Oi pessoal, meu nome é Claudio, mas sou mais conhecido pelos meus seguidores como Apolo, apelido que uso no meu canal na Internet, onde compartilho dicas de fitness.
Hoje estou aqui para contar um pouco mais sobre a minha vida, como ela tem sido cheia de surpresas, e como o destino me trouxe até aqui à França.
Um país bacana, sem dúvida, mas muito frio, e todos sabem que eu prefiro sol, praia e calor. Mas a Celine insistiu, fez questão que a cerimônia de casamento fosse aqui mesmo em Paris.
Confesso com certa vergonha que embora eu esteja com minha noiva aqui na Europa eu me envolvi com uma outra mulher, uma francesa, e olha que eu nem falo francês. Mas isso é segredo, ninguém está sabendo.
Eu conheci a Celine a quatro anos atrás na Praia dos Amores.
Nunca esquecerei, a lembrança sempre vem muito nítida, parece até que estou sentindo o cheiro do mar e vendo aquele sol brilhando com força, o que tornava a paisagem ainda mais incrível. A praia estava lá, bem diante dos meus olhos, com suas águas azuis e tranquilas. Eu adorava essa visão, e, não sei bem por que, parecia que ela ficava ainda mais bonita a cada verão. Era o terceiro ano seguido que minha família vinha para a Praia dos Amores, e cada vez que chegávamos, eu me sentia em casa.
QUATRO ANOS ATRÁS NA PRAIA DOS AMORES
DIA 01.
- Estamos quase lá! - disse meu pai, com aquele sorriso de sempre, enquanto dirigia calmamente pela estrada.
Do lado dele, minha mãe, ajeitando a sua bagagem no banco, parecia meio distraída, mas estava tranquila. E lá estava Yeda, minha irmã, com o nariz enterrado em um livro, como sempre. Ela mal olhava pela janela, imersa nas palavras de alguma história que, com certeza, eu nunca entenderia. Yeda era assim: a nerd da família, sempre ligada nos livros, enquanto eu, pelo contrário, me deixava levar pela beleza do lugar, absorvendo cada detalhe ao redor.
Falam que ela é super dotada, mas para mim era uma idiota, em vez de curtir a natureza ficava horas no quarto vendo séries ou mexendo no celular. Apesar de ser minha irmã, sou sincero em falar, Yeda é feia, esquisita, chata, desengonçada e antissocial. Nos anos anteriores minha mãe pediu que eu a ajudasse a fazer amigos na praia, mas cheguei a conclusão que Yeda era um caso perdido. não deu certo. Nesse ano tinha acertado que eu ficaria totalmente livre dela.
Eu sou o oposto: alto, forte, bonito, cuido do corpo e faço amizade fácil. Costumo brincar que minha irmã só pode ter sido adotada (rsrs)
Olhei mais uma vez para o mar à frente. A água azul parecia convidar a gente, e eu não conseguia parar de sorrir. A sensação de chegar naquele lugar sempre me dava uma energia boa, algo como uma promessa de liberdade, de momentos tranquilos e principalmente de muita pegação e sexo com a mulherada. Esse era o meu lugar, e eu sabia que mais um verão ali seria incrível. Eu estava com apenas 21 anos de idade e com os hormônios em ebulição.
Quando passamos pela avenida beira mar, me senti ainda mais feliz. A Praia dos Amores era encantadora, com suas casinhas coloridas e ruas de paralelepípedos. Havia algo acolhedor na cidadezinha. Eu via turistas andando pelas ruas, aproveitando o calor, e é claro, entre eles muitas mulheres maravilhosas só de biquini.
A praia poderia se chamar “praia das deusas” ou “praia da bucetas” , era uma mulher mais gostosa que a outra.
As ruas estavam um pouco engarrafadas, mas logo chegamos, a Pousada dos Amores estava ali, à nossa frente, com sua fachada simples e charmosa. Pela terceira vez nos hospedaríamos lá. Reservamos os mesmos quartos, o 31 para mim e Yeda e o 32 para meu pais.
Chegamos na recepção e logo ao lado, próximo ao balcão onde estávamos fazendo o check in fica uma área comum, que é um dos espaços mais agradáveis da pousada.
É um espaço amplo, parte dele sob a sombra de árvores frondosas, e parte coberto com mesas e cadeiras espalhadas de forma descontraída que, como em uma pequena vila, fazem dali um ponto de encontro. O espaço é adornado com uma variedade de plantas que além de trazer vida e cor, criam um ambiente fresco e arejado, ideal para socializar.
Nesse ambiente descontraído, vimos que alguns hóspedes faziam uma roda de violão, enquanto outros se concentram nos jogos de cartas, e outros apenas conversavam. O bar, sempre abastecido com cervejas geladas, é ponto de encontro para aqueles que preferem uma conversa acompanhada de risadas. A energia desse lugar é contagiante: um local onde as trocas acontecem de maneira natural.
Enquanto preenchia a ficha de hóspede, ouvia o burburinho do local, a alegria parecia estar no ar.
Terminado o check in peguei as malas e fui apressadamente até o quarto 31, que ficava no terceiro andar, sendo necessário subir dois lances de escada. Era o mesmo quarto do ano passado que novamente estava dividindo com minha irmã.
Só que ao entrar no quarto e abrir a janela tive uma surpresa desagradável, a vista dava para a janela de outro quarto que ficava em frente ao nosso. Até o ano passado a vista dessa mesma janela era para o mar. Descobri que nesse período os donos da pousada construíram um novo bloco, que chamaram de “bloco B”. Só então que reparei que no cartão magnético que nos deram, que servia como chave, estava escrito apartamento 31A .
