Cristina, loirinha sem juízo, 14

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Data: 09/01/2009 11:02:04

PRIMA DE SÃO PAULO

Terça-feira, 17 de junho de 2003

— Joaquim ligou... – Inês estava eufórica – Vem passar as férias com a família.

Falou nas novidades do irmão que não via há quase dez anos, Berenice não menos alegre contou algumas da família reunida, riram tagarelando planos para os dias. Em casa as garotas tambem se alegraram.

— Faz um tempão que ele não vem pra essas bandas – Glória sentou na ponta da rede - Lembro da Samira chorando por causa do Demétrio...

— Vocês eram quatro pedacinhos de capeta atazanando a gente... – Berenice voltou trazendo os copos com dozes de uísque com gelo – O papai babava de ver vocês zanzando pela casa...

Foram dias de expectativas, só vi Joaquim umas poucas vezes, no período em que esteve aqui ficou o tempo todo no Arraial e eu era recente na empresa, vivia viajando e nos poucos dias que consegui folga ficamos amigos.

Sem os pais deveria ficar poucos dias no Arraial por causa dos tios e para matar saudades do lugar, o resto ficaria conosco ou na casa de Berenice.

Chegaram numa sexta-feira, dia 4 de julho, fomos buscá-los em Floriano. Joaquim estava mudado, parecia muito mais velho que os quarenta e sete anos, a esposa Roberta bem poderia passar por filha, os dez anos de diferença pareciam vinte. Bonita e alegre era como fosse uma Berenice melhorada, mais requintada e o filho Demétrio, cópia fiel do pai, não parecia nem um pouco com o garoto traquinas que vivia atazanado a irmã Samira, garota bonita de olhos vivos um pouco assustada com nossa alegria e gritos da tia Berenice que fez os olhares virarem para nosso grupo.

Montanhas de malas e sacolas atulharam o bagageiro do carro, voltamos parecendo sardinha em lata, o pick-up cabine dupla quase não coube todo mundo.

— Falei para trazer o teu Berê... – Inês se apoquentou.

Mas era tudo alegria, bastou empurrar daqui, colocar as pernas ali para caber. No posto da Polícia Rodoviária só passamos por causa de Hermeto, um amigo de infância.

— Se quiser leva meu carro – ofereceu – Vou na viatura e busco amanhã.

— Ta bom assim rapaz! – Roberta brincou – Nem um treco gostoso aqui em baixo martelando...

Joaquim fechou a cara, não gostava das brincadeiras da mulher, mas Hermeto estava acostumado com as brincadeiras de Berenice e sorriu. Seguimos viagem, a zoada parecia sem fim. Risos, piadas e o caos animaram as duas horas de viagem espremidos.

Sexta-feira, 4 de julho de de 2003

Deixei Inês e Berenice no Arraial e voltei, tinha ainda muito o que fazer na casa de Berenice para onde Joaquim e a família iria no dia seguinte, as garotas ficaram acompanhando os serviços de limpeza.

— Porque você não vai com teu tio... – Roberta falou para a filha.

— Hoje tem um rela bucho na cidade... – Berenice estava sentada no braço da poltrona do lado do irmão – Leva os dois João, pelo menos voltam ver gente...

Não queriam, preferiam ficar para voltarem com os pais, mas Samira acabou convencida pelas tias, Demétrio não arredou o pé. Voltamos quase em silêncio, tentei puxar assunto, mas a garota respondia com frases curtas. Na casa quase já no ponto as garotas se encarregaram da prima que aos poucos foi se soltando, voltei para a quinta, o calor sempre presente era um inferno, poucos minutos depois ouvi buzinas das motos, as três corriam aos gritos, era quase quatro horas.

— Vamos dar uns mergulhos tio! – Glória correu e me derrubou no sofá – Samira quer conhecer a ilha...

A quinta não mais parecia ser a mesma, aos poucos mudou, Inês e Berenice voavam na imaginação e nosso mundo tomou novas cores: uma pracinha com bancos pintados de branco, canteiros floridos, dois balanços onde chamavam de parquinho, cortinas coloridas, muito verde na casa, jarros com samambaias viçosas. Também o açude não era mais o mesmo, mesas coloridas cercadas de bancos e cobertas com palmas de carnaúba, churrasqueira e uma latada onde uma geladeira sempre guardava cervejas e refrigerantes, duas pequenas canoas atadas em um ancoradouro e na ilha estendida um trampolim com dois níveis, o das mulheres e o dos homens.

