O Reflexo do Pecado: Parte Final

Um conto erótico de Lorena Medeiros
Categoria: Heterossexual
Contém 1346 palavras
Data: 15/03/2025 04:07:12

Parte 7: Das Cinzas à Liberdade

Os três meses depois daquela noite no quarto 304 foram um abismo que eu mesma escavei. Mergulhei numa depressão silenciosa, o corpo pesado, a mente sufocada por sombras. Mas, mesmo afundada, eu ainda corria atrás de Leonardo, caçando aquela chama fugaz que ele acendia em mim — um brilho que eu achava que podia me tirar do escuro. Eu me oferecia, patética, como uma mendiga atrás de migalhas. Passava por ele na sala com roupas curtas, o short subindo pelas coxas, os olhos implorando por um olhar que não fosse só de padrasto. Às vezes, no escritório, eu me inclinava perto demais, o decote da blusa escancarado, sussurrando um "Precisa de ajuda, pai?" com a voz carregada de subtexto. Ele me rejeitava, firme, os olhos verdes frios como aço. — Para com isso, Lorena — dizia, seco, virando as costas.

Mas nem sempre ele resistia. Em alguns momentos, parecia ceder por pena, ou talvez pra se livrar do próprio desejo que eu ainda conseguia despertar. Era como se eu fosse um objeto, uma válvula de escape pra ele, nada mais. Uma tarde, escondidos no quartinho dos fundos enquanto minha mãe estava no mercado, eu me ajoelhei na frente dele, o chão frio contra meus joelhos. Ele não disse nada, só deixou, os olhos distantes. Peguei o pênis dele, duro mas sem calor, e o chupei com uma urgência vazia, a boca deslizando rápido, os lábios apertados em torno da glande rosada. Ele gemeu baixo, as mãos frouxas no meu cabelo, e gozou em minutos, o esperma quente enchendo minha boca, viscoso e amargo. Não senti prazer, só um nó no estômago, uma humilhação oca. Ele virou as costas assim que terminou, abotoando a calça sem me olhar, e saiu. Corri pro banheiro, o gosto dele me sufocando, e cuspi na pia, esfregando a língua com os dedos até quase engasgar, o nojo me queimando por dentro.

Foi o último fio que me prendia a ele. Depois disso, não consegui mais tentar. Minha mãe, Rosana, percebeu o quanto eu estava afundando — os olhos dela me seguiam pela casa, preocupados, e um dia ela entrou no meu quarto, sentou na cama e disse, firme: — Lorena, você tá se perdendo. Volta pra terapia. A Dra. Mariana pode te ajudar.

Eu resisti, mas não tinha forças pra lutar. Marquei a sessão, e lá estava eu de novo, no consultório da Dra. Mariana, com suas paredes brancas e o cheiro suave de lavanda. Contei tudo — o hotel, as recaídas, o quartinho, o vazio. Ela ouviu em silêncio, os olhos calmos me dando espaço pra despejar o caos. Então, começou a me guiar por reflexões que cortavam fundo. — O que aconteceu com Leonardo foi um espelho, Lorena — disse ela, a voz firme mas gentil. — Não dele, mas de você. Ele te tratou como você se deixou tratar, porque você ainda buscava nele algo que ele não podia te dar: valor, poder, identidade. Mas veja isso como um corte necessário. Você precisava sentir esse fundo pra aprender a subir.

Ela me fez pensar sobre minha psique, sobre sexo, sobre o que eu tinha confundido com amor. — Você não queria ele, queria o que ele representava: a segurança que perdeu cedo, o controle que achava que não tinha — explicou. — E esses momentos, por mais duros que tenham sido, foram libertadores. Ele te usou, te rejeitou, mas te devolveu como pessoa. Agora, você pode escolher quem quer ser, sem ele no centro da sua história. Respeitar sua mãe começa com respeitar você mesma.

As palavras dela acenderam algo em mim. Aos poucos, nas sessões seguintes, senti um peso saindo dos ombros. Era como se eu estivesse soltando correntes que nem sabia que carregava. A liberdade veio devagar, mas firme — uma sensação de leveza, como respirar ar puro depois de anos sufocada. Não era só independência de Leonardo, mas de mim mesma, daquela versão fraca que se jogava pra ele pra se sentir viva. Eu comecei a me enxergar de novo, não como uma garota quebrada, mas como alguém que podia se reconstruir. O respeito próprio cresceu, um músculo que eu exercitava todo dia, e com ele veio uma maturidade que eu nem sabia que precisava. Entendi que trair minha mãe não era só sobre o ato, mas sobre o quanto eu me traí primeiro. E isso, eu podia consertar.

