Um casal para namorar - Parte 13
Quase nem ouvi o que ele havia dito, mas respondi sorrindo e olhando para ele: “para mim, aqui não existe corno, puto ou puta, a não ser por expressão de carinho e em momentos nos de tesão. Não te vejo como um corno, somos 3 pessoas se curtindo, 3 iguais sem preconceito que estamos nos divertindo e realizando nossas fantasias”. A Cláudia sorri para mim e me diz: “Ainda bem que pensas assim, mas o Eduardo tem a fantasia de ser corno, algo submisso a mim e, até então, à pessoa imaginária que estivesse em nossas fantasias comigo, com quem eu me relacionasse. Usar o termo corno entre nós será sempre uma expressão de carinho, tanto que eu já utilizei durante a noite no diminutivo, e a partir de hoje com certeza vou continuar usando”. O Eduardo também se manifestou dizendo: “Não penses que vou me ofender se te referires a mim como corno, sei que o que estamos fazendo é algo que envolve sentimento, e nenhum de nós vai ofender a alguém e se ofender com o que dissermos. É apenas uma brincadeira que nós usamos sempre entre nós, e se quiseres usar também, me chamar de corno, corninho, de forma carinhosa, não tem problema algum, eu vou adorar”.
Cláudia aproveita a pausa de Eduardo e diz, “quem sabe conversamos sobre isso no nosso almoço, estou morta de fome, além do que quero propor algo que me ocorreu agora. Vamos?” E foi se dirigindo a porta, pegando a carteira do Eduardo e a minha que estavam em cima do balcão onde tudo começou na noite anterior. Eduardo e eu fomos atrás. Ela abriu a porta e fez sinal para que passássemos. Quando Eduardo passou ela o fez parar e deu um beijo na boca e apertando a bunda dele, disse: “te amo, meu corninho gostoso... Vais experimentar a segunda parte da tua fantasia, em menos de 24 horas!” Eduardo ficou olhando para ela com cara de curioso e seguiu para fora do quarto. Quando eu fui passar ela também me deu um beijo de língua, molhado, só que agarrando meu rosto e me disse: “seu putinho tesudo, eu estou toda molhada pensando em tudo que fizemos ontem e no que espero que ainda façamos hoje.” Aproveitei e passei meu braço esquerdo por trás dela e a puxei para mim, para voltar a beija-la, enquanto coloquei a mão direito por dentro do seu vestido e levei até a parte da frente do fio dental, entre as pernas. Parecia que ela não havia se secado, ainda estava toda molhada. Enquanto a beijava pressionei sem muita força os dedos que passaram sobre a buceta, fazendo um vai e vem. Ela desgrudou os lábios dos meus e me mandou parar, me afastando e rindo. “E não é que estás totalmente molhada de novo, tua calcinha está encharcada”. Virei-me para o Eduardo e ele estava parado a menos de dois metros, no corredor do hotel nos olhando e sorrindo. Não pude deixar de reparar que ele estava de pau duro, pois tinha um vulto na bermuda dele, indisfarçável. Saí caminhando em direção a ele e tb sorrindo. Quando cheguei ao lado dele, ele iria se virar, mas segurei o pau dele por sobre as calças, dando um leve aperto, e também o beijei na boca rapidamente. Notei que ele ficou algo constrangido, mas não reagiu. “Tu tb já estás de pau duro de novo, seu putinho! Isso é de me ver beijando a Cláudia?”
A Claudia já havia fechado a porta e, ao chegar ao meu lado, pegou da minha mão, me puxando para irmos em direção aos elevadores. Quando chegamos, ela apertou no botão para descer e trançou o braço direito no meu, voltando a me dar uma bitoca na boca, como se realmente fosse minha namorada. Eduardo a tudo assistia com cara de quem estava sentindo muito tesão em tudo aquilo, quando ela começou a falar: “Minha ideia é a seguinte: a partir de agora Antônio é o meu marido, e tu Eduardo vais fazer o papel do amigo, quando chegarmos na portaria, vamos nos comportar normalmente, mas a partir do momento que entrarmos no Uber, nós dois vamos atrás, e tu como o segura vela, vais na frente. Onde formos eu vou me comportar como mulher dele, vou beijar, agarrar, andar de mão e fazer o que eu quiser, e tu só vais ficar vendo, e te deliciando em me ver namorar”. Eduardo olhava para ela sorrindo, e deixou escapar um: “puta que o pariu... que delícia!”, enquanto segurava o pau.
Eu, mais feliz impossível, pois sempre havia fantasiado estar em uma situação assim, confesso que muito mais na mesma posição que Eduardo. Mas, poder de alguma forma viver isso, com eles era um tesão sem tamanho. Cláudia olhando para ele perguntou: “Topas?” Ele rapidamente respondeu que sim, e me olhou, quando Cláudia perguntou para mim se eu tb topava. “Vais perguntar para o macaco se ele quer banana?” Respondi. “Claro que topo. Já disse. Com vocês eu aceito qualquer coisa, mas com uma condição.” “Qual?” os dois rapidamente me perguntaram, enquanto o elevador chegava. “Se um de vocês dois se sentirem mal, principalmente tu, Eduardo, paramos a brincadeira na hora. Não quero ser o elemento de discórdia entre vocês, e nem motivo de ciúmes. Até agora, estamos envolvidos em um tesão de momento...” “Não te preocupes com isso.” Eduardo me interrompeu, quando chegamos...