Desejo à Solta. A Noiva Infiel. — 3°Capítulo.

Um conto erótico de Ana do Diário
Categoria: Heterossexual
Contém 3033 palavras
Data: 12/02/2025 19:24:48

Toda vez que traía Rafael. Juliana repetia o mesmo ritual: voltava para casa com o odor de outro homem impregnado na pele e na roupa. Ela tanto lavava o corpo, quanto as roupas na máquina de lavar, e caprichava no jantar digno de uma noiva perfeita.

À mesa, Rafael falava do trabalho, dos negócios, dos preparativos para o casamento, das expectativas para o futuro.

Juliana ouvia, sorria, gesticulava empolgada. Ajeitava os talheres, tocava a mão do noivo entre um dito e outro, os olhos verdes, grandes e bonitos o olhavam, como quem ama, com veneração.

Sempre ao final do jantar. Rafael levantava-se, recolhia os pratos sujos e lavava a louça, metódico, como sempre.

Do lado de fora, as pessoas enxergavam neles um casal perfeito, contudo, na cabeça de Juliana, uma pergunta fervia: até quando suas aventuras durariam?

Na manhã seguinte, ao despertar, encontrou um bilhete sobre o travesseiro branco. A caligrafia inclinada de Rafael, impregnada de romantismo:

“Bom dia, meu amor. Tenha um ótimo dia. Amo-te. Rafael.”

Juliana leu e, por um ponto, os lábios tremeram, pressionados entre os dentes. Franziu ligeiramente a testa, como se algo ali dentro dela tentasse reagir. Em seguida, levantou-se, foi ao banheiro e deixou a água quente levar consigo qualquer vestígio de culpa.

Ao sair, enxugou-se, vestiu o uniforme branco de trabalho, colocou o jaleco, se maquiou e ajeitou os cabelos compridos.

Depois, abriu uma mala pequena e depositou ali um vestido longo, verde-claro de tecido leve, decotado na frente.

Às nove e meia, no consultório, atendeu seu primeiro cliente, de cinco, um após o outro. A aparência impecável, a voz doce, educada, as mãos habilidosas. Ela era uma dentista de notoriedade, os horários sempre lotados, a agenda disputada.

Porém, nenhum de seus pacientes sequer imaginava que, por trás daquela serenidade profissional, havia uma mulher que, ao meio-dia, traçava um novo amante nos ônibus da cidade, à noite, servia jantares deliciosos ao futuro esposo.

Às 13h30, começo daquela tarde. Juliana saiu do consultório imperturbavelmente, avisando a secretária que iria consultar-se com a dermatologista. Antes de partir, recebeu um lembrete de Elaine: seu próximo paciente chegaria às 16h.

“Tempo de sobra” — disse Juliana, ao sair, os lábios franzidos.

Caminhou até o automóvel, os saltos médios da sapatilha emitindo um leve eco sobre o assoalho do estacionamento. Assim que abriu a porta e entrou, sentiu o baque do calor interno do veículo. Acionou o ar-condicionado, fechou os vidros e começou a metamorfose.

Primeiro, o jaleco. Depois, a blusa, a calça, as meias, o tênis. Peça por peça, retiradas com meticulosidade, dobradas no banco do passageiro. O vestido sensual, verde-claro e esvoaçante, deslizou por seu corpo com uma peça teatral. Na bolsa, o espelho pequeno refletia a transformação. O batom rosa-claro foi substituído pelo vermelho vívido, uma tocadela de desejo esculpido nos lábios bem desenhados.

“Impecável” — disse ela, se olhava no reflexo do espelho.

Ligou o carro e manobrou com ligeireza pelas avenidas da cidade.

Quando chegou à Avenida Andrade Neves, estacionou em um supermercado. Deixou o veículo ali, pegou a bolsa e desceu do veículo convicta de quem já traçou o próprio destino.

Os olhos dos homens captavam sua aparição. Uns disfarçavam, olhando de relance; outros propiciavam que o olhar se demorasse mais do que o aceitável. Juliana sentia a sobrecarga das pupilas masculinas trilhando suas curvas, e isso, longe de incomodá-la, era o combustível que a fazia seguir.

Ao chegar no ponto de ônibus, não precisou esperar muito, deu sinal, preparou-se para embarcar, pegando o coletivo no sentido contrário, em direção ao centro da cidade.

Subiu os degraus do ônibus, sentiu o calor abafado e o cheiro meio amargo de corpos comprimidos no aperto da lotação.

