Me leva com você 17

Um conto erótico de R Valentim
Categoria: Gay
Contém 2985 palavras
Data: 26/02/2025 21:29:19
Assuntos: Gay, Amigos

Ciço está muito deprimido, hoje ele nem quis ir para faculdade, estou dando um pouco de espaço para ele, quando ele quiser conversar vou está por aqui, a segunda passou rápido e não tive tempo de ir deixar meu atestado, então vou hoje, até porque e Tales também mandou mensagem dizendo que precisa falar comigo, então depois do café da manhã deixo Ciço em casa e vou na escola, já estou me sentindo muito melhor, talvez até possa voltar antes do atestado acabar, não aguento ficar em casa muito tempo.

Assim que chego percebo que o clima parece tenso, vou até a quadra e Tales me manda para sala dos professores dizendo que já vai falar comigo, ele está de muito mau humor, acho que por conta do atestado, esse não é o melhor momento para me ausentar, estamos na final do campeonato, mas como falei volto antes se esse for o caso, não quero atrapalhar o time, os moleques lutaram muito para chegar até aqui, mesmo antes de eu chegar eles já estavam dando tudo de si na quadra.

— Ricardo, tem alguma coisa que eu deveria saber — Tales me pergunta assim que entra na sala, mas não entendo seu tom, pensou por um instante para lembrar se Téo fez alguma coisa, mas não me vem nada na mente.

— Bem se for sobre o atestado foi uma intoxicação alimentar como te falei no telefone — Tales se irrita ainda mais e nem me deixa terminar.

— Você é mesmo um bom aluno né, devia saber que vindo do Téo boa coisa não podia sair — agora sou eu quem começo a me irritar.

— Tales entendo que esteja chateado com o Téo, mas não tenho nada haver com esse lance de vocês — digo com firmeza.

— Até porque seu lance é com pais de aluno né Ricardo — fico sem palavra e ele continua — você acha que sou idiota, que eu não ia descobrir, você se envolveu com o pai do Junior e eu fui tão cego que não vi o que estava acontecendo bem debaixo no meu nariz e tenho certeza que o Téo deve ter super insdentivado isso né.

— Tales eu posso explicar — digo com urgência.

— Explicar o que, que você favoreceu o filho dele porque estava indo para cama com ele, isso explica porque você favoreceu tanto o garoto — não posso aceitar que ele faça esse mau julgamento de mim.

— Tales isso não é verdade, sim tive uma breve relação com Mauro, mas Junior não tem nada haver com isso, você não pode puni-lo por isso.

— Ah nem se preocupe com isso que a mãe dele está tirando ele da escola, ele nem vai jogar na final, sua irresponsabilidade quase me custou meu emprego, eu fiz questão de ter você aqui Ricardo — sinto um peso no peito, isso era justo o que mais quis evitar — você não foi profissional, na realidade nem posso dizer que estou surpreso, vocês iguais mesmo — mais uma vez ele me compara com Téo.

— Desculpa Tales, eu tentei evitar — começo a me justificar.

— Tarde demais para isso, passe no RH que eles vão encerrar seu contrato, não conte comigo para nada mais e outra se um dia alguém me perguntar vou dizer o péssimo profissional que você é, no que depender de mim Ricardo você não vai mais trabalhar nem em escola de bairro nesta cidade — estou completamente atônito e discutir com Tales agora não vai me levar muito longe, então apenas levanto e vou até o RH.

Sabia que isso iria acontecer, estou errado, não tenho o que falar, mereço isso. A caminho do RH lembro que tales disse que o Junior está saindo da escola, então sou atingido por um raio de nervosismo, Maruo foi exposto, pego meu telefone com as mãos trêmulas e lhe mando mensagem, mas sua foto desapareceu e minha mensagem nem chega para ele — ele me bloqueou — não acredito que isso esteja acontecendo e nem consigo entender como que isso aconteceu, tento ligar para o seu celular, mas ele realmente me bloqueou, preciso falar com ele, mas pelo jeito isso não vai ser possível agora.

Assinei a rescisão do meu contrato e eles me dão um prazo de dez dias para acertar todas as minhas contas, falar com Tales agora só vai piorar as coisas, estou me sentindo muito mau pois nem posso me despedir do moleques do time e pior ainda talvez Junior pense que só lutei por ele no time por causa do Mauro, mas não foi o que aconteceu, nem conhecia seu pai quando pedi para ele entrar pro time.

Mando mensagem para o Téo, talvez ele possa saber de algo, acho que Tales deve ter confrontado ele também sobre saber ou não da minha relação com Mauro. Fico parado no carro até conseguir me acalmar e pensar com clareza, nem sei onde Mauro mora, na verdade não sei nada sobre ele além de seu nome completo, ele deve está irado comigo agora, só queria poder dizer que sinto muito e que ele vai ficar bem, nessa vida se tem uma coisa que aprendi duramente é que segredo nenhum dura para sempre, por isso tentei evitar esse insistente.

