Com a mudança de cidade, segui minha vida - novos ares, novos amigos, novas experiências. Tudo isso fez com que eu lidasse com a falta de Júnior e me “desapaixonasse” aos poucos. Porém, o primeiro semestre passou e, nas férias, fui até a casa dele para fazer uma visita. Me deparei com seu irmão que me deu a notícia de que ele estava morando com a namorada. Eu havia me esquecido ou talvez não tinha entendido quando Júnior me falou sobre isso. Achei que ele só estava pensando no assunto, e achei também que o namoro nem iria durar tanto. Mas era a realidade das coisas, e talvez fosse sinal para eu desencanar de vez.
Dias depois, eu o encontrei na rua. Senti um misto de alegria e de mágoa, mas ao sentir seu cheiro naquele abraço apertado e aconchegante, eu me desarmei.
- Rapaz, que saudade! - Disse ele me apertando.
- Também estava com saudades, meu amigo!
- Quanto tempo hein!
- Sim, mais de seis meses que não nos vemos.
- Verdade.
Nos soltamos do abraço e conversamos coisas aleatórias sobre nossas vidas, até ele mencionar que morava com a namorada em outro bairro, mas era perto de onde ele morava antes. Eu o parabenizei, e ele me convidou para visitá-lo. Marcamos o dia e então nos despedimos.
Dois dias depois, fui fazer a visita. Apesar de saber da nova realidade dele, eu ainda nutria uma esperança de que algo pudesse rolar novamente; então, fui preparado. Quando cheguei, ele pareceu surpreso, e era visível o seu nervosismo. Ele me mostrou a casa, bem simples, e falou dos planos que ele e a namorada tinham. Depois me perguntou sobre a faculdade e a cidade nova, e eu respondi sem muitos detalhes, pois notei que Júnior desviava o olhar do meu e estava tenso, talvez desconfortável comigo ali. Vez ou outra, durante o papo, eu colocava minha mão na sua perna, fazendo uma leve pressão ou um carinho discreto.
- Você aceita um suco ou uma água? - Disse ele, levantando-se abruptamente.
- Ahm… Pode ser um suco.
- Vou buscar.
Júnior foi até a cozinha, e eu o segui. Percebi que não tinha suco pronto. Então, falei que podia ser só água mesmo. Ele me serviu a água; eu tomei um gole, e olhando nos olhos dele, falei:
- Sinto sua falta.
- Também sinto a sua. Você foi embora ne?
- Mesmo antes de ir, eu já sentia sua falta.
- Ah, é a correria. Eu estava trabalhando bastante e cê sabe como é com mulher, elas tomam o tempo da gente.
- Trabalho, namorada, seus colegas da turma… Tudo tomou seu tempo comigo, né Júnior?!
- Ah, não é bem assim… a gente se via bastante. Você também só conversava com o Glezim.
Glezim, era um colega da nossa turma; estudamos do primeiro ao terceiro ano, e se tornou meu amigo com pouco tempo que nos conhecemos. Ele, na verdade, surpriu bastante a ausência de Júnior naqueles três últimos anos.
- Não tem nada a ver. São situações diferentes.
- Ah, são mesmo, Leo?
- Não mude de assunto, Junior. Estou falando de nós dois.
- Cara, a gente é amigo. Você é meu brother. Gosto muito de você.
- Eu sei, Júnior. Tambem gosto de você… gosto muito mesmo. - Falei com ênfase na última parte da frase, olhando nos olhos dele e tocando em seu peito.
- Legal, cara. Mas sei lá… agora você se mudou, eu estou namorando…
- Você sempre namorou, Júnior! E isso nunca foi impedimento.
- Mas agora é diferente. Eu estou morando com ela. A verdade é que não curto mais aquelas coisas.
- Ah é? Você parecia curtir bastante.
- Sim, mas as coisas mudaram.
Júnior se afastou e saiu andando para a sala. Eu o segurei no braço, puxando-o pra mim.
- Então por que seu pau está duro? - Perguntei colocando minha mão no volume dele.
Ele balbuciou alguma coisa, mas eu o interrompi com um beijo. No início, ele pareceu querer resistir, mas se rendeu, e começamos a nos agarrar. Enquanto nossas línguas se engalfinhavam, eu abri o zíper da calça dele e segurei seu mastro - Oh, e como estava duro! Então, me abaixei e chupei como se fosse uma mamadeira. Júnior começou a gemer, segurando em minha cabeça. O cheiro de macho saindo de seus pentelhos recém-aparados me entorpecia, me fazendo engolir sua rola até sentir as bolas tocarem em meu queixo. Ele começou a foder minha boca e, mesmo engasgando, eu fiquei firme, me deliciando com aquele pica deliciosa.