Todos os assentos ocupados, passageiros em pé, agarrados às barras metálicas. Alguns olhavam fixamente para a frente, indiferentes; outros se refugiavam em pensamentos insondáveis, olhos presos à paisagem empoeirada além das janelas. O barulho das portas se fechando e o tranco do veículo em movimento faziam parte da sinfonia da cena.

Ela avançou pelo corredor estreito com alguma dificuldade, sentindo os olhares breves que a devoravam e os ombros que roçavam seu corpo. O vestido leve e justo, eloquente, absorvia cada contato. Por um instante, cogitou que talvez aquele não fosse o melhor dia para testar sua nova rotina.

Contudo, o arrependimento pereceu no mesmo instante em que seus olhos esbarraram em um homem alto, de cabelos escuros, óculos fumês, camisa cinza levemente amarrotada, calça de cintura alta segura por um cinto preto gasto. O rosto de traços duros exibia uma barba mesclada entre o preto e o grisalho.

Ele segurava-se na barra de metal acima da cabeça. Juliana se encantou pela rudeza daquele sujeito. Aproximou-se devagar, segurando a bolsa com uma mão, agarrando-se à barra metálica com a outra. No aperto do ônibus, tagarelou um “com licença, senhor”, praticamente desnecessário. Ele cedeu espaço, como se ela fosse apenas mais uma passageira qualquer. Ela, porém, não avançou, ficou ali, estacionada à sua frente, os braços erguidos, a postura relaxada, o traseiro colado nele.

Juliana olhou pela janela, fingindo estar alheia ao jogo que acabara de começar. O ônibus avançava por ruas esburacadas, cada solavanco aproximava os corpos. A rola dele, coberta pelo tecido da calça, roçava de leve, o tecido fino do vestido dela, oscilando num bailado clandestino.

Lentamente, ela sentiu a respiração quente do homem resvalando sua nuca, o movimento, e algo endurecia sutilmente — imperceptível aos outros. Uma intimidade acidental, que se repetia, crescia e tomava forma.

Entre a rotina ordinária dos passageiros e o ronco abafado do motor. Juliana entregava-se àquela nova liturgia. Não era apenas mais uma mulher num ônibus lotado. Era um convite à perdição, um corpo querendo contato.

A conversa começou como começam todas as conversas ilícitas: baixa, sibilante. O ronco do motor e o burburinho dos passageiros faziam daquilo um proscênio perfeito para a cena.

“Tá afim, é?” — disse ele, num tom seco e bruto.

Juliana não desviou os olhos da janela e um meio sorriso se revelou em seus lábios. Mas, pelo reflexo do vidro, viu o rosto do homem: magro, traços duros, a malandragem impressa nos cantos da boca.

Os óculos escuros embuçavam qualquer expressão mais nítida, mas não havia charada alguma. Aquilo era um jogo de cartas marcadas.

Ele se mexeu, aproveitando uma curva do ônibus para colar-se ainda mais na traseira dela. A pressão firme no corpo de Juliana, um toque que não pedia assentimento. Cleiton sabia o que ela queria. E não perdia tempo.

“Quer me conhecer melhor num outro lugar?” — perguntou, a voz grosseira, rouca, quente contra o lado direito do rosto dela.

Juliana manteve o olhar fixo no cenário lá fora, mas a boca se curvou num sorriso tardo e debochado. Mexeu no cabelo com um gesto displicente, arrastando os dedos pela nuca, como se o calor do ônibus a incomodasse.

“Pode ser…” — ela cochichou e fez uma pausa curta, afiada, antes de cravar a adaga. — “Mas você paga.”

Cleiton riu, um riso curto, de canto de boca. A vida já o cobrou muitas dívidas, e aquela, ele pagaria com gosto.

“Pra te foder? Hã? Valeria cada centavo” — respondeu o sujeito, sussurrando no pé do ouvido dela.

O cochicho veio com o bafejo quente, roçando a pele dela.

Juliana fechou os olhos por um segundo, pressionou os lábios, percebeu a calcinha umedecer, e um arrepio percorreu a espinha.

O corpo já tinha respondido antes da boca.

“Tá bom… Vou com você.” — saracoteando o traseiro nele.

“Gostosa, você é incrivelmente linda… e cretina” — disse o sujeito, cochichando, distribuindo beijinhos na maçã do rosto dela, à medida que se esfregava no seu traseiro.