Mais calmo e já perto de casa percebo que Tales não foi do mais profissionais, eu errei e aceito ser demitido por conta desse erro, mas ele transferiu em mim toda sua frustração com Téo e isso ele não pode fazer, dessa vez fiquei calado, mas se ele tentar me jogar no meio desse fogo cruzado de novo vai ouvir umas boas verdades, já o Mauro sabia dos riscos de se manter uma relação no escuro, só espero que não me culpe pelo que aconteceu, espero que ele supere isso.

Mando uma mensagem no grupo dos meus amigos explicando o que aconteceu, Raylan ficou tão chocado quanto eu, até por que ele não sabia que o PM era um pai de aluno e agora estou sendo repreendido por mensagem pelo meu amigo também — estou errado, entendo isso então vou apenas aceitar o esporro, em casa Ciço me recebe com um abraço e um copo de vodka.

— Estou tomando remedio — digo.

— Vai por mim, isso aqui vai ajudar — ele diz me entregando o copo.

Viro a vodka de uma vez só, poxa como que a vida dá uma volta tão abrupta assim, se bem que isso tudo foi resultado de coisas que eu mesmo plantei então posso dizer que isso tudo vai me servir da aprendizagem para as minhas próximas decisões, tomo mais uma dose com Ciço enquanto penso no que devo fazer agora, não consigo falar com Mauro e nem tenho como me explicar para o Tales — ele não me ouviria nem se eu fosse inocente nessa história toda.

— Por isso você não queria se envolver com ele? — Ciço me pergunta.

— Não só por isso, ele queria viver no sigilo e isso não é para mim.

— Não é justo você pagar por isso sozinho, não é como se o Mauro tivesse ficado com você obrigado.

— Sim, mas não se preocupe que ser descoberto era seu pior pesadelo, ele está pagando mais do jeito dele, o problema é que isso não deveria ser assim, ele é um homem solteiro e eu também, beleza ficar com o pai do meu aluno pode não ter sido muito ético, mas não cometemos nenhum crime, nem deveria ter sido demitido por isso, mas Tales estava só querendo uma razão para se livrar de mim de qualquer forma — o álcool realmente está ajudando.

— E o que você vai fazer agora? — Ciço me encara esperando uma resposta.

— Sendo bem sincero? — Ele faz que sim com a cabeça — só quero dar o fora dessa cidade e voltar para casa.

— Então vai ué, o que te segura aqui? — Ciço quis saber.

— Esse apartamento, tenho que ver o que vou fazer com essas coisas, o que dá para levar o que vou vender e tenho que falar com o proprietário para arrumar uma pintura e tudo mais que preciso fazer para entregá-lo — só de pensar nisso já estou cansado.

Ciço pondera a questão por um tempo em silencio, aproveito para servir outra dose para gente, de repente ele abre um sorriso, deve ter uma solução, mas o importante é que meu drama de vida está ajudando ele se distrair do seu próprio drama de vida, pelo menos uma coisa boa disso tudo, mas focando no que ele tem a dizer entrego seu copo e olho com um olhar questionador.

— Sei como resolver seu problema do apartamento — faz um gesto com a mãe para que ele fale — eu fico com ele.

— Você já tem sua casa Ciço — digo.

— Correção, meus pais tem uma casa e meu velho mesmo vive dizendo que está na hora de me tornar um adulto e criar minhas responsabilidades, aqui fica perto do racha posso voltar a pé depois de beber e assim não vou precisar pilotar — ele até que tem bons argumentos.

— Mas você não trabalha, Ciço, como vai manter esse lugar?

— Tenho dinheiro guardado e aplicado, fora que recebo uma boa mesada do meu avô, então isso não é problema.

— Está falando sério? — Não acredito que isso vai se resolver assim tão fácil, é até um alívio.

— Você tem que se desfazer desse apê e eu tenho que encontrar um lugar para morar, gostei daqui e tem garagem, ficar perto da faculdade e da casa dos meus pais então vai ser sucesso, acho que o Dan vai gostar também, quem sabe a gente possa até morar aqui juntos — ele se enche de esperança.

— Se você chamar acho que ele vai querer vir mesmo — Dan sempre quis sair de casa e ser independente, desde muito novo, não acredito que esse desejo tenha mudado.

— Então tudo bem, vou falar com o dono e mudamos o contrato pro seu nome — ele abre um sorriso largo — obrigado Ciço.

— Nada eu quem te agradeço.