Em seguida, eu me levantei e o joguei no sofá; puxei sua calça pelos pés, e ele tirou a camisa. Me despi também, e subi em seu colo. Nos beijamos mais uma vez, em meio a gemidos intensos e carícias.
- Eu te quero, Júnior! Me fode de novo! - Falei em seu ouvido.
Ele se levantou e me pegou pela mão, me conduzindo até o quarto. Ali havia apenas uma cama de casal, de armação metálica cor vinho; uma cômoda pequena com sinais de bastante uso; e um guarda-roupas de duas portas na cor beje. Ele lambuzou o pau com um creme que pegou na cômoda e depois passou em meu cu. Então, me colocou à beira da cama de joelhos e ficou de pé no chão, iniciando a penetração. Como havia mais de seis meses que eu não transava com ninguém, senti muita dor, mas o tesão foi maior. Quando ele estava todo dentro, logo começou a socar com vigor, tesão, e virilidade, parecia um animal no cio.
Ele me deitou na cama e, sem tirar o pau de dentro, deitou por cima de mim, passando os braços por baixo dos meus. Seus quadris se movimentavam em um rebolado delicioso, fazendo sua pica entrar e sair deslizando. Seu hálito quente na minha nuca me causava um arrepio indescritível, que me deixava ainda mais ávido por aquela penetração, me fazendo movimentar meu corpo, sobretudo minha bunda, de encontro ao seu membro para ter o quanto mais dele possível dentro de mim. Abruptamente, Júnior tirou o pau de mim e se levantou. Fiquei sem entender nada. Ele saiu do quarto e voltou vestindo a roupa e, sem olhar para mim, murmurava que sua namorada iria chegar em breve.
- Poxa, mas nem dá tempo da gente terminar?
- Melhor não, Leo…
Vesti minha roupa e quando saí do quarto, ele estava tenso, olhando para o relógio e pela janela, mas o volume do pau ainda duro marcava na calça.
- A Raiane vai chegar logo.
- Eu sei, Júnior, você já disse. Fica tranquilo que já estou de saída. - Eu estava puto de raiva.
- Não leva a mal, foi bom te ver, mas a gente nem devia ter feito isso.
- Poxa! Muito obrigado por isso!
- Não , cara… tipo, agora é diferente. Já te disse. Eu estou morando com a Raiane e não…
- Não curte mais essas coisas? Me poupe, Júnior! Não é o que parece. - Apontei pro volume na calça.
- Calma, cara! Me entende, por favor!
- Melhor eu ir mesmo.
Eu abri a porta e saí, sem nem olhar pra trás. Quando comecei a andar na rua, senti ele me puxar pelo braço.
- Que isso? O que cê tá fazendo?
- Vamos voltar.
Júnior me puxou pra dentro de casa novamente, trancou a porta e começou a sarrar em mim e me beijar. Então abaixou a calça, soltando sua pica dura, e abaixou minha bermuda até os joelhos. Ele me levou para o sofá, me colocando de joelhos nele, e cuspiu no pau lubrificando a cabeça e o apontou no meu cu. Meu amigo me penetrou, e com muito tesão me fodeu ali mesmo, colando seu corpo ao meu. Em seguida, ele me colocou deitado de costas no sofá e apoiou uma almofada debaixo da minha bunda e entrou de novo em mim. Segurando em minhas pernas, Júnior socou deliciosamente. Meu pau pulsava, e eu já sentia que ia gozar, mesmo sem me tocar. Então, ele acelerou as estocadas, e gemendo muito, gozou dentro de mim, me fazendo gozar em seguida. Ficamos ali por uns segundos para recuperar o fôlego. Ele saiu de mim ainda duro, e se levantou. Então, nos limpamos rapidamente, praticamente sem falar nada um pro outro.
Enfim, nos despedimos com um abraço. Por mais que eu desejasse voltar lá antes do fim das minhas férias, eu não voltei, e ele também não me procurou mesmo eu tendo dito que ainda ficaria na cidade por mais duas semanas.
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Da próxima vez que tive férias e voltei à minha cidade não o vi. Soube que ele tinha se mudado, mas não achei o endereço que seu irmão me informou. Mais de um ano se passou desde aquele último encontro na casa dele, e então, Glezim me contou que ele tinha ido morar no interior de São Paulo e me deu seu telefone. Foi foda ter que ouvir isso, mas às vezes a vida tem dessas coisas. Dias depois resolvi ligar.
- Alô? É o Júnior?
- Leo? É você?
- Sim, cara! Quanto tempo hein!
- Faz tempo mesmo! Como você está?
- Tudo bem. Estudando pra caramba, mas tá tudo certo, e você?
- Bem demais. Você soube que estou morando em São Paulo agora né?
- Fiquei sabendo. O Glezim me contou. Que doideira foi essa?
- Minha mãe faleceu, você soube ne?