Foi o suficiente. Sem que ninguém percebesse. Os dois começaram a se mover pelo corredor apertado. O vestido leve da dentista balançava, delineando cada passo, desviando-se dos passageiros.

À frente da porta de desembarque, tendo a pica rija de Cleiton logo atrás, rente às nádegas, como se já quisesse entrar antes do tempo.

Ela apertou o botão. O som seco do sinal recheou o ônibus.

A próxima parada seria deles. Ao chegarem no motel, a atendente, uma dona de meia-idade, os recepcionou. A senhora sabia muito bem o que os amantes procuravam ali, e seu olhar não aprovava a escolha de Juliana com Cleiton (talvez ela fosse bonita demais, para estar com um tipo daqueles).

Ele optou por um quarto simples: um leito grande e espelhos nas paredes, perfeito para atiçar a imaginação.

Assim que entraram nos aposentos, a tentação tomou conta deles.

Juliana aproximou-se de Cleiton e, sem proferir uma palavra, lambeu os beiços dele e começou a beijá-lo intensamente, as cavidades se tocavam com brevidade, como se estivessem famintos um pelo outro. As mãos de Cleiton escorregaram pelo corpo de Juliana, apreciando suas curvaturas sensuais. Ela suspirava suavemente em sua boca, sentindo um tesão indecifrável.

Eles se almejavam rapidamente, deixando as roupas caírem ao chão, expondo seus corpos desejosos. Juliana exibia seios fartos e um quadril curvilíneo, que chamava a atenção de Cleiton. Ele, por sua vez, tinha um físico atlético, com músculos delineados, que deixou Juliana ainda mais excitada.

Cleiton deitou Juliana na cama, admirando sua nudez. Ele principiou a beijar seu pescoço, descendo lentamente até seus seios, onde passou a chupá-los e mordiscá-los. Juliana vergou as costas, gemendo de prazer, ao mesmo tempo que suas mãos puxavam os cabelos de Venâncio, guiando-o para onde ela mais desejava.

“Me chupa”, ela bichanou, olhando-o nos olhos com desejo. “Me faz gemer.”

Cleiton obedeceu, inclinando ainda mais e posicionando-se entre as pernas de Juliana. Ele empeçou-se a analisar sua intimidade com a língua, adulando e chupando seus lábios vaginais, fazendo-a tremer de tesão. Juliana agarrava os lençóis, sentindo prazeres percorrerem seu corpo, enquanto o sujeito a estimulava com habilidade.

“Ahh… isso… continua…” — Juliana gemia, perdendo o controle.

Cleiton, dominando a situação. Adorava ver Juliana entregue ao prazer, e sabia que ela gostava de ser sugada. Com uma das mãos ásperas, ele segurou firmemente a coxa de Juliana, abrindo-a ainda mais, à medida que, com a outra, o homem acariciava sua vagina, sentindo sua umidade crescente.

“Você é tão molhadinha”, ele proferiu, com uma voz rouquenha.

Juliana chiou em resposta, movendo suas ancas em direção à boca do amante, pedindo por mais. Ele então inseriu um dedo em sua vagina, sentindo seu apertado buraquinho, e começou a movê-lo lentamente, desvendando cada centímetro de seu interior.

“Ahh… mais… por favor…” Juliana suplicou em gemidos, sentindo seu corpo queimar de desejo.

Aumentou o ritmo, adicionando mais um dedo, esticando-a e preparando-a para o sexo. Quando Juliana estava à beira do orgasmo, ele levantou-se e posicionou-se sobre ela, e penetrou sua vagina, fazendo-a murmurar alto de desejo.

“Ahh… sim… me fode…” Juliana gritou, repetindo várias vezes, agarrando-se aos ombros do amante.

O sujeito encabeçou a se mover, empurrando sua rola para o fundo e para fora do corpo de Juliana, sentindo o apertado e a umidade envolvê-lo. Cleiton olhava nos lindos olhos verdes dela, vendo o prazer refletido em seu belo rosto, e isso o excitava ainda mais.

“Vou te foder todinha”, ele disse, entre murmúrios. “Seu corpo é perfeito.”

Juliana riu, sentindo a buceta latejar. Ela correspondia aos movimentos do amante, abrindo mais as pernas, erguendo seus quadris para encontrá-lo a cada pancada, aumentando a intensidade do êxtase.