Ciço tem me dado uma força gigante desde que cheguei, acabou se tornando um amigo muito querido. Depois de beber o resto da garrafa com ele eu simplesmente apaguei, no dia seguinte comecei a resolver minhas coisas e também recebi Raylan e Guigo para almoçar no meu apartamento, Raylan disse que não ia me deixar ir embora se me despedir dele dessa vez, convidei o Dan, mas além de não está falando muito comigo ele ainda está pensando sobre o que fazer em relação ao Ciço então não apareceu.

— Não acredito que você vai mesmo embora — Diz Raylan.

— Sim, amanhã bem cedo eu pego a estrada de volta para minha terra, só não fui hoje porque estou passando o apartamento para o Ciço.

— Vai mesmo morar só Ciço, é uma grande responsabilidade — Guigo mostra a mesma preocupação que eu tive.

— Está na hora de crescer, minha mãe não curtiu muito a ideia, mas meu pai está radiante e ainda vou ajudar no restaurante então eles vão me ajudar com as contas — ele já pensou em tudo.

— Bem espero que a nova empreitada de vocês seja muito bem sucedida — Raylan diz meio triste por eu estar indo embora, mas feliz pelo amadurecimento do Ciço.

— Gente não vou sumir também, vocês podem ir me ver e prometo que venho visitar vocês — Raylan fica mais aliviado — dessa vez vai ser diferente.

Mauro sumiu do mapa, ou pelo menos do meu mapa, Téo como um bom fofoqueiro que ele é conseguiu resolver o mistério e me contou o que aconteceu, uma vizinha minha é namorada do faxineiro da escola, ele reconheceu o Mauro no dia em que ele veio me ver a última vez — quando fiquei doente — e a namorada dele disse que tínhamos um relacionamento, daí para frente foi fofoca, em menos de um dia a escola toda já sabia e como a maior parte dos funcionários comem na restaurante da ex mulher do Mauro não demorou para que a história chegasse aos ouvidos dela.

Tales quase foi demitido por conta da pressão do diretor por pura homofobia, mas no fim a única cabeça que rolou foi a minha, sabia que isso iria acontecer, mas nem em meus piores pensamentos que isso iria dar essa confusão, mas agora não tem o que fazer, Mauro não quer falar comigo e nem me ver, Junior saiu da escola e todos estão dizendo que o favorecia por causa do pai dele, queria saber pelo menos como está a cabeça do Junior nesse momento, ele é muito apegado ao Mauro, como será que ele está reagindo.

Minha última noite na cidade foi bem tranquila, acho que por finalmente está indo embora isso me deixou mais leve, não estou fugindo de nada, só estou indo para casa onde a vida é mais leve e sem tanto drama, cidades pequenas todas se conhecem, não tenho que me esconder ou tentar ser quem não sou e a melhor parte é poder está perto da família que sinto tanta falta.

Acordo cedo, passo um café, até vou na minha padaria favorita — onde Téo sempre comprava nosso pão — Ciço preparou uns ovos com bacon, já que vou ficar um tempo na estrada achei melhor fazer um café da manhã reforçado e também agradeço que ele esteja aqui, seria muito chato fazer esse refeição sozinho, meio que me acostumei a comer com alguém por causa das visitas matutinas do meu mentor.

— Então seu pai sabe que você vai hoje? — Ciço pergunta.

— Sim, falei com ele ontem, estão todos me esperando ansiosos — estou muito mais animado do que pensei.

— E o Mauro?

— Continua me bloqueando em tudo, acho que o melhor é deixar ele quieto — queria muito me despedir dele, mas entendo que devo ser a última pessoa que ele quer ver hoje.

— Se ele vier aqui atrás de você, o que devo fazer? — Ciço levanta uma questão que não pensei sobre.

— Dizer a verdade, que fui embora para minha casa.

— Certo.

Após a refeição ajudo Ciço a lavar e guardar a louça, limpar o balcão e finalmente estou pronto para pegar a estrada, mas antes de sair meu pai me liga, peço ao Ciço para ir descendo minhas malas enquanto falo com ele no quarto, ele só quer me falar para tomar cuidado na estrada essas coisas, também me enviou dinheiro para abastecer o carro mesmo depois de eu dizer que não precisava, meu pai é muito coruja.

Saio do quarto e me deparo com Ciço colocando sua mochila nas costas e pegando sua mala, fico confuso, talvez ele só esteja planejando ir em casa, lavar roupa ou algo assim, saímos ele tranca a porta, aproveito para lhe entregar minha copia da chave, pois não vou mais precisar e ele desce comigo, mas para minha total surpresa no lugar de ir para sua moto Ciço abre a porta traseira do Sedan e coloca sua mala e mochila, depois simplesmente entra no carro.

— Você quer que eu te deixe na casa dos seus pais? — Bem, é meio que meu caminho, então não tem problema.

