei. Justo a tempo de sentir o jato quente vindo em minha direção, me lambuzando o nariz, a boca, o queixo e o pescoço, algumas gotinhas respingando os seios.
Você tombou, apoiado nos meus ombros até ajoelhar-se à minha frente. Eu também me ajoelhei. Você olhou meu colo sujo do seu prazer, riu.
- Você está gozada!
Ri também.
- Só falta agora a gente descobrir que não tem água aqui.
Mas tinha. Você já havia planejado tudo mesmo. Havia até sabonete e duas toalhas limpas na sua mochila. Tomamos um banho, você me ajudando, enquanto eu segurava meus cabelos pra que não se molhassem, você me lavava, passeando o sabonete por meu corpo, depois me enxaguando como a um bebê.
Quando você me deixou sob o prédio, já eram quase três horas. Subi apressada, retomei o trabalho. Duas horas depois, o telefone toca. Seu número piscava no visor. Devo estar no cio, só pode. Atendo, molhada. Não digo alô. Digo dou!.
Paixão Proibida