“Me fode mais forte”, ela pediu exageradamente, com a voz rouca. “Me fode.” — disse ela, revirando os olhos.

Cleiton multiplicou a velocidade e a força de suas estocadas.

Ele prendeu as coxas de Juliana, levantando-a um pouco, o que permitiu que ele a penetrasse, com brutalidade, raiva e hostilidade.

Juliana gritou de prazer, sentindo a entrada da sua vagina arder, pela roçadura de peles. E logo ela alcançou um orgasmo intenso, fazendo com que seu corpo tremesse e suas unhas arranhassem as costas do seu amante.

Cleiton continuou a invadi-la, sentindo as contrações de seu orgasmo em torno do seu cacete, o que o levou à estremadura.

Ele segurou as nádegas de Juliana, arrastando-a para si, e gozou no fundo dela, sentindo seu deleite jorrar, espirrar dentro.

Após o gozo, a rola continuou enterrada na vagina, os amantes espirando penosamente, sentindo a transudação escorrer por seus corpos. Cleiton beijou o pescoço de Juliana, e ela sorriu, faceira.

“Sua rola é incrível” — ela riu, disse, olhando nos olhos dele. — “Mas ainda não acabou.” — proferiu que queria repetir.

O sujeito sorriu astutamente, perversamente, sabendo que Juliana havia gostado. Ele adorava a ousadia dela e estava ansioso para descobrir o que ela havia planejado para aquela tarde.

Juliana se virou, ficando de quatro na cama, sem proferir uma palavra, exibindo suas curvas sensuais. Cleiton entendeu a mensagem e, sem vacilar, posicionou-se atrás dela, admirando a visão da sua bunda empinada.

“Você é uma visão tentadora, princesa” — disse o malandro, debochando, deslizando as mãos pelas curvas de suas nádegas, dando-lhe algumas palmadas no traseiro. — “Estou ansioso para comer o seu rabo.”

Juliana mordiscou o canto do lábio, sentindo o desejo do amante em suas costas. Ela vergou as costas, oferecendo-se a ele, e Cleiton não demorou. Ele penetrou seu ânus num golpe aprumado, fazendo Juliana zunir de deleite e sofrimento.

“Ahh… Ohhh, isso… assim…” Juliana gemeu, sentindo a grossura e a intensidade da penetração de Cleiton.

Ele segurou as ancas de Juliana, à medida que a penetrava com motivação, sentindo o buraco dela se ajustar à sua pica corpulenta.

“Você gosta assim, não é, piranha?” — Ele indagou, em um tom provocador. — “Sente meu pau dentro de você?”

“Hummm, sim… sim… continue… não pare” — Juliana gemia em resposta, sentindo mais dor do que prazer.

Cleiton não teve piedade de Juliana, a segurou pelas ancas, aumentando a velocidade, empurrando seu membro com tudo, fazendo Juliana gritar, suspirar e ranger cada vez mais alto.

“Me bate”, ela pediu duas vezes, sentindo-se entregue ao desejo. — “Me dá uns tapas.”

Ele obedeceu ao pedido, deu um tapa forte em sua nádega, deixando uma marca de dedos na pele. Juliana gemeu de prazer, sentindo a dor se transformar em excitação.

“Isso, grita para mim” — Cleiton pediu duas vezes, aumentando a velocidade dos golpes. — “Quero ouvir você gemer.”

Juliana gritou de prazer, sentindo-se a rola do amante inteiramente no seu interior. Ela estava completamente entregue. Cleiton segurou seus cabelos, puxando-a para trás, e continuou a castigá-la, sentindo as paredes do reto, espremer sua pica.

“Você é minha, princesa” — ele disse, entre gemidos.

Juliana sentia-se completamente exausta. Ela se bulia em conjunto com o amante, impulsionando suas nádegas contra ele, e Cleiton, empurrando seu púbis contra as nádegas dela.

“Me fode” — ela repetiu duas vezes, em gemidos contínuos.

Cleiton, sentindo o deleite se aproximar. Juliana gritou, sentindo-se à beira do colapso. Cleiton, num último golpe, gozou dentro dela, preenchendo o ânus com seu esperma tórrido. Eles uivaram juntos, experimentando o êxtase.

Ao se desconectarem, a glande estava inchada, pulsante e em chamas. Já o ânus de Juliana: aberto, largo, espaçoso.

O sêmen derramava, escorria para fora, seguindo uma trilha, descendo pelos cantos dos lábios vaginais, gotejando nos lençóis brancos. Ambos desabaram na cama, arfantes, cansados e esbaforidos.

