Olá, porra! (Continuação)

Um conto erótico de Nina
Categoria: Heterossexual
Data: 26/03/2008 23:52:54
Última revisão: 22/04/2008 00:23:12

Aquela noite demorou a passar. No jantar, Marcelo voltou a ser o meu primo de sempre, falando com meu tio sobre os assuntos da chácara, da égua que estava para dar cria, da bomba do poço artesiano que precisava ser trocada, do recado que o caseiro tinha deixado. Marcelo era, enfim, o bom e velho senhor de si, não se deixou abalar nem mesmo pelos olhares que trocávamos. Mas eu sabia como ele estava por dentro. Sabia dele porque sabia de mim. Eu fervia. Falei muito também naquela meia hora. Contei mil coisas sobre os dois anos que não nos víamos, falei da escola, das amigas, do time de vôlei. Estava ali, à mesa, a sobrinha da cidade grande, a carioca esperta e antenada. A mulher só voltou a aparecer mais tarde, no quarto. Não conseguia deixar de pensar no que acontecera à tarde. As cenas ficavam indo e voltando pela minha cabeça. A calcinha, encharcada, era a prova de que muita coisa havia mudado. Passei boa parte da noite me masturbando, pensando em Marcelo. Tão perto, tão longe. Dois quartos nos separavam. Entre eles, o de nossos tios. Acreditei que aquela noite nunca terminaria pra mim, tão louca estava pra que chegasse logo o momento de estar a sós com Marcelo e seu pau, no açude, no mato, no estábulo, onde fosse. Eu só sabia que eu precisava daquilo.

Foi então que veio a surpresa. Meu herói, meu salvador, meu príncipe valente deslizou sorrateiramente até o meu quarto em plena madrugada. Abriu a porta devagar. Não me assustei. Sabia que era ele. Mas não por isso meu coração pulou menos. “Sabia que estava acordada”, ele sussurrou enquanto escorria pela minha cama, pegando-me as coxas, com vontade, beijando meu púbis, cheirando minha calcinha molhada. “Não dava pra esperar até amanhã”, ele disse. “Eu sei”, concordei. Marcelo abocanhou minha boceta nesse instante, passando a língua ainda por sobre minha calcinha. Senti um arrepio percorrer meu corpo. Prendi-o entre minhas coxas e, com as mãos, segurei sua cabeça, como a pedir que nunca mais saísse dali, como se quisesse engoli-lo inteiro, pra tê-lo todo dentro de mim. Aos poucos, com a boca mesmo, ele foi afastando minha calcinha. Eu sentia o gozo escorrer de minha boceta quando sua língua tocou meu clitóris. Que sensação! Líquidos e mais líquidos saíram de minhas entranhas, Marcelo me bebia. Um gozo começou a sair de minha boceta e foi escorrendo, escorrendo, escorrendo até o vão entre minhas nádegas, senti meu cu, umedecido, contrair-se de tesão: haviam mais coisas a serem descobertas, muito mais. Iniciei um movimento lento e longo dos quadris, esfregando minha bocetinha insana contra o rosto transtornado de Marcelo. Sua boca agora percorria toda minha xana, do clitóris ao períneo, aquele maravilhoso e delicado pedadinho de carne que separava minha boceta de meu cu. Gozei assim, na boca de Marcelo. Um gozo ainda mais forte do que o da tarde, um gozo que fazia doer minhas entranhas a cada contração, um gozo intenso, de morte. Pus a mão sobre a boca, contive o grito e deixei vir o gozo, derreti na boca de Marcelo e fui à loucura ao vê-lo beber meus líquidos como se eles fossem o único alimento para uma fome de eras. Ele me sugava, com vontade ímpar, fazendo-me sentir preciosa, deliciosa, importante, única. Eu desfalecia. Tive de afastá-lo de mim, pois era nítida a sensação de que eu morreria. Ele veio até mim e disse: “Me beija, sente o teu gosto”. E eu beijei. E meu gosto era bom, era doce, de uma viscosidade açucarada. Abracei-o com força e o trouxe pra junto de mim. Ele encaixou seu pau – quente, quente – em minha boceta, ainda sobre a calcinha. “Eu preciso sentir você dentro de mim”, falei. “Ainda não, prima, é cedo: você precisa sentir meu gosto primeiro”. Entendi logo o que ele estava querendo e a idéia me agradou. Ele saiu de cima de mim e pude ver, à luz da lua que entrava no quarto, a cabeça daquele pau reluzindo só pra mim, como a me ensinar o caminho. Salivei. Não hesitei em abocanhá-lo. Pude sentir minha boca, tão pequena, completamente preenchida por aquela cabeça brilhante, eternamente em vias de explodir. Chupei, da maneira que pude, colocando-o ao máximo minha boca. Meu ímpeto, naquela época, era sugar. E foi o que fiz. Suguei aquele pau, minha primeira mamadeira como mulher. Marcelo segurava meus cabelos com força e guiava meus movimentos. Meu priminho, meu professor, conduzia-me didaticamente da cabeça à base de seu pau. Eu delirava. Minha boca surgia pra mim como mais um inusitado instrumento de prazer. Descobri ali que ela não servia apenas para beijar, mas para sentir formatos, gostos, texturas, sabores. Cada saliência, cada curva, cada veia, cada sinuosidade do pau de Marcelo revelava-se pulsante ao toque de minha língua molhada. Percebi que ele tentava se conter, era como ter uma pedra incandescente em minha boca. Um membro duro, duro, duro como eu não acreditaria ser possível, se não o tivesse entre meus dentes, cutucando de leve minha garganta, produzindo uma ânsia gostosa, soltando líquidos que, pra mim, representavam uma interessante fusão de sabores. Mas a apoteose ainda estava por vir. Por mais que tentasse resistir, Marcelo não demorou muito a repetir o espetáculo que eu presenciara à tarde. Mas desta vez, o visual inebriante daquele gozo seria substituído por outro sentido: o paladar. Marcelo explodiu em minha boca de forma inesperada. Quando me dei conta, minha garganta já estava recebendo o primeiro dos muitos jatos que seriam arremessados contra ela, suspendendo minha respiração, sufocando-me de maneira deliciosa. Marcelo gemeu forte, um gemido espremido, segredado. Cada contração de seu corpo surgia quadruplicada em seu pau que inchava e cuspia, inchava e cuspia, inchava e cuspia sem parar, até fazer inundar minha boca. Quando os espasmos diminuíram de intensidade, expeli o ar de meus pulmões e retirei devagar a boca daquele pau, que a essa altura tinha sido quase que integralmente tragado por mim. Fiz isso sem parar de sugar. Suguei com uma força desproporcional em relação ao meu corpo franzino. Marcelo me dera de beber, eu não recusara. Sorvi cada gota daquele leitinho viscoso. Senti-me nutrida, bem alimentada. Já recomposto, Marcelo segurou meu queixo, paternalmente, e sussurrou: “Minha bezerrinha”.

