gostei.
Libertinagem (I)
Naquele dia acordei tarde, era quase meio dia. O dia estava solarengo e corria uma aragem fresca, que inebriava os sentidos.
Depois de fazer a higiene pessoal fui tomar um copo de leite e acabei por comer duas bolachas, apenas para enganar o estômago até ao almoço.
Iria sair e almoçar qualquer coisa simples, no Centro Comercial que existia do outro lado da vila onde morava.
Fui até à sala e liguei a televisão. Foi fazendo zapping até que parei num canal de notícias, onde o jornalista anunciava, enquanto passavam imagens:
A polícia deteve hoje, na sequência duma rusga, uma mulher, na casa dos trinta e cinco anos que, se prostituía publicamente, provocando os potenciais parceiros com atitudes e comportamentos libertinos. A detida não se fazia pagar pelas sessões de sexo, exigindo dos clientes apenas o sigilo absoluto, relativamente aos actos praticados. A polícia agiu na sequência de denúncia levada a cabo por uma transeunte, que foi testemunha involuntária duma relação sexual explícita em pleno jardim da localidade onde morava. O caso segue agora para tribunal. As autoridades não forneceram outros detalhes, desconhecendo-se nomeadamente o estado civil da mulher agora detida.
Ao ouvir a notícia, sentei-me no sofá de três lugares e pus-me a idealizar a situação vivida por aquela mulher, que, sentindo necessidade de sexo, mais não fez do que dar-se, sem cobrar o prazer alcançado e dado.
A notícia deixara-me estranhamente excitada e o meu baixo ventre demonstrava esse fogo expelindo uma lava quente e licorosa das minhas entranhas de mulher madura, solteira, na casa dos mesmos trinta e cinco anos que eram referidos para a mulher da notícia, que vivia só por opção, mas que não vivia arredia do prazer, nem do sexo. Pelo contrário eu adorava sexo. Sempre que podia eu aproveitava todas as oportunidades que se me deparavam e entregava o meu corpo em sessões de prazer sem tabus ou limites. Na verdade, para mim, o melhor que os homens têm é aquele nervo duro, comprido e grosso que, depois de bem trabalhado, levado ao rubro, acariciado com dedicação e gulodice, nos preenche e nos invade até ao talo e nos provoca gemidos alucinados e gritos estridentes de volúpia e tesão.
Ah, desculpem, não me apresentei! Eu sou a Claudia! Sou uma mulher só, professora de profissão, desempregada involuntária, amante de sexo por opção e desejo, devoradora de caralhos, como haverá poucas. Em linguagem quase científica: uma ninfomaníaca! Em casa, tenho uma colecção quase incontável de brinquedos sexuais que uso de forma permanente e continuada. Sou viciada em vídeos porno, em sites eróticos, de imagens, contos, chats de linguagem pura e dura, amante de sexo virtual, que faço muitas vezes, usando para o efeito a minha câmara, à falta de um apetecível cacete masculino.
Já tive experiências homossexuais, que não desdenho, mas do que eu gosto mesmo é dum bom e avantajado chicote de carne, duro como ferro, quente como fogo, capaz de me fazer ir ao céu sem escada!
Aliás, enquanto professora, já foram imensas as vezes que os meus alunos, rapazes imberbes, mas que demonstraram possuir uma ferramenta digna de nota, pelo volume que sobressaía das suas calças ou calções, me levaram a manusear o meu grelo ruidosa e freneticamente nos WC das escolas por onde tenho passado, até atingir o espasmo do orgasmo tresloucado. Por mim teria até fodido com alguns deles, mas a loucura do desejo nunca me levou tão longe, por temer consequências maiores ou por medo de perder o controlo da situação e atingir um patamar que não desejava, apesar da minha tesão e desejo.
Perante aquela notícia fiquei excitada por dois motivos: pela ousadia que aplaudia naquela mulher desconhecida, mas que soube obter o que desejava de forma descomplicada e pelo desejo que nascia em mim de, tal como ela, dar asas à minha vontade de receber o que desejava, livre e animalescamente.
Não tive como conter-me e sentindo a cona inundada de sumos, quente da tesão incontida que me avassalava, deitei-me ao comprido sobre o sofá amplo afastei a cueca preta que usava para o lado e meti mãos à obra; melhor meti os dedos no grelo que passei a massajar com intensidade e desejo. Em breves segundos a tesão sufocou-me e num urro de loba no cio, que deve ter troado por todo o prédio, atingi o orgasmo, sentindo que a minha esparramada vagina estava totalmente alagada em leite, em sumos, em creme fêmeo. Senti-me feliz e tratada. Levantei-me. Fui até ao WC e lavei a rata que continuava a expelir a lava que escorria do interior do meu canal do prazer.
Em seguida vesti-me. Quis sair e mostrar a devoradora de picas que havia em mim. Por isso vesti uma mini saia super curta, com um cinto largo, um camisa branca, sob a qual um soutien preto realçava o volume dos meus seios tantas vezes sugados por homens cheios de tusa. Calcei umas botas de cano alto, pretas, com umas meias brancas de renda larga. Maquilhei-me de forma provocante, fazendo sobressair os meus olhos gulosos e os meus lábios esfomeados de um bom falo másculo. Tomei uma bolsa de mão onde apenas cabia a minha carteira de documentos e os apetrechos de maquilhagem básicos e olhei-me ao espelho, antes de sair.
O que vi deixou-me excitada de novo! O espelho reflectia a imagem duma puta, duma vagabunda de programa e eu gostei. Digo mesmo: adorei e fiquei até entusiasmada.
