Boa noite, está chegando nos momentos de ação do conto, não se preocupem vou pegar leve ok?!Acordei e Rafaela estava lá me olhando com uma cara de quem quer me calar.
- Cadê a Marcela? Preciso falar com ela.
- Ela não vem pra faculdade hoje cedo. Tudo bem com ela, Doutor? - Resposta positiva. - Eu cuido dela, o Sr. deve ter pacientes precisando de sua ajuda.
(caraca ela praticamente mandou ele sair, me arrepiei de medo)
- Sei que você leu o jornal antes de passar mal. Tente ser menos chamativa, finja que nada sabe sobre o fato. Pra polícia e a imprensa nada mas foi que um acerto de contas entre bandidos moradores de rua. Aquele cara não valia nada pra ninguém, você entendeu?
- Com certeza ele tinha mãe, família.
- Gostavam tanto dele que ele virou um marginal. Pra mim não interessa quem ele era, o negócio é o seguinte, ou você cala a boca e esquece o que sabe ou o pai de Marcela vai te fazer calar. Você não vai querer o pai de Marcela como inimigo, escute o que eu estou te falando.
- Mataram ele a sangue frio, fatiaram em pedaços... Como se fosse um animal. - Lágrimas em meu olhos. - Isso não é justo.
- Fala pra mim o que é justo, Natália?.... Aquele desgraçado ia Matar a Marcela e estuprar nós duas, depois sabe-se Deus o que ele ia fazer conosco. Menina você não sabe a capacidade humana para fazer o mal. Pare de chorar tá bem? Acabou! Quer fumar um ali no bosque atrás da facul?
- Eu não uso essa coisas. Vai lá.
- Seja indiferente ao que venha acontecer, apenas isso.
Rafaela saiu, eu me recuperei mais um pouco, saindo decidida a encontrar Maicom. Não ia ficar quieta esperando ele aparecer dilacerado em uma manchete no jornal, eu precisava ajudá-lo de alguma formaAssim que amanheceu Marcela viu a ligação não atendida de seu pai, logo a seguir a mensagem avisando que ele teria uma reunião às 8 horas da manhã com a presidente Dilma, depois queria vê-la em seu escritório.
Resolveu não ir à faculdade, ficou a manhã toda vendo desenho do Bob esponja em um canal de tv à cabo, comendo pipoca estourada com chocolate em pó, tomando leite com mussificante de morango e bastante açúcar.
Leu o jornal enquanto via o desenho, sentiu ancia de vômito e sujou o tapete com o alimento que engeriu quando viu as fotos de como Adão foi encontrado após sua torturosa morte.
Era sempre assim quando alguém mexia com a filha do Senador ..X .. (sigilo ético, o pai de Marcelo será chamado apenas de Senador ou de X) terminava, morto de uma forma brutal ou simplesmente desaparecia e nunca mais era encontrado, mesmo que estivesse vivo servindo de escravo em algum país ou porão.
Marcela estava cansada, não aguentava mais o abuso de poder do ilustre Senador X, mas quantas vezes este homem que é seu pai não lhe jogou na cara que ela só estava viva por que ele a protegia de todo mal?! Marcela engolia o orgulho, aceitava tudo que o dinheiro podia lhe proporcionar e cada vez mais se afundava mas drogas.
Ela escovou a boca, enxaguoou, tirou do armário do banheiro um saquinho com cocaína, fez uma carreirinha no marmóre da pia espirou com um canudo de prata.
Tomou banho, trocou de roupa e acompanhou um dos capangas do Senador até o carro, ele iria levá-la até eleCheguei no quarto, mais uma vez Thayla estava com uma garota, posição de tesoura, se esfregando, a menina estava enforcando-a com as mãos no pescoço dela.
Mas.... Não tinha tempo para aquilo, fui para o banheiro, tomei um banho relaxante, coloquei uma roupa simples, um tênis que me dava agilidade para correr caso precisasse.
Elas gemiam sem pudor, parecia que eu não estava ali. Precisava se transporte e de uma guia, será que era uma boa pedir à Thayla? Melhor não ela está ocupada, mas a chave da moto está aqui na mesa... Hum, ela não vai me matar se pegar a moto dela rapidinho e devolver depois.
Com o coração acelerado por fazer algo de errado tendo plena consciência, peguei a chave da moto e o capacete e sai rápido do quarto, antes que elas voltassem fo banheiroo que sera que aguarda marcela e natalia neste dia? continua...)