Leonardo percebeu a mudança. Depois que parei de correr atrás dele, ele começou a me olhar diferente — não mais com pena ou frieza, mas com um brilho curioso, quase inquieto, como se sentisse falta do poder que eu lhe dava. Uma noite, na sala, ele se aproximou, o perfume amadeirado invadindo o ar, e tocou meu braço, os dedos roçando minha pele enquanto dizia, baixo: — Você tá diferente, princesa. Tá me evitando? — O tom era um convite, os olhos verdes tentando me puxar de volta. Mas eu era outra. Sorri, um sorriso calmo e afiado, e puxei o braço devagar. — Não preciso mais de você pra me ver, Leonardo — respondi, a voz firme, girando nos calcanhares e saindo, os cachos balançando como uma armadura. Ele tentou de novo outras vezes — um comentário no jantar, um olhar demorado na cozinha —, mas eu estava poderosa, intocável, e ele sabia.

Os meses passaram, e eu me tornei a mulher que deveria ser. A insegurança deu lugar a uma confiança que vinha de dentro — não precisava de ninguém pra me dizer que eu era suficiente. Eu me sentia sexy, não por seduzir, mas por ser dona de mim, por caminhar com a cabeça erguida, os cachos soltos balançando como uma coroa. Havia uma força nova nas minhas pernas, uma energia que pulsava em cada passo, como se o chão me pertencesse. Olhava no espelho e via uma Lorena inteira — os olhos castanhos claros brilhando com vida, a pele morena quente com uma luz que eu mesma acendia. Era um poder quieto, mas inabalável, uma sensualidade que não dependia de ninguém além de mim. Sentia o vento nos cabelos e sorria sozinha, o corpo leve, o peito aberto, como se pudesse abraçar o mundo sem medo.

Decidi sair de casa. Minha mãe me chamou pra trabalhar com ela no projeto de roupas, que estava decolando — a marca "Rosana Atelier" virando um nome conhecido. Aceitei, e juntas alavancamos tudo. Eu cuidava das redes sociais, das campanhas, das viagens pra feiras e eventos. Viajamos pelo país — São Paulo, Rio, Florianópolis —, e até pro exterior, com desfiles em Buenos Aires e Lisboa. O trabalho me preenchia, me dava propósito, e eu sentia orgulho de estar ao lado dela, construindo algo nosso. A culpa do passado ainda aparecia às vezes, mas eu a transformava em força, em respeito pela mulher que me criou.

E o sexo? Voltei a ele no meu tempo, do meu jeito. Tive aventuras — um cara num bar em Recife, outro numa viagem a Mendoza —, mas agora era diferente. Eu escolhia, eu ditava as regras, sempre segura, física e emocionalmente. Não era mais sobre preencher buracos ou provar nada. Era prazer puro, leve, sem amarras. Cada toque, cada suspiro, era uma celebração de quem eu tinha me tornado — uma mulher que sabia o que queria e não tinha vergonha de pegar.

Numa manhã em Paris, depois de um evento da marca, sentei num café chique na Rue de Rivoli, o sol filtrado pelas árvores, o aroma de croissants e café forte no ar. Abri meu laptop — aquele mesmo onde eu digitava as fantasias de Leonardo, agora cheio de ideias, campanhas e reflexões —, e escrevi: "Eu sou livre." A tela brilhou com as palavras, e eu sorri, os dedos firmes no teclado, o coração calmo. Era verdade. O fogo que me consumiu virou luz, e as cinzas que ele deixou viraram terra onde eu plantei uma Lorena nova. Leonardo ainda estava lá, em casa, sendo o marido da minha mãe, o padrasto da Larissa, mas pra mim ele era só um eco distante, uma lição aprendida. Eu não precisava dele, nem de ninguém, pra me sentir viva. Eu era suficiente — sexy, segura, inteira. E, pela primeira vez, isso bastava.

(Fim)


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Comentários

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ótimo relato! desde sua queda até seu voo, mostrando que no fim de tudo, nós que ditamos as regras! parabens lorena!

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