Samira olhou admirando o lugar, Cristina parada encostada na moto ouvia os risos da prima mexendo comigo, traçava planos moleques de como fazer a prima não estranhar as coisas que ia ver.

— É muito bonito... – Samira sentou no banco da pracinha – Nem parece casa de se morar, parece aqueles filmes...

— É coisa da cabeça de mamãe e da tia... – parou do lado da prima – Todo dia inventam uma novidade, o papai é que não deixa fazerem tudo...

— Deve ser bom morar aqui... – suspirou e levantou.

Cristina mostrava o lugar contando como tinha sido pensado.

— E aquela casinha? – olhou para a casa de Zulmira.

Parecia uma casa de bonecas, deixei que Zulmira colocasse limites nos vôos das duas, mas a preta velha não se apoquentava com nada e o que haviam sonhado fazer na casa faziam na de Zulmira. Entraram, Francisca estava sentada fazendo os deveres do colégio, Samira se espantou ao ver a garota só de calcinha.

— A gente gosta de ficar a vontade e... – passou o braço pelo pescoço da prima – Aqui só vem quem a gente quer, o portão fica o tempo todo fechado...

Mostrou a casa por dentro, o quarto de Zulmira parecia um mundo a parte, bonecas na cama, ursos de pelúcia espalhados em prateleiras, presentes que todos gostavam de dar, a preta velha era o mimo da casa e o eterno anjo protetor. Mostrou o banheiro a céu aberto com as duchas de massagem, a prima olhava embevecida e não teve como fugir do jato forte e frio aspergindo o corpo, Cristina ligou a bomba e a prima gritou assustada, Francisca espiava sorrindo.

— Não faz isso Cris!... – tentou fugir.

Cristina não deixou, ligou a ducha e Samira ficou molhada.

— Tu é doida menina? – olhou para a prima, a camisa branca molhada deixava ver nitidamente o seio e a bermuda de algodão ficou escura na frente, não usava calcinha.

Glória ouviu os gritos e saiu correndo, olhou a prima molhada e tirou a bermuda, já não estava com camisa, correu e ligou a outra ducha rindo. Samira olhou para a porta, eu estava encostado rindo das garotas.

— Precisa ter vergonha não Samira... – Cristina olhou para mim – O pai não fala nada... – tirou a bermuda jeans e também se banhou, Francisca olhou e correu, entrou na ducha com Glória – Vem pai, ta gostoso...

Não fui, balancei a cabeça e voltei para a cozinha.

— A menina do Joaquim ta com vergonha... – Zulmira riu, já se acostumara com tudo, nem mais brigava com a neta – Mas é bom se comportar com o Joaquim aqui, ele nunca gostou dessas libertinagens...

* * * * * *

Estava deitado na rede ouvindo música clássica, Zulmira tinha deixado uma bacia com torresmo que eu mordiscava entre uma e outra golada de cerveja gelada. Ao longe ouvi as buzinas das motos, levantei e abri o portão no exato momento que chegavam aos gritos, aceleraram e frearam antes de bater no carro, Francisca desceu e correu para um canto, levantou a saia, acocorou e urinou, Samira esperou Cristina e entraram correndo para o quarto,Glória arrumou as duas motos nos nichos.

— Tava quase mijando na calcinha... – Francisca levantou a calcinha.

— E vai deixar melado? – fechei o portão e passei o braço em sua cintura – Assim fica azedo...

Ela me olhou com cara safada, parou e levantou a saia.

— Tu não quer limpar?

* * * * * *

Entrei na casa, parecia vazia, Zulmira tinha ido ao hospital visitar uma parenta adoentada, Inês estava com ela, as garotas ainda não tinham chegado e Berenice estava para Floriano desde o dia anterior. Ia sair quando escutei barulhos na pequena lavanderia, fui para lá, Francisca lavava roupas. Parei olhando a garota, o corpo já cheio, curvas singelas e as nádegas arredondadas, estava obsorta e não ouviu eu chegar, toquei em seu corpo, ela espantou e virou ligeira.

— Puxa tio, quase morro do coração... – respirou aliviada – Tava lavando umas roupas das meninas... O senhor quer alguma coisa.

— Não... Só vim ver se está tudo bem... – encostei no portal – E as mulheres?

— Tem ninguém aqui, a tia levou a avó no hospital... – passou a mão suja de sabão na perna – A dona Mocinha ta hospitalizada... Se tu quiser alguma coisa...

— Não... Vou tomar um banho e tirar essa roupa suada...

— Tu não quer banhar aqui? – olhou, no rosto um sorriso.

— Não... Vou pra ducha... – respirei e me voltei para sair.

