Meu Enteado e Meus Tamancos 2

É difícil acreditar, mas realmente voltei a escrever sobre este assunto.

Decidi por não dizer mais nada para meu enteado, tampouco para meu marido, sobre o ocorrido na lavanderia. E, para falar a verdade, o que havia para dizer? Era uma loucura por si só imaginar meu enteado se masturbando com meus tamancos. Não. Ao invés de conversarmos sobre o assunto, resolvi deixar as coisas como estavam, pois Henrique logo voltaria para a casa de sua mãe. Ele, porém, resolveu se aproveitar dessa minha decisão.

Na segunda-feira tive de voltar ao trabalho. Voltei para casa no fim da tarde; porém, dessa vez, ao invés de parar na sala para massagear meus pés, fui direto para meu quarto. Descalcei os tamancos e me deitei na cama, exausta. Relaxei por alguns minutos, em seguida fui para o banho.

Durante o banho, ouvi passos pela casa: meu enteado havia saído do quarto. Saí do banho o mais depressa que consegui e me dirigi à sala, mas ele não estava lá, tampouco na cozinha ou na lavanderia. Fui até seu quarto e aproximei meu ouvido da porta: baixos, mas constantes, ouvi pequenos gemidos; ele estava se masturbando. Balancei meu rosto em descrença. Um absurdo.

Voltei para meu quarto e tranquei a porta.

Procurei dormir o mais depressa que consegui. Porém, na manhã seguinte, logo após tomar meu café e trocar de roupa para ir ao trabalho, ocorreu outro evento inesperado. Sem pensar duas vezes, sentei no colchão e arrastei meus tamancos de debaixo da cama; porém, ao calçá-los, senti algo plástico embaixo de um de meus pés. Tirei meu pé imediatamente e fui olhar do que se tratava. Fiquei em choque. Havia uma camisinha usada, preenchida com porra no solado de meu tamanco. Fiquei sem ar. Henrique provavelmente a colocou ali enquanto eu tomava café da manhã, pois a porra ainda estava quente. Procurando não pensar e não me alterar, apanhei com a ponta dos dedos a camisinha e a depositei na última gaveta de minha cômoda, pois me decidi por contar para meu marido em breve tudo o que estava acontecendo.

Porém, tudo saiu do meu controle de um modo inesperado.

Henrique havia dito durante o jantar que sairia de casa segunda-feira à tarde para ir ao cinema. Aproveitei, então, e pedi para sair mais cedo do trabalho. Ao chegar em casa, fui direto para o quarto do Henrique e comecei a vasculhar suas coisas. Foi então que comecei a me sentir estranha.

Dentro de sua mala, encontrei um caderno escolar que aparentava ainda ser novo. Ao abri-lo encontrei diversos relatos de fantasias eróticas que Henrique criou pensando em mim. Em passagens recorrentes ele se descrevia cheirando meus cabelos castanhos, apertando minha bunda, massageando minhas pernas grossas e gozando em meus pés, sempre calçados com meus tamancos amarelos. Fiquei completamente espantada, aturdida. E tudo apenas piorou quando encontrei, embrulhadas em suas roupas, diversas camisinhas com seu sêmen, todas lacradas com um nó.

Estava cada vez mais difícil de acreditar no que estava acontecendo. Peguei todas as camisinhas e o caderno e guardei junto da primeira camisinha em minha cômoda. Em seguida, me tranquei no quarto.

Passei muito tempo deitada em minha cama, relembrando do que havia acabado de ler, do modo como Henrique havia me descrevido em todas aquelas fantasias. Era realmente inacreditável. A partir deste instante, tudo mudou. Apanhei novamente o caderno e voltei a ler.

A cada passagem, a cada frase lida, de algum modo enlouquecido e proibido, um desejo imundo crescia dentro de mim. Talvez por conta do fato de eu e meu marido nos encontrarmos pouco durante a semana, ou talvez pelo fato de que Henrique possuía um corpo atlético bem desenvolvido, não pude conter o crescimento de meu desejo por ele, pela forma como ele me via e me descrevia.

Deixei que os dias passassem, na esperança de que chegasse o momento em que Henrique finalmente voltaria para a casa da mãe e aquela loucura inteira terminasse. Porém, sexta-feira à noite, ainda a horas de distância de Carlos chegar em casa, dei por mim deitada na cama, lendo as fantasias de Henrique a meu respeito, estremecendo ao pensar que ele provavelmente não disse nada sobre o furto de seu caderno pois sabia que eu o lia constantemente.

