O Pior Aluno da Classe

Da série O Professor
Um conto erótico de Arthur Gubra
Categoria: Gay
Contém 1379 palavras
Data: 25/01/2025 17:35:28

Quinta-feira, faltando um dia para o fim das aulas. Já estava me preparando para ir embora depois de ter aplicado a recuperação final para a turma 1002. Os alunos faziam a prova, eu corrigia ali e já dizia se tinham passado na matéria ou não. Estava vendo dobrado depois de corrigir tantas avaliações.

Estava me levantando, quando me entra um aluno.

- Qual é, professor. Preciso fazer a recuperação?

Jonathan. Já estava mais do que reprovado, mas a boa etiqueta da profissão dizia que eu não devia negar uma oportunidade. Não adiantaria nada, pois só gabaritar a prova seria suficiente para ele. Ele era o pior aluno da turma. O moleque tinha reprovado não sei quantas vezes e nem copiar a matéria copiava. “Moleque”? Já devia ter uns dezenove anos na cara.

- O que você acha? - Falei cansado.

- Acho que sim, né? - Ele deu um risinho debochado.

- Pode sentar-se aí, então. Nem sei se adianta você fazer, mas ... - Queria mais que desistisse de fazer a prova. Eu devia ser o último da escola aplicando avaliação. Quem mandava eu ser um caxias e ficar cumprindo horário depois de todo muito?

Até que seria interessante terminar o dia de aula admirando aquela beldade ali sentada sozinha. O garoto era um aluno terrível, mas também terrivelmente bonito. Ele era negro, e eu chutava que ele tinha um metro e setenta e cinco de altura, considerando que eu tenho um e oitenta. Forte e atlético, mas sem exageros. Sabe aquele tipo físico com carne no lugar e proporção certos? Simplesmente saboroso de olhar. Seus olhos arredondados possuíam íris castanho-claros e os seus cabelos eram ondulados bem escuros, longos na altura do pescoço. Boca bem demarcada e grande, com o lábio inferior saliente. Ele era agradável de se ver em cada detalhe visível, e instigava a mente a imaginar o que não estava exposto.

Ele se sentou e coloquei a prova em cima da mesa. Aproveitei para dar uma boa olhada por cima. Que corpo!

Eu me sentei e aproveitei para adiantar o preenchimento de alguma coisa. Afinal, não poderia simplesmente ficar encarando o rapaz o tempo todo. Primeiro que eu ia acabar dando bandeira e segundo que eu acabaria babando no chão.

Ele apalpou os bolsos. Não encontrando o que procurava, olhou para mim se preparando para perguntar, mas me antecipei.

- Não trouxe material, né?

- Não. Tem uma caneta aí pra emprestar?

- Vocês são, viu!? Vêm fazer prova e não trazem nada.

Ficou me olhando feito uma besta. Peguei uma caneta e dei para ele.

- Valeu – E deu um sorrisinho.

Ele ficou sentado perto de mim. Apesar de ter querido se sentar no fundo da sala, eu mandei ficar na frente perto da minha mesa. Claro que ele obedeceu soltando uma reclamação contida. Já que eu tinha que ficar lá mais um pouco, pelo menos iria contemplar sua beleza de perto. Sentou-se bem para trás na cadeira e com as costas levemente arqueadas para frente. Os cabelos caíram para frente, cobrindo as bochechas.

E ele ficou lá olhando o papel por minutos sem fazer um risco sequer.

- Não esqueça de colocar seu nome, por favor.

- É mesmo.

E finalmente o papel perdeu a virgindade.

- Pode consultar a matéria no caderno.

- Quê matéria? – E riu da própria desgraça.

Tudo que fiz foi bufar e desviar o olhar para minha própria papelada. Era bonito de doer, mas a responsabilidade passou longe desse daí. Não sei por que esses jovens que ficam adultos fazendo o ensino médio não procuram uma EJA (escola de jovens e adultos). Terminariam muito mais rápido os estudos.

Eu já estava meio dolorido de ficar sentado e resolvi caminhar um pouco pela sala. Estiquei as pernas e dei uma volta pela extensão da sala. Passei por trás da carteira e o contemplei por alguns instantes.

Apesar de estar gostando bastante de poder desfrutar da visão daquele belo rapaz, o máximo que eu podia fazer é ficar admirando. Aquilo já estava cansando. Ele mal havia começado a fazer a prova, escreveu alguma coisa e depois riscou. Cara, o pior é que a calcinha fio que eu estava usando estava meio fora de posição e começava a incomodar. Eu nem poderia sair para ajeitar. Eu sempre caprichava no último dia de aula, e a fantasia ia longe na minha mente. Coloquei uma preta de ajuste com argolinhas que possuía três coraçõezinhos prateados na parte da frente.