— Fica... – segurou meu braço – Deixa eu... – puxou meu braço e me abraçou – Eu te banho...

Desde o dia que deixei que sentasse em meu colo mudou, era igual a todas, nunca discriminei por ser neta de Zulmira, vivia a vida que vivíamos. Desabotoou minha calça, tirou minha cueca, olhava para baixo, estava mudada desde quando chegou parecendo um bicho do mato se escondendo com vergonha, segurou meu pau e colou na boca, deixei que chupasse antes de empurrar sua cabeça e puxar pelo ombro.

— Porque você fez isso? – segurei o queixo, ela sorriu.

— Eu queria fazer... Tu não gosta?

Ficamos em encarando, não pensava em Francisca como mulher, era uma garota levada da breca que via e que queria fazer.

— Não sou mais moça... – piscou – Dei pro Bastião...

Escutei, já sabia da história de sua vida, sabia que o pai tinha flagrado o irmão trepando com ela, da surra que tinha levado.

— Mas foi só uma vez... – piscou – Quero dar pro senhor... – a mão segurava meu pau duro – Vi com a Cris, ela... Tu come ela...

Virou, apoiou as mãos na pedra da lavanderia, abriu as pernas e olhou pra trás, não falou nada, esperou. Olhei para ela, passei a mão na costa lisa, desci e toquei na vagina, ela errebitou, olhava sem piscar, no rosto o desejo. Segurei o pau e aproximei, os olhos fecharam, as narinas dilataram. Segurei a cintura coloquei, ela suspirou, ficou na ponta dos pés, estava encaixado, empurrei, a cabeça ficou alojada, ela gemeu. Empurrei de novo, o pau vergou, era muito estreita.

— Pode meter... Empurra...

Aliviei a pressão e tornei empurrar.

— Ai tio... Mete... Mete que eu agüento, mete tido, mete...

Mexeu a cintura ajeitando o corpo, segurei, subi a mão, toquei nos pequenos caroços, ela suspirou, empurrou o corpo para trás, entrou mais, era estreita, quase virgem, fiz pressão, ela gemeu entrou devagar, escorregou roçando o canal estreito e entrou, não tinha barreiras, o irmão já tinha levado o cabaço.

— Teu pau é gostoso... Mexe tio, come, me come...

Estocava lento, metia e tirava e ela suspirava. Continuei estocando, metia, tirava até meu corpo explodir em sensações, sons de grilhões badalando na cabeça, ela gemia, pedia que metesse, que gozasse, queria voltar ser mulher. Lembrava da dor do irmão metendo sem pena, não teve prazer e não teve tempo de ter, o pai aparece e gritou com raiva, puxou o braço da filha, um tapa estralou no rosto, não teve tempo de gozar e não teve naquele dia, gozei antes, empurrei até ficar grudado no corpo, o pau jorrando, enchendo a pequena vagina e ela gemeu, sentiu o rio entrar, alagar, tocar no fundo.

— Tu gostou? – olhou para trás, o pau enfiado, pulsando dentro do corpo.

Não tinha jeito de mulher, era como se dois bichos do mato tivessem copulado, não se importava em ter prazer, para ela importante dar prazer. Sentir era coisa que não sabia, quase uma máquina sem experiência, não lhe importava ter prazer, não conhecia o corpo, era só um buraco que fazias os homens gozar...

* * * * * *

Sentaram nas camas conversando sobre as coisas da festa, Samira ria das cacaquices de Cristina.

— Se o Demétrio tivesse lá ia ter um troço... – falou, o rosto alegre – Aquela tua amiga é meio piradinha...

— É porque tu não viu a Paola... – Glória tirou a roupa e deitou de papo pro ar – Aquela é que faz cada uma?

Cristina entrou no banheiro e ligou o chuveiro, Glória entrou e tomaram banho juntas e rindo, Samira sentou no vaso esperando que terminassem.

Francisca viu que eu estava de pau duro e tirou a calcinha.

— Não Chica, as meninas...

Sorriu e encostou em mim, a mão carinhosa entrou em minha bermuda.

— Só uma metidinha tio... Tu não querr...

Empurrei a garota e caminhei, puxei pela mão. Queria, sempe quis e sempre quero, mas tinhamos gente nova em casa que não sabia de nada que acontecia.

— Deixa pra outra hora sua moleca... – paramos na porta da casa pequena, passei a mão na xoxota quente e melada – Vai dormir, depois a gente faz...

Me abraçou e me beijou, cada dia ficava melhor e mnais fogosa, faltava só aprender que não era apenas eu que tinha de gozar.