Comecei a chorar.

Por alguma razão reprimida, eu o queria. Precisava dele. E nada me impediria, se eu assim o fizesse, pois Carlos não estava em casa.

Me levantei, retirei minha roupa e me olhei no espelho: trinta e cinco anos, era verdade, mas meu corpo ainda era bonito. Meus seios estavam um pouco caídos, mas eram fartos; havia um pouco de celulite, mas minhas cochas eram grossas, e minhas pernas eram compridas.

Abri meu guarda-roupa, coloquei um short curto que eu não usava há anos; os quilinhos que adquiri durante esse tempo serviram para cravar o tecida na minha bunda de um jeito ainda mais sem vergonha. Coloquei uma camiseta preta decotada, e ajeitei meus seios para que ficassem quase saltados. Por fim, a maquiagem. Passei somente um batom vermelho sangue e fui direto para o que realmente interessava: meus pés. Eram eles que enlouqueciam o Henrique, e eu pretendia fazer bom uso deles. Apanhei um esmalte amarelo e pintei minhas unhas dos pés e das mãos. Enquanto aguardava alguns minutos até secar o esmalte, tive a segunda ideia absurda da noite.

Peguei o que precisava e fui até a sala. Em seguida, chamei pelo Henrique.

Assim que ele chegou à sala e me viu de pé próximo ao sofá, seu corpo paralisou. Aproveitei para sorrir. Em seguida me sentei, com meus tamancos em frente a meus pés.

— Eu sei que é isso o que você quer — falei enquanto tocava o solado do tamanco com meu pé.

Sobre a mesa eu havia deixado as camisinhas usadas dele. Apanhei duas delas e coloquei uma no solado de cada tamanco.

— Eu sei que você precisa disso...

Eu estava prestes a chorar, mas me contive. Eu também precisava daquilo.

— Meus pés... Eles estão destruídos, sabe... Eu coloquei eles tantas vezes nesses tamancos... Mesmo quando estavam doendo, eu forçava eles todos os dias para dentro desses tamancos altos e duros,

sem me importar se minhas veias estavam saltando e quase estourando. Eu apenas precisava usar esses tamancos... E não ligo se perderei meus pés um dia por causa disso. Eu amputo eles se precisar... Mas preciso usar esses tamancos.

Calcei os tamancos bem devagar, sentindo as camisinhas com a porra dele embaixo das minhas solas. Suspirei. Me apoiei no sofá e me levantei bem devagar. Mas meu peso não foi o bastante para estourar as camisinhas, nem mesmo com minhas cochas grossas e minha bunda gorda. Então apertei as camisinhas entre meus dedos com força até senti-las estourarem, melando meus pés e os tamancos.

— Está vendo? Sua porra é o meu hidratante. Meus pés estão me matando... Mas eu preciso usar esses tamancos. E eu realmente não ligo para o quão destruídos os meus pés estão, porque eu

simplesmente amo usar tamanco. Eu usei tantos tamancos nessa vida... Um após o outro, um mais alto que o outro, um mais desconfortável que o outro. Sinto que meus pés não aguentam mais... Mas eu não ligo.... Eu os calçaria nesses tamancos mesmo que para isso eu precisasse amputá-los amanhã.

— Mas... — balbuciou ele.

— Vem. Vamos logo. Eu preciso disso também.

Henrique parecia hipnotizado. Quando me dei conta já estávamos nos beijando como loucos. Ele abaixou meu short, me colocou de quatro no sofá e enfiou seu pinto para dentro de mim de uma vez só. Tive que conter um gripo. Segurando nas minhas coxas, ele começou a me foder como um louco. E eu, gemendo, senti meus tamancos escorregando de meus pés por causa da porra dele; mas apertei meus dedos: eu não podia deixá-los cair.

Henrique me fodeu por inteira, parando apenas para gozar em cima dos meus pés e dos meus tamancos.

Foi uma noite inacreditável. Foram atitudes vergonhosas, é verdade. Mas não posso dizer que me arrependo do que fizemos.


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Comentários

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05/10/2020 20:03:37
Gostaria de ver fotos suas usando o tamanco.
03/10/2020 09:33:42
Vc detalhou o fetiche, mas disse pouco da foda. O conto ficou desequilibrado. O ideal seria relatar tudo da cama em outro conto, com outro nome. No aguardo.


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