Juliana se virou, gracejando, beijou os beiços do amante, e disse:

“Meu nome é Mônica, e o seu?” — perguntou ela, sorrindo, olhando nos olhos dele.

O sujeito franziu a testa, curioso, desconfiado, ainda excitado. — “O meu é Fabrício” — (mentiu ao falar seu verdadeiro nome).

Após o coito, Juliana ouviu o toque do celular, vindo de dentro da bolsa. Não se apressou. Deitou-se, os olhos semicerrados, o corpo ainda vibrando do que acabara de acontecer. Depois, arqueou uma sobrancelha, moveu-se preguiçosamente para fora da cama, abriu a bolsa e atendeu com a mesma tranquilidade de quem recebe uma ligação qualquer.

Sentou-se na beirada do leito, cruzando as pernas com uma naturalidade indecente.

“Oi, meu amor…” — disse ela, friamente.

Do outro lado da linha, Rafael. A voz dele, sempre gentil.

Na cama, Cleiton observava tudo em silêncio, os braços cruzados atrás da cabeça, o lençol amassado cobrindo parte do corpo. Ele não acreditava no que via. Aquela mulher tão linda, que há minutos gemia com a sua rola enterrada no ânus, agora falava com o noivo como se nada tivesse ocorrido. Sem afobação, sem penitência, sem um resquício de embaraço na voz.

“Sim, querido, claro que lembro… O jantar na casa dos seus pais… Vou com aquele vestido azul que você gosta.”

Cleiton estreitou os olhos. Era isso. Juliana era uma vagabunda, uma vadia nata. Melhor, era uma mulher que fazia do noivo, um palhaço do seu próprio palco.

Ele ajoelhou-se devagar e engatinhou até ela. Aproximou-se por trás e escorregou as mãos pelas costas nuas até alcançar as mamas. Acariciou-as com posse. Juliana suspirou, um arfar curto, mas suficiente para fazer Cleiton sentir-se vitorioso.

Então, sem mudar o tom de voz, ela cortou a conversa com Rafael.

“Preciso desligar, amor. Estou ocupada. Depois falamos.”

A pequena encerrou a ligação friamente. Virou-se para Cleiton e, sem dizer uma palavra, puxou-o para um beijo. O gosto dele ainda era dela. Depois, afastou-se com a mesma naturalidade de antes.

“Vamos tomar banho?” — perguntou ela sorrindo, enquanto olhava para ele, com seus lindos olhos verdes.

O chuveiro foi palanque de novos toques, corpos escorregadios, colados, risadas e beijos. Juliana ajoelhou-se, onde abocanhou a rola de Cleiton. Ela o sugou até gozar. O jogo continuou até durar o boquete. Depois, a realidade voltou. Juliana vestiu-se, retocou o batom no espelho, trocou pelo rosa-claro e pegou a bolsa.

Cleiton, já vestido, encostou-se na porta, cruzando os braços: “Me dá seu número.”

Ela franziu os beiços, ajeitou o cabelo com agilidade, respondeu sem descarte: “Foi bom, mas não se repete.”

Aquele veredito bateu nele como um soco. Cleiton, acostumado a ser o dono do jogo, sentiu o gosto amargo de ser apenas mais um na coleção de Juliana.

Ela abriu a porta, saiu sem olhar para trás. Na calçada quente da tarde, levantou a mão e pegou o primeiro táxi.

O motorista perguntou para onde, e ela, com os lábios recém-retocados, respondeu com uma tranquilidade incrível.

Do supermercado onde deixou o carro. Ela guiou o carro de volta ao consultório, vestiria novamente seu jaleco e seguiria com a vida como se nada tivesse acontecido.

Quando chegou no consultório: “Oi? Pode entrar na minha sala.” — disse ela, para o próximo paciente.

No próximo capítulo: O Jantar.