Paciência, não era isso que ia estragar minha viagem. Comecei a desfazer minha mala e organizar minhas coisas no quarto.
- Acho que vou dar uma volta lá embaixo, só para esticar as pernas — Yeda disse, já se aproximando da porta – a viagem de carro foi cansativa e está me dando dor nas pernas.
Essa dor nas pernas deve ser por causa do sedentarismo, eu já falei para ela ir na academia, mas ela prefere seguir um canal sobre exercícios físicos no You tube e fazer as atividades físicas em casa.
Eu também estava exausto da viagem de carro, mas preferi ficar por ali mesmo, sem pressa de explorar. Não me importava de dividir o quarto, mas também gostava de ter um tempo para mim, de poder fazer as coisas do meu jeito, sem ninguém por perto.
- Melhor mesmo. Eu vou ficar aqui e organizar minhas coisas — respondi, sem olhar para ela.
Yeda apenas acenou com a cabeça e saiu do quarto, fechando a porta atrás de si com um leve estalo.
Fiquei ali, sozinho, o silêncio tomando conta do espaço. A mala ainda estava aberta, e eu já tinha tirado metade das coisas dela. Passei as mãos nas roupas, tentando decidir o que guardar primeiro, quando, de repente, me dei conta de que o quarto estava um pouco abafado. Resolvi ir até a janela e abri-la, aproveitando a brisa fresca.
Passados uns 20 minutos, eu percebi um movimento no quarto em frente, foi nesse momento que eu a vi. Uma mulher loira entrou no quarto vizinho, com passos tranquilos, como quem não tem pressa. Eu não sei o que me fez parar e olhar, talvez fosse a forma como ela se movia, ou o jeito que ajeitava os cabelos com uma mão, sem pressa, como se o tempo estivesse a seu favor. Ela devia ter seus 40 anos, no máximo 42, mas estava tão bem conservada, e com um corpão de fazer inveja a muita menininha. Vestia apenas uma blusinha e um shortinho apertado.
Eu sabia que não deveria ficar olhando, que era estranho, mas algo me prendeu. Foi então que ela tirou a blusinha, revelando seus seios fartos e bem redondos.
“Nada mal para uma mulher de 40 anos” – pensei.
Ela andava sensualmente pelo quarto, parecia guardar algumas coisas em uma bolsa de praia, tudo isso com aqueles peitões a mostra. Não tinha como não ficar excitado.
Até que uma hora ela parou e desabotoou o shortinho, e começou a fazer um movimento sensual para tirá-lo, parecia até um strip tease. Fiquei louco de tesão para ver seus pelos pubianos, deviam ser loiros como o cabelo. Mas neste exato momento o som da porta se abrindo abruptamente me fez pular de susto. Eu não tinha ouvido Yeda voltar. Ela apareceu repentinamente na porta do quarto, com um sorriso travesso e os cabelos bagunçados, provavelmente pelo vento da praia.
- O que você está fazendo? — ela perguntou, com aquela voz característica, meio curiosa, meio divertida.
Eu me virei rápido, sentindo o rosto queimar. Tentei disfarçar o susto, mas era tarde demais.
— Nada, só… arrumando as coisas — respondi, tentando parecer o mais natural possível. A voz me saiu mais tensa do que eu gostaria, e isso não ajudou em nada.
Yeda me olhou por um instante, como se estivesse analisando a situação. Suspeito que ela tenha notado a minha reação, mas não disse nada.
— Vim trocar de roupa e pegar algumas coisas, vou para a praia, a noite eu arrumo minha bagagem — disse ela, parecendo não se importar com o que quer que eu estivesse fazendo.
Yeda pegou uma cadeira que estava no quarto e levou-a ao banheiro e se trocou, saiu de lá vestida com o biquini. Cara, como minha irmã é feia, muito magra, parecendo doente, sem peito e sem bunda, muito branca e bem esquisita.
- A cadeira que estava aqui no quarto eu vou deixar no banheiro, ajuda pra gente na hora de se trocar ou tomar banho.
Eu só fiz um sinal de positivo com o dedo e ela pegou sua sacola e saiu.
Logo em seguida terminei de arrumar minhas coisas e decidi sair também , para explorar a praia. Ia começar fazendo uma corrida leve de 6 km. Coloquei a roupa adequada e saí
Comecei a correr pelo calçadão a beira mar, onde ficam marcadas as distâncias. Corri exatos 3 Km e retornei, o que totalizaria 6 Km.
No verão passado antes de voltar para casa eu conheci uma menina bem jeitosinha, chamada Indianara, não deu tempo de comer ano passado porque eu a conheci no último dia. Mas nós trocamos telefones, e eu estou com a expectativa de comer ela desta vez.
Antes de retornar à pousada decidi passar no quiosque onde a Indianara está trabalhando, não é longe da pousada.
Quando estava a poucos metros de chegar ao tal quiosque eu vi uma cena que me chamou a atenção.
Na praia havia uma mulher loira deitada sobre a toalha na areia. Ela estava sem a parte de cima do biquini, mas não era possível ver seus seios porque ela estava de bruços. Ao seu lado, sentado em uma cadeira de praia estava um homem aparentando uns 45 anos, que ao que tudo indica se trata de seu marido.
Parecia muito com a mulher do quarto da frente que eu vira a pouco, mais não dava para ter certeza. Eu fui me aproximando para tentar identificar melhor, fiquei todo o tempo olhando diretamente para ela. Mesmo chegando perto não consegui ter certeza, até que o homem que estava com ela percebeu minha presença, se virou, olhando diretamente para mim, perguntou:
- Algum problema amigo?
Continua ...