Última Noite na Chácara (amigo do filho - parte3)

Um conto erótico de Tina
Categoria: Heterossexual
Contém 1098 palavras
Data: 27/02/2025 00:28:53

Este é a ultima parte da viagem no feriado é prolongado que relatei anteriormente nos contos “Feriado Proibido" e “Caminhada até a Vila”.

A noite na chácara era tranquila, com apenas o som dos grilos e o farfalhar das folhas ao vento. Meus filhos já estavam dormindo, e meu marido, como de costume, estava ocupado com trabalho em outro estado. Eu me sentia sozinha, mas não solitária. Havia algo no ar que me deixava inquieta, como se o silêncio da noite escondesse segredos que eu estava prestes a descobrir.

Foi então que meu celular vibrou. Era uma mensagem de Felipe:

**"Você está acordada?"**

Sorri ao ler. Desde nosso encontro na mata, algo havia mudado entre nós. Ele ainda era tímido, mas havia uma confiança crescente em seus olhares, como se estivesse começando a entender o poder que tinha sobre mim.

**"Estou. Por quê?"** respondi, tentando parecer casual.

**"Não consigo dormir. Estou pensando em você."**

Meu coração acelerou. Aquele garoto sabia como mexer comigo. Olhei para o corredor escuro que levava ao quarto dos filhos e, depois, para a porta do meu quarto. A casa estava em silêncio, e eu sabia que ninguém nos ouviria.

**"Venha até aqui,"** digitei, sentindo um frio na barriga ao enviar a mensagem.

Ele não respondeu imediatamente, e por um momento, pensei que ele havia desistido. Mas então, ouvi passos suaves no corredor. A porta do meu quarto se abriu lentamente, e Felipe entrou, fechando-a com cuidado atrás de si.

— Tina... — ele sussurrou, sua voz carregada de hesitação e desejo.

— Sshh — eu disse, levantando-me da cama e me aproximando dele. — Ninguém pode nos ouvir.

Ele estava vestindo apenas um shorts e uma camiseta, e eu pude ver a excitação em seus olhos. Coloquei minhas mãos em seu rosto, sentindo o calor de sua pele.

— Você tem certeza de que quer isso? — perguntei, olhando profundamente em seus olhos.

Ele hesitou por um momento, mas logo concordou com um aceno de cabeça. — Sim. Eu quero.

Levei Felipe até a cama, sentando-me na beirada e puxando-o para perto de mim. Ele estava visivelmente nervoso, mas também excitado, e eu sabia que precisava guiá-lo.

— Vamos devagar — sussurrei, acariciando seu rosto. — Você confia em mim?

— Sim — ele respondeu, sua voz tremendo levemente.

Comecei deslizando minhas mãos sob sua camiseta, sentindo os músculos tensos de seu abdômen. Ele respirou fundo, fechando os olhos por um momento, como se estivesse tentando se controlar. Puxei a camiseta para cima, e ele levantou os braços para ajudá-la a sair. Seu torso era magro, mas definido, e eu não pude evitar admirar sua juventude.

— Agora você — eu disse, levantando-me e virando as costas para ele. — Me ajuda a tirar isso.

Ele obedeceu, deslizando as mãos sob meu camisola e puxando-o lentamente para cima. Senti o toque de suas mãos tremendo levemente, e isso só aumentou minha excitação. Quando o camisola saiu, ele ficou parado por um momento, olhando para mim com admiração.

— Você é linda — ele murmurou, sua voz cheia de sinceridade.

— Obrigada — respondi, sorrindo e puxando-o para um beijo.

Depois de alguns minutos de beijos e carícias, eu me afastei um pouco e olhei para ele.

— Quero te mostrar algo — sussurrei, deitando-me na cama e puxando-o para perto de mim. — Vem aqui.

Ele obedeceu, deitando-se ao meu lado, e eu guiei sua cabeça para baixo, em direção aos meus seios.

— Beija eles — instruí, acariciando seu cabelo. — Devagar.

Ele hesitou por um momento, mas logo começou a beijar meus seios, explorando cada centímetro com uma mistura de curiosidade e desejo. Eu gemi baixinho, sentindo o prazer se espalhar por meu corpo.

— Agora, usa a língua — sussurrei, guiando-o com minhas mãos.

Ele obedeceu, e eu senti uma onda de prazer ao sentir sua língua explorando meus mamilos. Ele era inexperiente, mas ansioso para agradar, e isso só aumentava minha excitação.

— Isso mesmo — murmurei, acariciando seu cabelo. — Você está indo muito bem.

Depois de alguns minutos, eu o puxei para cima, olhando profundamente em seus olhos.

— Agora, quero que você me faça amor — sussurrei, guiando-o para dentro de mim.

Ele obedeceu, posicionando-se sobre mim e entrando devagar. Eu gemi, sentindo o prazer se espalhar por meu corpo.

— Assim mesmo — sussurrei, guiando-o com minhas mãos. — Devagar.

Ele continuou, seguindo minhas instruções e explorando cada movimento. Eu sabia que ele estava perto do clímax, e o encorajei a continuar, sentindo o próprio prazer se acumulando dentro de mim.

Quando finalmente chegamos ao clímax juntos, foi como uma explosão de sensações. Ele gemeu alto, suas mãos agarrando meus quadris com força, enquanto eu sentia ondas de prazer percorrendo meu corpo.

O quarto estava banhado pela luz suave do amanhecer quando Felipe se levantou da cama. Ele se vestiu em silêncio, seus movimentos cuidadosos para não me acordar. Mas eu estava acordada, observando-o de olhos semiabertos, sabendo que aquele momento marcaria o fim de nossa noite proibida.

— Tina... — ele sussurrou, sentando-se na beirada da cama e olhando para mim. — Eu preciso voltar para o quarto antes que alguém acorde.

Eu acenei com a cabeça, sentindo uma pontada de tristeza ao ver que ele estava prestes a partir. Estiquei a mão e toquei seu rosto, sentindo o calor de sua pele pela última vez naquela manhã.

— Obrigada por esta noite — eu disse, minha voz suave e carregada de emoção. — Foi especial para mim.

Ele sorriu, um pouco sem jeito, mas seus olhos brilhavam de gratidão. — Para mim também. Eu nunca vou esquecer.

Ele se inclinou e me deu um beijo suave, seus lábios quentes e familiares contra os meus. Então, ele se levantou e saiu do quarto, fechando a porta com cuidado atrás de si.

O dia começou como qualquer outro na chácara. Meus filhos acordaram animados, prontos para o café da manhã e para brincar ao ar livre. Felipe apareceu na cozinha, cumprimentando a todos com um sorriso tímido, mas ninguém parecia notar a tensão sutil entre nós.

Enquanto arrumávamos as malas para voltar para casa, eu me peguei observando Felipe de longe. Ele estava ajudando meu filho mais velho a carregar as coisas para o carro, rindo de uma piada que eu não consegui ouvir. Era estranho pensar que, na noite anterior, ele havia sido meu amante, e agora voltava a ser apenas o amigo do meu filho.

— Prontos? — perguntei, tentando parecer descontraída.

— Prontos! — responderam em coro, e entramos no carro.

A viagem de volta foi tranquila, com as crianças conversando animadamente no banco de trás e Felipe ao meu lado, no banco do passageiro. De vez em quando, nossos olhares se encontravam pelo retrovisor, e eu sentia um frio na barriga ao lembrar da noite que passamos juntos.


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