Antes de sair, fui ao meu quarto e da mesa de cabeceira retirei um pequeno objecto pessoal que guardei na bolsa. Fui ao WC e livrei-me duma peça de roupa intima.
Estava pronta! Olhei-me uma vez mais ao espelho e pensei para comigo:
- Puta! Vagabunda! Galdéria! e ao dizê-lo interiormente rejubilei de gozo.
Na rua o dia apresentava-se primaveril. Ao passar deixava atrás de mim um rasto de olhares gulosos, que pareciam querer devorar-me. Provocantemente eu bamboleava os quadris expondo o mais possível as minhas formas femininas. Por dentro eu sentia-me prestes a entrar em erupção, tal era o nível de excitação depravada que me preenchia.
Um ou outro macho mais afoito lançava-me piropos que me enchiam de vaidade. Despudoradamente respondia-lhes com um sorriso largo, como que a convidá-los para uma festa anunciada.
Um dos homens fez questão de me acompanhar alguns metros e sussurrou-me quase em surdina:
- Se tu quisesses eu podia tornar-te uma mulher muito feliz!
Eu simplesmente olhei de soslaio, sorri e cruzei a rua, continuando a caminhada até ao Centro Comercial onde pretendia almoçar. O passeio continuava a surtir os efeitos desejados! Os homens simplesmente babavam de desejo ao olharem para mim e ao adivinharem o que se escondia por baixo daquela roupa que pouco ou nada cobria.
Entrei no Centro, subi as escadas rolantes tendo a noção de que quem tentasse espreitar de baixo acabaria por conseguir ter uma vista bem aliciante do meu corpo e especialmente da minha intimidade sexual.
Nada fiz para evitar que tal acontecesse; pelo contrário fui subindo lentamente os degraus metálicos que rodavam mecanicamente, provocando a subida da saia mini que usava até quase deixar à vista a minha zona pélvica e o meu rabo, cujas nádegas sobressaiam do conjunto.
Entre coxas os meus lábios vaginais roçavam, provocando-me uma tesão descomunal. Os leites do meu prazer provocavam sons que eu sentia e ouvia, como se a minha vulva e o meu clitóris tivessem entrado em estado de excitação fora do comum. Sentia o grelo inchado e duro. Apetecia-me abrir as pernas e ali mesmo, perante todos os passeantes, demonstrar a minha tesão, mostrando o meu grelo, os meus lábios vaginais, as pregas da minha cona e oferecer o odor do meu sumo feminino, enquanto manipulava o clitóris furiosa e selvaticamente. Quando atingisse o clímax desejava que ao meu redor os homens tivessem seus grossos e hirtos bacamartes em riste e que as mulheres, livre e entesoadamente, deixassem cair suas roupas, dando largas a um gozo descomunal e em grupo. Que o grito, o urro, o gemido fosse um só e que o sémen dos sexos expostos escorresse sem barreiras até inundar o chão lustroso do Centro.
Eu queria! Eu sonhava e antevia caralhos e conas dando-se sem preconceitos e, entre todos e todas, eu sentia-me como que a comandante dum exército de grossas alavancas e fundas cavernas, onde o sémen escorreria como um maná dos deuses.
Assim alucinada na luxuria duma cena quase fantasmagórica, sentei-me à mesa dum restaurante onde costumava ir. O empregado, conhecido, veio de pronto e com um sorriso cumprimentou. Sorri em troca e pedi:
- Um cachorro quente e um coca cola.
Daí pouco o restaurante, até ali quase vazio, encheu-se de homens cujos olhos esbugalhavam e se consumiam a devorar-me.
Sentindo o prazer avassalador do momento, abri as pernas maquinal mas intencionalmente e expus tudo o que tinha de meu e de bom, que todos aqueles homens queriam comer e que eu, de bom grado, ofereceria.
Os volumes cresceram entre pernas; os bacamartes incharam dentro das calças, os olhos arregalaram-se ao olhar entre as minhas coxas. Eu estava sem cuecas e a minha cona estava totalmente depilada. Os meus sumos brilhavam, tal era a quantidade de lubrificante que gorgolava da minha greta.
Lubricamente afastei um pouco mais as pernas e fazendo descer a mão direita, que antes levei à boca, molhando dois dedos, levei-a ao interior das minhas pernas e num gesto suave meti os dedos na penumbra da minha rata e, enquanto passava a língua de forma escandalosa pelos lábios carnudos da minha boca, massajei o grelo expondo gulosamente os lábios rubros da minha coninha, quase a explodir de gozo.
Alguns homens não aguentaram e saíram dali em direcção aos WC onde deverão ter dado largas à sua tesão de cobridores. Outros, de forma imperceptível, massajavam os seus membros sobre as calças, outros, mais contidos, mas ainda assim a tresandar tesão, cruzavam e descruzavam as pernas, mordiam os lábios e esfregavam as mãos, como se um comichão qualquer não os deixasse ficar sossegados.
Só um teve coragem para se levantar e vir junto da minha mesa dizer com total descontracção, embora perdido de desejo e arruinado pela tesão:
- Tu és uma puta do melhor que vi até hoje! Tens uma cona linda! Quando posso dar-te o que estás a pedir?
Não esperou pela resposta e deixou sobre a mesa um pequeno pedaço de papel com um número de telefone.
Sorri e, satisfeita, fechei as pernas. O empregado acabara de deixar sobre a mesa o meu pedido.
Estava na hora de comer o meu cachorro quente!
Nota: como calcularão este conto tem continuação!