— Bem Dan quer um tempo e meio que estou precisando me afastar se não vou acabar indo na casa dele e forçando a barra — ele diz.

— O que você quer dizer com isso?

— Vou com você pro sitio — Ciço me pegou de surpresa — só pelo fim de semana, depois eu volto e vou buscar meu namorado para o nosso novo ninho de amor.

— Você é inacreditável Cicero — estou rindo.

— Quer que eu dirija? Tenho bastante experiência com estrada.

— Se eu cansar a gente troca, mas saiba que não vou te trazer de volta — digo.

— Tudo bem, posso voltar de ônibus, tem ônibus de lá para cá não tem?

— Tem sim, na rodoviária de Granja saem ônibus para a capital em vários horários do dia — ele sorri.

— Perfeito então, vamos nessa Granja aí vamos nós — ele parece um moleque num passeio de escola, mas até que vai ser legal mostrar o sítio e a cidade para meu novo amigo.

A viagem com Ciço ficou bem mais fácil, paramos para almoçar porque ele estava com fome, depois disso fomos ele seguiu dirigindo até chegarmos antes do final da tarde como planejava, a estrada para o Sítio é de terra então achei melhor voltar para direção, os gêmeos correm para abrir a porteira assim que veem o carro, estou muito feliz, nem tinha me dado conta até agora do quanto senti falta de casa, Ciço também está muito animado com o mundo novo para desbravar.

— Olha aí acho o caminho de casa — Ramon diz, vindo me dar um abraço assim que saio do carro.

— Bisa o Rick chegou! — Luis grita.

— Cadê o Biso — Ela nem parece uma idosa de tanta energia que ela tem, vem toda feliz me abraçar também — Biso você está muito magro menino, o que fizeram com você lá.

— Tô bem Bisa — estou quase chorando nos braços quentinhos da Biza.

— Quem é esse, primo? — Ramon se refere ao Ciço.

— Gente esse é meu amigo Cícero, ele veio passar uns dias por aqui — digo apresentando ele para todo mundo.

— Podem me chamar de Ciço, espero não ser incômodo — ele diz todo educado.

— Problema nenhum menino, amigo do Biso é amigo nosso — diz Bisa recebendo ele muito bem como sabia que ela faria.

Quando meu pai e minha mãe chegam a festa fica completa, todos de cara já estão amando o Ciço, ele já virou o xodó do pessoal, ficamos um bom tempo na cozinha comendo e falando sobre meu tempo na cidade, eles também encheram o Ciço de perguntas — fico feliz que nenhum deles tenha insinuado que Ciço e eu sejamos algo mais que amigos, só o Téo mesmo para ter essas ideias tortas, por fim finalmente consigo tirar o Ciço do bate papo eterno dos meus parentes e vamos descansar da viagem, meu quarto está da forma que deixei, minha mãe arrumou tudo e até uma rede pro Ciço, mas esse folgado já foi logo deitando na cama, bem já estávamos dividindo a cama lá em casa mesmo, aqui não vai ser problema.


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Comentários

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Rafa matando os leitores de ansiedade!! Haha

Acho que não vai rolar nada entre Ciço e Rick. Mas vai explicar isso pro Dan...

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Acho que o Ciço tem que mandar esse Mauro se lascar se esse cara procurar ele, isso lá é jeito de tratar o Rick? Ele sabia dos riscos e quis, agora fica ignorando o Rick, não tem lógica esse comportamento dele, espero que o Rick caia em si e deixe esse cara pra la.

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Acho que o Rick*, confundi o nome, quis dizer o Rick, ele tem que deixar o Mauro pra lá.

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Quantas reviravoltas nesse capítulo, não sei o que o que Ciço sente pelo Rick, mas tô começando a ver essa amizade deles com outros olhos, Ciço não desgruda do Rick, talvez esteja confuso ou não sei, e talvez o Rick também tenha uma queda pelo Ciço, veremos o desenrolar dessa história nos próximos capítulos.

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Eu sinceramente acho que o Cícero é mto desligado para vida ou ele sente algo mais pelo Rick, pois sabe das questões do Dan com o Rick, mas não desgruda do cara, como ele acha que o Dan pode superar os problemas internos dessa forma ?? Particularmente na posição do Dan, eu já teria terminado com o Ciço, pois agora ele e o Rick são inseparáveis, e eu não iria pedir para ele acabar a amizade por mim, eu preferia me distanciar de ambos, acredito até que seja isso mesmo que ele já está fazendo.

Acredito cada vez mais que o Rick e o Ciço vão começar um relacionamento ou vão ter algum envolvimento passageiro. Isso me deixa decepcionado!

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Rafa, vc é foda. Que virada na história foi essa? Uma guinada desconcertante, que desnorteia mas que faz todo sentido porque a vida é feita de imprevistos.

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