Sabia que havia o risco de alguém ver a minha calcinha, mas a sensação de perigo era muito excitante. Além disso, não há qualquer regra sobre roupas íntimas, só que elas tinham que estar por baixo das outras.

Voltei para minha cadeira e estiquei as costas. Eu olhei para o cidadão, e ele estava ainda lá sem conseguir fazer qualquer questão. Ele percebeu que olhei.

- Pô, professor, você podia dar uma ajuda aqui - Ah, como eu queria dar “uma ajuda”!

Eu olhei com cara feia, mas me levantei e fui lá. Fiquei do lado dele e me abaixei. Puxei bem o ar tentando captar o cheiro daquele jovem macho. Um leve tom de perfume de sabonete e um cheiro gostoso de moleque travesso.

- Qual a sua dúvida?

- Como resolve essa aqui?

Ele tinha feito nem uma questão, mesmo dez minutos depois de eu ter entregado a prova. Pai!

- Você não fez uma sequer?

- Tá muito difícil. Você podia passar um trabalhinho pra mim, não?

- Infelizmente não vai dar. Se você viesse às aulas e copiasse a matéria, talvez soubesse o que fazer.

Acabei ajudando assim mesmo. Até porque assim eu poderia ficar um pouco mais pertinho dele sentido aquele aroma inebriante. Reparei nas mãos dele, e como seus dedos eram grossos e com alguns calos. Me peguei imaginando chupando aqueles dedos, e aquelas mãos passando pelo meu corpo. Até me enrolei na explicação e tive que me esforçar para manter a concentração.

Quando me enrolei, ele deu um risinho e provocou.

- Pô, se nem o professor tá sabendo fazer, quer que eu saiba?

Aquilo me irritou mais por eu ter me distraído do que pela folga daquele rapaz. Que vontade de dizer que eu errei a explicação porque percebi a piroca demarcada na calça dele bem no meio da explicação.

- Deixa de ser folgado e faz isso daí. Também não te ajudo mais!

- E, qual é?! Maior vacilo...

Voltei para a minha mesa e, no momento que eu ia me sentar, esbarrei com a mão numa caneta que estava sobre a mesa, que foi lançada para perto do “aluninho” folgado. Zangado, me levantei rapidamente para pegá-la e bati com o pé na perna da mesa, produzindo um barulho alto.

- Tá nervoso, professor?

Não respondi. Só fui buscar a caneta. Tive que me agachar um pouco mais do que o normal pois a caneta tinha caído debaixo da cadeira. Teria sido mais fácil tirar a cadeira do lugar, mas ainda estava irritado, e a raiva faz a gente cometer erros. Às vezes erros para os quais não há volta.

Levantei-me e caminhei de volta. No caminho, olhei para o Jonathan, que me olhava de volta com os olhos arregalados e um sorrisinho enigmático na cara.

- Por que o sorrisinho? Tá rindo da própria desgraça? – Disparei.

- Nada não – E deu uma gargalhada curta.

Sentei-me, e ele ficou me encarando, mas agora sem arregalar os olhos. Seus lábios antes sorridentes deram lugar a uma língua passando discretamente pelos lábios. O que significava aquela cara? Ele estava pensando no que eu acho que estava? Bem no meio da prova de recuperação?

Ele ficou um tempo com aquela cara de quem pensava alguma bobagem e depois de algum tempo perguntou:

- Posso ir no banheiro?

- Agora? Na hora da prova? Depois que entregar, pode.

- Mas tô muito apertado. Vou rapidinho.

- Vai. Rápido!

De volta às minhas papeladas. Uns poucos minutos se passaram, e ele voltou.

-Viu? Já voltei – Parecia satisfeito.

- Demorou mais do que o necessário.

- O banheiro daqui tava fechado. Tiver que ir em outro.

- Tá bom – Falei sem paciência.

Sentou-se e ficou só alguns momentos em silêncio

- Aí! – Ele chamou.

- Que foi?

- O senhor me tira uma dúvida?

- Pois não? – Disse sem levantar a cabeça.

- Você gosta de rola?

Continua...

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Comentários

Foto de perfil de rgg1956

ai voce falou que sim ne

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Foto de perfil de Arthur Gubra

Ele nem esperou a resposta.

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Foto de perfil de rgg1956

cara xato voce com o cusinho piscando o idiota se fazendo de otario

posso escrever minha estoria de menino e voce escrever a historia

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Foto de perfil de Arthur Gubra

Que nada! A marra dele só aumentou minha excitação.

Você pode até dar uma ideia de conto, mas incentivo que você mesmo escreva. Eu só escrevo contos com maiores de idade, sem estupro e nos quais todo mundo goze. São minhas únicas regras.

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