Glória saiu, molhou o chão do banheiro.

— Toma banho com a gente... – acocorou defronte da prima – Deixa essa vergonha de lado garota... - tocou o bico do peito da prima – Tu já viu que aqui a gente não tem essas frescuras.

Samira sentiu o corpo arrepiar, já tinha notado que ali tudo parecia normal, muito normal demais para tudo o que sempre tinha vivido. Ficaram se encarando, levantou, a prima baixou a calcinha e ela sentiu um frio incomodando a barriga.

— Vem Sam! – Cristina chamou.

A prima andou, sentia como se estivesse com vertigem, parecia não ver e nem sentir, não estatava acostumada àquele jeito das duas, sentia vergonha. Depois do banho ainda não sabia o porque ter aceito, nem com a mãe costumava banhar, não depois de criar peito e de pentelhos tomarem conta da pélvis e lembrou do olhar do tio.

— O tio deixa vocês ficarem assim o tempo todo? – sentou na cama enxugando os cabelos.

— Papai é legal Sam, tu vai ver... – pegou o pode de creme e passou nas pernas – E o tio?

A garota olhava a prima passar creme nas pernas, a vagina muito aberta, desviou a vista.

— Aquele briga por qualquer coisa... Se me pegasse banhando daquele jeito... – calou, não era preciso continuar, as primas souberam – A mamãe é diferente...

— Ele lembra a tia Berê... – passava creme na barriga e nos seios – Parece que é do barulho... O Demétrio não, aquele tem cara de ser muito certinho... – riu.

— Tem vezes que pensa que é meu pai... – deitou, colocou a toalha nas pernas cobrindo o sexo, cruzou os braços debaixo das cabeça – A gente não se dá muito bem, vive pegando no meu pé...

Tornei deitar na rede ainda com a visão de Francisca fazendo xixi e depois com a calcinha minúscula na mão, sentia ainda a mão segurando meu cacete e a vagina macia e úmida, tomei o resto de cerveja quente, fui buscar outra, a música tinha acabado.

— Me dá um gole?

Virei, Cristina estava parada.

— Como foi a esta? – perguntei e entreguei o copo, ela deu um gole grande, quase o copo todo – Tu estais parecendo tua tia...

— Deixa de ser chato pai... – riu e devolveu o copo.

Fui para a varanda e deitei, ela seguiu e sentou no peitoril.

— Foi legal, a Samira dançou e brincou o tempo todo... – levantou a perna e apoiou o pé do peitoril, a calcinha pequena enterrou na beirada da vagina – E tu, o que ficou fazendo?

Conversamos descontraídos, a noite fresca era o contrário do dia, um sopro de vento lambeu meu corpo por debaixo da rede.

— Afasta, deixa eu deitar contigo... – deitou, a perna passando sobre meu corpo – O que tu achou da Samira?

— Parece uma garota legal... – puxei o braço, estava incomodando – E ela? Está gostando as cidade?

— Gostou daqui... Patos não tem nada de especial, ta acostumada com cidade grande, coisa bonita... – brincava rodopiando o dedo no bico de meu peito – Achava ela meio fresquinha, mas depois vi que era vergonha... Tomou banho com a gente...

Imaginei o que teria acontecido.

— Vocês são duas capetas, botam qualquer uma na perdição – dei uma palmada leve na bundinha – Coitada de tua prima...

— Tu é quem pensa... – riu – Aquela alí só tem cara de anjo... – parou e olhou em meus olhos – É muito bonita, não é?

— Não tem, mulher feia na família... – meti a mão na calcinha, massageei a bunda – E todas gostosas...

— Tu topava se ela quisesse?

— Não começa com tuas idéias de jirico... – beijei a ponta do nariz – E não mete coisas na cabeça dela...

— E tu não ia gostar de meter essa minhoca nela? – levantou o corpo, pegou meu pau.

— Não começa filha...

— A Chica ficou doidinha... E aí, ela é boa?

— Você é a única boa...

— E mamãe?

— Vocês duas...

No rosto aquele sorriso sacana, tirou meu pau e botou no meio das pernas.

— Mas tem a Paola, a tia Berê e... E Glorinha... – mexeu o corpo para sentir melhor – Tu és o pai mais sacana do mundo... – afastou a beirada da calcinha e colocou na entrada – Sacana e gostoso...


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Comentários

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07/09/2009 17:25:06
bom
09/01/2009 21:49:31
Poucos(as) escrevem com tanta eveza como você. Talvez estejamos lendo um novo Nelson Rodrigues que tão bem navegou no mar dos assuntos polêmicos. Parabens!


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