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Foto de perfil de Ana do DiárioAna do DiárioContos: 54Seguidores: 98Seguindo: 1Mensagem Meu nome é Ana do Diário, e aos meus 32 anos de idade, carrego uma vida repleta de experiências que moldaram quem sou hoje. Ser mãe de um filho é uma das bênçãos mais preciosas que já recebi, e encontro nele uma fonte inesgotável de amor e inspiração. Desde muito jovem, descobri minha paixão pela escrita. Sou uma escritora amadora, mas minhas palavras têm o poder de transportar os leitores para outros mundos e despertar emoções profundas. Minha mente é um caldeirão de ideias e minha imaginação corre livremente em cada página que escrevo. No entanto, nem sempre foi fácil trilhar esse caminho. Antes de seguir minha vocação literária, enfrentei obstáculos como ex-garota de programa. Essa fase da minha vida me proporcionou uma visão única sobre o mundo e me ensinou a valorizar cada oportunidade de transformação e crescimento pessoal. Acredito que é fundamental abraçar nossa história e aprender com ela. Minhas experiências passadas me deram coragem para desafiar estereótipos e quebrar tabus. Por meio da minha escrita, busco empoderar outras mulheres e combater o estigma social, compartilhando histórias de superação e força interior. Ser mãe é uma dádiva que me impulsiona a ser a melhor versão de mim mesma. Meu filho me ensina diariamente sobre a importância do amor incondicional e da dedicação. É por ele que enfrento os desafios da vida com coragem e determinação, lutando para criar um mundo melhor para ele e para as futuras gerações. Hoje, sou uma mulher resiliente e destemida. Uso minhas palavras como uma arma poderosa para inspirar e motivar os outros. Cada linha que escrevo é uma expressão autêntica do meu ser, uma voz que desafia limites e derruba barreiras. Acredito que, mesmo nas adversidades, podemos encontrar beleza e crescimento. Minha jornada é um testemunho vivo disso. Sigo em frente, compartilhando minha história de superação, mostrando que é possível transformar as dificuldades em triunfos e escrever cada capítulo da vida com coragem, esperança e amor.

Comentários

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Assisti ao filme essa semana por causa do seu conto kkkkk

Devo admitir que sua adaptação ficou mais convincente sobre os motivos de Juliana do que os de Solange. Não sei se pela atuação dos atores da década de 1970 ou pelo roteiro mesmo. Mas daí percebi também que o cinema nacional sempre fui ruim desde aquela época 😅

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Ah, foi, é? O enredo é bom. Uma vez meu falecido pai 😢, disse que esse filme fez o maior sucesso na época. Gosto das crônicas de Nelson Rodrigues. Ele enxergava a sociedade como um todo. Digo, hipocrisia.

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Não quero aqui tirar os méritos de quem fez história, mas ainda vejo um deslocamento muito grande entre o cinema nacional e a sociedade brasileira. Assistindo ao filme e me incomodava a forma quase poética e teatral como os personagens se comunicavam. Não era assim que as pessoas falavam na época.

Se você observar nos meus contos eu tento usar mais "a gente" do que "nós", "pra" ao invés de "para".

Talvez seja paranóia minha, mas eu tento ser convincente 😅

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Lembro-me bem do filme. Solange (vivido pela atriz Sônia Braga), era dissimulada e fria com o marido, mas com os amantes, ela se entregava, muito boa a adaptação 🤗

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pode observar, cada traição da juliana tem um perfil diferente, mesmo que seja muito parecido com o primeiro; no fim, acho que ela gosta desse diferencial entre os mundos; a dentista pra piranha, o noivo seguro e normal, para os machos com jeito de machos; ela gosta do controle feminino que tem sobre eles, o aspecto de uma femea em todo seu explendor!

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No filme que citei acima no meu comentário, a personagem era de jeito mesmo. Fria com o marido, safada com os amantes.

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Essa doutora é muito safada 😅. Não deixa escapar um homem que ela considere interessante. O interessante nela é que parece que quando ela sai do escritório para ir atrás de mais um amante,sua personalidade muda . Uma verdadeira atriz 🎭

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A escrita é impecável, mas devo ser sincero, a temática tica está batida pra caralho, uma noiva piranha e mau caráter q traí o noivo sem o menor remorso, faz do cara um trouxa pra continuar sendo puta de outros, e infelizmente pelo rumo q vem tomando o cara será sempre um trouxa de uma vadia sem caráter,.ou seja.... mais do mesmo né, sem novidades

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Está sendo algo extraordinário acompanhar essa Jornada surpreendente de Juliana! Continue Ana, estamos ansiosos!

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Essa mulher é cruel/ safada/ e mais fria que um Freezer 😈

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Além de fria, é dissimulada e uma verdadeira atriz 😅. O bom é que se um dia o marido descobrir,e isso afetar sua carreira de Dentista ,ela já tem uma profissão nova : Prostituta ou GP de luxo 😅😅

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