- Sim, cara. Meus sentimentos.
- Obrigado. Pois é, depois disso, eu não quis mais ficar lá na cidade, e um primo meu que mora aqui arrumou um trabalho pra mim e lugar pra ficar; então eu vim.
- Bacana. Pena que tá bem longe agora.
- Pois é. Mas quem sabe a gente não se encontra por lá nas férias. Talvez a gente vai pra lá no fim do ano.
A conversa durou uns dez minutos, então nos despedimos.
- Tá certo. A gente vai se falando então.
- Fechou!
- Beijo!
- Abraço, Leo!
Obviamente falar com ele me alegrou muito, pois eu ainda tinha sentimentos por ele. Entretanto, eu entendia que seria mais difícil manter amizade agora com essa distância toda. Na verdade, a nossa amizade já estava se desfazendo há muito tempo, e eu demorei a aceitar.
Dois meses depois, liguei novamente para ele e conversamos rapidamente - ele parecia com pressa, ou talvez não estava afim de papo. Liguei dias depois, mas ele não atendeu. Então, não liguei mais, pois amizade só é amizade quando é recríproco - se somente um lado se esforça, não faz sentido algum. Mesmo assim, naquele fim de ano, eu tinha esperança de vê-lo na nossa cidade natal, mas ao chegar lá, soube que ele não iria. “Chega!” - pensei comigo mesmo.
Entretanto, no ano seguinte, estando eu de férias novamente na cidade, eis que, por acaso encontrei Fabrício no centro da cidade. Todo animado, ele me cumprimentou com um abraço e me disse que seu irmão tinha chegado na cidade no dois dias antes e estava na casa dele, e me chamou para ir lá naquela noite. Agradeci e falei que iria sim. Porém, quando segui meu caminho, eu decidi que não iria, afinal, o que eu iria fazer lá? Júnior deveria ter me dito que estaria lá e me convidado. Se ele não se deu ao trabalho de fazer isso, é porque não se importava mais com a minha presença. Tomei essa decisão de não ir, e isso não me fez sofrer, foi até fácil. Será que eu já tinha superado.
À noite, eu estava em casa com minha família, quando o celular tocou, mas não reconheci o número.
- Alô, Leo?
- Sim, quem é?
- Fabrício, pô! Peraí que Júnior quer falar com você.
- Oh seu cavalo, cadê você? Grilo falou que cê tava vindo pra cá. Tô te…Estamos te esperando aqui.
- Oi Júnior! Cara, eu falei que iria, mas não vai dar.
- Deixa de conversa, Leo! Tô te esperando aqui. Vem logo.
Ele desligou o telefone, e eu pensei em realmente não ir. Mas mudei de ideia.
Chegando lá, me surpreendi com a aparência dele. Júnior estava mais forte, musculoso, usava barba grande e o cabelo estava diferente, alisado ou com algum tratamento do tipo, mas seu jeitão ainda era o mesmo. Ele me deu um abraço caloroso, e senti seu cheiro, que me trouxe muitas memórias boas. Depois, ele me apresentou sua esposa Raiane - estavam oficialmente casados agora - e seu filho pequeno. Ficamos conversando sentados à mesa, contando sobre a vida um do outro, lembrando de situações da escola, dos amigos da época… Durante o papo, discretamente, eu olhava para ele, observando seu corpo, e foi inevitável não lembrar da última vez que estivemos juntos. Tentei tirar isso da mente e concentrar na conversa.
Depois de um tempo, resolvi ir embora. Me despedi de todos e saí. Júnior me levou até o portão.
- Cara, foi bom te rever. - Disse ele.
- Igualmente.
- Quem sabe você resolve ir passar uns dias lá na minha casa.
- É um convite?
- Claro pô! Vai ser um prazer te receber lá.
- Tá certo. Vou me programar pra isso. E até quando você fica aqui?
- Vou embora depois de amanhã.
- Poxa, já?
- Volto a trabalhar na segunda-feira.
- Entendi. Então a gente não vai se ver mais não?
- Não sei. Provavelmente não. Amanhã iremos ao centro da cidade comprar algumas coisas e depois vou ver meu pai. Mas qualquer coisa te aviso.
- Então tá bem. Foi um prazer te rever. - Disse abrindo os braços para abraçá-lo.
- O prazer foi meu, meu amigo. - Respondeu me abraçando de volta.
Ficamos ali grudados por alguns segundos. Impulsivamente, por estar excitado, eu movimentei meu quadril, sarrando nele. Júnior ficou parado, o que me permitiu sentir sua ereção. Nos soltamos do abraço, e olhamos um pro outro. Me despedi novamente, continuando o contato visual. Ele entrou de costas e fechou o portão devagar. Me odiei naquele momento por ainda sentir essas coisas. Eu nem deveria ter ido lá - pensei comigo. Enfim, voltei para casa, pensativo, com uma mistura de sentimentos.