Durante quase trinta dias de férias, fiz do leitinho de Marcelo a base de minha pirâmide alimentar. Extraí dali – do pau de Marcelo – os ingredientes indispensáveis ao crescimento da vadia que acabara de nascer em mim.

Contei essa história para algumas amigas, ao longo de minha vida, e todas sempre me questionaram acerca de um desfecho que, para frustração da maioria, não chegou naquele ano. Marcelo, meu príncipe, tinha comigo um zelo todo especial, que só bem mais tarde eu saberia reconhecer. Naqueles trinta dias, nem minha boceta nem meu cu receberam nada além da língua de Marcelo, por mais insistente que eu fosse quanto à vontade de ser penetrada. “Você é muito nova, Nina”, dizia Marcelo. “Cada coisa em seu tempo”. Hoje eu entendo e admiro a atitude dele: ele queria assegurar meu direito à escolha. Sabia que, aos 13, eu não possuía a maturidade necessária para avançar por aquela seara sem me perder em meio aos medos e inseguranças que o sexo pode trazer para quem não está pronto pra ele. Marcelo soube esperar. Dois anos depois, com outras experiências na bagagem e uma certeza na cabeça, eu daria a Marcelo o privilégio merecido de ser o primeiro homem a entrar em mim. Mas essa é uma OUTRA história...

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Comentários

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11/07/2020 12:30:30
Maravilhoso e excitante conto
19/02/2012 17:55:22
o seu estilo é belo, é um presente aos amantes do conto erótico.
14/05/2011 18:09:47
Um texto excelente e de uma maneira inovadora!!!Aparentemente sem erros ortográficos e com um enredo 100%.Nota 10,bjooos!!!
02/04/2011 18:24:10
mto bom seu conto
21/02/2009 15:47:13
Sintuoso e emocionante um conto para ler e reler muitas vezes. Adorei. Emocionante, claro, chega a ser poético para um conto erótico. Muito bom mesmo. 10
28/12/2008 21:46:25
Maravilha excitante e muito bem contado, adorei gostosa.
06/11/2008 23:36:14
meu tesao é tanto ao ler seu conto que nem preciso enfiar na sua bucetinha, uma chupada dessas já me basta... muito bom seu conto... nota 10
27/04/2008 16:50:10
Seu conto foi d+ você escreveu muito bem, doce como uma pessoa apaixonada e com muito tesão gosto de contos assim que parecem verdadeiros escreva de novo beijos
25/04/2008 05:13:20
Ótimo! Não deixe de voltar prara contar o desfeixo.
28/03/2008 17:37:07
Parabens, seu conto é perfeito, ótimo, tudo de bom. Gostaria de conhecer você! Bjos!!
27/03/2008 04:32:32
Belíssimo relato. Perfeita descrição. Quase que posso dizer que enxerguei a cena. E pela qualidade e pela emoção demonstrada dá prá perceber que é verdadeiro. Parabéns. Sinta-se estimulada a escrever mais


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