No dia seguinte, o relógio marcava 14:34h quando meu Nokia 3310 tocou. Era Júnior, ligando de um orelhão, me dizendo para ir à casa dele, mas não disse mais nada. Achei que ele iria se despedir de vez ou coisa do tipo. Então fui. Quando cheguei, tive uma surpresa. Júnior estava sozinho. Ele me recebeu usando um short azul, estilo futebol, parecido com o que ele tinha antigamente, e estava sem cueca.
- Entra aí.
Mal fechou o portão, e ele me beijou desesperadamente, me conduzindo devagar até a sala.
- Tenho apenas alguns minutos, mas precisava te ver de novo antes de ir embora.
Júnior tirou o short, e seu cacete saltou para fora. Eu me abaixei e o segurei, me preparando para chupar. Durante aqueles segundos, olhando para aquele mastro com pentelhos, agora com 19 cm, eu me transportei para anos antes, na primeira vez que eu o vi ereto e senti a mesma euforia, a adrenalina, o tesão avassalador. Então, o coloquei todo na boca, até senti-lo tocar no fundo da minha garganta, fazendo Júnior gemer e querer foder minha boca. Após me deliciar com aquele mastro envergado, ele me levantou e fez algo que me deixou maluco: Júnior beijou meu corpo, descendo do peito até minha barriga e abocanhou minha rola, fazendo um boquete delicioso. Não sei se ele já tinha feito isso antes ou se eu estava com muito tesão, mas a chupada dele foi espetacular! Ele colocava meu pau todo na boca, depois lambia a extensão, as bolas, e desceu pro meu cu. Foi a linguada mais gostosa que eu tinha recebido até aquele momento. Eu queria chupá-lo também, mas não tínhamos muito tempo. Então, Júnior, pegou um tubo de KY que tinha deixado no sofá e se preparou para me penetrar. Ele me colocou de joelhos no sofá e veio por trás.
Aos poucos sua pica me invadia, e para me deixar mais relaxado, ele me punhetava e beijava meu pescoço, me fazendo arrepiar o corpo todo. Eu levei minhas mãos para trás e abri as nádegas e empinei minha bunda. Quando Júnior estava todo dentro, ele inciou estocadas fortes e compassadas. Como fazia bastante calor naquela tarde de verão, não demorou para ficarmos completamente suados.
Em seguida, Júnior me colocou deitado de lado no sofá, sem tirar o pau de dentro, e continuou a me foder me segurando na cintura. Depois de alguns minutos assim, ele me colocou em posição de frango assado, e foi ainda mais intenso. Eu sentia sua pica entrando mais fundo no meu cu, o que fazia meu pau babar à medida que sua glande cutucava minha próstata. Era muito satisfatório ver aquele homão montado sobre mim, com suor escorrendo em seu rosto e pingando no meu; nossos olhares fixos um no outro, em cumplicidade absoluta, lendo as feições do prazer que aumentava a cada estocada. Eu não resisti e, sem me tocar, comecei a gozar. Os jatos de porra atingiram meu pescoço e minha própria boca. Com isso, Júnior gemeu alto e então cravou a pica em mim, despejando seu leite quente no meu rabo. Então, ele saiu de mim e me beijou, provando da porra em meus lábios. Ficamos por uns dois minutos abraçados naqulele sofá, mesmo com um calor absurdo.
Então, nos levantamos, ambos com os paus duros ainda, e tomamos um banho, duranto o qual eu ainda o chupei até fazê-lo gozar na minha boca. Quando saímos, percebemos que já tinha se passado 40 minutos, e Júnior precisava voltar para o centro da cidade logo.
- Acho que ficamos por aqui. À noite, nós vamos pra casa do meu pai para nos despedir dele.
- Tudo bem. - Respondi dando-lhe um abraço apertado.
- Foi muito bom te rever e fazer de novo, Leo.
- Sim, digo o mesmo meu amigo!
Nos beijamos e então saímos da casa dele. Ele pegou um moto-taxi em direção ao centro da cidade e eu fui pra minha casa. No dia seguinte, ele viajou com a família de volta para São Paulo.
Aquela foi a útima vez que nos vimos. Meses depois, Júnior se separou da esposa e em pouco tempo começou a namorar outra mulher. Ele casou-se com esta e teve uma filha com ela, e então, no ano seguinte foi com eles para Portugal.
Depois disso, trocamos algumas mensagens por rede social, mas a última vez foi há muitos anos. Vez ou outra eu via suas fotos postadas, dele e da família, até que parei de seguí-lo. Porém, ainda me lembro dele com muito carinho, mantendo na memória o Júnior que conheci e com quem tive uma amizade muito saudável.